Shin Megami Tensei: Persona 3 FES
Platform:
Playstation 2
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183
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Finalizado!
Nossa, esqueci de comentar que terminei Persona 3 FES!
Foi tipo ganhar um achievement na vida, porque eu já tinha começado tantas vezes, mas nunca segui firme num J-RPG, ainda mais de turnos.
A experiência em si de jogar Persona 3 trouxe junto uma carroça de mudanças de paradigmas pessoais.
1) Tempo de jogo não importa, na verdade
Foram mais ou menos 60 horas de jogo, no easy, para se ter uma base. Para quem analisava o How Long to Beat e achava jogos com mais de 20h horas de mais, e preferia jogos de 2h, 4h, Persona foi um enorme desafio. Nesse sentido eu digo que se a experiência de jogo está sendo prazerosa, ele ter mais ou menos horas, não importa!
2) Tempo de jogo continua não importando
De quando eu comecei a jogar na Steam, além do colecionismo, do querer mostrar screenshots legais, a página do jogo na Biblioteca mostra sempre, na sua cara, quanto tempo você jogou tal título. Eu percebi que estava ficando extremamente dependente de ter as horas contabilizadas certinhas! Durante as primeiras horas de Persona 3 no emulador de PS2, eu salvava e não deixava um segundo a mais o emulador aberto, mesmo que fosse pra tomar uma água e voltar, para não contabilizar errado. Enquanto isso eu via meu amigo, quando estava lá, deixar o Warframe ligado e ia adiantar coisas da casa tranquilamente entre uma missão e outra. Até conversamos sobre e comecei a me questionar porque tanta paranoia com isso. Enfim, análises à parte, aprendi a desapegar de números na Steam, assim como fiz quando desativei minha conta do Skoob, porque me sentia extremamente pressionado a terminar livros para contabilizar como lidos, porém não lia nada. Se te ajudar também, o tempo que você passa num jogo não quer dizer nada além de que você está passando um tempo legal com algo que gosta, sejam 5h ou 90h em um jogo que estima-se durar 20h. Inclusive, pare também de olhar quanto tempo um jogo dura. Sério.
3) Tudo bem jogar no fácil
Não sou obrigado, começo por aí, hauhsuha. Eu sabia que Persona 3 era longo, exigia uma habilidade com J-RPGs que eu não tenho, é super repetitivo, poderia exigir grinding (não gosto) e eu estava lá em quase sua totalidade pela história. O jogo oferece 10 penas que revive a party com HP e SP cheios durante o jogo se todos morrerem. Eu penei em alguns bosses e usei lindamente as últimas penas na batalha final que durou umas 2 horas hsauhsuah. Se fosse no normal, eu não teria tanta destreza nem paciência para terminar. Então, siga seu coração, jogue na dificuldade que você quiser. O importante é se divertir.
4) J-RPGs podem ser legais/dê mais de uma chance para o diferente
Costumo funcionar na base da tentativa e tentativa ahuhasusa. Aconteceu o mesmo com Dark Souls: precisei tentar e insistir muito mesmo, até que viciei e estou nos últimos bosses da DLC (eu rarissimamente jogos DLCs), mas eu sou assim, eu gosto de insistir, pra mim dá certo. E com Persona 3, além de ter sido assim, agora me abriu portas pra um mundo inteiro de J-RPGs que nunca joguei na vida, porque eu sei que eu consigo terminar! Eu considero uma grande vitória. Então, sugiro o mesmo: tenta, experimenta de cabeça aberta, vai que acaba gostando. No máximo vai concluir que aquilo não é para você. Dica que serve não apenas para jogos :)
No fim, digo que o que mais importa é você se divertir e ser feliz. Não é saudável viver dependentes apenas de números.
E que Persona 3 tem uma história super envolvente! Joguem!
Um dos melhores jRPGs que já tive o prazer de jogar, sempre tentado a rejoga-lo pela próxima vez.
Boa! Isso ai, o importante é se divertir. Deixar de apreciar um game bacana so pq ele "deve" ser jogado ma dificuldade padrao, ou no hard é bobagem.
Felizmente os smt do ps2 pra ca tem essa mentalidade do desafio nao ter influencia na narrativa e da pra todo mundo curtir.