• rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2023-05-31 23:23:02 -0300 Thumb picture

    Estoy com medo....duvida sobre TOTK.

    De enfrentar o Rei Demonio Ganondorf!!!
    No minimo quantos corações devo ter na hora de ir enfrentar o Ganonzão? Alguem aqui que ja zerou o jogo sabe ou faz idéia?? Estou com uns 10 corações +/- e estamina no maximo atualmente.

    The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

    Platform: Nintendo Switch
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    1
  • fla14 Flávio
    2023-05-31 20:55:19 -0300 Thumb picture

    Todas as corridas no 200cc.

    Medium 871576 3309110367

    Salve galera. Consegui todas as corridas no 200cc com 3 estrelas cada. Este jogo é fenomenal. Eu nunca canso de jogar se alguém tiver interessado em me add pra jogar, estamos aê.  :)

    Mario Kart 8 Deluxe

    Platform: Nintendo Switch
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    1
  • fla14 Flávio
    2023-05-31 15:20:55 -0300 Thumb picture

    Tô passando mal.

    Medium 871564 3309110367

    Esse é o jogo online mais dificil que já joguei, tô passando mal kkkkk. Ainda sou iniciante e aqui, o iniciante se ferra bonito. Vou continuar jogando para conseguir equipamentos descentes porque eu nem consigo ver o inimigo e já morro.

    Splatoon 3

    Platform: Nintendo Switch
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  • rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2023-05-29 16:04:06 -0300 Thumb picture

    E se....

    O David Attenborough, famoso naturalista britânico que fez/faz os melhores documentarios sobre natureza/vida selvagem morasse em Hyrule?? O resultado é esse aqui....e ficou PERFEITO!!!

    O final do ''documentario'' me fez pensar quem é realmente o monstro os Bokoblins que vivem suas vidinhas em paz ou o Link que invade seus territorios e taca o terror sem dó, respeito ou piedade.

    The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

    Platform: Nintendo Switch
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  • rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2023-05-26 00:22:12 -0300 Thumb picture

    A Lenda de Zelda: O Inicio

    12° jogo finalizado de 2023 @desafioanual - Finalizado em 21/05/2023

    Tinha zerado ele mas esqueci de postar aqui...

    Oque falar desse Zelda que não dava muito e acabei amando pacas???Na boa tenho que admitir que quando eu vi videos da gameplay dele achei que não ia me acostumar com todo os controles de movimento e tals e não é que aconteceu o contrario? No fim das contas eu AMEI jogar Zeldinha com controle de movimentos, mexer o controle pra lá e pra cá pra matar inimigos, usar os itens, etc...

    Apesar de ser um dos jogos mais subestimados da franquia eu diria que esse Zelda tem uma das melhores historias da franquia, tudo isso graças ao excelente desenvolvimento dado ao Link e a Zelda que pela primeira vez nos jogos da série são mostrados como sendo realmente proximos(algo que veio a se repetir em BOTW/TOTK), você ve como a amizade deles é sincera e bonita e realmente entende a motivação do Link de querer reencontrar sua amiga a todo custo, alem da historia ser muito boa e nos termos finalmente respostas sobre o fundamento de Hyrule, o destino entrelaçado de Link, Zelda e Ganondorf, a origem da Master Sword, etc...O jogo tambem tem excelentes dungeons e uma trilha sonora que na minha opinião está entre as melhores da série, com uma das melhores musicas de toda a série estando aqui e que na minha opinião representa muito mais a série doque o classico tema, estou falando da musica ''Ballad of the Goddess'' que realmente nos traz todo o clima de épico que os jogos da série Zelda tem. A gameplay/jogabilidade como ja comentada é muito gostosinha e viciante de jogar e o legal é que muitos chefões/inimigos são mini-puzzles já que você tem que saber em que posição certa dar o gole e tals e não sair como um idiota brandindo sua espada, tmbem gostei muito do visual meio aquarela desse jogo, ahei muito bonito e que combinou perfeitamente com a proposta do jogo. Enfim....um PUTA jogo da série Zelda menosprezado por muitos, amado por poucos.

    The Legend of Zelda: Skyward Sword HD

    Platform: Nintendo Switch
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    • Micro picture
      vante · 6 days ago · 1 ponto

      Esse eu quero jogar, mas já temo pela integridade do meu braço kkkkkkkkkk

    • Micro picture
      santz · 6 days ago · 1 ponto

      Meu irmão também gosta demais desse, mas eu pretendo jogar ele quando montar o esquema aqui no meu PC para controle de movimentos.

      2 replies
  • luchta Ewerton Ribeiro
    2023-05-23 23:14:39 -0300 Thumb picture
    Post by luchta: <p><a href="https://twitter.com/Polygon/status/1638

    Ainda tem gente que leva a sério, os tais jornalistas "gaymers"...

    The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

    Platform: Nintendo Switch
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  • anduzerandu Anderson Alves
    2023-05-20 17:48:56 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Vengeful Guardian: Moonrider

    Zerado dia 20/05/23

    Conheci Vengeful Guardian: Moonrider por volta de sua época de lançamento, há pouco tempo. Vi as notícias, curti o nome, curti o que eu vi visualmente e adicionei à lista de desejos. A vontade se fortaleceu quando vi que se tratava de mais um título do estúdio independente brasileiro JoyMasher, que costuma lançar coisas boas e que remetem à nossa cultura dos anos 90 aqui do país, do NES, SNES e Mega Drive.

    Como eu só tinha jogado Blazing Chrome desde que baixei esse daqui, resolvi inclusive adiantar os deemais e os jogar recentemente: Oniken e Odallus: The Dark Call, jogos que curti bastante.

    Ainda assim a ideia nem era jogar Moonrider tão cedo, mas ando jogando um título bem longo e ontem só bateu a vontade de deitar e ver se zerava algo no Switch. Esse daqui prometia 2 horinhas.

    Abri o jogo e, como de costume, fui dar aquela conferida no menu Options. Lá você pode trocar a linguagem para as muitas disponíveis (se não me engano estava em inglês por padrão, por algum motivo) e adicionar um único filtro de CRT à imagem para deixar com aquela cara mais oldschool. Curto esse tipo de coisa na imagem mas esse é um dos raros casos que gostei mais sem nada mesmo.

    Começando a aventura é mesmo o que eu esperava: um jogo que imita a geração 16-bits dos anos 90, principalmente dos consoles da SEGA.

    É até difícil dizer com quantos jogos ele se parece pois tem um pouco de tudo da época, porém se você curte/conhece Ninja Gaiden, Shinobi, Contra III, Metal Warriors, Super Metroid, Strider etc, vai se sentir familiarizado com os gráficos e gameplay.

    Entretanto o mais justo é dizer que VGM é meio que uma mistura de Hagane (que nunca joguei) com Mega Man X, mas já dou os detalhes sobre isso.

    Eu ignorei o menu Tutorial na tela principal e parti direto para a aventura imaginando que aprenderia numa boa, mas boiei um pouco em alguns quesitos por um bom tempo, então não recomendo que façam o mesmo.

    Bem, inicialmente há apenas um estágio para jogar e ir pegando o jeito da coisa e curtindo o enredo pelas cutscenes e diálogos.

    O nosso protagonista é meio que um samurai cibernético com cara de Cybercop, o que também é muito bacana! Controlá-lo é levemente duro e sabe aqueles jogos que o personagem ataca movendo apenas os braços enquanto o resto do corpo se mantém duro? É bem isso.

    Esse estágio inicial me deu um tico de medo. Eu perdi algumas vidas e sofri mais um pouco no chefe, mas parece mesmo padrão da JoyMasher os jogos primeiramente parecem difíceis e depois se mostrarem bem tranquilos jogando com um pouco de paciência e percebendo que os padrões dos golpes dos chefões são bem bestas (diferentemente dos capangas comuns das fases que costumam agir de forma inesperada).

    Terminando esse primeiro nível se abriram mais diversos outros (uns sete) e eu comecei a perceber o gostinho de Mega Man na aventura. Escolha um estágio baseado em temática e chefe e jogue na ordem que quiser, mas as coisas vão além disso. Inclusive a forma como podemos explorar essas fases, encontrar melhorias e como conseguimos diferentes ataques (secundários) dos próprios chefes quando os derrotamos. Poxa, até a sua barra de vida parece com a do Mega Man X!

    Foi na primeira fase que escolhi depois da inicial que finalmente morri minha última vida. Aliás, senti que a dificuldade de VGM subiu um bocado. Preocupante!

    Sua barra de HP é até grande mas qualquer besteirinha causa MUITO dano. As vidas estavam sendo absolutamente drenadas, sobretudo por eu as vezes ser meio afobado, vacilar bastante, estar descobrindo o jogo e estar com sono. Acabou que desisti e fui dormir mesmo.

    No dia seguinte voltei com mais vigor e disposto a pelo menos avançar um pouco. Nessa fase achei um chip que dizia que eu morreria ao tomar qualquer dano (aconselhado para jogadores experiente). Obviamente não equipei.

    Com meu primeiro Game Over eu ainda ganhei outro chip, que no caso aumentava a minha defesa ao custo do meu Rank agora ser no máximo B. Equipei e ficou muito mais fácil!

    Lembrei também que ao escolher essas duas primeiras fases ele abre uma tela de seleção de algo que eu não tinha, vários "???". Pois é, são esses chips.

    Todos os estágios tem deles escondidos e geralmente em caminhos menos óbvios, tipo as partes daquela armadura branca dos Mega Man X. As vezes há apenas 1, em outros há dois, talvez mais (não me lembro).

    Durante a campanha eu procurei explorar bem mas sem me estressar muito com isso e achei quase todos. Os que mais gostei e usei nos dois slots que você tem por vez foram esse da defesa e um que eu me curava um bom bocado ao destruir inimigos.

    Anteriormente eu usava um que me curava com o tempo, mas esse outro eu realmente achei muito bom!

    Com essa configuração o jogo ficou tranquilão. Eu ainda fui pegando o jeito e, para completar, fui encontrando muitas vidas por todos os estágios.

    A verdade é que VGM não é muito punitivo. Há bastante cura, bastante vida, os inimigos morrem até fácil (inclusive chefes) e mesmo quando você cai num buraco você não morre, apenas perde um tiquinho de nada de HP. Se não me engano o Game Over que tomei também não me jogou de volta ao início do estágio, mas para o início da seção que eu tinha alcançado.

    Vale dizer ainda que as primeiras fases levaram cerca de 12 minutos mas assim que fiquei melhor e mais confiante elas ficaram na média de 8 minutos (e até parecem mais curtas do que isso).

    A experiência melhorou também com o avançar do enredo e suas cutscenes, fases diferenciadas em temas e mecânicas (inclusive na moto em 3D) e chefes bacanas naquele clima meio Tokusatsu anos 80/90. Eu também aprendi que eu não precisava tocar duas vezes para um lado para correr, coisa que as vezes não funcionava ou que ativava quando eu não queria, mas sim apenas segurar o gatilho direito! Agora eu poderia me manter correndo numa boa e isso também é muito útil pois há muitos momentos que correr é necessário para vencer obstáculos.

    Acha que não dá para facilitar? Todos os chefes depois desse segundo são molengas e morrem muito rápido. Alguns mal conseguiram me atacar! E o grande culpado disso tudo é o uso das habilidades dos chefes com o botão A. Você equipa o que desejar segurando o gatilho esquerdo e manda ver (há um limite de mana). Tem um que é uma espécia de tentáculo que causa muito dano contínuo que simplesmente quebra o jogo, praticamente. Tanto que derrotei o último chefe facilmente também e achava que teria mais em seguida até ver os créditos subindo (aliás o final parece meio súbito). 

    Resumindo: Vengeful Guardian: Moonrider é um jogo legal e bem breve. Não tem como dizer que não é um jogo legal, mas o gameplay em si não é lá muito divertido já que andando o personagem é meio duro e correndo você quase entra no "modo speedrun". Os inimigos e o level design parecem está lá só por estar e a maioria dos poucos chefes também são meio sem sal. A grande graça fica mesmo pelo seu estilo visual. Animações, gráficos, custcenes. Um prato cheio para quem curte os enlatados da TV dos anos 80 e 90. Um belo tributo aos jogos do passado, mas fica por aí sendo uma experiência rasa e curta.

    De bom: visuais muito bonitos. Ação em alta velocidade. Controles responsivos. Itens escondidos e sistema de Rank aumentam o replay. Boa duração da campanha. Inclui PT-BR como opção de linguagem. Estilo massa!

    De ruim: level design meio sem graça. Dificuldade meio artificial no início. Muito do script é bobo e força um pouco lição de moral/política. Inimigos são imprevisíveis.

    No geral, foi legal jogar isso, só não sei se adiciona muito à tudo que já conhecemos nesse estilo. Eu ainda recomendo o jogo para quem achou interessante ou é oldschool, mas talvez seja o mais fraco da JoyMasher. Jogo ok. 

    Vengeful Guardian: Moonrider

    Platform: Nintendo Switch
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      santz · 10 days ago · 2 pontos

      Massa demais. A Joy Masher nunca decepciona. Mas esse aí não tem coop, né?

      2 replies
  • rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2023-05-17 11:35:28 -0300 Thumb picture
  • anduzerandu Anderson Alves
    2023-05-10 11:56:11 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Hellblade: Senua's Sacrifice

    Zerado dia 10/05/23

    Caramba, eu era doido para conhecer Hellblade: Senua's Sacrifice por anos! O jogo ganhou grande notoriedade e diversos prêmios ao longo do tempo e eu simplesmente não tinha como o conhecer.

    A oportunidade veio quando ele ganhou uma versão para o Switch! Nem eu acreditei quando vi isso. Aliás, o console da Nintendo costumava receber altos ports de grande... Porte no passado e isso sempre me surpreendia. Não sei porque era algo bem inusitado nas gerações anteriores ou o quê, mas era bacana ver os trailers de coisas como Doom (2016) no sistema.

    O problema então eram os preços. Hellblade ficava aí na média de 100 reais e com sorte uns 50, porém eu já estava habituado a pagar bem menos do que isso pelas experiências no console.

    Os colegas de trabalho com Switch que estavam voltando ao mundo dos jogos desde... O Super Nintendo talvez, já estavam antenados com as notícias e curtindo as aventuras da Senua. Eu me sentia a última pessoa do mundo a não jogá-lo. Cheguei a ver um minutinho de gameplay no console deles e achei legal, mas não entendi bem a proposta.

    Agora que posso jogar qualquer coisa que desejar no meu Switch, mais um problema: o espaço. Pois é, a lista de desejos é longa e eu enchi o video game de jogos para quando bater a vontade de qualquer um deles (e para não correr o risco de me esquecer de algum interessante), porém o Hellblade exige cerca de 18GB livres para ser instalado! Lá no PS4 isso não seria muito e desinstalando qualquer coisa você conseguiria o HD necessário, mas no Switch isso é muito! Tive que terminar vários jogos para isso. Outros títulos, como o Immortals: Fenyx Rising sofrem do mesmo problema.

    Ao abrir Hellblade pela primeira vez, a mensagem de que a experiência é melhor com fones de ouvido aparece de cara. Felizmente eu já estava preparado e já havia conectado o meu fone bluetooth na dock do console. Aliás, se tem uma coisa que eu me lembrava desse jogo era o fato dos fãs insistirem nesse lance de jogar de fone. Tenho também consciência que alguns jogos realmente são melhores assim, então segui a dica.

    No início da campanha você vai mesmo perceber que o som faz toda a diferença. Há vozes falando com você o tempo inteiro, algumas sendo mais positivas, a maioria sendo pessimistas. Sabe aquele lance de voz da razão do diabinho e anjinho falando com o personagem? É meio que isso.

    Os visuais são excelentes e super convincentes juntos à temática nórdica, que lembram um pouco até as minhas jogatinas de God of War (2018). O mais incrível é que tudo está rodando no Switch! Parece PS4! Testei tanto no Modo Jogo quanto sem ele, que adiciona toda a tecnologia da TV, e em ambos os casos é ótimo, com destaque para esse último.

    Inicialmente a jogatina se resume em andar (ou correr). Os mapas são bacanas e imersivos, mas bem lineares. Não há tutorial de nada então fui experimentando com o tempo e focando no enredo, tanto que joguei uma grande porção do início apenas caminhando, sem saber que poderia correr segurando R.

    A Senua está nessa aventura para cumprir a promessa de salvar o seu amado, mas é bem mais do que isso: vencer os seus medos. Aliás, todo o jogo acaba girando em torno desse conceito de enfrentar os seus medos, continuar seguindo em frente e em toda a fragilidade da própria protagonista. Eu realmente achei legal como é uma personagem humanizada e ainda original pois a indústria costuma simplesmente fazer todo mundo "badass". Eu achei até um pouco parecido com os lances que a Lara Croft passa no Tomb Raider (2013).

    Mais tarde também entendi melhor que o Hellblade é um jogo feito mesmo para discussão de problemas mentais, sobretudo a psicose. Eu acho uma boa ideia qualquer um que esteja passando por momentos difíceis por conta de depressão, ansiedade etc darem uma conferida...

    Bem, você vai andando, olhando os cenários, curtindo o enredo que é meio pesado. Inclusive se você souber inglês o bastante para desligar as legendas (aqui estavam em Pt-BR), eu recomendo mesmo o foco apenas no áudio e visual apenas no jogo em si. É bem bacana.

    Logo cheguei numa parte que eu deveria vencer os chefões de dois reinos da mitologia nórdica e a ordem ficava a minha escolha. Após vencer ambos o caminho se abriria.

    Escolhi inicialmente um de fogo e lá você fica bastante tempo fazendo as três coisas que você faz nesse jogo: andar, lutar e puzzles.

    Pois é, eu tinha associado que seria algo mais aberto tipo um Dark Souls, mas é mesmo um jogo bem linear e até repetitivo/previsível. Para falar a verdade está tudo bem mesmo assim, mas perto do fim eu comecei a cansar e rezar que acabasse logo.

    As batalhas geralmente acontecem em espaços em forma de arena e se você prestar atenção, vai saber onde vai rolar a porradaria. De qualquer forma é só nessas ocasiões que a Senua puxa e usa a espada, assim que um monstro aparece por meio de uma fumaça.

    Esses confrontos são bem simples: a câmera foco no inimigo e agora você age em torno dele, tipo como travamos a mira nos Zeldas de N64. Você pode usar um ataque fraco, um forte mais lento, se esquivar e se defender (isso eu nunca fiz).

    Os monstrengos tem ataques previsíveis e basta rolar pro lado e sentar o sarrapo até não poder mais. Porém eles ficam um pouco mais difíceis conforme avançamos o jogo: alguns defender, outros demoram para morrer e tem uma grande gama de golpes diferentes etc etc etc.

    Porém a dificuldade de verdade só vem quando você deve enfrentar vários de uma só vez pois como a câmera foca em apenas um, é normal que alguns te ataquem por trás, onde você não enxerga. Aqui, mais uma vez, a importância de ouvir bem o áudio pois as vozes na sua cabeça te alertam de muitas coisas.

    Se não me engano eu morri no meu primeiro embate, mas aparentemente eu tinha mesmo que morrer. Eu não estava familiarizado com as mecânicas de combate, então não tenho certeza.

    Aqui subiu uma mensagem de algo que eu já tinha ouvido falar de Hellblade mas tinha engavetado nas profundezas da minha memória: cada vez que você morre, uma mancha no seu braço se alastra mais e mais pelo seu corpo e se chegar à sua cabeça você perde todo o seu progresso. DAMN!

    Cara, isso me deixou preocupado demais. Imagina perder o progresso perto do fim de uma aventura de 7 horas e meia? Num jogo que é meio lento e ainda estava muito com Dark Souls na cabeça por conta da temática e a seriedade.

    Lendo agora pela internet aparentemente isso nunca acontece, mesmo se você morrer como louco e a mensagem é justamente para deixar o jogador apreensivo. Não sei se é verdade ou não, mas não arriscaria.

    O terceiro pilar do jogo, fora andar e batalhar, são os puzzles. Esses puzzles exigem que você se movimente por uma área limitada e faça pequenas coisinhas aqui e ali, as vezes numa ordem correta e tudo isso para poder chegar à certo ponto do mapa e olhar para alguma coisa numa perspectiva específica. Não fez sentido, né?

    É que geralmente você tem uma runa, como uma que parece um "P", por exemplo. Seu objetivo é encontrar essa forma no cenário e pode ser que seja um tronco de uma árvore com uma parte de uma casa ou qualquer coisa e então "escaneá-la".

    As vezes essa forma só se encaixa com a marcação na tela quando vista de um ponto específico e você percebe isso mas tem que descobrir como chegar àquele ponto, e isso vai exigir que você explore, especione coisas, abra caminhos etc. É uma conceito bacana, tipo Superlimial ou sei lá, mas depois cansa um pouco quando você só quer dar continuidade na história e enfrentar chefes ao invés de ficar rodando como barata tonta numa localidade.

    Resumindo: Hellblade: Senua's Sacrifice é um bom jogo focado na abordagem de problemas mentais, o maior inimigo da protagonista. A experiência definitivamente é única, envolvendo e muito agoniante as vezes porém não é algo para qualquer um, sem sombra de dúvidas, já que o gameplay é linear (com exceção dos puzzles e olhe lá), o combate é simples e pouco estratégico e muitas vezes você só anda e ouve/lê as conversas e enredo. Algumas vezes eu parei de jogar simplesmente porque o sono batia forte, mesmo jogando de manhã ou de tarde.

    De bom: lindos visuais, testado na TV com os filtros de beleza/framerate, também no Modo Jogo e no modo portátil, que foi onde devo ter jogado mais. A parte do som é sensacional e praticamente obrigatória para poder desfrutar certinho da aventura assim como assistir Duna tem que ser no cinema! Jogabilidade fácil. Problemas abordados são importantes e só uma experiência assim mescla tudo de forma imersiva e interessante.

    De ruim: o ritmo do jogo as vezes é meio lento e/ou cansativo e a experiência em si se resume em sempre fazer coisas parecidas. O próprio conceito da psicose me cansou um pouco nos meus três dias de jogo. Os cenários não tem nada que justifique exploração a mais e isso quando há essa possibilidade. Batalhas contra trocentos inimigos nos mapas finais as vezes são meio bagunçadas e a Senua parece não responder perfeitamente aos comandos de esquiva as vezes. Embora o jogo esteja em Pt-BR, algumas coisas não foram legendadas ou levemente discrepantes do idioma original.

    No geral, eu curti bastante e só a originalidade já me ganhou. Fico me perguntando se havia mesmo a necessidade de fazer uma sequência. Sobre indicar, eu teria que ser um pouco seletivo com quem jogaria, mas por ser curto, qualquer pessoa com mente aberta pode desfrutar. E a versão do Switch não deixa nada a desejar! Jogo massa!

    Hellblade: Senua's Sacrifice

    Platform: Nintendo Switch
    31 Players
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      santz · 22 days ago · 2 pontos

      Esse eu tenho na Steam, mas ainda não joguei.

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      marlonfonseca · 22 days ago · 1 ponto

      Esse jogo é uma obra-prima.

  • anduzerandu Anderson Alves
    2023-05-09 09:09:03 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Cannon Dancer Osman

    Zerado dia 07/05/23

    Ontem a noite antes de dormir resolvi encarar o Water Margin mas como a campanha foi curtinha já engrenei em outro rápido: Cannon Dancer Osman!

    Esse é outro que as notícias me deixaram curioso e até cheguei a ver umas screenshots para ver do que se tratava, e foi justamente isso que me desmotivou de o adicionar à minha grande lista de desejos: os visuais.

    Quer dizer, se você ver as imagens que selecionei aqui pro post talvez ache que não tem como não ficar pelo menos curioso, mas eu imaginei que fosse um indie tosqueira querendo copiar jogos do passado. E poxa, com imagens assim e ninguém parece reconhecer que o Osman existe, deve ser realmente algo completamente genérico e desnecessário.

    Por coincidência eu estava vendo um vídeo no Youtube que citou o jogo e ainda contou a sua história. Na verdade se trata mesmo de um título antigo e das mesmas mentes por trás da franquia Strider, que resolveram continuar com um sucessor espiritual da série focando numa temática de Oriente Médio ao invés daquela japonesa depois que a equipe foi demitida da Capcom ou coisa assim.

    Bem, grandes franquias se iniciaram assim, depois da demissão que parece ser sempre da Capcom (as vezes da Konami), mas infelizmente o Cannon Dancer Osman não deu muito certo e se tornou meio que um cult classic.

    Eu mesmo nunca havia falar sobre ele até esse relançamento recente!

    Também não vou mentir que eu AMO Strider, a franquia. O primeiro jogo eu não faço questão mas o segundo foi amor à primeira vista quando eu vi a galera jogando na época da faculdade. Como que um jogo lindo daquele não era popular? Ou talvez não seja aqui. Talvez seja horrível e eu só lembre dos visuais, haha.

    Antes daquilo eu só conhecia o Strider Hiryu dos Marvel VS Capcom da vida mas mal sabia eu o que eu estava perdendo. Mais tarde emulei no PSP e terminei e joguei o mais recente, um metroidvania intitulado apenas "Strider" no PS3 e achei legal.

    Poxa, então eu estava era vacilando de ignorar esse jogo! Com apenas 630mb livres no Switch eu fiquei preocupado em não poder baixá-lo agora mas o coitado pesa 43mb...

    Nessa nova versão ele funciona mesmo naquele sistema de emulador dos desenvolvedores. Você pode mexer num bocado de coisas de início, como dificuldade, modo de jogo, versões, usar Cheats, filtros e blá blá blá.

    Com pouca cerimônia a aventura se inicia. O protagonista me lembra um pouco o Yun ou Yang do Street Fighter 3 enquanto seus golpes e movimentação são muito semelhantes aos do Chipp Zanuff da franquia Guilty Gear: você sai dando pirueta e atacando com seus punhos e pernas, escalando paredes e tetos, batendo em capangas e robôs voando, mil e uma pequenas explosões.

    Uma coisa que senti muita falta foi um pulo duplo e isso parece segurar um pouco o potencial do jogo que as vezes tem que agarrar em plataformas para subir e ir um pouco mais lento, tipo aquelas partes mais paradas dos primeiros Sonic.

    Os visuais são belo e parecem algo da época do Mega Drive ou PS1. Bem, o jogo é originalmente de Arcade, então...

    A temática mistura uma coisa meia indiana com tecnologia futurista e desertos no background. Se fosse um jogo moderno seria algo como "Dubai 2077". É bem legal, para ser sincero. Aliás, é um bom jogo de se olhar.

    Além de pular e atacar você ainda pode usar um golpe especial que causa bastante dano na tela (parece aqueles especiais do Spider-Man do MvsC). Esse golpe tem usos limitados mas é ótimo sobretudo contra os chefes, que morrem bem rápido.

    E falando nisso, você também morre bem rápido! São apenas três pontos de vida e a tela costuma ter muita coisa mortal, como os ataques dos chefes que são meio imprevisíveis. Há muitas situações que você acha que não vai morrer por conta de frames de invencibilidade ou que seus ataques destruirão um inimigo porém você acaba encostando neles e morrendo.

    O resultado é a morte frequente. Os desenvolvedores definitivamente criaram algo difícil e feito para você perder muitas fichas e jogar e re-jogar até ficar um verdadeiro profissional em Cannon Dancer Osman. Tanto que a campanha deve durar uns 30 minutos em 5 fases porém muito mais se depender de fichas.

    Essa versão que joguei tinha a opção de incluir fichas e a cada vida perdida eu perdia um crédito, bem tenso. Com tantas mortes eu constantemente apertava o analógico L para adicionar mais e garantir que não daria Game Over.

    Havia também a opções de rebobinar com o gatilho esquerdo ou usar as trapaças, mas eu tenho muita preguiça dessas coisas. Ou pelo menos até realmente precisar.

    Bem, o jogo estava indo e eu estava pegando o jeito.

    A maior graça era mesmo ver os gráficos e as apresentações dos chefes, que geralmente incluem um sprite grandão na tela falando com você. Já o gameplay era limitado, capenga. Uma relação de amor e desgosto pelo Osman.

    Com o passar do tempo também os estágios começam a adicionar muitos sub-chefes. Tipo, você derrota um, anda um tiquinho, destrói uns robozinhos e vem outro chefe, logo depois mais um. Tem fases com 3 ou 4 chefes! 

    No final (que eu nem sabia que era o final), a coisa se complicou. A última fase tem um terreno bem ruim de jogar, com muitas rampas, e você ainda tem que derrotar todos os chefes do jogo até então novamente.

    O tenso é que se você morrer retorna para o início da fase, independente de quantos créditos possuir, fazendo esse um dos desafios mais sem noção possíveis! Tipo, mesmo com 4 pontos de HP (ganhei mais um depois), é fácil demais tomar dano contra os chefes e outros inimigos na tela. É uma verdadeira loucura!

    O que eu acabei fazendo foi ativando um Cheat de vida infinita para passar dessa parte, mas realmente porque é muito sem noção!

    Resumindo: Cannon Dancer Osman é um jogo agradável aos olhos pelos seus visuais que envelheceram bem e toda a temática e animações bem fluídas, mas o gameplay é simplesmente injusto e uma verdadeira bagunça! Basicamente se você tiver a paciência de o aprender e ficar bom, ficar legal de VER mas depois de jogar tanto e ficar mestre, nem sei se faz mais sentido continuar jogando. É complicado. É algo que se você quiser jogar numa boa acaba tendo que usar algum dos recursos modernos disponibilizados.

    De bom: visuais bem feitinhos e animações bacanas. Curti a temática "cyber-árabe" mais do que esperava. Jogo estiloso.

    De ruim: muito fácil de morrer e perder uma ficha. Seus golpes tem alcance mínimo e acaba não sendo muito divertido destruir os inimigos.

    No geral, eu não sei se indico esse jogo, mas fico mais inclinado para o "não", sobretudo se você quiser jogá-lo da forma que foi concebido. Melhor ver um Longplay, speedrun ou simplesmente ir jogar o Strider 2. Jogo fraco.

    Cannon Dancer Osman

    Platform: Nintendo Switch
    2 Players

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      luis_f · 23 days ago · 2 pontos

      Strider 1 é clássico absoluto, lembro quando chegou nos fliperamas de minha cidade natal.. galera amontoada na máquina. Esse Osman joguei há uns 15 anos justamente por lembrar o Ceifador de Ditadores da Capcom, mas irrita
      muito n a dificuldade, respawn dos inimigos.. parece um amálgama de Strider com Contra, apelei para cheat no MAME e/ou fichas infinitas para terminar uma vez e depois nunca mais!

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      jcelove · 23 days ago · 2 pontos

      Esse jogo é lindo. Da pra verde cara o parentesco com strider. Um dia tento terminar no arcade.

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