Road Rash é um game de corridas ilegais com motocicletas
feito pela Eletronics Arts ou EA em setembro de 1991 para o Mega
Drive. O título do jogo remete a acidentes no asfalto onde a
pele possui ferimentos por fricção ou queimaduras por
quedas geralmente de motocicletas ou bicicletas

O primeiro jogo da série sendo lançado para o Mega
Drive, acontece nas estradas californianas onde se corre em cinco
pistas contra mais de quatorze adversários, correndo em suas
motos desviando de carros, animais, entulho entre outros e ainda terá
de se preocupar com a lei no seu encalço, onde policiais
patrulhando as ruas com suas motos, vem para atrapalhar sua corrida e
caso seja derrubado por ele ou próximo, seu personagem irá
para a cadeia. Tendo de pagar uma fiança para voltar ao jogo,
Os rachas passam a sensação de vertigem e temor, pois
se erramos uma curva,ou se não for preciso a usar os freios a
tempo para impedir um acidente poderia custar posições
e as quedas eram exageradas onde era grande parte da magia do jogo. A
sua moto tem uma barra de energia, caso essa se esvazie ao bater
muito com ela, essa irá explodir tendo de pagar uma taxa para
o conserto da máquina. O game fez um enorme sucesso,
obviamente.

Road Rash 2 aproveitou a engine do primeiro game e pode inserir o
oxido nitroso/turbo em motos mais caras e o numero de armas fora
levemente aumentado. As pistas ocorrem em estados americanos como
Arizona, Tenensse, Havaií, Alasca e a mais bela visualmente,
Vermont, localizada na Nova Inglaterra. Houve melhorias na tela de
menu, tendo mais praticidade acessar a loja de motos, opções,
a seleção de fases e a adição de uma
segunda arma para o motociclista. Ao termino duma corrida, se a
polícia o prendesse ou mesmo se a sua moto quebrasse em meio a
competição, se via uma pequena animação
onde era divertida e hilariante. Onde a partir dali fora inserido nos
games posteriores.

Em Road Rash 3, as corridas se passam em estradas internacionais. A
terceira versão trouxe uma nova melhoria gráfica e é
visualmente o mais bonito da trilogia original onde os gráficos
foram retrabalhados. Se nos jogos anteriores, a engine parecia algo
junto a um desenho animado, no RR3 lembra o mais próximo
possível do motor gráfico usado pelo Donkey Kong
Country, o ACM (Advanced Computer Modeling) onde nos dava a sensação
de realismo. Agora há pistas no Quênia, Reino
Unido,Alemanha,Itália, Austrália, Brasil, Japão
e outras localidades. os efeitos sonoros foram melhorados e há
diferenças também nas vozes dos pilotos de sexo
masculino e feminino. Fora um game bem trabalhado apesar dos
defeitos.
Em 4 de janeiro de 1996, a EA resolve lançar um Road Rash
reformulado como um reboot para a próxima geração
dos 32 bits. Lançado primeiramente para o console tragicamente
visionário, o 3DO. Onde trouxe mudanças significativas
para se tornar o favorito dos fãs da franquia, sendo
considerado um dos melhores jogos do sistema e há quem diga
ser a versão definitiva do game daquela geração
e contando para os Pcs. O Sega CD teve a seu port, nos limites dos 16
bits, os gráficos sendo aproveitados de Road Rash 3 e tem o
detalhe ímpar a ter trilha sonora a acompanhar as corridas
ilegais
Graças a tecnologia dos Cds, era possível ter vários
vídeos em FMV (full motion vídeo) onde na época,
era algo impressionante ter cenas com atores reais num vídeo
game e as cenas de apresentação eram bastante
chamativas. Ao iniciar, possui três modos de jogo: O Thrash
Mode onde é o basicamente modo Arcade, para correr sem
compromisso. Big Game Mode, sendo o modo campanha onde é
selecionado um personagem para ser o seu avatar e correr valendo
dinheiro, Além do modo Versus e o Restroom onde é
“carinhosamente” chamado o menu de opções do jogo.
As pistas do jogo traz algumas do primeiro jogo e outras novas.

City: Como o nome revela, se passa numa metrópole onde
o fluxo de carros é constante e suas habilidades de guiar a
moto serão postos a prova, principalmente nas bifurcações
com trechos estreitos.
Península: Um misto entre centro e trechos de interior.
O fluxo de veículos é moderado. Deve-se tomar cuidado
com as tralhas jogadas no asfalto e em níveis mais avançados,
os policiais colocam barricadas e obstáculos em trechos da
estrada.
Sierra Nevada: Pista de clima sereno nas regiões de
florestas de pinheiros com pouco tráfego, podendo haver obras
na avenida e pouco habitado a não ser por uma cidadezinha no
meio do percurso, mas nada para se preocupar.
Nappa Valley: Local montanhoso com colinas verdejantes e vales
com trechos de terra onde diminuem a velocidade se caso ir pelo
caminho errado. Há algumas instalações como
celeiros, bares e restaurantes a beira de estrada
Pacific Coast Highway: Essa se inicia na costa e por um tempo,
pode até admirar a praia, mas cuidado para não ser
distraído e acidentar-se, ocasionando cair na areia, onde sua
moto quebrará instantaneamente. Essa pista mistura um pouco de
cada uma das quatro estradas.
O jogador corre por uma dessas pistas contra quatorze corredores,
caso vença todas. Um aviso dirá que você passou
daquela etapa além de um vídeo mostrando a comemoração
do seu motoqueiro e a dificuldade do jogo “aumentará” um
pouco, onde varia entre um a cinco. ao correr em outra etapa,
automaticamente se ganha uma nova moto no Thrash mode. No modo “1x1”,
não há corridas em split-screen como os títulos
de outrora tendo de esperar a vez de cada jogador.
Uma volta pelos vinhedos de
Nappa Valley
Mas o modo principal se resume ao Big Game Mode, onde há
algumas novidades. Ao iniciar o modo, nota-se uma tela com o nome de
oito pilotos com uma pequena descrição de suas
características e personalidades. São cinco homens:
Axle, um skinhead clássico, Slim Jim, o metido a
ser um sujeito cômico, Tefflon Mike, um punk de poucos
amigos e revoltado com a sociedade. Milwaukee Jon, um ex-boina
verde onde não tem muita paciência com novatos e com
tendências suicidas e Bose Jefferson, um ex-boxeador
onde vive um dia de cada vez e três mulheres: Rhonda the
Rash é uma motoqueira de cabelos azulados vinda de Nova
York e não é lá muito sociável, Cydney
Bass é a menina de vida abastada onde gosta de viver
perigosamente e Pearl Mckurdy, namorada do Axle e gosta do
caos e degradação e seu visual lembra uma hippie. Onde
algum desses nomes, o jogador veterano da franquia no Mega Drive já
ouvirá falar. É curioso a arte usada para ilustrar os
pilotos e outros personagens, puxando mais para o caricato dando uma
sensação cômica. Uma bem vinda lufada de ar
fresco, onde esse estilo fora adotada também em em jogos
posteriores como o Road Rash Jailbreak.
No Big Game mode, o jogador irá se sentir
em casa nesses dois lugares pitorescos
Ao selecionar um motociclista, você é levado a uma rua
onde se encontra o bar Der Panzer Klub onde é o lugar
de encontro dos motoqueiros onde se marca as corridas, onde essas,
ao contrario do Thrash mode valem dinheiro, usado para comprar novas
motocicletas e para pagar a fiança se caso for preso e pode
conversar com alguns dos motoqueiros principais. Eles podem dar dicas
uteis para as corridas e como lidar com os outros corredores, sendo
um bom conselho seguir os seus ensinamentos ou uma leve provocação
caso for rival do seu personagem. No game ainda existe um sistema de
“karma” onde fora adotado levemente no Road Rash 2 e 3 onde as
suas ações nas corridas vão definir se o seu
personagem terá amizade ou inimizades entre os oito
motociclistas, se o jogador sair espancando qualquer um, eles agirão
diferente com o jogador e vão caça-lo na estrada se
estiver próximo tornando as corridas mais ferozes e difíceis
de vencer. E novamente o Restroom, onde se pode salvar e carregar o
jogo salvo, alternar entre os modos e os níveis de dificuldade
do jogo (não funciona no Big Game Mode), alterar os gráficos
e sons,conferir qual banda está tocando naquele momento e
trocar de música caso queira.

Bose manda um aviso claro: jogue limpo para
não sofrer as consequências.
A segunda estrutura ao lado do Der Panzer é a loja de motos
Okle-o-Rama onde você irá gastar o dinheiro obtido nas
corridas com novas motos classificadas em Rats (na minha
opinião pessoal, não vale a pena adquirir qualquer uma
dessa categoria), Sports (motos de potencial médio) e
Super Bikes (o nome já definem a qualidade do veículo)
onde se juntar o suficiente, poderá comprar a cobiçada
Diablo Vipera N, onde é a moto definitiva presente em
todos os Road Rash clássicos. As motocicletas mais caras vem
com nitro onde se pressionar o botão B duas vezes, o veículo
ganha uma injeção de velocidade absurda. É uma
boa idéia lançar esse turbo no inicio das provas para
atingir rapidamente as melhores posições, o game é
generoso ao dar oito cargas para o jogador gastar na corrida. Mas se
pode vencer correndo normalmente sem precisar esse artifício.
A jogabilidade se tornou firme em relação aos jogos
anteriores, onde o jogador não sente a moto escorregar com
facilidade mesmo com óleo na pista e em grande velocidade
tanto em curvas quanto em retas. Para alguns a motoca parecer “dura”
ao não apresenta o realismo ao manobrar em velocidade elevada.
Nas versões de PC e PS1, há botões específicos
para chutar e socar adversários inconvenientes. no Sega
Saturn, o botão C é utilizado para esses fins
dependendo de qual direção é apertado na cruz do
controle assim como no console de 16 bits. O seu personagem pode
começar com uma arma ,como Axle ter um porrete e caso esteja
desarmado, você deve toma-lo do inimigo enquanto corre e esse
item fica com o jogador até ser roubado ou se for enquadrado
por algum agente da lei.
Graficamente, Road Rash usa os sprites gráficos 2D “realistas”
modelados em SGI melhorados do game anterior como era comum em alguns
jogos dos anos 90 como Mortal Kombat, Batman Forever, Pit Fighter e
outros. Pode parecer rudimentar analisando friamente hoje, mas não
chega a ser feio. Os cenários onde se passa no centro urbano
há uma grande variedade de prédios e outros imoveis
como bancos, shoppings, lanchonetes e ect. Contudo, em áreas
rurais há florestas, galpões, igrejinhas, barracos,
máquinas de arado, vales e outros. Um detalhe sentido pelos
fãs é nas versões caseiras é não
ter a tela de visor da moto onde no Mega Drive, se via se algum
motoqueiro estava o perseguindo ou vê-lo cair após
derruba-lo.
A dificuldade supostamente cresce a cada etapa, contudo a sua maior
antagonista é a pista em si e a velocidade da sua moto onde em
grande velocidade, fica mais fácil de cair dela. Onde a cada
progressão aumenta em alguns quilômetros a mais para
serem percorridos nos rachas, o fluxos de carros é levemente
estendido e a complexidade das pistas é notada com mais
encruzilhadas, ruas estreitas com obstáculos, avenidas com
leve ondulação, onde com a moto em velocidade altas
podem fazer saltos estratosféricos (inclusive as quedas). Uma
boa dica é repetir algumas pistas já vencidas para
juntar capital para comprar uma outra motocicleta e concentrar-se em
apenas vencer.
A trilha sonora é apenas espetacular composta de bandas
alternativas da gravadora AS&M Records onde tocam o estilo
Grunge. Conjuntos como Paw, Hammerbox, Therapy? e o mais famoso da
lista, o Soundgarden, do vocalista Chris Cornell. Contudo, essas
musicas apenas tocam nos menus, nas corridas de fato, se toca uma
musica genérica quase inaudível. O curioso é que
na versão Sega CD, mesmo com a qualidade gráfica
inferior, toca todas as musicas nas corridas. Os efeitos sonoros, são
simples porém diverso quando seu motoqueiro atropela ou passa
de raspão a algum pedestre onde esses podem gritar ou xingar o
jogador. Ao sofre um acidente ou ser golpeado, é ouvida uma
voz masculina, mesmo se selecionar Rhonda, Pearl ou Cydney. O mesmo
para o ronco dos motores.

A esquerda para a direita: Kim Thayil, Chris Cornell,Ben Sheperd e
Matt Cameron, integrantes da Soundgarden, onde eles tocam quatro
faixas deles na trilha sonora do game.
Road Rash OST:
A reformulação do Road Rash ainda continua sendo um
ótimo game e ainda é bastante querido pelos fãs
da franquia e foi uma porta de entrada para a geração
32 Bits. A série se aventurou nos gráficos 3D em jogos
posteriores onde as franquias para se manterem atuais deveriam criar
algo em três dimensões, onde infelizmente não
foram jogos bem sucedidos embora fossem medianos no Sony Playstation
e Pcs com o Road Rash 3D e o Jailbreak, esse na opinião
de alguns, chega a ser superior aos antigos jogos em inúmeros
quesitos. A Nintendo conseguiu a licença para lançar a
sua versão do game no N64 e bem....elogiamos a tentativa. Não
se sabe quando a Eletronics Arts pretende reviver a franquia ou mesmo
se é viável hoje em dia. Mas se caso fosse lançado
um novo game com os gráficos atuais, pela nostalgia, suspeito
que venderia bastante cópias físicas quanto digitais.

Road Rash Jailbreak para o sistema Playstation 1
Mas os fãs não esqueceram da franquia por todos esses
anos. No ano de 2013, surgiu um sucessor espiritual chamado Road
Redemption onde está em acesso antecipado na Steam, onde pelo
trailer, a violência nas estradas são levadas ao limite
nas duas rodas. E a empresa Maximum Games também quer prestar
suas homenagem com game Road Rage para os consoles atuais e Pcs.
Road Rash História por Maaz Tech
Humildemente me despeço.
Que o cantor Chris Cornell esteja no céu dos roqueiros.
E peço humildes perdões ao @onai_onai por plagiar o titulo do seu post sobre o jogo feito há algum tempo. me pareceu um bom nome para a matéria em questão.
O primeiro RR do PSX não joguei mas o 3D e o JailBreak jogo direto, o 3D até zerei começo desse ano kkk