Medal of Honor: Frontline
Platform:
Playstation 3
213
Players
14
Check-ins
Medal of Honor: Frontline HD finalizado!!
Que nostálgico!
Remasterização do jogo de 2002 segue como uma meio sequência do primeiro Medal of Honor e Medal of Honor: Underground do PS1 e carrega todo o seu espirito antes de várias mudanças que ocorrem dali em diante na série, tanto na jogabilidade como na apresentação visual
A principal mudança em relação à versão original são os controles, podendo usar a granada com um botão simples instantâneo ao invés de seleciona-la como mais uma outra arma, e a mira aproximada da própria arma ao invés da cruzinha clássica. Como um ajuste artificial posterior causa um pouco de estranheza e ainda possui bastante imprecisão, apesar disso é mais prático e confortável pra quem acostumou com jogos mais recentes. Ainda é possível usar os controles clássicos, o que não recomendo, eles funcionavam bem pro PS1 sem os analógicos e com lógica de movimentação do Doom, mas ficaram muito desajeitados no PS3. Fora isso, apenas pequenas melhorias visuais e sonoras.
E por falar nisso, esse jogo mata a saudade das trilhas dos clássicos, que era excelente, com concerto e corais impecáveis, e fica especialmente bonito na fase 3 da 4ª missão, em meio às ruas de uma cidade holandesa destruída pela guerra.
A jogabilidade e dificuldade no geral são versões aprimoradas dos jogos anteriores do primeiro PlayStation, com inimigos surgindo sempre dos mesmo pontos chaves, barra de vida circular podendo ser recuperada apenas com itens como cantis e kits médico, objetivos fixos e bastante lineares nas missões, o clássico enxame de soldados quando você xereta nas metralhadoras fixas, fases longas, e se morrer volta a fase toda, sem checkpoints, como nos velhos tempos.
A história é como do primeiro, não muito focada nos personagens e mais na missão em si, onde controlamos o mesmo Tenente James Patterson em missões especiais para a OSS, uma antecessora da CIA, indo da cinematograficamente famosa invasão no Dia D, passando por infiltrações como espião sem sutileza em instalações nazistas, e sabotagem, destruição ou confisco (roubo) de projetos bélicos. Com um diferencial aqui de ter um vilão destacado, o Barão Rudolf Ulbricht von Sturmgeist, um capitão nazi fictício da SS que tá sempre escapando, até que você tenha um duelo com ele no final bem ao estilo nazista, covarde arrogante e com grupo de capangas obedientes.
Esse jogo possui troféus bem simples de se conseguir, peguei a maioria e completei com ouro em todas a fases, mesmo a maldita fase do carrinho de mina estilo Indiana Jones, e liberando todo velho estojinho de medalhas, apenas me faltando terminar o jogo no modo Hard pra platina, o que não tenho ânimo por ora.
Por fim, jogo interessante de ser revisitado como conteúdo extra e contraste da versão de 2010, com o clima cinzento e música espetacular, além de sempre ser muito mais satisfatório matar nazistas, neonazistas, fascistas em qualquer circunstância do que a caricatura de mulçumanos genéricos em campanha colonialista ianque vergonhosa por petróleo.
Esse primeiro é bem mais ou menos. O segundo já melhora, e, do terceiro em diante é que fica bom mesmo (incluindo os Zombie Army).