Jet Set Radio/Jet Grind Radio - 09/22

Jet Set Radiooooooo!

A vontade de ir numa balada clubber com essa trilha sonora não é brincadeira!

Finalizar esse jogo é um sonho de adolescência desde quando eu coloquei os olhos nessa belezinha pela primeira vez. Primeiro jogo do Dreamcast fechado também.

É difícil falar dele sem "chover no molhado". Sim os gráficos em cel-shading são incríveis até hoje, nos cenários, nos diversos personagens excelentes que são jogáveis (consegui quase que por um milagre liberar todos os principais), no QG da sua gangue e nos cenários que saltam aos olhos em suas cores vibrantes e cartunesscas.

Sim a trilha sonora está entre as melhores que eu já ouvi e mesmo sendo repetitiva, nunca me fez ficar cansado. Muito pelo contrário, é o perfeito complemento para os gráficos na criação de todo o clima "jovem" e "radical". Fechado pelo DJ que também cumpre um papel de mestre de cerimônia ao te apresentar o que tá rolando na cidade com as gangues rivais de grafiteiros patinadores.

Adoro o conceito de você ser só um patinador e grafiteiro e isso levar a perseguição da polícia com equipes de força tática, um detetive armado e diversos veículos diferentes, o que só mostra como algumas coisas são desproporcionais. Sem falar na crítica às grandes corporações também. E eu não tava esperando nada disso quando comecei a jogar, nem ouço falar desses aspectos geralmente.

Acho que ele já entrou para a minha lista de favoritos, mas isso não vai me fazer polpar o jogo de críticas. A jogabilidade é boa, ou até mesmo muito boa para a época, mas o sistema de câmeras é um problema para uma proposta tão ágil e fluida como é o caso dessa preciosidade da SEGA. Ah, e as respostas dos controles analógicos durante os quick time events em que você faz os grafites, não ocorre da melhor forma do mundo também. 

Nota: um 9,5 deslizante, dançante, colorido e feito com spray.