• anduzerandu Anderson Alves
    2022-04-27 19:38:16 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex

    Zerado dia 27/04/22

    Cara, se tem um jogo que eu gostava na época do PS1 era Crash Bandicoot, sobretudo o Warped. Sempre que ia na locadora, eu tinha que jogar Crash. Era massa demais! Nunca zerava, justamente por nunca ter comprado o consoles (demorei muito para ter interesse no que não era Nintendo), mas isso também nunca importou. Mais tarde vários membros da família adquiriram o console e eu me matava de jogar. Chegava sempre longe, mas eram tantas coisas para jogar!

    Já na época do PS2 eu me distanciei um pouco dos jogos mas sabia da má fama dos jogos da franquia naquela geração. Lembro ainda de ver os jogos do Crash saindo em diversas plataformas fora da Sony, o que era bem estranho. Nunca joguei nada, mas realmente a fama deles era bem ruim.

    Ainda assim sempre curti demais o que eu conhecia e há alguns anos fui atrás de terminar a trilogia original e o de corrida, todos originais do primeiro Playstation. Mais recentemente cheguei a jogar os remakes na coletânea N'Sane Trilogy que um aluno me emprestou. Legal demais.

    Mas não vou mentir que os demais títulos, não criados pela Naughty Dog continuavam me deixando com a pulga atrás da orelha. Poderiam ser tão ruins assim? Por outro lado, outros jogos na mesma vibe do PS2 envelheceram um bocado quando os joguei há bastante tempo, mesmo eu tendo curtido Sly Cooper e Ratchet & Clank (mas não muito Jak and Daxter). Se eu ainda jogaria esses Crashs era um mistério. Provavelmente não, mas com aquela chance à curiosidade.

    Como cheguei ao Wrath of Cortex? UM amigo (o mesmo que gostou muito de Oxenfree) vivia falando nele e como adorava o jogar em sua infância. E foi agora, de volta ao mundo dos consoles pelo Switch e jogando o N'Sane Trilogy que ele me disse como aqueles jogos lembravam demais o WoC e como eu deveria jogar, mesmo eu insistindo que as críticas a ele não são nada boas. E não é que um dia ele me recebeu com um emulador de PS2 instalado com o jogo?

    Sem muito ânimo, dei uma chance e...puts! WoC é uma cópia descarada do Crash Warped! Desde os menus, o hub que acessamos as fases, a trilha sonora, como os vilões falam com a gente nas telas de carregamento e os próprios estágios, que muitas vezes são bem parecidos (apesar de haverem sim estágios originais).

    Perceba que nos jogos do Crash Bandicoot sempre houveram inspirações nos jogos anteriores e a volta de mecânicas e até inimigos e desafios, mas nenhum pareceu tanto um hack feito por fãs. E é tudo tão bizarramente genérico!

    Mas não se engane. O jogo não é ruim. É legal, ainda mais se você não conheceu o Warped ou mesmo começou a jogar a franquia por ele. Tá tudo bem.

    Duas coisas negativas que percebi de cara são:

    -Os visuais que são mega simples para um jogo de Playstation 2 e menos charmosos que os títulos de PS1. Como eu disse, é tudo bem genérico;

    -O level design é muito fraco. Pegaram a fórmula e fizeram estágios sem graça e sem o menor carisma. Há exceções, entretanto, que me lembraram o quão legal pode ser Crash.

    As semelhanças com os jogos passados são terríveis e muitas vezes são partes iguais às que já conhecemos mas com pequenas diferenças. Sabe aquelas fases que fugíamos de uma pedra rolante gigante ou um dinossauro? Aqui ao invés de correr, você foge dirigindo. E sabe aquelas fases aquáticas que tínhamos uma espécie de jetski? Aqui é um mini submarino.

    Os desafios nos cenários são esquisitos e muitas vezes injustos e demandam bastante tentativa e erro para saber que uma caixa de TNT vai aparecer na sua frente enquanto estiver fugindo em direção à câmera. Sei que a franquia sempre teve um pouco disso, só que aqui o tempo de reação é mínimo já que parece que sua visão é sempre tão limitada independentemente do tipo de fase e desafio.

    E sabe aquela lógica de boas fases de seguir itens coletáveis ou mesmo a lógica de certo cenário? Aqui isso quase não existe e o resultado são muitas mortes gratuitas e um pouco de frustração.

    Para completar a dificuldade, o hitbox nesse jogo é sofrível. Geralmente não chega a ser um problema, mas quando é, prepare a paciência! É você se explodindo em caixas de NITRO que não encostou e inimigos que você calculou o movimento para poder pular e mesmo assim considerou como dano.

    Meu amigo e eu jogamos apenas um dia. Acho que ele percebeu que WoC é realmente fraco e pouco original. Voltei lá algumas vezes depois e priorizamos outras coisas e até cheguei a tentar voltara  jogar com ele, mas foi ele mesmo quem desanimou. Acredito até que tenha desinstalado o emulador. Uma pena.

    Já eu tinha jogado o bastante para adicioná-lo a lista de jogos iniciados. E ele ficou aqui por bastante tempo esperando a oportunidade de jogá-lo. Há uns meses atrás desbloqueei meu PS2 para jogar via pendrive mas WoC não coube no meu dispositivo de apenas 4GB (tenho que arranjar um maior pois quase nenhum jogo cabe nesse espaço). E assim ficou até eu ter a ideia de tentar emular PS2 aqui no notebook. Baixei, instalei, baixei bios (já fico preocupado com configurações desse tipo) e olha só: rodou! Que loucura! Embora prefira jogar direto no console, estou cogitando até tentar jogar umas coisas mais tranquilas nesse emulador depois, como Xenosaga.

    Depois percebi o quão burro eu sou em ter esquecido que o jogo é multiplataforma e que eu poderia ter jogado a versão de GC no Wii. Enfim...

    Eras depois, de volta à esse Crash. Obviamente tive que recomeçar a aventura do zero. E olha, eu curti bem mais jogando sozinho tranquilamente. Me estressei um pouco com umas coisas quebradas, ainda acho que o jogo chupe muito do Warped e fique devendo na originalidade. E embora tenha valorizado mais, ainda é um jogo meio fraco e, como disse anteriormente, teria dado mais certo se eu não tivesse jogado os Crashs anteriores.

    Depois de mais de um ano sem jogar isso, me surpreendi em como ele tenta diversificar o gameplay como os anteriores faziam. Isso ajuda muito! Mas uma coisa estranha é como as fases são completamente desconexas, embora cada mundo meio que tenha uma temática. Mas isso é ok considerando ser um Crash. Mas a longevidade e dificuldade desses estágios é completamente diferente um do outro. Tem fases na medida certa, tem fases que duram menos de 2 minutos e tem fase que se arrasta DEMAIS, incluindo o que parece ser uma dezena de checkpoints distantes uns dos outros.

    Fiquei também decepcionado ao ver que em algumas situações a irmã do Crash, a Coco, toma controle da fase (assim como era no Warped), mas não tem estágios legais. Ou seja, as fases dela não tem nada de diferente e poderiam muito bem ser jogadas com o protagonista. Diria até ser pior já que o Crash vai aprendendo habilidades conforme derrotamos os chefes de cada mundo (como pulo duplo) e quando jogamos com a Coco temos que ter em mente que a jogabilidade dela será limitada.

    Outro vacilo aqui é que há aquela máscara do mal como vilão que controla tudo e que põe o doutor Cortex para executar seus planos. Já o doutor terceiriza essa atividade para o Crunch, uma espécie de Crash grandão do mal. O enredo tem como base a volta de 4 máscaras do mal para ameaçar a paz do mundo e cada uma protege um mundo, mas todos os chefes são o Crunch com o poder dado pela máscara daquele mundo. Ou seja: é sempre o Crunch.

    Resumindo: Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex é um jogo até legal e bem melhor do que a má fama da franquia parece ser na era PS2. Infelizmente o jogo peca um bocado em originalidade e parece ser um jogo copiando a si mesmo. Se for para jogar isso, talvez seja melhor jogar o Warped mesmo.

    De bom: divertido. Muitas fases com mecânicas e jogabilidade diferentes entre elas e mesmo para a série, como estágios estilo Super Monkey Ball e até um power-up que te deixa invisível. Gosto das referências aos jogos originais em várias fases, como os chefes antigos te atacando.

    De ruim: a sequência do Warped copia demais a fórmula de sucesso do antecessor. Algumas fases se arrastam demais. Cheguei a presenciar alguns bugs, incluindo um do próprio emulador (na fase do robô, basta apertar F9). A jogabilidade em partes semelhantes se difere de fase pra fase e não há explicação, como ter que acelerar com X jogando de carro mas usando O de patinete e apenas a direção no chefe com o robô. Chato enfrentar sempre o mesmo inimigo como chefe. Hitboxes podem ser um pesadelo em certas partes.

    No geral, achei WoC um jogo válido e já até penso em jogar outras sequências no futuro: Twinsanity, Crash of the Titans e Mind Over Mutant além, é claro, do 4. Os de GBA, DS e os demais de corrida e party games eu devo não jogar mesmo. Jogo ok e até melhor se, assim como meu amigo, foi o primeiro Crash da sua vida. Fora isso, passável. 

    Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex

    Platform: Playstation 2
    1098 Players
    48 Check-ins

    20
    • Micro picture
      bobramber · about 1 year ago · 2 pontos

      Ora acelerar com o X, ora com o O, foi a maneira que encontraram de diversificar a gameplay, kkk

      2 replies
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      knuxbbs · about 1 year ago · 2 pontos

      ão sei de onde saiu essa fama de que os jogos lançados para os consoles pra Nintendo foram ruins, mas 'Crash Bandicoot 2: N-tranced' e seu antecessor, para GBA, são até bonzinhos.

      1 reply
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      knuxbbs · about 1 year ago · 2 pontos

      Por muito tempo, 'Wrath of Cortex' foi considerado meio que uma sequência não-ofiicial para o 'Warped'. Ainda bem que o "It's About Time' veio para corrigir isso.

  • anduzerandu Anderson Alves
    2021-10-04 19:18:04 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Mickey's Wild Adventure

    Zerado dia 04/10/21

    Eu não sei o porquê, mas sempre via imagens de Mickey's Wild Adventure (ou Mickey Mania: The Timeless Adventures of Mickey Mouse) para todo lado a ponto de me lembrar dele até hoje como algo que deveria jogar. Fui dar uma olhada no PSP e ele estava lá baixado em sua versão de PS1. Só deus sabe quanto tempo ele estava lá.

    Na busca de algo mais casual há cerca de um mês atrás, resolvi começar sua campanha já imaginando que seria algo rápido, como as diversas outras experiências de plataforma da Disney na época.

    Joguei um pouco mas sempre batia o sono e deixava pra jogar depois. E foi assim que eu completamente me esqueci dele! Só lembrei do coitado assim que terminei o Belmont's Revenge do Game Boy e fui procurar outra coisa mais rápida pra jogar no portátil.

    O lado bom é que por coincidência acabei de terminar o Magical Quest 3 no GBA, um jogo que amo, e posso usá-lo como parâmetro de comparação e ver se esse Wild Adventure resistiu à ação do tempo. Inteiro ainda que joguei essa versão de PS1 na esperança de ser a melhor e sem eventuais problemas por conta das limitações de versões como a de SNES, mas não sei se fiz o certo.

    Começando o jogo, ele se abre com as logos dos desenvolvedores. Hummmm...sei não, hein? Nada de chamativo. Dei uma olhada no menu de opções e havia a opção de trocar sua dificuldade de Normal para Easy ou Hard mas deixei quieto, Mas aumentei o número de vidas disponíveis de 3 para 5. sempre achei meio estranho os jogos darem essa opção do número de vidas.

    O primeiro estágio se inicia com um lápis desenhando o primeiro Mickey de todos, da época do notório curta Steamboat Willie, seguido de seu título e ano, 1928. Uau! Que legal!

    Na verdade eu logo percebi que cada estágio seria baseado numa época diferente do famoso mascote da Disney e suas evoluções pelos anos.

    Os visuais são uma mistura interessante de muito bonitos (e muito superiores aos do Magical Quest 3 sem pixels aparentes, animações fluídas e elementos 3D bem feitos).

    Porém logo nos primeiros minutos a jogabilidade de Wild Aventure começa a falhar categoricamente. Há seções de plataforma em que você não sabe onde dá para aterrissar ou onde é background. Muitas vezes as plataformas requerem uma distância mínima específica para reconhecerem que o Mickey pulou em cima delas, um grande problema principalmente quando você pula do chão para uma posição acima e não consegue alcançar mesmo estando obviamente acima da plataforma durante o pulo, só para desistir, não conseguir avançar e depois conseguir na sorte e ficar se questionando. E o Mickey tomando dano a todo momento de mil e uma coisas: No mínimo irritante.

    Outra dor de cabeça é o hit detection no geral. Você pula em cima de um inimigo e as vezes toma dano, as vezes causa dano. Você se aproxima de uma ave que está vindo na sua direção rapidamente, pula com o poder dos seus reflexos e o jogo ainda registra dano mesmo quando você sequer encostou nela. Esse problema vais e seguir pelo jogo inteiro e você acaba se acostumando.

    Ao chegar no final do estágio, o primeiro...boss? Você deve destruir uma máquina usando uma habilidade um tanto curiosa do Mickey: lançar esferas de vidro que você coleta pelo cenário. Essa habilidade além de ser meio esquisita, ainda não responde tão bem, coisa perceptível principalmente quando você pula, tenta virar rapidamente pro lado oposto e lançar mas o Mickey lança antes de virar, desperdiçando ainda uma esfera. No caso da máquina eu não tinha a certeza que estava a acertando pois não há muito indicativo de dano quando seus ataques acertam suas engrenagens. Acabou as esferas: espere o jogo te dar algumas aleatoriamente. Esse chefe ainda exige que você use molas para acertar pontos altos, mas ao pular numa mola, ela desaparece independentemente se você o acertou ou não, exigindo agora que você espere que o jogo seja bondoso e gere mais molas.

    Quando terminei a fase e fui para a segunda, o tema preto e branco e demais elementos do Steamboat Willie deram lugar à próxima fase do Mickey em sua carreira , o curta The Mad Doctor, capa do jogo no SNES.

    Foi nesse estágio que comecei a morrer loucamente, fora que o estágio é dividido em diversas partes diferentes, se tornando algo longo e cansativo. Ao menos há checkpoints aqui e ali, mas perder todas as vidas significa volta à primeira parte do estágio, o que foi bem tenso.

    Para ferrar de vez, acabei perdendo todos os Continues (2 ou 3) e o jogo me jogou de volta à tela título! Jeeeesus. Sabe aqueles jogos que te punem a todo momento com dano muitas vezes injusto, mortes instantâneas e tal? Esse é um deles. Uma verdadeira bagunça, muitas vezes. Cada vez indo um pouco mais longe. Nessas horas eu queria savestate no PSP.

    Com um pouco mais de paciência, me acostumando às mecânicas e inimigos, fui tomando menos dano e passando com alguma facilidade de certas partes. Acima uma chatinha que me fez querer voltar aos estágios no carrinho em trilhos do Donkey Kong Country. Em uma parte de descer uma escada em espiral, muito legal visualmente, era difícil saber onde eu estava a salvo das armadilhas que vinham quicando por trás, quando era possível acertar um inimigo (pois você os via mas as vezes não tinha rolado a estrutura central a ponto de eles serem considerado à sua frente).

    Finalmente passei e veio o estágio do curta seguinte, Moose Hunters. Apesar de ter passado com bem mais facilidade (por ser curto),e ssa fase é uma verdadeira bagunça. O cenário é bacana, há muitas árvores, animações, folhas voando no fundo e o Pluto andando loucamente pela tela. Não dá pra saber pra onde olhar pois caem galhos mortíferos do topo a todo momento, assim como pedras que caem continuamente de certos pontos e seu cachorro dá uma dica rápida que um alce vem correndo de trás para você pular. 

    Enquanto isso a música vai à loucura e o Mickey fica berrando a cada dano. Tá, esse jogo é zoado.

    Em seguida um estágio de fuga de um alce ao maior estilo Crash Bandicoot, correndo contra a tela, evitando pedras e coletando maçãs que te dão um boost de velocidade. Mais uma vez, visualmente muito legal, mas muito chato e irritante no quesito gameplay.

    (A imagem abaixo é de outra fase, mas que é no mesmo estilo).

    As próximas duas fases foram mais tranquilas, mas seguindo a mesma lógica de nada divertidas e muito irritantes: Fantasmas Solitários e Mickey e o Pé de Feijão (aparentemente ambos ganharam tradução para o Brasil).

    O primeiro envolve jogar numa casa assombrada enquanto fantasmas aparecem e te golpeiam. Foi até fácil.

    A segunda foi também bem fácil e sem segredo. A dificuldade nesse jogo é a coisa mais esporádica do mundo, assim como a duração de cada fase. Sem buracos, plataforma e inimigos chatos, foi mole passar de primeira.

    Uma coisa diferente nesse jogo (em relação a ele mesmo) é que há algumas partes aqui e ali em que você deve fazer algumas coisas meio que como um puzzle, tipo arrastar um balde em baixo de torneiras e despejar tinta depois por a mistura no fogo, que explode e abre a porta ou encher uma boia de ar para não morrer afogado. Diferente, mas bem fácil e linear.

    A última fase foi a mais chata, sem dúvidas (são apenas umas 6): O Príncipe e o Mendigo. Ela começa com uma parte de ter que balançar lustres no teto e aproveitar a física para pular e chegar ao próximo lustre. Fiquei um tempão nessa parte pois mesmo parecendo jogar certinho, haviam momentos em que eu simplesmente não ia longe o bastante, tendo que reiniciar no primeiro lustre.

    Depois veio outra parte de escada em espiral, como no segundo estágio, mas agora subindo enquanto a lava sobe e as armadilhas descem quicando, chão desmoronando e tal. Em seguida outra parte de fugir de lava enquanto inimigos te atacam. Meio difícil, meio justo. Meio divertido, meio quebrado e bagunçado. Difícil julgar essas partes (e esse jogo).

    No final das contas, depois de umas partes irritantes e cheias de inimigos, o chefe final. O chefe final é a coisa mais estranha do mundo em seu primeiro estágio: o Bafo, mas completamente estático ao ponto de eu me perguntar se era ele mesmo ou apenas uma imagem. A luta é bizarríssima e envolve ficar indo e vindo de uma lado ao outro de uma seção enquanto cada Mickey faz uma coisa (recomendo ver no Youtube o quão bizarra essa parte é). Depois, a última batalha, bem fácil e esquisita, mas foi válida. Inclusive o grande QUÊ dessa parte é descobrir como vencer, mas o jogo inteiro se baseia nisso: saber como as coisas funcionam. A primeira jogatina pode levar horas, mas as seguintes devem demorar 30 minutos.

    Resumindo: Mickey's Wild Adventure é uma ótima ideia executada de uma forma muito esquisita e pouco funcional. Definitivamente um jogo que não envelheceu nada bem. Enquanto visualmente o título é sim agradável, seu gameplay é falho por partes muito confusas e inimigos e armadilhas irritantes principalmente por conta do hit detection muito diferente dos sprites dos personagens.

    De bom: visualmente legal. Trilha sonora boa. Jogo dublado (ao menos no PS). Controles simples. Ideia geral do jogo muito bacana, levando a gente a conhecer diversas fases iniciais do Mickey.

    De ruim: muito punitivo. Hit detection ruim. Mickey chorando a cada dano é muito chato. Muitas vezes, principalmente no início, ainda desacostumado com o jogo, difícil saber o que fazer ou não, o que é tangível, o que causa dano. Muitas partes simplesmente esquisitas e pouco exploradas, como a parte de fugir do alce que é só correr, pular, correr e pular por minutos ou o próprio chefe final.

    No geral, eu achei o jogo bem fraco, mas a ideia de explorar a história do personagem é muito interessante não só pro Mickey e daria certo com várias franquias clássicas do cinema. Não joguei títulos recentes, como Epic Mickey, mas acredito que a Disney poderia sim fazer isso dar certo atualmente. Jogo mais ou menos (um pouco mais para menos).

    Mickey's Wild Adventure

    Platform: Playstation
    298 Players
    6 Check-ins

    16
  • onai_onai Cristiano Santos
    2021-01-17 13:21:35 -0200 Thumb picture

    A Saga Completa

    Isso se for levar em consideração apenas os filmes I ao VI, mas como o jogo é de 2009 não teria como ter todos mesmo. Apesar de que já vi dos episódios mais recentes para celular.

    Apesar de gostar de Star Wars desde criança nunca fui muito fã dos jogos da LEGO mas como minha filha queria conhecer o jogo, pois os filmes ela já viu, resolvemos jogá-lo, e não é que é divertido jogando com outra pessoa!?!

    Começamos no filme I e fomos até o filme VI, os mesmos são divididos em capítulos, alguns bem curtos por sinal. O importante mesmo é a diversão. Curioso que aqui as vidas são infinitas mas morrer em excesso faz com que você fica sem moedas.

    Mesmo tendo terminado o jogo, sem nem ter totalizado pelo menos 50% do conteúdo a ser desbloqueado, ainda há muitos extras para fazer. Uma coisa legal é jogar o modo história novamente mas com qualquer personagem que foi habilitado.

    Incluindo, Indiana Jones!

    LEGO Star Wars: The Complete Saga

    Platform: PC
    253 Players
    33 Check-ins

    20
    • Micro picture
      vante · over 2 years ago · 2 pontos

      Esse jogo é extremamente divertido, ainda mais com outra pessoa kkkkkkkkkk

    • Micro picture
      jcelove · over 2 years ago · 1 ponto

      Já era a dica do próximo jogo da série que por sinal foi o do Indy.

      3 replies
  • 2015-03-16 17:09:52 -0300 Thumb picture

    Assista ao primeiro trailer de LEGO Jurassic World

    Medium 3024582 featured image

    A Traveller’s Tales e a Warner Games revelaram o vídeo acima nessa segunda (16), o primeiro trailer de LEGO Jurassic World, um dos três jogos da marca de brinquedos que serão lançados esse ano.

    Saiba mais sobre jogos da série LEGO:

    Teaser de LEGO Jurassic World é de cair o queixo

    LEGO, Batman e uma entrevista com um pai carinhoso

    Cenas icônicas como a vaca descendo no paddock dos raptores e o derradeiro momento em que a T-Rex confronta Ian Malcolm e Alan Grant são algumas das cenas presentes nesse jogo que contará a história dos quatro filmes da franquia.

    O game irá recriar os principais momentos de Jurassic Park, The Lost World: Jurassic Park, Jurassic Park III e Jurassic World, longaqueestreará por aqui em 11 de junho.

    LEGO Jurassic World será lançado em junho e terá cópias disponíveis para 3DS, PC, PS4, PS3, PS Vita, Xbox 360, Xbox One e Wii U.

    Fonte: Save Game

    15
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      gataflecha · about 8 years ago · 3 pontos

      Eu quero! MUITO! o_O

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      zuppao · about 8 years ago · 3 pontos

      poxa.. vou dizer que o trailer eh DEMAIS....
      chega emocionar quando toca a musica tema do Jurassic Park... esse foi o primeiro filme que vi nos cinemas.. =`)

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      andrexdl23 · about 8 years ago · 2 pontos

      Ps3! *------* Esse vai ser o primeiro jogo Lego que irei me dedicar!

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