• anduzerandu Anderson Alves
    2022-12-11 21:57:21 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Kirby's Block Ball

    Zerado dia 10/12/22

    Será que eu sabia da existência desse jogo até pouco tempo atrás? Será que eu apenas o ignorei? Confundi com o Kirby's Dream Course do SNES? Ou talvez com o Tilt 'n' Tumble?

    É bizarro com a bolota rosa sempre recebeu tantos jogos tão diversificados. É quasse como se os desenvolvedores atirassem para todos os lados e tentassem enfiar um jogo do Kirby em cada gênero: luta, corrida, pinball e até esse daqui que é meio que uma versão do clássico Breakout ou Arkanoid. Ou uma releitura.

    Bem, sabemos que a Nintendo e relacionados sempre tentaram criar versões mais "pop" de vários estilos de jogos e bons exemplos são os Mario Kart quando o assunto é corrida, Splatoon para tiro e tantos outros.

    Na verdade eu pensava em não jogar esses títulos mais "Arcade" do Kirby e focar apenas na série principal, mas ao descobrir uma nova "Freeshop" no 3DS para baixar jogos direto por ele eu vi esse Block's Ball e resolvi baixar para testar por ser tão pequeno (foi meu primeiro jogo da tal loja).

    Não só funcionou como foi tão agradável olhar para aqueles visuais e animações do Game Boy! Como eu amo esses portáteis daquela época! Até resetei o jogo para reiniciar segurando Start com a resolução original (e uma borda de Game Boy muito legal) que o 3DS faz. Bonito demais!

    Eu já mencionei no passado que o 3DS emula lindamente o GBA, mas tenho que dizer que essa é também a plataforma definitiva para a emulação de seu antecessor (e possivelmente outras pixeladas).

    Essa versão, assim como a maioria da tal loja, foi oficialmente disponibilizada na Eshop do console há algum tempo. Inclusive foi assim que joguei outras coisas lá para 2014/15, como Metroid II, Kid Icarus, Mole Mania, Mega Man: Dr Wily's Revenge, Mario's Picross e muito mais.

    Bem, o gameplay já é meio que conhecido por todo mundo, inclusive quem já teve um daqueles minigames 999-in-1 de camelô: você controla uma barrinha horizontalmente e seu objetivo é movê-la para que a bolinha quique em você e retorne para cima para quebrar os obstáculos, limpando cada vez mais a tela ao mesmo tempo que deve defender que ela passe por você e toque os espinhos na parte inferior da tela.

    O jogo tem 10 mundos, inicialmente, e cada um deles tem 3 fases + 1 fase com um miniboss + 1 chefe = 5 estágios.

    As três fases comuns são simples: destrua tudo e sobreviva. Você tem um número de vidas e perde uma ao vacilar e deixar a bola cair nos espinhos, porém o cenário continua de onde você parou ao morrer (não volta do zero).

    Faça isso as três vezes e você será levado para a quarta seção, que tem um inimigo no meio e você tem que fazer a bola bater nele umas três vezes e talvez quebrar uns blocos para conseguir isso.

    O quinto e último estágio é o chefe propriamente dito, maior na tela e com uma barra de vida relativamente grande, para você quicar a bola umas boas vezes.

    Tanto o chefe como o jogo inteiro são uma mistura meio esquisita de fácil e difícil. Com um pouco de sorte você passa de tudo com muita facilidade. Com um pouco de azar você se encontrará tentando acertar um pontinho pequeno por muito tempo.

    Como o jogo se limita muito a mover as barrinhas e tentar mudar o curso da bola, muitas vezes é bem repetitivo e monótono e acaba se tornando mais algo para assistir e torcer para acabar logo.

    Alguns mundos eu terminava tão rápido que nem percebia enquanto em outras situações eu gastava o mesmo tempo numa única fase esperando a bolinha cooperar.

    Os muitos elementos que dão uma cara ao jogo e ajudam a deixá-lo menos desinteressante e "quadrado" como os clássicos do qual ele se baseia são tanto coisas que te ajudam como te desafiam.

    Primeiramente há o "elemento Kirby" que é a sua habilidade de ganhar poderes dos inimigos. Mas não tem como se empolgar muito com isso pois são apenas uns 4 e eles estão disponíveis em pontos bem específicos do jogo. Basicamente há um mundo para cada um deles e depois alguns estágios os usam aqui e ali. São eles (acionados ao apertar B):

    -Elétrico: destrói tudo em um curto raio de distância;

    -Pedra: o Kirby se transforma e cai em linha reta quebrando tudo em seu caminho;

    -Fogo: o oposto da pedra e você sobe destruindo tudo;

    -Espinho: se você acionar quando o Kirby bater na sua barrinha você gruda a bola de volta e pode escolher onde lançá-la (como se tivesse perdido uma vida).

    Há também uma habilidade bem interessante que você pode usar quando quiser ao apertar A quando a bolinha quicar na barra. Nesse caso a bolinha se expande e toma a forma do Kirby mesmo e além de se tornar maior e acertar melhor as coisas ainda quebra com apenas um toque os blocos que exigem dois.

    Para completar, essa habilidade de expansão ainda pode te salvar umas vidas visto que caso o Kirby bata nos espinhos ele apenas volta ao normal (coisa que já acontece dentro de alguns segundinhos) e não morre! 

    Vale também lembrar que essa habilidade ainda lança a bola com mais força, tornando-a mais veloz e mais suscetível de cair nos espinhos.

    Já do lado negativo o fato que mais me chama a atenção é o de que você geralmente controla múltiplas barras simultaneamente. As vezes tem uma na parte inferior e outra na parte superior da tela e se movem juntas ao pressionar as direções no d-pad. Porém alguns estágios tem barras nas laterais para controlar apertando para cima ou baixo que são bem chatas e quando você tem que se preocupar em mexer tantas barras de uma vez, como da esquerda para a direita e depois de cima para baixo quando uma joga a bola para outra, em situações cheias de perigos e obstáculos, pode ficar bem tenso.

    A maior parte das vezes eu morria justamente porque eu não conseguia me acostumar com as barrinhas laterais que apareciam aqui e ali e era simplesmente estranho treinar o meu cérebro para essa ação vertical. Talvez elas devessem ser maiores.

    Definitivamente ficar alternando as barras de baixo e cima com as laterais era algo que me bugava e muitas vezes eu só assistia a bola voar direto para um espinho na parede. Outras vezes só não tinha reflexo para reagir mesmo.

    Há ataques de inimigos, sobretudo os chefes, que costumam diminuir as barras que forem acertadas para literalmente um único quadradinho. Fica tenso demais! Confesso que cheguei a usar a função de savestate desses jogos no 3DS quando ficava com 0 vidas.

    O que mais me salvou e ajudou a progredir em situações críticas foram, além de vidas aleatoriamente ganhadas por pontos, os minigames bônus.

    Algumas fases contem uma estrela que você pode pegar ao encostar para ser transportado para o mapa do mundo de Block Ball onde você poderá escolher entre 4 minigames.

    Tem um minigame que é como aqueles "air hockey" de shopping, contra a CPU, outro que é só ficar acertando blocos e o primeiro que chegar ao topo depois de ser empurrado indicará quantas vidas você ganhará (o de 1 vida já fica próximo ao topo enquanto o de 2 fica no meio e o de 3 bem abaixo).

    Todos os minigames são divertidos e te recompensam com algo entre 1 e 3 vidas, o que é muito útil!

    Depois de cerca de 2 horinhas de jogo, sendo que a maior parte da campanha eu fiz em uma úncia sentada, cheguei ao fim da campanha, porém houve indicação de que haveria um fim verdadeiro, como esses jogos sempre tinham. Pesquisei na internet e descobri que teria que basicamente re-jogar todas as fases, então deixei de lado.

    Resumindo: Kirby's Block Ball não é o jogo mais original ou inventivo da bolota rosa ou da Nintendo. Visualmente o jogo envelheceu bem, mas o gameplay deixa bastante a desejar e a experiência se torna chata e mais longa do que precisava ser, mesmo não durando muito tempo. É mais um daqueles exemplos que dá para entender ter caído no esquecimento e de todos os spin-offs do Kirby, esse vai para a sacolinha dos seletos títulos que é melhor mesmo deixar de lado.

    De bom: visuais carismáticos. Belas animações. Alguns usos legais de mecânicas típicas da franquia, como os poderes. Chefes ok. Músicas ok.

    De ruim: meio chato, repetitivo e monótono. O gameplay com as barras laterais é estranho. O jogo exige que você jogue bem para abrir o último mundo verdadeiro. Por ser um jogo do primeiro Game Boy, é em preto e branco (não seis e tem como ativar o " modo GBC" no 3DS.

    No geral, foi um jogo bem superficial e que teria sido um pouco mais bacana na época mesmo ou jogando diretamente no portátil original. Mas de qualquer forma é um jogo bem simples e meio sem sal. Não recomendo.

    Kirby's Block Ball

    Platform: Nintendo 3DS
    13 Players

    15
  • anduzerandu Anderson Alves
    2022-11-25 00:44:11 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Kirby and the Forgotten Land

    Zerado dia 24/11/22

     Tenho percebido que os jogos no Nintendo Switch ou são bem leves ou bem pesados e esses maiores basicamente ocupam o espaço que caberiam muitos outros menores. O único problema dos pequenos é que caso eu queria baixar algo que pesa, sei lá, 5GB, eu teria que terminar vários deles para conseguir espaço.

    Os amigos já estão planejando a próxima jogatina presencial e eu me sinto no dever de levar alguns jogos para conhecer, como 2 dos Jackbox Party mais recentes, porém realmente tá complicado isso de espaço.

    Sendo assim resolvi focar nesses maiores por enquanto, ou pelo menos tentar fazer isso. A escolha da vez foi Kirby and the Forgotten Land, um jogo famoso por ser bom e que eu tava louco para jogar desde o seu lançamento! 

    Tudo o que eu sabia sobre ele eram as informações do primeiro trailer e mesmo assim já até tinha me esquecido. A única coisa que ficou na mente é que se tratava de um Kirby de mundo aberto ou sei lá. Seria esse mais um jogo estilo Breath of the Wild?

    Também tenho que dizer que essa franquia da bolota rosa é difícil de acompanhar, mas meio que tenho tentado fazer isso há anos! O que acontece é que eu termino o último jogo e quando me dou conta já lançaram mais três.

    Eu AMO Dream Land 2 do Game Boy e foi meu primeiro jogo no portátil enquanto eu não arranjava um Pokémon Crystal. Anos depois adorei os jogos do GBA mas também tiver experiências ruins dentro dessa série que tem tantos jogos, incluindo spin-offs (que acredito que sejam aqueles com jogabilidade diferente).

    Como eu já mencionei em algum post, essa franquia ficou meio bagunçada com tanta experimentação. O Kirby 64 já é um jogo que meio que divide águas. No Gamecube temos aquele Air Ride que só deve funcionar no multiplayer. No Wii a franquia voltou com uma cara diferente e mais infantil do que nunca com jogos como Return to Dreamland e Epic Yarn. E assim por diante.

    Mais recentemente eu joguei dois mais modernos: Planet Robobot, muito melhor do que o genérico Triple Deluxe (na verdade, o PR é facilmente um dos melhores) e o terrível Star Allies. Enfim, eu meio que já tinha perdido a fé na franquia há tempos, mas vez ou outra surgiam jogos bons que davam algum twist na fórmula de sempre.

    Forgotten Land parecia muito interessante. Bonito, com jogabilidade diferente, liberdade e muita gente falando super bem. Mas como eu também sempre digo, essa geração tá sendo uma das mais complicadas de conseguir opiniões imparciais de jogos da Nintendo da fanbase, que tem incluído muitos jogadores que voltaram ao mundo dos games agora e fazem de tudo para endeusar o console e fazer seu dinheiro contar.

    Iniciando a campanha, inicialmente não tem muita novidade. Sempre tem aquela CG meio esquisitona sem efeitos sonoros desde o Wii e os menos são meio que mais do mesmo.

    A história agora se inicia com o Kirby sendo levado para um planeta ou realidade diferente. Esse novo lugar se parece muito com o nosso planeta e inicialmente tem até um certo feeling pós-apocalíptico, quase que como um The Last of Us, porém não chega a ser mórbido ou sequer triste. Para ser sincero, é tudo muito bonito! Cara, que jogo lindo!

    E os desenvolvedores da Hal Laboratories tiveram muito cuidado em criar os detalhes desses lugares e como os apresentar. É uma experiência bem diferente dos jogos anteriores, mas ao mesmo tempo é muito familiar a jogabilidade, mesmo agora com toda a liberdade 3D.

    O jogo também não tem o caráter "Super Mario Odyssey" que eu imaginei, mas é bem mais puxado para o Super Mario 3D World, o que é sensacional!

    Depois de uma área inicial e uma apresentação super bacana, quase como se estivéssemos iniciando um filme do Kirby, finalmente podemos começar de verdade.

    Aqui as coisas funcionam da seguinte maneira: há uma cidade inicial pequena que é quase como um hub central que depois entro em maiores detalhes. Daqui é possível pular numa estrela e ser levado ao mapa do mundo de Forgotten Land onde sobrevoamos com essa estrela e escolhemos os estágios.

    Mais uma vez, há um sentimento muito bacana de 3D World, como se esse fosse o 3D World dessa geração (embora o multiplayer só suporte 2 jogadores). Só que as fases são muito mais modernas e caprichadas. Quer dizer, você pega u Mario e ele é muito bonito, mas tem muitas texturas simples, como os blocos que quebramos. No Kirby um bloco similar tem mais efeitos de luz, detalhes e texturas mais realistas.

    As fases têm esse caráter que mistura o real com animação, como um filme da Pixar ou Dreamworks, e isso é animal!

    Sem contar que cada uma dessas fases é única e tem desafios e mecânicas próprias, duração perfeita e muitos segredos. Há ainda muito fator replay pois existem Waddle Dees para serem encontrados ou resgatados ao fazer missões opcionais, como passar de uma seção sem tomar dano ou encontrar uma sala secreta.

    Essas missões são ficam a mostra para você (apenas a de terminar o estágio, que rende 3 Waddle Dees e a quantidade deles que você acha em gaiolas, como as moedas grandes da série New Super Mario que marcam na cartela quais foram encontradas e se você pulou alguma).

    As demais missões são reveladas assim que você as completa ao terminar o estágio (uma será revelada a cada vez que você o fizer), sendo possível voltar na fase e tentar afazer aquilo que não conseguiu anteriormente.

    Eu achei que não fosse ligar para isso, mas o level design é fenomenal a ponto de eu não querer que as fases acabassem. Eu queria explorar tudo e achar tudo! E como o restante do jogo manteria o nível depois do que eu já tinha jogado? E o pior que eu era sempre surpreendido. Que jogo gostoso!

    Dentro das fases também temos o lance das habilidades de cópia do Kirby. Há os clássicos poderes de cuspir fogo, espada, jogar bombas etc, usados não só para diferentes estilos de jogo conforme o jogador preferir ou conseguir achar no momento e há habilidades momentâneas, que não substituem essas de cópia, como quando sugamos um carro e o dirigimos por aí ou um arco que dentro da boca do Kirby o deixa numa forma de asa delta, perfeito para voar em seções específicas.

    Atente-se que fato de que o Kirby não engole essas coisas e aprende uma habilidade, mas sim as abocanha e por serem grandes e geralmente objetos feitos de metal, acabam transformando a sua forma.

    De volta à cidadezinha do Kirby é possível fazer um bocado de coisas e mais ainda conforme você avança na campanha.

    Primeiro que os Waddle Dees que você resgata (em média 11 fazendo todas as missões por fase) são mandados para esse lugar e quanto maior o número acumulado, mais construções e áreas serão adicionadas. Você terá lojas de itens, um cinema para rever as cinemáticas do jogo, minigames para jogar e até um coliseu para testar suas habilidades! Muita coisa aqui prolonga muito bem a vida da aventura.

    Pelo mapa de escolha de fases há também desafios focados no uso de uma habilidade, cada um, que nos recompensam com um cristal estranho. Use esse cristal mais dinheiro acumulado das fases regulares e você poderá evoluir suas habilidades na cidade, mudando suas aparências e as deixando muito mais legais e fortes!

    Resumindo: Kirby and the Forgotten Land é um jogo sensacional e um exclusivo de peso do Switch. Eu esperava um jogo bom, mas não esperava algo que define o porquê eu gosto tanto de video games. Vinha criticando o Switch e como muitas séries vinham decaindo, mas tenho percebido também que algumas tem evoluído e aqui está o perfeito exemplo disso. Na verdade, esse pode muito bem ser o melhor Kirby já feito ou se alguém o disser, eu não teria como discutir. Bem, pelo menos o melhor Kirby 3D ou o melhor moderno ele é. Seja criança, seja marmanjo, casualmente, no modo fácil, no modo normal, seja para coletar e fazer tudo, esse jogo vai te entregar uma ótima experiência de qualquer forma!

    De bom: lindo de mais! Jogabilidade certinha. Ótima trilha sonora. Level design de primeira! Quase nenhum diálogo ou mil textos como todo jogo atualmente. Estágios originais, assim como os usos das habilidades que é como se fosse o princípio do Mario Odyssey, mas muito mais bem implementado! Chefes maneiros. Muita coisa para fazer para quem for atrás dos 100%. Sistema de melhoria de armas que as deixa bem interessantes. Inclui um modo de jogo mais difícil extra dentro da campanha assim que você a termina. Para até 2 jogadores.

    De ruim: tive alguns problemas com perspectiva. Alguns desafios, embora opcionais, exigem que você seja um mestre no jogo para fazer as coisas a tempo. Não tem a linguagem Pt-Br (muito embora não faça quase nenhuma diferença).

    No geral, esse é o tipo de coisa que chega a reacender a chama por jogar video games. É uma pena que 1 a cada 30 ou mais seja assim. Estou muito surpreso, mas acho que esse é o espírito de jogo que me faz ter respeito pela Nintendo. Sinto ainda que esse jogo tem a cara de todas as gerações, como se fosse algo atemporal e é difícil de explicar. Esqueça suas experiências passadas com Kirby e faça a si mesmo esse favor de relaxar e jogar Forgotten Land. Jogaço!

    Kirby and the Forgotten Land

    Platform: Nintendo Switch
    79 Players
    31 Check-ins

    14
    • Micro picture
      topogigio999 · 4 months ago · 2 pontos

      Esse jogo é sensacional... Junto do mario odyssey foram minhas melhores experiências com o switch.

  • anduzerandu Anderson Alves
    2021-08-22 21:18:13 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Kirby's Blowout Blast

    Zerado dia 22/08/21

    Tô bem surpreso que tenho terminado um jogo todos os dias nessa última semana! Não era o propósito!

    Na verdade eu tenho jogado alguns jogos com o objetivo de os terminar e abrir espaço na memória dos meus consoles e poder instalar alguma coisa aqui e ali, geralmente algum jogo que realmente está pendente.

    No caso o jogo do dia foi Kirby's Blowout Blast. Estava vendo aqui a minha grande biblioteca instalada no meu New 3DS XL e pesquisando os nomes no howlongtobeat.com, mas os jogos todos estão na média de 20 e tantas horas para cima, geralmente 30 e tantas, 40 e tantas, e muitos RPGs, gênero que pra mim exige dedicação para não desanimar ou abandonar. Priorizei algumas coisas com tempo bom e que eu jogaria até chegar nesse Kirby, que está no console há eras: 1 hora para terminá-lo!

    Bom, não sei se isso liberaria muito espaço já que ele é tão curto, mas muito me interessei. Fora que tenho tentado terminar a franquia Kirby há anos mas são jogos demais!

    KBB é um spin-off da série popular da Nintendo, mas o jogo em si não é muito diferente das demais aventuras da bolota rosa.

    Aqui a câmera é levemente aérea e até lembra alguns Zeldas, apesar de ser por fases, não num mundo aberto. A jogabilidade é bem simples e familiar, você pode pular, sugar os inimigos e cuspi-los contra os outros, com o diferencial de não poder pegar as habilidades dos monstros e haver movimentação livre em 3D.

    O foco aqui são os combos: sugue o máximo que puder de uma só vez e destrua o máximo de inimigos com sua cuspida. 

    Conforme você anda e avança pelas fases, inimigos aparecem e as vezes até "trancam" a tela até que você derrote a todos. A câmera e movimentação 3D tem papel fundamental na aventura: posicionamento de acordo com os padrões de movimento de inimigos e poder destruir o máximo possível deles. A ideia de certa forma me lembra Star Fox 64, em que você podia se movimentar e aguardar o momento certo para destruir diversos inimigos com um único ataque carregado, gerando bônus inexistentes ao destruir um por um.

    Por outro lado, toda a coisa de pontuação é puramente opcional, embora seja o motivo do replay do jogo ou para valer o dinheiro gasto para os jogadores mais hardcore.

    Depois de cerca de 1 minuto, você chega ao final de cada estágio, sempre fazendo as mesmas coisas; andando, pulando um buraco aqui e outro ali, coletando itens de cura e derrotando inimigos. Pessoalmente eu tentava fazer os ataques mais legais pela satisfação de ver os efeitos na tela, mas no final não acompanhava o quão bem estava indo nesse quesito.

    Bem, ao terminar cada fase o jogo te dá um troféu de acordo com o seu desempenho: bronze, prata ou ouro (aparentemente é possível ir além disso, mas não cheguei a tentar).

    Há 4 objetivos opcionais iguais em todas as fases:

    -Terminar sem tomar dano;

    -Derrotar todos os inimigos (sendo que alguns voam para fora da tela);

    -Terminar o estágio rapidamente;

    -Coletar todas as moedas (alguns inimigos pegam as moedas e pulam no buraco com elas).

    Além da parte complecionista, conseguir troféu de ouro em todos os estágios de um mundo resulta no desbloqueio da versão "EX" daquele mundo, nomenclatura comum nos jogos do Kirby há poucos anos.

    Consegui ouro em todos os desafios do primeiro mundo e joguei sua versão EX, que é a noite e tal, um pouco mais difícil, incluindo com uma versão mais difícil do no final.

    Daí em diante eu não fiz mais isso, principalmente porque o jogo não é lá muito divertido e é muito básico e fácil, mas por outro fator importante também: você não pode escolher fases individualmente, apenas os mundos e deve jogar tudo do início ao fim.

    O lado bom é que cada mundo tem 3 ou 4 estágios e mais um boss, coisa de poucos minutos, mas dá uma preguicinha rejogar esses níveis.

    Outra decepção é essa cosia da repetitividade. As fases são parecidas, embora o tema de cada mundo seja único, mas não o bastante para os diferenciar com facilidade. Não há exploração das fases, apenas corra!

    A campanha conta com apenas 5 mundos, sendo que o primeiro e terceiro tem basicamente o mesmo chefe, assim como o segundo e quarto.

    Para ferrar ainda mais as coisas, não há enredo, não há sensação de progressão e KBB é bizarramente fácil. É moleza! Jogo de criança, claro, mas eu esperava um jogo mais divertido e caprichado. Inclusive havia jogado seu tutorial há um bom tempo e gostado bastante, então o tombo da decepção foi ainda maior.

    Eu tinha achado Star Allies fraquíssimo por sua dificuldade e tal, mas esse daqui parece sequer ter motivo para existir e possivelmente o jogo mais fraco do Kirby.

    Resumindo: Kirby's Blowout Blast, um jogo da eshop do Nintendo 3DS, parece ser uma boa ideia e boas mecânicas diferentes dos jogos convencionais da franquia, mas acaba sendo uma experiência extremamente rasa e repetitiva. Uma boa ideia para alguém que não manja absolutamente nada de video games jogar, mas hoje em dia nem a criançada se divertiria com ele o tanto que eles se divertem com um celular.

    De bom: visuais bonitos e bem animados. Efeito 3D muito bacana e dá pra ver que o jogo foi criado com isso me mente.

    De ruim: muito fácil e superficial. Curtíssimo daqueles de se arrepender de ter gastado. Repetitivo. Level design praticamente inexistente e odeio o fato de elas serem plataformas voando num cenário de espaço, super genérico. Faltaram mais mecânicas e desafios criativos.

    No gera, qual a função da existência desse jogo? Muito besta! Não recomendo.

    Kirby's Blowout Blast

    Platform: Nintendo 3DS
    28 Players
    6 Check-ins

    11
    • Micro picture
      xch_choram · over 1 year ago · 2 pontos

      Esse foi mais um teste mesmo, e claro aproveitar os assets pra fazer mais alguma coisinha também.

  • anduzerandu Anderson Alves
    2020-11-17 23:53:19 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Part Time UFO

    Zerado dia 17/11/20

    Em algum momento da minha vida eu descobri que Part Time UFO existia, um jogo da HAL Laboratories (de Kirby, por exemplo) e que me soava como mais uma das várias adições que a Nintendo tem feito em abordar o mercado de jogos mobile. Lembro que vi uns vídeos, achei legal mas por nunca nem ter ouvido falar no jogo, acabei deixando de lado e esquecendo.

    Esqueci até num dos últimos vídeos de parceiros que a Nintendo tem feito quase que mensalmente quando o jogo do simpático OVNI deu as caras, vindo para o Switch. Fiquei bem interessado!

    Sabendo que era um jogo de celular, fiquei na expectativa e olhando um site de consulta de preços de títulos digitais da plataforma até que PTU finalmente revelou seu preço, mais de R$40. Meh. Fui de Android mesmo (1/3 desse preço).

    Logo em seguida um dos 3 ou 4 youtubers que curto assistir os vídeos (ou simplesmente ficam passando seus vídeos só para fazer barulho no quarto) começou a jogar PTU e me segurei para assistir. Odeio ver gameplays de títulos que ainda não joguei! Acho que sou do time #nospoiler.

    Uns dias depois, quando eu percebi estava passando o vídeo dele jogando o jogo. Acabei meio que assistindo umas partes enquanto jogava alguma coisa no 3DS ou Switch (Yo-kai Watch 2?) e acabei curtindo ver ele tentando passar das fases, fazendo piadas e, sem querer, me apresentando o lado criativo de PTU.

    Eu sempre preciso me preparar psicologicamente para jogatinas em certas plataformas (celular sendo uma das mais notáveis), mas eu curti tanto o que vi, e era o quarto vídeo, parte final, de uma série de jogatinas curtas, que acabei começando logo a minha própria aventura.

    Para quem já ao menos viu o trailer do jogo, dá para ter uma boa noção da experiência. Nesse jogo você controla um OVNI com uma garra que deve pegar determinados elementos e ou levá-los para determinados pontos do cenário ou empilhá-los até certa altura (ou juntar todos sem que caiam).

    Acho que comparar PTU com aquelas máquinas de garra de shopping é uma das melhores formas de imaginar mais ou menos como funciona a coisa toda. Claro que naquelas máquinas você posiciona a garra em determinado lugar e depois basicamente torce pela sorte enquanto aqui você tem liberdade de movimento, pode usar o seu gancho a vontade e tem que usar mais os neurônios para manter o balanço ao empilhar cheerleaders ou como posicionar os itens que fases mais voltadas ao puzzle.

    Por fim, física é um dos elementos mais importantes do jogo, e um dos seus maiores rivais.

    Jogando pela primeira vez, PTU é de se apaixonar. O visual lembra muito o óbvio: Kirby, e muitos outros jogos de GBA e até DS. Não tem como não amar o pixel art, as cores, as animações e os sons, tanto dos personagens e menus quanto a trilha sonora.

    Já na parte da jogabilidade, bom, é um pouco decepcionante no celular. Quer dizer, é simples e funciona muito bem, mas cansa depois de um tempo, apesar da campanha durar cerca de 1 hora (minha mão estava doendo nas fases finais). Também não a a opção de mudar a orientação da tela para horizontal e você é obrigado a jogar no "modo retrato" o tempo inteiro. 

    As opções de controle incluem jogar com um joystick virtual e um botão que serve para agarrar os objetos ou no modo mais livre (e pior) que deixa você passar o dedo na tela para se movimentar e usar um único toque para fazer ações. Por essas e outras, se ambas as versões do jogo fosse gratuitas, eu diria que a versão do Switch é a melhor disparada, mas o preço para um jogo tão simples não é nada convidativo.

    As primeiras fases são mais simples e servem para você pegar o jeito. Empilhe coisas de qualquer forma nessa área demarcada, pesque um certo número de peixes e os jogue no barco, prepare uma salada pegando os ingredientes da esteira e os pondo no prato. É tranquilo.

    Porém há um desafio que é relativamente opcional desde o início: fazer os 3 objetivos de cada estágio. Agora o empilhar de qualquer jeito vai pedir que você inclua na pilha algo que está escondido na fase, ponha algo obrigatoriamente em cima do outro e termine antes do tempo acabar. Já a pescaria vai te pedir para pegar algo que normalmente você não acha e pegue um peixe de cada tipo e assim por diante.

    Esses objetivos opcionais estão disponíveis o tempo inteiro e você pode fazer um, dois, todos os três ou mesmo nenhum cada vez que jogar a fase (não só não é obrigado a fazer nenhum como também não precisa fazer os três de uma vez).

    Por outro lado, as fases são dividas em páginas, como se fossem mundos. Cada página tem três estágios e você pode os jogar na ordem desejada. Para desbloquear a próxima página, você deve ter ao menos 5 medalhas sendo que cada objetivo opcional feito te dá uma. Como são 3 fases e cada uma com 3 objetivos = 9 possibilidades de conseguir medalhas por mundo.

    Como o que importa é o seu número total de medalhas, se você jogar bem e coletar várias, poderá desbloquear mais páginas e suas fases antes mesmo de ter avançado muito na campanha e isso também te dará mais liberdade de jogar sem se preocupar com isso lá na frente.

    Para ser sincero, a dificuldade do jogo basicamente não aumenta, apenas os desafios que ficam diferentes. A questão das medalhas chegou a ser um problema no início, quando jogava sem me preocupar muito com isso, mas depois foi bem natural e acaba que fiz mais fases 100% mais pra frente do que nas primeiras páginas. Bem, na pior das hipóteses, basta voltar e rejogar alguns estágios e posso garantir que são justamente essas missões que dão graça ao jogo e que passar de qualquer jeito nem vale a pena.

    Conforme você posiciona os objetos certinho e termina as fases com bons tempos, sua pontuação será maior e, com isso, ganhará mais dinheiro também.

    O dinheiro pode ser usado na loja no menu principal (pra onde o jogo sempre me mandava sempre que terminava uma fase, infelizmente). 

    Nessa loja há um monte de chapéus e itens a serem desbloqueados e equipados, e cada um ainda garante habilidades passivas bem bacanas ao nosso protagonista, como se movimentar mais rapidamente ou automaticamente voar para cima sempre que coletar algum item, entre muitos outros. Particularmente eu não quis sair muito do personagem original (e até me esqueci de experimentar mais) e estava achando o jogo bem tranquilo sem nenhuma adição, mas tenho certeza que vários deles podem ajudar com desafios específicos.

    O replay do curto jogo fica por conta de fazer 100% nas fases, o que é bem legal, na verdade e comprar tudo na loja. A versão do Switch ainda vence por incluir modo cooperativo para dois jogadores, outro de empilhar infinitamente (que muito me lembrou Tricky Towers), além de mais conteúdo adicional.

    Resumindo: Part Time UFO é melhor do que eu esperava e muito divertido, mesmo com as deficiências de se jogar no touchscreen do celular. Há um carisma e um desafio bem feito e a jogabilidade simplificada é um exemplo do tipo de jogo que deve ser feito para mobile. Por outro lado a experiência é bem breve e espere dores nas mãos após uma única sentada. Diria que é o tipo de jogo para aqueles que não tem tempo senão algum ali, dentro do metrô ou do ônibus e não querem nada muito elaborado.

    De bom: visuais e animações lindos. Trilha sonora bacana que, apesar de ser sempre a mesma música, muda de tom para combinar com as temáticas dos cenários. Jogabilidade simples. Replay bacana para fazer 100% em todos os desafios. Bastante conteúdo desbloqueável. Duração boa da campanha. Humor gráfico que remete um pouco ao da série Rhythm Heaven. Tem um chefão no final, o que eu não esperava e que me lembra também o inesperado chefe no final de Kirby's Dream Course.

    De ruim: talvez um pouco fácil demais e achei que poderiam ter mais fases opcionais no post-game para quem percebeu que o jogo tem potencial de entregar mais. Dores nas mãos garantidas graças à típica jogabilidade no touchscreen. A versão de celular fica bem atrás da versão do Switch, fora o preço e a versatilidade do Android.

    No geral, vale a pena a jogatina principalmente se você quer um jogo bem bonito e casual. Estou cogitando ainda comprá-lo no Switch numa boa promoção no futuro. Uma ótima opção de jogo de celular, sem dúvidas. Aliás, uma das melhores!

    Part Time UFO

    Platform: Android
    4 Players
    1 Check-in

    16
  • anduzerandu Anderson Alves
    2019-05-09 23:04:50 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: BoxBoxBoy!

    Zerado dia 09/05/19

    Na época do Nintendo 3DS, jogos menores, exclusivos da eshop eram sempre algo pra ficar de olho. Com certeza eram títulos de qualidade e que faziam cada centavo gasto valer a pena e ajudar a sair das jogatinas mais pesadas dos jogos maiores, como foi com Pushmo, Dillon's Rolling Western, Mighty Switch Force, suas sequências e outros, incluindo BoxBoy.

    Essa série, da Hal Laboratories (mesmo estúdio de Kirby, do Sakurai), tinha e tem um visual mais simples, 2D, é sidescroller mas focada em puzzles.

    Qbby, o protagonista, tem o poder de se "multiplicar" em mais cubos, podendo os usar como degraus ou pontes, por exemplo.

    Cada nível te dá um limite máximo de cubos que podem sair do seu corpo, geralmente sendo 2, 3 ou 4. Isso significa que você tem que se virar com o que tem (quanto maior o limite, maior a sua liberdade).

    Para criar um bloco, basta segurar o botão Y e apertar o direcional pra um dos lados. Na imagem acima mesmo, há duas formas diferentes: na verde foi criada uma linha reta para ser usada como ponte. Bastou segurar Y e apertar 3 vezes pra direita. Os blocos continuarão presos ao seu corpo quando você soltar os botões, então basta apertar Y mais uma vez para largá-los.

    Já no caso da forma mais azulada. Basta apertar direita, direita e por fim, cima. Depois pular para cima da ponte verde e apertar o botão para largar o que você "construiu".

    Cada estágio é curto e conta com diversas partes separadas por checkpoints. Cada parte usa as mecânicas do mundo em que você se encontra de uma forma diferente e sempre leva seus usos ao máximo.

    Além disso, cada estágio inclui uma ou 2 coroas para serem coletadas, o que quase sempre é tranquilo de conseguir. A dificuldade nisso é que há um limite de cubos a serem criados e passando disso, elas se quebram e somem. Melhor recomeçar o estágio ou dar um load no ultimo checkpoint quando você gasta cubos demais experimentando.

    Não sei exatamente qual o uso das coroas ou o que faz se não pegar a todas, coisa que fiz questão de fazer, mas talvez o último mundo não se abra ou seja só pra você ficar com todas as portas com uma marquinha, provando que você é uma pessoa inteligente.

    Pra te ajudar a economizar nos gastos, há um botão na touchscreen que te dá uma dica de quais formas criar para passar de cada parte ao custo de apenas uma moedinha daquelas que você ganha andando com o 3DS. Bem legal! Eu mesmo acabei usando umas 4 vezes no jogo, mas a maioria foi porque eu estava com pouco paciência na hora por algum motivo. Mas no geral, inclusive no final do jogo, todo o progresso foi adquirido por tentativa e erro mesmo.

    Já ao terminar os estágios, você ganha uns "créditos" que podem ser usados na loja para adquirir os seguintes itens:

    -Músicas. Ouça as músicas do jogo;

    -Trajes. Mude a aparência de Qbby para outra coisa um pouco mais detalhada, como vampiro ou bandido (algumas roupas você só desbloqueia se tiver o primeiro BoxBoy no 3DS);

    -Tirinhas. Estórias cômicas com os personagens do jogo em poucos quadros e um humor meio duvidoso e simples.

    BoxBoxBoy! não tem muita diferença em relação ao seu antecessor, que joguei há uns 5 anos atrás. Tanto que a sensação é que eu estava rejogando a mesma coisa. A lógica é meio que a mesma, as armadilhas, as mecânicas, a movimentação. Dá uma certa sensação de que o jogo é só um DLC do primeiro e que tem medo de ousar ou se diferenciar mais.

    A maior diferença fica por conta de que agora você pode fazer duas formas diferentes ao mesmo tempo, como foi mostrando lá em cima com as formas verde e azulada.

    Agora você precisa usar das duas se completando de alguma forma para prosseguir. Um exemplo é que você pode construir uma ponte sobre um buraco no chão com uma e usar a outra para se proteger, como um guarda-chuva, para se proteger dos raios que estão vindo por cima da ponte.

    Resumindo: BoxBoxBoy! é um jogo legal, mas tendo jogando o primeiro, eu realmente não vi motivos para jogar esse daqui a não ser que você ame seu antecessor e sinta a vontade de jogar mais. É um jogo simples, carismático e até divertido, mas nada sensacional.

    De bom: animações muito legais. Alguns puzzles são difíceis e muito bem pensados. Bastante fases, mas na medida certa. Possibilidade de usar moedas para abrir dicas. Vários desbloqueáveis. Cada mundo é baseado em uma mecânica diferente.

    De ruim: sem efeito 3D. Pouco original. Pouco recompensador, senão em alguns puzzles. Desbloqueáveis trancados para quem não tiver o primeiro jogo instalado. Um pouco repetitivo.

    No geral, não me arrependo de ter jogado e fico feliz de ter progredido rápido o bastante em uns 2 ou 3 dias de jogatina casual. Fiquei um pouco desanimado em ir pro terceiro, mas vou acabar jogando mais cedo ou mais tarde antes de ir pro de Switch. Passável.

    BoxBoxBoy!

    Platform: Nintendo 3DS
    18 Players
    7 Check-ins

    12
    • Micro picture
      mutux · almost 4 years ago · 2 pontos

      Joguei esse e o anterior, queria jogar o ultimo do 3ds antes de pegar o de Switch!

      1 reply
  • anduzerandu Anderson Alves
    2019-04-29 23:25:06 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Kirby's Pinball Land

    Zerado dia 29/04/19

    Eu tinha me esquecido completamente da existência desse jogo. Na verdade, até um mestre ou dois atrás eu acho que no máximo tinha visto umas screenshots dele.

    O fato é que eu tava procurando passatempos pra deixar no celular pois as vezes acontece de eu estar no metrô ou no dentista, por exemplo, e não ter nada pra fazer. E já que não costumo carregar o Switch por aí de graça e acho que os jogos que tenho dos outros portáteis geralmente exigem mais imersão e cuidado, resolvi pega o meu amado Pokémon Pinball de GBC e deixá-lo para essas ocasiões. Foi aí que me esbarrei com o Kirby's Pinball Land e adicionei à lista.

    KPL é mais um dos mil spin-offs da bolota rosa. Pra mim, o jogo já agradou os olhos de cara: a arte, as animações e a trilha sonora dessa época era soberba para a série que na minha opinião só foi ficando mais fácil e dispensável.

    A emulação foi feita pelo My Oldboy! E deu tudo bem. O visual ficou perfeito e sem blur ou qualquer outra coisa que tenha me privado tanto da qualidade do jogo quanto da nostalgia da época. Cheguei a jogar com uma opção que o celular dava uma pequena vibradinha sempre que apertava um dos botões (basicamente só se usa o d-pad pra esquerda e o A, e de vez em quanto Start), mas a melhor parte foi jogar com os controles do Switch (joycon e 8bitdo SNES).

    Um dos pontos maiores desses pinballs de séries grandes da época (que infelizmente nem existem mais), além do visual e trilha sonora incrivelmente bem feita é o valor replay. Há muitos motivos para aprender o jogo e o continuar jogando.

    No Pokémon mesmo, você tem 150+ Pokémon para capturar o que leva um bom tempo. O Kirby segue mais ou menos na mesma lógica, disponibilizando três mapas grandes e cheios de mecânicas e coisas para experimentar jogar a bola, além dos desafios para te manter sempre ocupado e preocupado em progredir.

    KPL conta com uma "campanha". Seu objetivo é alcançar o ponto mais alto das mesas, que são divididas em várias telas e você só perde se a bola cair entre os dois "flippers" da mais baixa.

    Como funciona a questão de progresso? São 3 mesas com temas e mecânicas próprias, assim como os chefes e o próprio objetivo principal.

    Assim que você começa a jogatina, basta lançar a bola no mapa necessário e começar. Basicamente, cada fase conta com quatro partes e você sempre começa na segunda de cima pra baixo. Você sempre quer ir pra cima, e há inclusive a possibilidade de conseguir simplesmente fazer a bola subir com uma boa mira ou sorte.

    Entretanto, há vários obstáculos para dificultar isso e acaba que o foco fica sendo vencer a mecânica principal de cada parte, que automaticamente te jogará pro andar superior. Acerte o urso 8 vezes, acerte os ovos até eles quebrarem antes que os inimigos venham e o "reservem", jogue a bola num ponto específico no momento específico etc.

    O que eu ainda não disse é que o jogo é incrivelmente impiedoso. Quando você está perto se conseguir progredir no mapa, a bola cai de algum jeito pro andar abaixo e isso já reseta qualquer progresso. As vezes você está indo muito bem e do nada parece que os buracos puxam a bola e BUM, você perdeu uma vida.

    É MUITO difícil se manter subindo pois você se mata pra conseguir progredir um nível para rapidamente, por azar ou vacilo voltar um ou mais níveis e levar mais uns minutos pra voltar de onde estava. Haja paciência!

    Bom, na época do Game Boy Color eu teria fechado o jogo, mas ultimamente não deu: tive que dar uma roubada. Foram muitas horas para pouco progresso! A solução foi usar o savestate quando eu alcançava a sala do chefe. Essas salas são as mais difíceis de se alcançar pois depois que você chega no ponto mais alto da mesa, há sempre um desafio bem chato e demorado de se fazer, seguido por um teste de mira pra ver se você pode ser transportado pro chefão.

    Pois é, a sala do chefão de cada fase fica fora do mapa, ou seja, não tem como alcançar com sorte, Penas cumprindo os desafios. Até aí tudo bem, mas chegar no chefe, ele atacar um dos seus flippers e o deixar inutilizável por um tempo só pra sua bola cair e você voltar pra fase normal, sem progresso nenhuma senão a sua pontuação, é triste demais. É muita burocracia.

    Como se não bastasse, os chefes demorar pra morrer e sair de sua sala não salva o dano dano.

    Para conseguir zerar o jogo, você deve vencer os chefes dos três estágios, o que abrirá a opção da luta final contra o King Dedede. Cheguei a perder todas as vidas pra ele uma vez e dar Game Over, mas esse estágio final desapareceu e as outras estavam acessíveis como se eu não tivesse progresso nenhum. Nem ferrando que eu faria tudo e felizmente tinha um savestate próximo, o que me possibilitou lutar essa luta super legal e ver o zeramento.

    Resumindo: Kirby's Pinball Land é uma daquelas relações de amor e ódio, e acho que mais de ódio. Amo a estética da série e o trabalho que a Hal fazia na época, assim como a maior parte dos jogos bem feitos de GBC da época, mas a dificuldade elevada é super frustrante.

    De bom: visuais, com aqueles sprites super carismáticos e animações super fluídas. Várias mecânicas diferentes em cada um dos três cenários diferentes, incluindo os chefes e demais personagens, todos clássicos da série. Trilha sonora maneira. Comandos simples. O jogo te dá a chance de não perder as bolas com um comando de estilingue ao estilo do que você tem ao fechar as fases da série principal. Se aperta o botão na hora certa, sua bola será jogada de volta ao jogo.

    De ruim: dificuldade frustrante e qualquer progresso, o mínimo que seja, é perdido por qualquer besteira, sendo que progredir é muito lento e logo, fechar o jogo não é uma tarefa nada fácil. Algumas mecânicas são esquisitas ou complicadas demais, como a máquina de caça-níqueis que você tem várias opções também d refazer trinca mas se a bola passar por cima dela, tudo é randomicamente resetado. Essa perda de progresso chega a ser absurda depois de todo o trabalho pra abrir a fase final e ter que recomeçar do absoluto zero caso fracasse.

    No geral, esse Pinball Land é legalzinho, mas por algumas escolhas bizarras do desenvolvedor, o jogo ficou um pouco frustrante demais, ainda mais para um título voltado para criançada. Pra quem é fã da série, vale a pena dar uma olhada, mas jogar eu acho que não recomendo a ninguém num mundo em que você pode jogar tantas outras coisas de tantas formas diferentes. No GBC, meu voto ainda vai pro Pokémon Pinball.

    Kirby's Pinball Land

    Platform: Gameboy
    75 Players
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    20
  • anduzerandu Anderson Alves
    2016-05-27 17:30:21 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Kirby and the Rainbow Curse

    Zerado dia 27/05/16

    Agora sim! Último Kirby interessante terminado, ficando de fora apenas uns Tilt'n'Tumbles e Dream Courses da vida de fora (Spin Offs que não consegui gostar). Pena que logo sai aquele Planet Robobot pra eu ter que voltar à série (embora eu esteja com bastante vontade de jogá-lo, na verdade).

    Quando anunciaram o desbloqueio para o firmware mais atual do Wii U, a primeira coisa que lembrei foi: Kirby and the Rainbow Curse! Esse e mais alguns outros fazem parte de jogos que eu tenho curiosidade em jogar mas que nunca tive a coragem de pagar $50-$60.

    KatRC sempre me pareceu bonito e interessante por ser a continuação do Canva's Curse do Nintendo DS, jogo que gostei bastante. Entretanto, parecia meio bobo, por parecer fácil e a jogabilidade ser 100% no gamepad, podendo inclusive ignorar a televisão.

    Bom, é de fato um jogo muito fácil e curto, porém, bem mais legal do que eu imaginava. Ainda assim, acho que teria me arrependido se tivesse comprado. Tentei pegar esse jogo emprestado inúmeras vezes com um conhecido e nunca consegui.

    Bom, voltando ao jogo em si, ele se baseia em fazer caminhos com a styllus onde Kirby, em formato de bola, irá andar. Basicamente você só traça esses caminhos (e o personagem irá seguir n direção que o caminho acaba) e toca o personagem para que ele acelere brevemente. Isso de tocar serve também como ataque, destruindo inimigos e blocos, ou até agilizando Kirby enquanto está no chão até chegar ao seu traçado mágico.

    Esse traçado, além de criar caminhos pro Kirby quando o toca, pode ser usado para criar escudos contra projéteis, bloquear elementos como água ou lava que ficam em seu caminho ou criar uma ponte de um lugar a outro para evitar que a bolota rosa caia em buracos para a sua morte.

    Então é isso, continue seguindo o estágio, role quando o oponente estiver próximo afim de matá-lo e ganhar estrelas (e evitar que ele tire 1/4 de seu HP com cada ataque), faça loops para pegar itens de regeneração ou estrelas, colete coisas provisórias para conseguir coletáveis e sempre se atente ao cenário. Não deixe o Kirby tomar dano ou cair em buracos. Faça um caminho pra ele acertar um botão e abrir aquela porta. Faça um caminho em volta daquele bloco para coletar todas as estrelas e juntar 100. Ao chegar nesse número, é possível lançar um golpe devastador que destrói até blocos de ferro e assim, alcançar coletáveis. Você ganha uma medalha de acordo com o número de estrela coletadas ao fechar a fase.

    A fórmula é bem simples e a dificuldade pouco varia (rola algum desafio no final do jogo), mas tenho que dizer que o level design é bem legal. Cada fase é única e conta com elementos diferentes. Seus bônus também são sempre originais, diferentemente de DK: Tropical Freeze, onde vários bônus se repetem várias vezes.

    Em alguns estágios você joga com um tanque, atirando bolas, criando caminhos e escudos e soltando mísseis; um submarino soltando torpedos e criando caminhos para eles ou um foguete, destruindo tudo o que toca. A jogabilidade diferenciada deixa o jogo  bem mais variável e com vários coletáveis escondidos. Isso ajuda também no fator replay.

    Os coletáveis incluem baús e um diário.

    Os baús se tornam action figures para a sua coleção, que é bem extensa. Já os diários, conseguidos apenas ao tocar o ícone certo com o Kirby no final de cada fase, resultam em páginas com desenhos e algum texto também na sua área de colecionáveis.

    Bom, eu não consigo dizer o quão lindo são essas coisas. Os modelos 3D são INCRÍVEIS, mas os diários com desenhos meio infantis e animações me conquistaram de verdade.

    Aliás, esse jogo é graficamente perfeito. Desde os efeitos de animações em massinha e o framerate até cada detalhe e som. É meio infantil, visualmente, mas embora seja um jogo fácil, não chega a ser um desaforo a minha inteligência como Epic Yarn. Aliás, perdi várias vidas em Rainbow Curse.

    Imagine isso com cores mudando e aquela animação de traços vivos:

    Resumindo: Kirby and the Rainbow Curse é um jogo bem divertido, para se terminar em umas duas ou três horas. São apenas 7 mundos, sendo que cada um conta com apenas 3 fases e mais um chefe. Cada uma delas é até longa, mas nada excepcional.

    Existe um modo multiplayer, um modo de desafios e outras coisas do tipo, que valorizam o replay.

    De bom: lindíssimo e divertido. Gráficos e cores, assim como o gameplay, bem originais. Fases únicas e com coletáveis de miniaturas pertinentes a elas. Viciante demais! Não consegui parar de jogar. Não fiz tudo mas é possível que eu volte para fazer, pois me apaixonei pelo jogo, sobretudo o visual e a trilha sonora, que é original e com um gostinho nostálgico. Como disse um conhecido: que jogo gostoso!

    De ruim: bem curtão, embora tenham extras e vários motivos para retornar as fases. Infelizmente o Wii U não permite parear dois gamepads, pois seria interessante um multiplayer assim, com duas pessoas riscando. TV inútil, ao menos que esteja jogando multiplayer ou tenha visitas assistindo. Os primeiros três chefes se repetem nos próximos três mundos, embora com variações que dificultem as lutas.

    No geral é um jogão. Comecei hoje e já terminei rapidinho, mesmo explorando bastante as fases e indo atrás dos coletáveis a medida do possível. Vou mantê-lo no Wii U por enquanto, pois para o meu cérebro, o jogo ficou preso a memória como um super título e é possível que eu volte em breve. Joguem!

    Kirby and the Rainbow Curse

    Platform: Wii U
    223 Players
    30 Check-ins

    4
  • anduzerandu Anderson Alves
    2016-04-17 16:18:00 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações - Kirby's Return to Dream Land

    Zerado dia 17/04/16

    Depois de chegar em casa, vindo de uma jogatina com os amigos e já sem sono, resolvi passar o tempo jogando um jogo que estou quase terminando. Infelizmente, fiquei sem bateria e acabei lembrando de Kirby's Return to Dream Land no Wii! Eu comecei esse jogo há algumas semanas só pra dar uma olhada e fiz umas três fases, mas semana passada umas visitas se interessaram em jogar e acabamos jogando multiplayer todo o primeiro mundo. Resolvi terminar logo o último Kirby de verdade que me faltava (embora eu queira muito jogar o Rainbow Curse).

    Joguei por umas três horas hoje e isso foi o bastante pra terminar a aventura do segundo mundo em diante.

    Deu pra ver de onde várias das inovações que vi em Triple Deluxe vieram. Definitivamente, se você gostou de um, vai gostar do outro. Gráficos, mecânicas, CGs, tudo similar.

    Pra dizer a verdade esse jogo não me conquistou muito quando o joguei há uns anos atrás com mais três amigos. Parecia que tinham ignorado tudo o que fazia a série ser original e tinham feito um Kirby genérico e superficial baseado nos esquemas multiplayer de New Super Mario Bros. Wii. Depois de jogar os demais títulos da série e ter feito 90% desse jogo sozinho, eu tenho que reconhecer que tirei essa ideia de jogo fraco de lugar nenhum.

    É um legítimo jogo da bolota rosa, sem por nem tirar. Incluindo vários powerups, mecânicas e puzzles, coletáveis escondidos e até mesmo músicas originais dos primeiros jogos da série. Bem legal!

    A aventura sidescroller ganhou várias novidades interessantes e aprimoramentos em relação aos seus antecessores. Os gráficos 3D só haviam sido usados no N64 e Kirby não chegou a ganhar nenhum jogo da série principal no Gamecube. Return to Dream Land é, como o título implica, uma volta às origens, mas com uma cara mais bonita e interessante. Lembro que o jogo foi um hit quando saiu, lá pro final dos tempos do Wii e ainda é adorado pelos fãs (chegou ainda a sair no Virtual Console de Wii U).

    O mascote vinha ganhando jogos apenas portáteis, no GBA e depois no DS, mas agora vinha pra juntar os amigos e se divertir na mesma sala e sem as necessidades complicadas para jogar multiplayer no Game Boy Advance, por exemplo.

    O esquema super interessante do Amazing Mirror de multiplayer, algo que eu sonhava em jogar com amigos na adolescência, tornou-se real e muito mais divertido!

    Ao jogar sozinho ou com até mais 3 pessoas, o primeiro jogador sempre irá jogar com Kirby, enquanto os amigos tem a opção de também jogar com a bolota, mas de outras cores, ou com um dos três pra cada: Meta Knight, King Dedede ou (Bandana) Waddle Dee.

    Nenhum desses personagens secundários pode roubar as habilidades dos inimigos, mas tem suas próprias. O primeiro é mais ou menos como jogar com Kirby de espada, o segundo, como Kirby de marreta e o terceiro, Kirby de lança. Claro que existem diferenças de tamanhos, pesos e velocidades também e tudo isso pode ajudar na luta contra os monstros. Eu achei que o Meta Knight e o Dedede remetem um pouco a jogabilidade em Super Smash Bros. Brawl.

    Bom, fora a possibilidade de jogar multiplayer localmente e o visual incrível (ainda mais dos cenários), o jogo não possui grandes novidades perceptíveis. Ainda é um Kirby como qualquer outro: corre, suga, ganha habilidade, explora a fase, vai atrás de coletáveis, mata boss e mini boss em 8 mundos e quase todos com 4 ou 5 fases + chefe. É um jogo curto e fácil. Existem agora versões super fortes de habilidades conhecidas encontradas em uma ou outra fase em cada mundo. Uma delas é a espada que inicia uma rápida cutscene e corta toda a tela. Essas habilidades diferenciam cada vez que você ataca e duram bastante tempo. Bem roubado.

    Reciclaram ainda ideias que vem lá do Adventures e Epic Yarn. Cada mundo é um HUB, que parece uma fase, onde você escolhe o próximo estágio. Ao sair daquele mundo, é possível visitar uma nave para ver seu progresso e fazer desafios extras, como passar de uma fase com uma habilidade contra o tempo.

    Além do mais, os coletáveis das fases resultam em novos modos e opções liberadas no menu principal, como Sound Test e Challenge.

    Resumindo: Kirby's Return to Dream Land é um Kirby como qualquer outro, apesar do visual novo para a série na época, novas habilidades especiais absurdas de exageradas e a opção bacana de jogar de 1 a 4 jogadores com Kirbys ou personagens diferentes. O jogo é fácil, conta com fases muitas vezes curtas e desfechos/plot twists que já eram esperados.

    De bom: bonito e divertido para qualquer idade. Bom replay. Mesmo tendo terminado, jogaria com os amigos sempre que eles quisessem, além do fato que não fiz 100% no meu save. Coletáveis e desafios únicos para quem quer mais, além de um modo mais difícil pra quem quiser terminar outra vez e quer mais desafio (e até alguns elementos exclusivos desse modo). Definitivamente um dos melhores jogos dele. Multiplayer funciona excepcionalmente bem, diferente de outros jogos similares. Última batalha demais!

    De ruim: nada de muito novo, o que também é legal, pois ainda é Kirby, mas sei lá. Texturas simplórias e feias durante as CGs, que parecem algo entre PS1 e PS2 pros personagens. Típico jogo que você morre 5 vezes durante toda a aventura e coleciona um bocado de vidas. Ironicamente essas vidas não são salvas, mas sim resetadas toda vez que você sai e entra no jogo.

    No geral foi um jogo que eu aguentei em praticamente uma única jogada, quase sem cansar. Claro que pra quem quer fazer tudo, isso deve no máximo dobrar. É um jogão de primeira e um dos únicos na série que eu jogaria de novo ou até quem sabe compre no VC do Wii U caso caia pra um preço melhorzinho. Convide a turma e se divirta! Funciona pra qualquer idade.

    Kirby's Return to Dreamland

    Platform: Nintendo Wii
    1025 Players
    83 Check-ins

    18
    • Micro picture
      leandro · almost 7 years ago · 3 pontos

      Mano @andurkr sempre mandando bem nas analises. Valeu !!

    • Micro picture
      andrexdl23 · almost 7 years ago · 2 pontos

      Você merce palmas, MUITAS palmas! Excelente analise, e é bom ver que não sou o único a ter um sentimento enorme por esse jogo!

  • anduzerandu Anderson Alves
    2016-03-29 14:12:06 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Kirby Air Ride

    Terminado dia 29/03/16

    Que decepção! Quando via esse jogo nas revistas antigamente eu imaginei algo ao nível de Mario Kart e quando o experimentei há uns meses atrás me pareceu um F-Zero infantilizado.

    Bom, resolvi testar a coisa de verdade e é um título de corrida super esquisito. Na verdade, é praticamente um party game, daqueles que só dão certo pra se jogar de galera, e não sozinho em busca de terminar copas, até porquê elas nem existem aqui.

    Na tela inicial, nota-se os menus doidos estilo Smash Bros do Sakurai e alguns opções de modos de jogo. O modo Air Ride, título do jogo, é meio que o principal.

    Você escolhe uma das 8 fases disponíveis de início. Escolhe um dos veículos (começamos com dois, mas cheguei a abrir mais três e sei de alguns outros que exigem muito mais jogatinas). Depois é só dá start na corrida ou mudar o nível dos bots, handicap, o quanto um golpe pode te deixar mais lento etc.

    Rola um tutorial no começo explicando as mecânicas simplistas. Não é necessário acelerar, pois isso é feito automaticamente. Basicamente é só apertar para um lado ou outro nas curvas. Coisa de criança.

    Rola algumas mecânicas de bater sua Machine em outros corredores e sugar o poder de inimigos clássicos da série principal para ganhar suas habilidades por um pequeno tempo e usá-las para atrapalhar os demais. Curti bastante isso.

    Ao apertar e segurar o botão A, o veículo toca o chão e praticamente para, perdendo muita velocidade. Essa manobra tem a função de disparar o veículo na direção apontada com um mini turbo e é ótima para curvas fechadas. Infelizmente, acabei tendo uma experiência melhor não usando essa mecânica e deixando o corredor bater nas paredes (não existe a possibilidade de cair para fora do circuito).

    Deixei tudo no default, mas a falta de regras é meio tosco. As corridas ficam com apenas duas voltas e terminam em porco mais de 2 minutos. Ainda rejoguei alguns que o CPU não dava mole. Enfim, definitivamente é um jogo pra se jogar em grupo, incluindo os outros modos que são algo como Rock n' Roll Racing e outro de coleta de itens em um mapa aberto, mais ou menos no estilo do modo battle de Mario Kart ou no estilo do Smash Run do Smash Bros for 3DS, onde coletamos itens por um tempo para depois por em prática contra os outros.

    Resumindo: Kirby AIr Ride é um jogo mega fácil de corrida. Super infantil. É mais fácil terminar uma corrida na primeira colocação apenas usando o analógico para fazer as curvas do que usar as demais mecânicas, como poderes ou parar a nave para ganhar um boost em partes mais fechadas. Muitos dos atalhos só requerem que você toque em uma parte específica do cenário.

    De bom: muito bem fluído e bonito. Qualquer um pode jogar, até porquê é possível modificar e personalizar várias características da corrida. Outros modos de jogo pra quem cansar das poucas pistas. Tabela de "conquistas" similar a da série Smash Bros, incluindo 160 desafios. Incluía a opção de jogar online, interessante.

    De ruim: simplório e enjoativo. Poucas pistas e poucos veículos. Mecânicas quebradas ou inúteis. Algumas partes da fase te acertam e você é lançado em outra direção ou para quase que completamente. Habilidades que mal ajudam na estratégia e que duram alguns segundinhos. Jogo bem superficial e descartável. Adoro os jogos da bolota rosa, mas esse foi a pior coisa relacionada a ele desde Kirby's Dream Course.

    No geral eu não recomendo o jogo pra ninguém. MESMO. A menos que para se divertir com mais três amigos localmente, mas ainda assim duvido que a jogatina dure muito. Existem várias outras melhores opções semelhantes, mas melhor executadas que KAR no Gamecube.

    Kirby Air Ride

    Platform: Gamecube
    222 Players
    2 Check-ins

    3
  • anduzerandu Anderson Alves
    2015-12-22 23:04:10 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações - Kirby: Triple Deluxe

    Zerado dia 22/12/15

    Tinha me prometido que só ia jogar esse depois do Return to Dream Land, que também só jogaria depois de tempos, já que joguei uns 3 jogos da bolota rosa bem recentemente. Bom, olhei hoje cedo pro meu flashcard e acabei achando desnecessário ter esse jogo em mídia física. "Vou jogar pra vender ou trocar logo".

    Fato é que os jogos do Kirby são sempre tranquilos e rápidos, mas esse daqui saiu um pouco dessa premissa: levei exatamente 8 horas de jogo para terminá-lo e quase 100%. Passei o dia todo jogando Kirby: Triple Deluxe!

    Peguei todos os coletáveis e fiz todas as fases, incluindo as extras. Mas a porcentagem do jogo também se refere a sua coleção de chaveiros coletáveis nas fases e que infelizmente são aleatórios: ao terminar o estágio, o chaveiro ganha alguma forma, podendo ser repetido. Esse coletáveis não afetam o jogo diretamente de forma alguma, só servem pra você ver na galeria.

    Em relação aos outros jogos da série, pouca coisa mudou, fora os gráficos, super bem feitos e animados em 60 fps. O esquema de sugar inimigos e ganhar seus poderes ainda existe, assim como os coletáveis das fases (normalmente um requisito para lutar contra o último chefe verdadeiro). Ainda são poucos mundos, mas as fases ficaram bem mais longas, principalmente na primeira vez que jogamos e exploramos o cenário atrás de eventuais segredos. Em compensação, as jóias coletáveis nas fases são 95% das vezes bem fáceis de achar e dificilmente requerem um poder específico para alcançá-las.

    A adição original de Triple Deluxe me lembrou um pouco os golpes especiais exageradamente gigantes do Return to Dream Land, mas aqui você ganha a habilidade "Hypernova", em que Kirby pode sugar as coisas na tela em grande escala, incluindo blocos grandes e até mesmo partes do cenário. Muitas fases te dão essa habilidade e nem é possível continuar sem usá-la até o final da fase. Além disso, não tem um limite de sugadas ou tempo. Existe o risco de morrer, como normalmente é, mas mesmo assim você já volta com o poder, que pode sugar até sub-chefes.

    Os mundos são bem parecidos pelo world map, alguns desafios aparecem de forma similar durante o jogo, e você acaba enfrentando ao menos duas vezes os inimigos mais importantes durante a aventura.

    Mas uma coisa que eu não esperava e que achei muito legal foi a última luta! Bem bacana e muito além das batalhas comuns dos outros jogos da série. Provavelmente o melhor final que já vi na franquia.

    Além da história principal, Triple Deluxe conta ainda com dois minigames bacanas que foram lançados separadamente também na eshop: KIrby Fighters e Dedede's Drum Dash. O primeiro é mais ou menos um clone de Smash Bros e inclui suporte a função Download Play do 3DS. Cada jogador escolhe um poder e lutam em arenas, usam itens e gimmicks. É legalzinho. Já no segundo minigame, você controla King Dedede em uma aventura rítmica, apertando botões na hora certa para que pule ou não e pegue os cristais enquanto evita cair no buraco. Bons passatempos.

    Resumindo: Kirby: Triple Deluxe é um jogo e tanto! Uma evolução muito legal para a série e que se encaixa muito bem para quem já era fã e para quem está conhecendo. Conta com gráficos lindos e muito fluídos. Os controles são aqueles simples que já conhecemos e mesmo as novidades parecem familiar.

    Curti muito a trilha sonora, que inclui músicas novas e alguns remixes. Os chefes são todos bacanas, principalmente o último. As fases são quase sempre originais e diferentes umas das outras. Ainda tem os coletáveis especiais pra fazer 100% e os mais opcionais ainda: chaveiros, que são baseados em sprites de jogos passados da franquia e é sempre legal rever elementos de jogos do passado. O novo poder é bem legal, sair sugando as coisas por aí enquanto elas tentam lutar contra isso. O jogo conta ainda com animações fantásticas. Junte elas e todo o resto do jogo com o efeito 3D e você não vai querer mais jogar em 2D. Até porquê as fases, feitas em camadas, ficam mais distinguíveis e interessantes com o efeito ligado.

    De ruim: poderiam ter coletáveis mais escondidos. Alguns mundos são bem similares. Os chaveiros são aleatórios, o que não me dá vontade de "farmar". Depois de completar cada fase 100%, não sinto vontade de jogar o jogo novamente, mas acho que essa é uma coisa minha mesmo.

    Definitivamente um dos melhores Kirbys e provavelmente aquele que você tem que indicar para quem nunca jogou nada dele. Bonito. Interessante. Com selo Nintendo de qualidade. Uma grata surpresa!

    Kirby: Triple Deluxe

    Platform: Nintendo 3DS
    690 Players
    135 Check-ins

    14
    • Micro picture
      leojiraya · over 7 years ago · 2 pontos

      Muito bom mesmo esse jogo, comprei ele e não me arrependi, foi o primeiro Kirby que joguei, me deu vontade de jogar os outros da serie.

    • Micro picture
      hilquias · over 7 years ago · 2 pontos

      opa legal, comprei ele usado recentemente, ele está beirando a lista dos próximos a serem jogados

      2 replies
    • Micro picture
      darleysantos676 · over 7 years ago · 2 pontos

      Mais um Kirby zerado na lista hein! Good vibrations!

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