• anduzerandu Anderson Alves
    2022-12-08 17:06:44 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Luxor

    Zerado dia 07/12/22

    Estava eu em casa com vontade de jogar Zuma. Que saudades de jogar Zuma! Acabei dando uma pesquisada sobre ele e jogos no mesmo estilo e achei Luxor que ainda possuía uma versão de Nintendo 3DS! Não é Switch mas tá ótimo! Baixei o jogo e já comecei.

    Mas acabei me enrolando com vários jogos do tipo ao mesmo tempo. Olha que loucura: já tinha começado o Picross do Mega Drive e Master System, iniciei esse e mais alguns outros parecidos nesse estilo de puzzles com desafios sem enredo. Vou chamar de "tiozão-like" pois é bem o tipo de coisa que os adultos da minha família jogavam no PC quando eu era moleque. Jogos sérios e com aquela atmosfera bem européia.

    O mais louco é passar longos períodos do ano tentando se livrar das pendências e depois se embolar nesses tiozão-like que são difíceis e longos,a té meio monótonos.

    Para quem não conhece nenhum jogo como este daqui, Luxor é assim: você controla um lançador de bolinha na parte inferior da tela e só pode se movimentar horizontalmente enquanto uma fila enorme de bolas coloridas entra na tela e segue um percurso definido.

    O que você deve fazer é eliminar essa fila o mais rápido possível lançando as bolas e tentando fazer pelo menos trincas da mesma cor. Na imagem acima temos um bom exemplo de que o jogador recebeu uma bola vermelha para ser lançada e se ele for um tiquinho para a direita e usá-la, ela se chocará com a trinca que veio na fila e as destruirá. Se não bastasse isso, o vão que será criado com a falta dessas bola vermelhas fará com que as bolas amarelas na direita e esquerda também se choquem, também as estourando (a bola amarela da frente da fila se magnetiza com as demais e ainda empurra a fila um pouco para trás).

    (Imagem da versão HD pois o jogo não é popular no 3DS e quase não se acham imagens dele).

    Porém os desafios são muitos! Primeiro que pode ser que a bola que você queira não venha. Em segundo lugar, se a fila alcançar o buraco no destino, você perde. Em terceiro lugar, jogar bolas na fila a faz crescer para frente e se a situação estiver crítica pode ser que uma trinca feita empurre a ponta da fila para o buraco.

    Em quarto lugar, mais filas entram no jogo e se você vacilar com uma, logo vai estar embananado com duas que se tornam uma maior, ou três ou mais. Em quinto lugar, o jogo é rápido e impiedoso! Você tem que jogar como se sua vida dependesse disso e muitas vezes ainda assim não dá certo. Na verdade esse é um dos fatores mais complicados pois vai exigir cada vez mais habilidades suas e ainda sorte, muita sorte.

    O jogo ainda faz questão de te dar apenas as bolas que estão na ponta da fila quando estão próximas do buraco, o que em níveis mais complexos só dificulta visto que você sabe que se jogar aí, na imagem acima, uma bola aí na parte inferior direita, empurrará as bolas para o seu fracasso. Muitas vezes você só precisa de uma cor que está lá na metade da fila para fazer com que as adjacentes se magnetizem e puxem tudo um pouco de volta, mas não rola. E perder no finalzão da partida depois de tantos minutos de sufoco é uma infelicidade muito grande!

    Outros que dificultam o jogo:

    -Aparecimento de mais cores conforme você avança na aventura e quanto mais bolas diferentes, mais chances de não vir a que você precisa ou de fazer combos loucos.

    -Layout das fases. Lembre-se que você só se movimenta na horizontal então quando alguns cenários serpentinizam como na imagem acima, pode ser que a própria fila bloqueie o seu tiro de alcançar seções específicas. Mais para frente há partes com a fila diagonal e vertical que são um verdadeiro caos! Porém as que eu mais odiava eram as partes com túneis, como quando a fila fica por momentos subterrânea e você não a vê mais até que ela saia, muitas vezes já próxima da saída.

    -A jogabilidade no 3DS. Que dizer, você necessita de precisão e timing. Atirar uma bolinha e ela chegar onde você quer que chegue antes que se mova o bastante para cair no lugar errado, o que acontece muito. No portátil da Nintendo é possível jogar de três formas (e nem precisa alterar nada nas opções):

    1) Usando apenas botões. Nesse caso você se movimenta com o circle pad (analógico), atira com L e troca a bola com a reserva com R. É confortável mas o direcional não é muito preciso.

    2) Usando apenas touchscreen. Nesse esquema você arrasta a caneta na tela de toque para um lado ou outro (diagonal não te atrapalha) e há dois botões virtuais, um para atirar e outro para trocar. Esse método é preciso para caramba, mas ter que tocar nos botões acaba te tirando da mira ou te fazendo olhar para a tela de baixo, o que consome tempo, que noc aso é muito precioso em Luxor.

    3) Misturar botões com touchscreen, que foi o que fiz. Nesse esquema fica parecendo que você está jogando aqueles jogos de tiro do DS e 3DS, como Metroid Prime Hunters: segurando o console com a mão esquerda e mexendo a "mira" com a styllus. Sei que muitos odeiam jogar assim, mas nesse jogo é a melhor forma, embora tenha sim me dado cores nas mãos depois de longas e tensas sessões. Porém a precisão e rapidez da mira com a caneta e apertar o L para atirar e qualquer direção do d-pad para alternar a bola com a reserva se tornou algo muito funcional e rápido!

    O que mais me consumia nesse jogo era justamente a duração das fases. São enoooormes! Filas e filas e mais filas e as vezes você não avança nada num estágio e só perde toda hora. Outras vezes você gasta um tempão e se esforça e perde no final depois de jogar tão bem e de forma tão precisa. O jogo não te dá um segundinho para respirar, é coisa de louco! Sério, Dark Souls não é nada perto de Luxor!

    Além do mais, são fases demais na campanha! Muitas e muitas dentro de um único mundo e são 13 mundos. Quando você termina uma delas o jogo te mostra o mapa e seu avanço sempre parece insignificante.

    Os primeiros mundos foram até ok mas logo Luxor ficou difícil demais e eu tive que me adaptar e aprender a jogar, o que foi acontecendo naturalmente. Percebi que o grande lance não é ficar fazendo trincas nem mesmo combos loucos com uma única jogada (que só tiram mais bolas da tela e te dão mais pontos). O grande macete mesmo é fazer duplas. Deixar o jogo inteiro em duplas (ou mais) e quando achar que a fila andou demais, sair detonando uma por uma sem suar. E uma das maiores utilidades disso é que toda vez que você fizer três trincas seguidas o jogo te dá um poder, como fazer a fila voltar, um raio que destrói tudo na vertical, uma explosão em área e mais. Até então eu estava achando que esses poderes vinham aleatoriamente.

    Resumindo: Luxor é uma ideia legal mas um jogo bem difícil, ao menos em sua versão de 3DS. Sei que outros, como o próprio Zuma, ficam mesmo desafiadores depois de certo ponto mas esse aqui não dá trégua desde as primeiras de suas 14 horas. São horas e horas em fases longas e muito exigentes, com dores nas mão de jogar no 3DS XL e segurando a caneta styllus. Perder é sempre muito desmotivador pois sempre parece injusto, como se eu estivesse jogando no modo Extreme e não há incentivo de enredo ou diferentes gameplays ou bônus. É sempre a mesma coisa só que cada vez mais difícil. Haja paciência! Pior de tudo é que nem sequer é um jogo famoso que você vai poder conversar com alguém e nem sequer é pesado para liberar espaço no SD do portátil.

    De bom: vidas infinitas (ao custo de perder todo o seu score). Jogabilidade com a styllus é precisa, sobretudo num jogo com bolinhas tão pequenas e ágeis. Tem modo fácil, mas infelizmente eu não sabia que seria tão difícil no normal e nem tem como alternar numa campanha já iniciada (fica a dica).

    De ruim: visuais simplistas. Difícil para caramba. 14 horas da mesma coisa só que sempre mais difícil do que você acharia que poderia ficar. Jogabilidade ruim com o analógico. Muito dependente de sorte. Sem efeito 3D. Longo demais. Nada recompensador. Bem frustrante.

    No geral, não só foi o jogo mais difícil desse ano como de ter sido o mais difícil em muito tempo. Fiquei curioso pelas versões de PC mas sinceramente prefiro Zuma e seu carisma um milhão de vezes mais. Não tem como dizer que esse é um jogo ruim, mas eu recomendo não jogar (ao menos não essa versão).

    Luxor

    Platform: Nintendo 3DS
    1 Players

    9
  • rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2022-09-16 09:34:53 -0300 Thumb picture

    Aos interessados

    Aos interessados @xch_choram e @tsutomu

    Seguem fotos tiradas pela minha mãe do meu Nintendo 3DS Xl que esta a venda:

    20
  • rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2022-09-12 16:16:09 -0300 Thumb picture

    Galera estou vendendo o Super Robot Wars V e o meu Nintendo 3DS XL

    Se alguem tiver interesse, estou vendendo o jogo Super Robot Wars V pra Switch e tambem o meu Nintendo 3DS XL(edição Mario & Luigi Dream Team).

    Se alguem tiver interesse da um toque.

    Ajuda ae @trocavenda

    Super Robot Taisen V

    Platform: PC
    7 Players
    1 Check-in

    22
  • anduzerandu Anderson Alves
    2022-07-04 11:29:59 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Scribblenauts Unlimited

    Zerado dia 04/07/22

    Estava querendo jogar algo mais relaxante e seguir jogando no 3DS paralelamente ao Switch e aos últimos jogos que faltam da minha lista de urgências. Como os demais jogos são um pouco mais pesados ou longos, Scribblenauts Unlimited pareceu uma boa escolha para o momento.

    Eu conheci essa franquia na época de seu lançamento lá no Nintendo DS e parecia cosia de outro mundo! Nesses jogos é possível criar (quase) qualquer coisa simplesmente ao escrever seu nome. Imagine que um NPC esteja com sede e você tenha que o ajudar. O que você faria? Um copo d'água? Um refrigerante ou suco? Uma fonte, bebedouro ou quem sabe chuva ou uma cachoeira? Seja qual for a sua escolha, se fizer sentido ela aparecerá no jogo no tamanho certo e completamente animada, podendo ainda interagir com outros agentes, como podendo ser possível apagar um foco de fogo próximo etc etc etc. É demais!

    Outra cosia que muito adiciona à experiência é o fato de que as fases são bem diferentes e muitas vezes farão você parar e pensar no que fazer. Eu mesmo estava jogando agorinha um estágio em que eu tinha que entrar numa porta para sair no andar de cima mas lá havia uma criatura canina (de nome bizarro que eu desconhecia e nem me lembro mais) e a missão só continuaria se eu tirasse ela de lá, mas sem a matar. Resolvi então criar vários balões e prender em seu corpo para passar por baixo, mas a criatura não levitou alto o suficiente por conta do baixo teto.

    Sendo assim criei um gato e prendi cada extremidade de uma corda (que também criei) em cada um deles. Resultado: a criatura espantava o gato que fugia e puxava sua ameaça, que só se movia por conta dos balões que a faziam flutuar.

    De volta ao DS, um tempo depois lançaram a sequência do sucesso da desenvolvedora 5th Cell: Super Scribblenauts! Em SS várias melhorias foram adicionadas, incluindo a possibilidade de adicionar adjetivos às criações, como elefante pequeno ou gigante ou colossal, colorido, minúsculo, voador, mágico, forte, corajoso, radioativo etc etc etc.

    Eu joguei a série até cansar e depois que saiu da Nintendo e ganhou diversas plataformas, versão da DC Comics e tal eu perdi um pouco o interesse. Já tinha jogado o suficiente.

    Ele haviam lançado esse Scribblenauts Unlimited no Wii U mas eu simplesmente não consegui me interessar mais pela franquia, e olha que essa edição incluía até personagens famosos de jogos do Mario e Zelda, por exemplo, fora algumas criações dos jogadores online.

    Anos para a frente e eu tive a ideia de incluir esse mesmo jogo nos computadores da escola de Inglês que eu lecionava. Lá o pessoal tinha o lema de usar meios diferentes para ensinar e deixar o pessoal sempre interessado, além das aulas comuns: vídeos, músicas, board games, video games, atividades em grupo. Era bem legal! Sendo assim acabei instalando o jogo em todas as máquinas e ainda tive que sair testando se funcionava bem em cada uma delas, além de jogar até depois do tutorial. Ou seja, devo ter jogado o início de SU umas 10 vezes ou mais.

    E é bizarro pensar que mesmo assim eu não o incluí na minha lista de pendências, coisa que costumo fazer com títulos que joguei e não terminei, mas o motivo foi simplesmente o esquecimento e que eu desenvolvi um certo desgosto por SU.

    O início da campanha é muito esquisito nesse jogo. O tutorial é muito estranho e meio confuso. Sei lá, não é interessante. Jogar com mouse e teclado e numa tela gigantesca que usávamos lá também era bem diferente da experiência padrão. As missões também era meios em graça. Acho que meu cérebro resolveu deletar isso da minha memória.

    A ideia de usar em sala de aula também não era fácil e mal foi pra frente pois o foco de um jogo como esse é o uso de vocabulário e os visuais são meio infantis. A parte do vocabulário é o maior desafio para se aprender a língua inglesa e os cursos costumam focam muito mais em gramática pelos primeiros anos. Já as turmas mais avançadas, que são poucas, acabam achando a experiência meio besta, até porque o início é bem simples e eu não queria avançar sozinho para deixar o personagem disponível para missões mais legais que eu conheceria anteriormente.

    Há um tempo atrás fui atrás de por mais jogos no 3DS e vi o Scribblenauts Unlimited. Tinha até esquecido que ele fora lançado para essa plataforma! Mas talvez fosse uma experiência melhor assim, na palma da mão, como os antigos.

    Abrindo o jogo e me preparando para aquela início pela bilionésima vez, me surpreendi que a cinemática de abertura da aventura seja dublada em português! Que bacana! O jogo inteiro estava em PT-Br e isso chega a ser estranho para mim. Será que os de DS também eram e eu não me lembro?

    Fiz mais uma vez na minha vida o tutorial e ainda continuo achando ele bem esquisito. Adicionaram umas coisinhas aqui e ali que não são tão intuitivas e pouco lógicos e há muito texto com firulas. Argh!

    Um grande diferencial aqui é que não é mais um jogo de fases, mas sim uma espécie de "adventure" em que você anda por mapas 2D com NPCs espalhados para todo lado e pode resolver os problemas de quem quiser, na ordem que quiser.

    O primeiro mapa de verdade é uma cidade. Há pessoas na rua, em cima do prédio, hás alguns elementos no cenário e prédios que te levam parta subáreas, como o hospital e o museu, cada um com mais missões disponíveis e de forma tematizada.

    Basicamente há dois tipos de missão: as que te levam para um nova fase, mais longas e similares aos jogos anteriores e que te recompensam com uma estrela ao concluí-las; e aquelas menores e que você faz ali mesmo no local, sem nenhuma cerimônia: um cara diz que está com fome, você dá um cachorro-quente para ele e é isso. Nesse caso a recompensa é uma parte de uma estrela de 10, ou seja, a cada dez missões dessas mais curtas você ganha uma nova estrela.

    Estrelas são usadas para abrir novos mapas sendo que o último deles requer ao menos 60 para ser desbloqueado. O jogo tem muitos mapas e missões e se for como eu entendi, conta com um total de 106 estrelas! Muito jogo!

    Depois de algum tempo de jogo, vi que sou péssimo em jogar Scribblenauts em Português e infelizmente não havia opção no jogo de trocar o idioma. Tive que trocar a língua do console (que gosto de ter em PT-Br). Cara, jogar em inglês é MUITO melhor e apresenta muito mais possibilidades. Tem coisas que nem sei como se chamam aqui (porque provavelmente não existem ou não são comuns na nossa cultura). É como usar o Google: existe a limitada versão do buscador na nossa língua e a versão ULTRA MASTER de buscar as coisas em inglês. Jogar SU em inglês ainda é uma ótima pedida para dar aquela treinada na linguagem e em seus vocabulários, mesmo e isso te fizer buscar por palavras na internet.

    Fui pegando o jeito da coisa, abrindo mais mapas e completando 100% cada um deles. Fiquei próximo de abrir o final pouco depois da metade da campanha, mas estava legal!

    Infelizmente nem tudo é um mar de flores.

    As missões mais elaboradas são uma grande minoria, sendo uma ou duas por mapa. Enquanto isso há muitas e muitas missões das simples e a maioria dessas simples são muito bestas ou podem ser resolvidas com soluções repetidas, o que eu evitei ao máximo.

    Então tem muita coisa do tipo: "O urso está com fome. Alimente-o!" e que obviamente qualquer pessoa criaria mel. E mesmos e você criar um bife, ainda assim foi uma missão que não exigiu raciocínio nenhum!

    Outra cosia comum são as missões com animais doentes. "Veterinário" foi a resposta para cada um deles por toda a campanha.

    A sensação é de que SU não é muito bem pensado e fácil ou óbvio demais, como se os títulos anteriores fossem muito desafiadores para as crianças. O lance de andar pelos mapas ao invés de fases também se provou ser algo bagunçado e retrocessivo, na minha opinião.

    Resumindo: Scribblenauts Unlimited é um jogo válido e basicamente a única versão moderna do jogo em HD (visto que os demais são o da DC, que não joguei e o Showdown, que não gostei) e atualmente a melhor versão para apresentar o jogo às pessoas, mas fica atrás de seu antecessor, o Super, que era mais direcionado e objetivo. O título ainda trás a fórmula conhecida da franquia e permite criar de quase tudo, o que é muito bom e ainda rende situações criativas e divertidas.

    De bom: liberdade quase total de criação de substantivos e adjetivos. Algumas melhorias nos controles em relação ao jogo anterior. Boa duração de campanha. Humor bacana. Versões em HD contam ainda com a opção de criações online. Bastante conteúdo. Mapas com temáticas diferentes.

    De ruim: mecânicas desnecessárias só deixam o jogo mais confuso, como a adição do menu da mochila. Navegar de mapa para mapa é também confuso pois há sempre uma seta indicando que a partir dali você irá para outro lugar, mas não menciona onde. Alcançar o mínimo de estrelas para abrir o próximo mapa requer voltar ao mapa da sua irmã e se você tiver alcançado o mínimo para mais mapas, terá que sair e voltar novamente. O jogo não entende algumas combinações simples de duas palavras comuns e eu algumas vezes não soube dizer o porquê. Muitas missões bestas, simplórias e sem criatividade (as que você ganha um pedaço de estrela). Tutorial muito sem sal (até desmotiva a jogar). Campanha repetitiva. Não curti o lance "adventure" e que você as vezes fica impossibilitado de fazer uma missão e tem que resetar o mapa (mesmo mantendo o progresso daquelas que terminou), fora que em alguns casos eu nem encontrei todas as missões, mesmo com a visão "raio-x" que permite ver tudo o que resta a ser feito.

    No geral, SU é um jogo bacana e o recomendaria para quem ainda não tiver jogado a franquia até hoje e deve ser a melhor opção para jogadores de plataformas do momento. Por outro lado, não soube dizer se simplesmente cansei da fórmula ou se esse aqui que é muito superficial mesmo, mas deu para entender como a série caiu muito no conceito e foi ladeira abaixo daí em diante. Recomendaria ainda o Super Scribblenauts, mas jogar DS hoje em dia não tem o mesmo apelo da época. Jogo ok.

    Scribblenauts Unlimited

    Platform: Nintendo 3DS
    381 Players
    27 Check-ins

    10
  • anduzerandu Anderson Alves
    2022-06-25 13:33:00 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Steamworld Dig 2

    Zerado dia 25/06/22

    Zerei Deux Ex, escrevi minha crítica e fui deitar, mas estava meio sem sono e achei que seria uma boa jogar algo nos portáteis e decidi ligar o 3DS e de cara vi o Steamworld Dig 2. Foi a escolha!

    Cara, eu gostei muito do primeiro SWD mas ele tinha um pequeno defeito: ser muito curto! Quando parece que você está evoluindo o personagem, os créditos sobem. Mas não deixa de ser um ótimo jogo, que demorei para jogar (mesmo com tantos amigos adorando a experiência) pois não conseguia imaginar como seria o lance de cavar e tal.

    Anos depois os caras anunciaram essa sequência, mas não incluíram o 3DS e isso me deixou chateado. Por quê não? Enquanto o preço não baixava, fui atrás de SW Heist e gostei demais também. Um dia simplesmente resolveram trazer SWD 2 para o 3DS e isso foi ótimo, mas esperei um tempo para jogar e lá se foram uns 4 anos, haha.

    Para quem não conhece esse título, ele é como o nome diz e as imagens aparentam: um jogo de cavar. Explorar o subterrâneo atrás de power-ups, dinheiro e enfrentando monstros e quanto mais baixo você for, mais difícil fica e mais upgrades você precisará.

    Eu diria que se assemelha bastante com boa parte da experiência com Terraria ou Minecraft (numa perspectiva 2D), mas não há construções, apenas destruição, exploração e melhorias + habilidades para os eu personagem. Pensando bem, eu adoraria se Minecraft tivesse esse espírito!

    Mas vale lembrar que o jogo é um metroidvania e necessita de um bocadinho de vai e vem, porém é tudo de uma forma mais light.

    O início do jogo já te põe numa missão de escavação em que você bate com a sua picareta destruindo blocos. Os de areia quebram rápido enquanto os mais rochosos demoram mais. Há inimigos que você pode bater para matar e pedras preciosas e cuidado quando for quebrar um bloco que estiver acima de você e abaixo de uma pedra pois você pode morrer soterrado!

    É aqui que você vai notar a necessidade de voltar a cidade. No início é tudo a pé, mas logo se abrem canos que servem como viagem rápida para os lugares em que forem descobertos.

    Na cidade você recupera sua vida e troca suas gemas por dinheiro. O dinheiro é usado para comprar melhorias, como vida maior, maior rapidez de escavação e demais upgrades para os poderes que você for adquirindo.

    Outros dos seus recursos também se esgotam com o tempo, como o gás da sua lamparina e a sua água, que é como se fosse a mana e se esgota a cada uso (mas há poças por aí para a regenerar também).

    O pior mesmo é quando sua luz fica fraquinha e você mal consegue ver pontos de interesse na tela ou armadilhas e morre por conta disso ou deixa passar coisas boa. Enfim, quando isso acontecer o melhor é começar a subir até o próximo ponto de viagem rápida, reabastecer e trocar as gemas.

    É importante ainda saber que você tem espaço limitado para carregar os tesouros e o que não pegar vai ficando no chão e a morte significa perder quase tudo o que foi coletado. Ô dor! Sabe aquela upgrade caro que você estava juntando? Pois é. E pode voltar ao ponto em que você morreu que não vai ter nada lá a sua espera, haha.

    A continuidade da campanha é bem simples e sempre marcam no mapa seu destino e o seu trabalho é chegar lá de alguma forma, o que é simples na maioria das vezes e só vai demandar tempo, muita picaretada e alguma administração dos seus bens e vida para ir juntando coisas e evoluir.

    As missões em si geralmente são de encontrar entradas de minas (ou dungeons) e explorar o lugar até coletar algum item ou destruir algum objetos.

    Essas minas tem por todo o jogo e a grande maioria é opcional, mas vale a pena fazer justamente pelas melhorias, que nesse caso costumam ser a raras engrenagens que você pode usar para equipar outras melhorias. Além disso, eu fui fazendo de tudo o que encontrava e o jogo beirou as 5 horas de duração (e essas horas voaram), então é o melhor a se fazer.

    As coisas mais legais de SWD 2 em relação aos eu antecessor são justamente os upgrades e o nível de desafio.

    Aqui há muitas habilidades bacanas de movimentação e logo você estará usando cordas para subir, voo e depois o voo com ataque, basicamente como a Samus sai do Spin Jump para o Screw Attack mais tarde.

    O jogo também está mais difícil e eu morri um bocado de vezes por toda a aventura, desde vacilos até partes que exigiam controles rápidos até finalmente os desafios (principalmente opcionais) de algumas dungeons mais avançadas e que eu tive que insistir para, as vezes, terminar sem cometer um único erro.

    No final da aventura ainda ficaram coisas a serem feitas e achei isso legal pois o primeiro SWD pareceu ser uma experiência de uma única vez enquanto o fator replay aqui é bem maior.

    Eu não mencionei antes mas esse jogo é LINDO! Os "gráficos" são muito bonitos, coloridos e interessante e há muito cuidado com detalhes, como a forma que as fontes de luz interagem com todo o resto. Sensacional!

    Para mim o quesito que leva o bolo são as animações, muito caprichadas! Dá gosto ver cada indivíduo fazendo cada ação e isso no Nintendo 3DS! Imagine nas plataformas em alta definição!

    Também não tive problemas com framerate e o efeito 3D é mais sutil e bem executado. Sou do time que não usa muito esse recurso no portátil senão por curiosidade e ver o desempenho (sempre o experimento), mas vou dizer que SWD 2 é dos raros casos que vale a pena jogar por completo com ele ativado, ao menos no New 3DS (outro jogo assim é o A Link Between Worlds).

    Tudo é muito breve e veloz e o progresso é contínuo. Logo eu fui de uma mineradora simples para uma robô cheia de habilidades e movimentos e deu gosto de ver isso.

    Chegou um momento, entretanto, que o jogo em cansou um pouco com muitas dungeons tematizadas com lava e desafios que exigiam maior precisão de movimentos, quase como se ele fosse pro lado mais Celeste da coisa (estou exagerando). Era dungeon atrás de dungeon de lava e pulos loucos e mortes. Mas, ah, nem é tanto assim e o jogo ainda se "redimiu" logo em seguida. Poxa, foram menos de 5 horas!

    Quando eu achei que já tinha visto de tudo, vieram mais habilidades, biomas e inimigos na reta final. Inclusive muitos são opcionais!

    No fim das contas, acredito que SWD 2 entre para o meu top 10 do ano (até porque a concorrência tá fraca, haha). Que jogo maneiro!

    Resumindo: Steamworld Dig 2 é sensacional, tenha você jogado o antecessor ou não. Ele melhora algumas coisas e adiciona mais habilidades e motivações para continuar jogando e tudo funciona bem e rápido de um jeito muito gostoso. Amei o primeiro jogo e o Heist (ainda não joguei aquele RPG e odiei o Tower Defense), mas esse é provavelmente o meu jogo predileto dessa galera, mesmo não tendo o mesmo impacto que foi jogar os eu antecessor no quesito originalidade.

    De bom: belos visuais e animações. Controles funcionais e altamente responsivos. Explorar e evoluir é muito bom e você percebe a diferença nas suas escavações. Chefes legais. Bom efeito 3D. Bastante conteúdo para quem quiser ir além da campanha. Simples, funcional e até desafiador. Sistema de level up ajuda nos seus avanços em relação às compras caras.

    De ruim: esperava mais upgrades para a picareta no quesito combate ou alcance. Queria mais chefes. Campanha, mais uma vez, um pouco curta (mas ouvi amigos mais casuais reclamarem da dificuldade ser um desafio, então talvez esteja na medida certa para balancear cada tipo de jogador).

    No geral, gostei bastante e foi bom sair de um título pesado como o Deus Ex para algo mais curto, colorido, moderno e rápido. Jogão!

    SteamWorld Dig 2

    Platform: Nintendo 3DS
    18 Players
    3 Check-ins

    15
    • Micro picture
      jezzon · 9 months ago · 2 pontos

      Gosto muito do primeiro e do segundo steamworld dig

      4 replies
    • Micro picture
      bobramber · 9 months ago · 1 ponto

      Todos dessa série e spins me atraem, mas o de cavar está em primeiro lugar... Não joguei nenhum ainda.
      5h é pouco tempo. Lembra quanto tempo foi o primeiro?

      1 reply
  • anduzerandu Anderson Alves
    2022-04-30 16:53:19 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Yo-Kai Watch 3

    Zerado dia 30/04/22

    Finalmente terminei esse jogo! Há um tempo atrás estava jogando lentamente e sem motivação alguma o The Witcher 3: Wild Hunt e resolvi, numa loucura, iniciar Yo-Kai Watch 3, outro RPG. A ideia era jogar algo mais casual e portátil de mais tranquilamente, mas acabou que o arrastei por muito tempo.

    Bem, eu amei o primeiro YW mas achei YW2 meio sem inspiração e meio decepcionante. Em seguida joguei o spin-off Blasters e o achei um tanto irritante. Poxa, o que teria acontecido com a série?

    Mas eu criei uma certa expectativa para o 3. Primeiro que, segundo o trailer, a aventura se passaria em um mapa diferente, teríamos mais um personagem jogável e muitas novidades. Depois de tanto repetir tantas coisas no 2 e Blasters, a franquia precisava urgentemente de uma renovação! Por último, o arquivo do jogo era bem grande e tive até que terminar outros títulos para conseguir o instalar! Parecia ser algo bem recheado de conteúdo!

    Iniciando a campanha, há um bocado de cutscenes, como sempre, e o titulo tenta situar eventuais novos jogadores na franquia. Você então pode escolher entre ser menino ou menina e eu escolhi o Nate mesmo.

    O ponto de partida do enredo é que agora sua família terá que mudar de país por conta do emprego do seu pai, deixando o clássico mapa (que é basicamente o Japão) para uma nova localidade: BBQ (piada com a sigla USA/EUA e o fato de eles gostarem de um bom churrasco por lá). 

    Normalmente eu prefiro a cultura asiática, mas eu realmente precisava de novos ares com Yo-Kai Watch!

    Chegando lá, o mapa é meio diferente, mais americanizado mesmo. A casas, a vizinhança. Mas ao mesmo tempo não parece ser algo completamente diferente ou estranho.

    Logo você fará novas amizades e conhecerá novos yo-kais, os espíritos colecionáveis que são como os pokémon da franquia. O próprio Nate se espanta de início em saber que existem yo-kais em outras partes do mundo, inclusive alguns diferentes. Seus velhos amigos, Jibanyan e Whisper obviamente também te acompanharão.

    O estopim para os eventos da história são as aparições alienígenas misteriosas. Basicamente tudo gira em torno de aliens e mitos americanos como aparições de OVNIs e desenhos em plantações.

    Há ainda uma dupla que serve como sátira ao seriado e personagens principais do Arquivo X.

    YW3 traz novas mecânicas de batalha, deixando de lado a velha roleta que era girada para incluir ou excluir os participantes durante o combate e agora incluindo um grid em que movimentamos e posicionamos os "monstrinhos" de forma que possam ficar alinhados e ganhar bônus de ataque, defender uns aos outros, coletar esferas de cura que os inimigos deixam cair ao tomar dano ou evitar golpes especiais que eles deferem.

    Eu não conheço bem esses jogos, mas acredito que seja algo similar aos RPGs do Mega Man de GBA/DS.

    Depois de um pouco de exploração nos é apresentada uma segunda protagonista, a Emily. A diferença é que esses personagens são independentes e enquanto o Nate está agora em BBQ, a Emily está no mapa antigo. Ou seja, temos dois mapas grandes nesse jogo!

    Eu comecei a perceber uma coisa um pouco cedo: eu estava cansado do jogo. Quer dizer, talvez nem do jogo, mas da franquia, da engine e de como as coisas são bobas, sobretudo o enredo. Sei lá, é um jogo grande e bem feito, mas direcionado para um público extremamente casual. E, poxa, eu joguei outros três Yo-Kai Watch antes dele e mesmo com grandes intervalos, tudo parece tão recente na minha cabeça!

    Simplesmente não havia novidade o bastante nem desafio. O primeiro YW traz histórias muito boas focadas em situações causadas pelos yo-kais, como fome, preguiça etc. Aqui, assim como os demais jogos da franquia, o foco parece ser apenas em diálogos sem graça, ajudar pessoas que querem coisas bestas. Os yo-kais e batalhas são algo completamente de fundo.

    Estratégia? Dificuldade? Nada! Leia o diálogo de um personagem, siga a seta, leia outro diálogo, siga outra seta.

    Eu comecei a cansar de verdade de YW3 com algumas horas. Chega um momento que até as setas começam a não ajudar mais. Por exemplo: você tem uma missão de falar com alguém na mansão tal. Onde fica essa mansão? Eu não faço ideia! Mas há uma seta que te leva para a estação de metrô. Na estação, não há nenhuma indicação de que metrô pegar ou qual estação descer, e esse jogo, assim como YW2, tem um sistema de metrôs grande e complexo, com diferentes linhas, baldeação e tudo mais, como na vida real! Muitas vezes tive que recorrer a internet para saber em que distrito algo específico ficava e qual estação descer.

    Mas não para por aí. Há momentos em que você deve ter um yo-kai específico capturado e você vai ter que descobrir onde achá-lo. Cara, o mapa é bem grande! Google mais uma vez. Tem cosias que só acontecem de dia ou a noite, sendo que inclusive as vezes seu objetivo só vai aparecer num horário específico. Bizarro demais!

    Outra situação bizarra foi um momento em que eu deveria visitar um local a noite com o Nate em BBQ. Mas, diferentemente da Emily, ele não tinha como dormir numa cama e acordar num horário desejado. A missão deixou claro que eu deveria ir ao mercado a noite e a seta apontava para lá. O que eu fiz? Deixei o tempo do jogo passar com o 3DS ligado enquanto eu fazia outras coisas em casa. O problema é que leva cerca de 1 hora para trocar o período no jogo.

    Beleza, anoiteceu! Saí na rua e começou um minigame que lembra um clássico da franquia de fugir de um monstrão na rua. Só que aqui são zumbis e você pode os atacar com uma marreta nas costas para evitar ser atacado. Meu objetivo era chegar no ponto X mas eles me pegaram antes e eu perdi. O que aconteceu? O Nate acordou na cama de manhã falando que tinha sido um pesadelo. E a missão continuou lá: visitar o mercado a noite. Caraca! Que penalidade BRUTAL!

    Fucei e fucei na internet e outras pessoas tiveram esse problema. O que tinha que fazer? Ir numa loja específica onde um evento aconteceria e você ganharia a opção de trocar de horário como a Emily. E o minigame nem era a missão correta, mas sim algo paralelo e ignorável!

    Cansado, pesquisei na internet quantos capítulos o jogo possuía: 10. Eu estava tipo no 2 ou 3 e sem a menor motivação. Mas calma que pode piorar: cada personagem é independente e tem seus próprios capítulos do 1 ao 5. Ou seja, somando os dois você tem 10 capítulos antes de chegar ao 6, quando eles finalmente se conhecem e se juntam (inclusive combinam os yo-kai capturados, itens etc).

    Há vários momentos nesses primeiros 5 capítulos deles em que eu simplesmente não sabia o que fazer. Coisas como: elimine a ameaça zumbi. Ok, que ameaça? Onde? Muitas vezes o jogo não te deixa continuar uma campanha sem trocar pro outro personagem e chegar num certo ponto. Isso meio que faz com que o enredo deles aconteça paralelamente.

    Houve um momento desse que a missão pediu para trocar para a Emily. Assim o fiz mas precisava melhorar o meu relógio yo-kai para abrir portas mais fortes. Abri o menu de quests mas não havia nada lá sobre isso. Sendo assim, fui no velho que faz isso e ele mencionou algo sobre mas não me deu nenhuma missão. Fiquei completamente perdido. O que eu tinha que fazer? Ir na minha agência de missões e aceitar a missão dele lá na lista. São tantos menus sobre as mesmas coisas só que diferentes! Bagunça danada!

    Resumindo: Yo-kai Watch 3 é um grande jogo de certa forma, mas com um potencial tão desperdiçado que dá para entender o porquê de ter sido o último da franquia a vir pro ocidente. Eu tinha esperanças de ser algo atualizado e original mas nada disso, só um jogo artificialmente longo e arrastado e sem graça.

    De bom: bastante conteúdo já que são cerca de 15 capítulos no total e cada um leva cerca de 2 horas para ser terminado (tempo de um filme), post-game, muitos yo-kais para capturar, missões secundárias e dois mapas, além do multiplayer local e online. Adicionara vários minigames que podem ir muito além da campanha principal e você pode se equipar/melhorar seus itens para eles. Gostei bastante da personagem Emily e gostaria de assistir ao anime completo. Bom efeito 3D. Referências à TODOS os jogos anteriores, como personagens que voltam e participam ativamente.

    De ruim: jogo muito arrastado com casos muito bestas e superficiais, com quests dentro de quests mesmo quando você só tem que fazer algo super simples. Muitas missões não te dizem o que fazer, ou quando, ou onde. Nunca vi um jogo que você anda como esse. Sério! As vezes te pedem para atravessar o mapa todo para falar com alguém, a pessoa te responde e você tem que voltar tudo de novo. Nível de dificuldade nas batalhas inexistente 97% da campanha. O jogo demora demais para ser o que deveria ser desde o início: cerca de 20 horas, que é quando as campanhas separadas se juntam e tomam algum rumo, sendo que antes era só besteirol e uma apresentação gigantesca. É bizarro como o jogo te faz enfrentar alguns chefes diversas vezes na campanha, como um certo antagonista que é sempre exatamente a mesma luta e acontece umas 4 ou 5 vezes pela história, incluindo sempre as suas duas formas. A dublagem americana é chata e irritante e alguns personagens constantemente repetem a mesma fala.

    No geral, foi bom finalmente terminar a série no 3DS, liberar espaço no cartão SD e poder dar um tempo de Yo-Kai Watch. É mesmo uma pena que apenas a primeira experiência que você tiver com a franquia será realmente boa, e vou recomendar o primeiro (que até ganhou remake no Switch) porque realmente tem o melhor enredo e estratégias/bosses. Infelizmente também o Yo-Kai Watch 4 não veio para cá e os times de tradução por fãs aparentam terem desistido do projeto. Mas pelo menos fico feliz em não ter que encarar o Busters/Blasters 2, já que também não veio. Sobre Yo-Kai Watch 3: uma grande decepção e um fim triste de uma franquia com muito potencial. Muito fraco (sobretudo se você jogou os anteriores).

    Yo-Kai Watch 3

    Platform: Nintendo 3DS
    17 Players

    9
  • rafa9000 Rafael Gazola Ghedini
    2022-04-24 22:15:16 -0300 Thumb picture

    Meu top Nintendo DS / Nintendo 3DS

    Seguindo dessa vez o @hard_waters, aqui vai meu top top de Nintendo DS/3DS:

    Nintendo DS

    1- Pokémon Soul Silver

    2- The Legend of Zelda: Phantom Hourglass

    3- Mega Man ZX

    4- Suikoden Tierkreis

    5- GTA: Chinatown Wars


    Nintendo 3DS

    1-  The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D

    2- Bravely Default

    3-  Luigi's Mansion: Dark Moon

    4- Fire Emblem: Awakening

    5-  Super Mario 3D Land

    16
  • 2022-04-01 01:53:28 -0300 Thumb picture

    Radiant Historia

    Medium 3907543 featured image

    Não é todos os dias que somos agraciados com um jogo épico! Ainda mais quando se trata de um J-RPG, gênero esse que tem estado um tanto quanto em baixa ultimamente.

    Desde o seu lançamento japonês para o Nintendo DS, lá pelos anais de 2010, que Radiant Historia havia conseguido despertar a atenção da dita mídia especializada e obviamente a minha. Como qualquer bom jogador ávido por um bom jogo!

    Dos idealizadores Radiata Stories, lançado para o PS2 já há alguns anos atrás, o jogo não só conseguiu suprir as expectativas como também se tornou, ouso dizer, ícone na plataforma e sinônimo de qualidade!

    Mas afinal, o jogo é tudo isso mesmo?

    A resposta é sim! Apesar de todo o clichê melodramático japonês do gênero, como o típico herói calado e o amigo “fodão” do exercito, ou aquele general misterioso que sempre foi como um pai para o personagem principal e – é claro! – A típica aliada cabeça quente que quer esconder o passado a todo o custo e tem uma queda pelo protagonista.

    Mas clichês japoneses à parte, o jogo possuí um enredo maravilhoso que vai LITERALMENTE se moldando aos poucos e se tornando cada vez mais interessante com o passar do tempo. Prendendo a atenção do jogador, pois você SEMPRE acaba ficando na expectativa e até mesmo apreensivo com o que vai acontecer após cada decisão tomada.

    O jogo conta a história de Stocke, um soldado envolvido em um conflito militar entre duas nações que ja se perdura por anos. Um dia ele recebe de seu superior um livro misterioso, cuja as páginas ainda estão para serem escritas chamado de: White Chronicles. Que após um evento trágico durante uma missão, nosso herói descobre que na verdade esse livro é um artefato que o permite regredir alguns momentos no tempo e alterar suas ações, moldando assim a história.

    Mas a grande sacada fica por conta dos diversos pontos chaves durante o desenrolar da trama. Cada vez que uma decisão importante está prestes a ser tomada, você tem a chance de escolher por qual caminho seguir. No entanto o peso de suas escolhas podem acabar culminando ao fim prematuro de sua jornada, ou o sacrifício de algum aliado. Sim, o jogo é um tanto quanto trágico em certas partes!

    A novidade mesmo é que você pode voltar no tempo como ja foi dito anteriormente nesses pontos chaves específicos, para tentar mudar o passado ou voltar atrás em alguma decisão e gerar um futuro positivo.

    No entanto isto faz com o que exista duas linhas do tempo paralelas em Radiant Historia, suas ações em uma linha do tempo pode acabar interferindo no resultado e no desenrolar da outra. Sendo necessário ficar alternando entre as linhas para progredir no game! Sim, viagens no tempo e realidades alternativas, tudo isso em um só jogo!

    Nota do autor:

    Em junho de 2017 no Japão, Radiant Historia ganhou um port/remaster para o Nintendo 3DS, sendo lançado no mercado ocidental em fevereiro de 2018. Esse port além de contar com gráficos levemente melhorados além novas artes e ilustrações dos personagens, o grande destaque fica por conta de uma terceira linha do tempo, que é conduzida pela nova e misterioza personagem: Nemesia, a bordo de seu navio Dunamis. Embora essa terceira linha do tempo não seja uma ramificação completa das duas linhas originais, ela funciona muito bem como um belo complemento ao enredo principal, amarrando algumas pontas soltas de certos acontecimentos e escolhas decisivas do heroi. 

    Outro grande destaque fica por conta da fantástica trilha sonora assinada pela lendária Yoko Shimomura, que conta no currículo obras inesquecíveis presentes em: Kingdom Hearts, Legend of Mana e Street Fighter II. Só para citar alguns exemplos.

    Chega a dar pena jogar ouvindo as músicas nos alto-falantes nativo do NDS. Destaque para o tema de batalha contra chefes!

    O jogo:

    O jogo possui uma estrutura bastante simples, seja em termos gráficos (cenários 3D com personagens 2D), quanto no que cerne o aprendizado de novas técnicas. É tudo por conta da evolução natural dos personagens. Ou no máximo fazendo uma ou outra side-quest, aqui é tudo propositalmente muito simples, fácil e direto!

    Mas a cereja do bolo está mesmo no sistema de batalhas, que mescla estratégia com um sistema de turnos. Os inimigos ficam distribuídos em um grid 3×3 durante os combates. E certos ataques podem mudar a posição deles dentro do grid.

    O truque é que você pode simplesmente amontoar vários inimigos num mesmo quadrado, fazendo com que os ataques acabem acertando todos os que estiverem ali. Aquela coisa de que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, não se aplica em Radiant Historia.

    E para tornar a coisa ainda mais interessante e estratégica, os heróis podem trocar de turno com os inimigos. No entanto fazendo isso seu personagem entrara num estado que levará bem mais dano do que o normal.

    É uma opção que deve ser usada com cautela. Mas a intenção é colocar seus personagens na ordem certa, amontoar os inimigos e acabar com a batalha rapidamente, ganhando bônus extra de experiência e Gold.

    「Repare que o golpe que eu ia utilizar, empurra o inimigo para o grid central. Fazendo com que o próximo personagem a atacar, cause dano aos dois opoentes ao mesmo tempo.」

    Outra coisa interssante é que é possível ver os inimigos no mapa e atordoá-los com um golpe de espada, para garantir alguma vantagem no campo de batalha!

    Mas o foco mesmo continua sendo o ótimo enredo, isso fica claro desde o começo do jogo com diálogos e cenas bem longas. O que infelizmente pode afugentar alguns jogadores mais novos ou impacientes. Mas Fazer o que, não se pode agradar a todos!

    Felizmente o jogo tem a decência de manter o bom nível dos diálogos do principio ao fim, que só enriquece ainda mais a trama toda. Uma coisa são diálogos longos e monótonos, outra coisa são diálogos longos mas interessantes, que sempre estão acrescentando algo novo e importante ao enredo. Obviamente é necessário o dominio ou o bom conhecimento da lingua inglesa para que se possa aproveitar plenamente a história, pois infelizmente nenhuma das versões do jogo possuí tradução oficial para o português.

    Gráficos:

    Graficamente o jogo é bonito! Não chega a ser extraordinário até porque estamos falando do Nintendo DS. (E mesmo a "nova" versão do Nintendo 3DS, tirando algumas melhorias de textura e a resulução maior da tela, graficamente o jogo se mantém basicamente o mesmo). Mas também estão bem longes de serem feios ou mal feitos. Mesclando cenários 3D com personagens 2D, tudo aqui possui uma aura retro que parece ter saído de um Super Nintendo anabolizado.

    Os personagens não possuem lá muitos quadros de animação, mais uma vez, parece que há uma limitação proposital por parte dos produtores. E os cenários, embora sejam em 3D lembram muito os clássicos da era de ouro dos video games.

    Pois convenhamos, tirando um ou outro efeito e os cenários tridimensionais renderizados em tempo real, não existe nada no game que não pudesse ser reproduzido em um console de 16Bits.

    E creio eu que foi exatamente esse sentimento que os produtores quiseram passar. E cá entre nós, ao menos para mim ficou perfeito!

    Resumindo:

    Radiant Historia não é apenas “mais um” J-RPG na vasta biblioteca do Nintendo DS. Ele é “O J-RPG” do NDS.

    Percebe-se que houve muito planejamento e esmero dos produtores para produzir essa pequena, porém notável obra de arte num portátil já defasado e esgotado pelo tempo. Mas quem se importa? Conte nos dedos quantos RPGs que você jogou que realmente valeram a pena atualmente?

    Não! Não vale citar os ports e os remakes. (Sim, CT, DQ IV, V e VI, estou falando de vocês). A resposta é: Não muitos! Mas Radiant Historia com certeza será lembrando com carinho entre os saudosistas e se tornará clássico absoluto com o passar dos anos.

    Radiant Historia

    Platform: Nintendo DS
    448 Players
    85 Check-ins

    4
  • onai_onai Cristiano Santos
    2022-02-09 23:46:50 -0200 Thumb picture

    Terra Branford

    Fazia tempo que eu não mostrava nenhum cosplay decente... E eu nem sabia que havia essa versão para o Nintendo 3DS!

    Final Fantasy VI

    Platform: Nintendo 3DS
    11 Players
    3 Check-ins

    25
    • Micro picture
      murileza · about 1 year ago · 2 pontos

      A propósito, o Pixel Remaster de FF 6 vai ser lançado dia 28 de fevereiro

      2 replies
    • Micro picture
      santz · about 1 year ago · 1 ponto

      Difícil é achar uma plataforma que não tenha Final Fantasy.

      1 reply
  • anduzerandu Anderson Alves
    2021-12-31 14:38:51 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Jett Rocket II: The Wrath of Taikai

    Zerado dia 31/12/21

    Quando estava pesquisando sobre a duração do primeiro Jett Rocket, acabei sem querer descobrindo que a sua sequência também era curtinha: uma hora a menos. Assim que terminei o jogo do Wii já tinha carregado a bateria do meu Nintendo 3DS para jogar Jett Rocket II: The Wrath of Taikai, um jogo exclusivo da eshop do portátil que sempre me chamou atenção, inclusive por ter uma demo (que joguei e curti, mas não queria jogar antes do primeiro). Desde então o título estava mofando no meu 3DS há anos!

    Bom, tenho que dizer que fiz o certo de esperar e jogar na ordem, até porque nada me impedia senão a inspiração de conhecer as aventuras desse carinha. Um bom motivo para isso é que Wrath of Taikai é uma sequência direta, embora o enredo seja bem superficial e os jogos sejam bem diferentes.

    Bom, se o primeiro JR era um mini Mario Galaxy, JR II puxa mais pro lado do Super Mario 3D Land, também do 3DS.

    Na verdade esse é mais um daqueles muitos jogos de plataforma do 3DS com visuais 3D e level design e jogabilidade genéricos. Ele é até bonitinho, mas as texturas são bem simples e tudo é sempre meio que esse monte de maquinário no meio de cenários com água ou floresta.

    A primeira fase me decepcionou um pouco já que o jogo anterior contava com diversos estágios com exploração livre como os Marios 3D enquanto aqui era mais um jogo linear de pular plataformas, evitar espinhos. O negócio aqui lembra bastante Chibi-Robo: Zip Lash, um jogo fraquíssimo do mesmo sistema.

    Logo nas próximas fases são mostrados cenários 3D de livre exploração, para o meu alívio. Quer dizer, mais ou menos. Como eu disse, lembra mais Super Mario 3D Land: você tem apenas que chegar no final do estágio e a exploração no máximo resulta em achar vidas e moedas. Não chega a ser ruim e na verdade é a parte mais divertida do jogo a parte de plataforma 3D.

    Uma coisa curiosa também nesse início é a forma que selecionamos os estágios: você circula uma torre onde há uma porta de uma fase. Termine essa fase e um cano ao lado começa a puxar ar. Fique em baixo dele para ser sugado para o nível acima da torre, onde haverá mais uma porta. Passe dessa fase e você poderá subir mais uma vez (ou descer, claro).

    Sério, porque não colocar tudo num único nível da torre ou até me deixar escolher o cenário que quiser jogar na ordem que eu quiser? Bizarro. Termine 5 fases e você poderá acessar o chefe. Mate o chefe e você irá para uma nova torre.

    Wrath of Taikai mantém o espírito de seu antecessor na então nova geração com visuais e algumas mecânicas atualizadas (e até algumas adicionadas). O protagonista Jett agora não usa mais capacete e mostra seu topetão. Deixou de parecer uma formiguinha espacial para ser algo mais próximo de um Ben 10. Não dá para culpar o time por tentar deixar o personagem mais interessante.

    O jetpack continua meio incomum como era no jogo anterior: você o encontra em partes específicas já para o usar logo em seguida. Uma diferença é que agora não há um nível de combustível para você usar com cautela, mas há um número de usos: 5 por vez. Além disso, o item que antes servia para planar pelo ar agora serve para te jogar para o alto e alcançar plataformas mais altas.

    Uma nova adição é o pulo duplo. Você pode pular normalmente e dar mais um pulo com o botão de ataque logo em seguida, em que Jett se transforma numa bola estilo Sonic. Esse segundo pulo também destrói inimigos e o botão de ataque continua sendo usado para rolar momentaneamente e mandar seus adversários para o espaço! Uma coisa que achei ruim é que o pulo é feito com o botão A e o ataque com B (O e X se fosse no Playstation). É muito confuso já ter que usar dois botões para dar dois pulos e as vezes até para dar um simples eu acabava apertando o de ataque.

    Fiquei surpreso em ver uma nova habilidade que cria até três plataformas no ar. Pule, aperte o botão e agora você estará mais alto. Muito bacana e lembra um pouco aquela de nuvem do Mario Galaxy 2.

    Uma grande decepção é que o jogo não adicionou outros power-ups pela aventura e fiquei 90% do tempo que achava alguma com o jetpack e 10% com as plataformas.

    Para evitar um pouco a mesmice, JR II tem alguma variedade em certos estágios, mas trouxe de volta o jet ski e paraquedas do jogo anterior em fases especiais entre os mundos. São bem simples e servem mais como bônus, mas tá valendo. Inclusive só nessas fases que o efeito 3D do portátil foi devidamente usado pelos desenvolvedores. Normalmente esse efeito é bem sem graça no jogo.

    Outra variedade vem de minigames opcionais que você pode acessar pagando uma quantia das moedas coletadas. Aqui elas são genéricas e infinitas, diferentemente do jogo anterior em que eram colecionáveis e numeradas.

    Esses minigames são coisas estilo cassino como roletas ou pachinko es ervem para ganhar mais moedas, mais pontos de HP ou mais vidas, se for necessário.

    Eu cheguei a jogar para conhecer mesmo pois achei o jogo bem tranquilo, mesmo tendo dado uns Game Overs aqui e ali. Os cenários tem checkpoints (finalmente) e são curtos mesmo se você quiser procurar pelos segredos e colecionáveis. Perdeu todas as vidas? Volta pro início do estágio. Moleza!

    Resumindo: Jett Rocket II: The Wrath of Taikai tentou dar uma atualizada a uma série que começou até bem no Wii e enquanto melhorou bastante em diversos aspectos, piorou bastante em outros e nos apresenta uma experiência muitas vezes simples demais e genérica e até infantil. No final das contas nenhum dos dois jogos da Shin'en é um must play, mas são mais ou menos o que eu já esperava.

    De bom: visuais simples, mas bacaninhas. Alguma variedade nas fases (em algumas especificamente) e mecânicas. Nível de desafio até bom. Efeito 3D legal em certos estágios. Checkpoints e outras melhorias em relação ao jogo anterior. Modo adicional e jogo ao terminar a campanha.

    De ruim: fácil e meio repetitivo. Alguns desafios nas fases exigem timing e precisão estranho e tem cara de mal pensados mesmo. Pouco uso das habilidades e falta de mais delas! Jogabilidade meio confusa e, mais uma vez, não tem como a editar. Experiência meio boba e superficial. Controlar a câmera é um saco (botões L e R invertidos) e o jogo não permite o uso do segundo analógico do portátil.

    No geral, fico feliz de ter sido um jogo curtinho e não frustrante. Jogo passável.

    Jett Rocket II: The Wrath of Taikai

    Platform: Nintendo 3DS
    8 Players

    9

Load more updates

Keep reading → Collapse ←
Loading...