Olá, amigos, tudo bem com vocês? Espero que sim!
Recentemente, finalizei o Earthbound 3, ou melhor, Mother 3.
E, sinceramente, adorei este jogo.
Um jogo que foi lançado um ano após a descontinuação do portátil no Brasil (o GBA parou em 2005 no Brasil, mas na China e no Taiwan foi até 2009), ou seja, 20 de abril de 2006, que usou e abusou de todas as formas do pequeno portátil. Mostrando que, é possível fazer um título com uma ambientação maravilhosa e detalhista, personagens com diversas movimentações e expressões, trilha sonora maravilhosas e mapas bem feitos.
Bom, já comecei soltar as minhas emoções no começo do texto sem querer querendo, rs.
Mas, vamos primeiro fazer uma breve introdução desse maravilhoso jogo.
INTRODUÇÃO
Se passando na ficcional Nowhere Islands ("Ilhas de Lugar Nenhum", em português) após os eventos de Earthbound, a história é contada em oito capítulos, incluindo um curto prólogo. O jogo começa com os gêmeos Lucas e Claus e sua mãe Hinawa visitando seu pai, que mora no extremo norte das ilhas. Logo no primeiro capítulo, sua terra natal, Vila Tazmily, é invadida por forças misteriosas conhecidas como o Exército Pigmask. O marido de Hinawa, Flint, é acordado por um incêndio florestal causado pelos Pigmasks; ao saber que sua família não voltou, ele procura por eles e descobre que Hinawa foi morta por um Drago hostil, uma criatura normalmente dócil, enquanto protegia Lucas e Claus. Após o enterro de Hinawa, Claus deixa a aldeia para se vingar do Drago; Flint tenta segui-lo e derrota o Drago, que foi transformado em um ciborgue, mas não consegue encontrar Claus.
Fonte
Bom, após a introdução, é aí que o jogo começa de verdade. Mas não vou me aprofundar muito na história e no que eu vi sobre o jogo, porque não quero acabar soltando um spoiler aqui sem querer.
Mas, o que eu posso dizer sobre o jogo?
- Mother 3 não é um jogo difícil... claro que, se você não se esforçar em grindar no jogo, acredito que você irá suar um pouquinho, rs.
- Amo RPG eletrônico, de verdade. Mas, sou uma pessoa com MUITA - deixei em caixa alta para enfatizar - déficit de atenção, sim, tenho TDAH (Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade) com isso, costumo pular fora de coisas que me trazem muita dificuldade ou muita concentração. E esse jogo, não foi o caso, o fato de ter jogado em PT BR (não sei ler inglês) foi o que me fez querer entender mais ainda a trama que envolvia Lucas e Claus, e claro, a vila inteira que era muito... peculiar.
- Apanhei bastante no castelo, a ponto de ter visto um vídeo no YouTube de como matar um certo boss (e como havia dito antes, não joguei tanto RPG Eletrônico porque me deixava desanimado por causa da dificuldade ou porque eu não sei inglês, então, a trama não tenha me pegado de jeito, ui). Neste caso, tive que aprender a usar os debuffs e os buffs de maneira correta para conseguir matar esse chefão! E eu consegui! Fiquei muito animado e contente com o resultado, e vi que, apesar dos debuffs não terem causado danos ou terem sido algo mais "imediato", eu percebi que, precisaria ter que controlar um pouco a minha ansiedade e ver no que isso poderia dar, então, peguei o jeito e fui longe.

- O jogo te deixa de boca aberta! Sim, sabendo da história, entendendo a trama, e claro, tudo em português (Braziuziuziuziuziuz), eu pude entender mais ainda o que estava acontecendo, as chegadas das Caixas Feliz, do exército de porcos, da evolução da cidade, da introdução da economia, enfim, tudo isso, fez com que eu ficasse admirado e espantado com o que estava acontecendo diante de meus olhos (acabei soltando uns spoilers aqui, foi mal).

- Economia! Trabalhei cinco anos na Caixa Econômica Federal, pra hoje poder dizer para vocês que, entendo absolutamente NADA de economia, rs. E o que tem a ver? (NADA, foi só um desabafo). Brincadeiras a parte, há um momento no jogo que a economia chega na vila e você precisa dessa grana para trocar por equipamentos e itens. Que, em outras palavras, os chamam de DP (Dragon Power). Neste caso, você é bombardeado com essas informações e essa nova mecânica, mas não sabe como GANHAR esses DP durante o jogo - pelo menos eu não consegui entender isso de primeira e precisei ralar muito para entender como farmar essas DP no jogo - e então, você percebe que, ao falar com o sapo, ele não só vai salvar o seu jogo, como ele também será o seu BANCO. Sim, ele será o seu banco de moedas no jogo, onde você pode guardar e sacar DP no jogo. Mas, vamos por etapas, percebi que, para ganhar DP, precisaria matar os inimigos no mapa, ou seja, além de você ganhar itens (às vezes) e experiências, você também ganha DP. Com isso, você vai acumulando durante o jogo, depois só ir lá no sapo e SACAR TUDO! E, a outra etapa foi, aprendi nos meus erros que, andar com grana no bolso pode dar muito errado... Mas, como? Dando game-over, amigos... É isso, você perde DP e experiência com isso. É um saco, depois tive que criar vergonha na cara e usar o sapo mais vezes como banco também.

- Capítulo 6 é uma eternidade! Sim, amigos, o sexto capítulo do jogo é tipo Janeiro desse ano (estamos finalmente em fevereiro de 2023 se caso você estiver lendo isso em outro momento) que demorou 365 dias pra passar de mês, rs. Enfim, é capítulo que eu já estava me perguntando quando iria acabar... parecia o burro do Shrek, rs.

- Existem combos no jogo, mas não é fácil! E é verdade, não é fácil mesmo, viu? O ícone para bater nos inimigos é uma nota musical, ou seja, você tem que aperta o botão A de acordo com o ritmo da música. Eu lembro que, o meu amigo do Grindingcast, Guido, ele batia na perna para acertar o compasso musical correto da música, rs. Ou seja, recomendo que tenham em mãos um metrônomo em mãos para acertar o compasso da música.

- Você vai chorar muito, e se você ama muito a sua mãe, você vai chorar mais ainda... logo de cara, você descobre que a mãe do Lucas e Claus morrem no jogo por conta de um Drago... enfim, o primeiro choque. Depois, o jogo começa a fazer você ter lembranças de quando você estava com a sua mãe, ou de ter que visitar o túmulo dela de vez em quando... fazendo com que o jogador entenda e sinta a dor que Lucas e Claus tiveram ao perder sua mãe, a falta que ela faz, da comida favorita... não vou falar mais nada... sniff.

- Perseguição e tensão existem nesse jogo! LITERALMENTE! Tem uma parte que você é perseguido pela Ultimate Chimera... e cara, dá um nervoso... de verdade. Por um momento, pensei que o jogo tinha se tornado um negócio do tipo, Ao Oni, conhecem? Um jogo de terror com perseguição... pois bem, a sensação foi tipo isso.


- Políticamente incorreto... sim, tem umas coisas, personagens e enfim... não quero entrar em detalhes, mas que, podem ser cancelados nos dias atuais... é isso.
- Trilha sonora marcante! Ahhh, a trilha sonora! Não tenho muito o que falar, a trilha é maravilhosa e dentre elas, fica aqui, a minha música favorita:
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- Experiência de quase morte! Sim, real, verdade! Eu tive muito dessas experiências! E isso acontece por causa da forma de levar dano... ao invés de descontar um valor x de uma vez, ele vai diminuindo gradualmente, como se fosse uma roleta. Dessa forma, se você leva um golpe mortal, você ainda pode reagir e se (por MUITA SORTE, acredito que eu possa dizer que sou um grande sortudo) você conseguir matar o boss enquanto o HP está diminuindo, ele simplesmente para de diminuir e vida que segue... você dá aquela respirada profunda e fica aliviado por ter matado o boss... e claro, depois vai no banheiro se limpar, rs.
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Detalhe, fui buscar imagens para falar sobre o jogo, só encontrava o Grindingcast (o projeto que faço parte) falando sobre o jogo, rs. Muito bom <3
Enfim, e assim, encerro a minha experiência com o jogo, acredito que deva ter falado quase tudo... finalizei o jogo em 45 horas, jogando feito um condenado para gravar um episódio no Grindingcast... no qual, tive uma dor de barriga terrível e não pude participar. kkkkkkcrying...
É isso, amigos, adeus!
Mas os bonecos nessa versão continuam escorregadios?