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  • anduzerandu Anderson Alves
    2022-10-16 18:28:59 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Eternal Darkness: Sanity's Requiem

    Zerado dia 16/10/22

    Cara, que felicidade em terminar esse jogo! Eternal Darkness: Sanity's Requiem era um daqueles que dava até vergonha de dizer que eu mal conhecia e para quem termina tantos jogos, é bizarro ver tanta coisa desconhecida zerada e uns clássicos assim sequer tocados. Além disso, eu cheguei a iniciar Eternal Darkness (ED) há uns anos, mas larguei logo no início por falta de paciência até então finalmente me esquecer completamente do danado e nunca o adicionei à finada lista de pendências (mas eu realmente tinha jogado muito pouco para dar essa urgência à ele).

    Lembrei dele quando estava terminado Killer7 e a intenção foi mesmo ir para ele em seguida, mas a ansiedade pelo desbloqueio do Switch me fez focar apenas nele por umas boas semanas, seguindo com altas jogatina de jogos que eu queria assim que o desbloqueei.

    Eu não sabia muito sobre esse jogo senão das "troladas" que ele faz com o jogador (já eu falo delas) e aquilo que eu tinha visto.

    Tenho que mencionar também que jogos como ED, exclusivos de Gamecube, me fizeram adquirir um controle e memory cards (piratas, porém excelentes) para jogar aquela geração no Wii. Na época que fiz isso (chuto 2014) eu nem tinha essa coisa de jogar jogos a fundo e os terminar, eu só queria mesmo ver se era bom e possivelmente jogar umas coisas de GC. Desde então jogo esses títulos volta e meia, tanto de GC quanto os de Wii (assim como no caso do PS2). Tem jogos no HD USB do Wii dessas plataformas que eu baixei naquela época e até hoje não joguei, mas é porque são jogos de mais em muitas plataformas aqui em casa. E o pior que você baixa um jogo, deixa de lado um pouco e de repente lá se foram 5 anos.

    Liguei o Wii agora, peguei o controle de GC que estava na gaveta e fui conferir os jogos de GC. Cara, tem bastante coisa por lá (e ainda tem coisa que nem baixei porque só tive a ideia de jogar depois), como: Billy Hatcher, Rogue Squadron 3, Paper Mario, Fire Emblem e até mesmo o Killer7. Ainda tenho que baixar os Monkey Balls (se não valer mais a penas pegar os remasters), aqueles RPGs do Pokémon que até esqueço que existem, Tales of Symphonia etc.

    A primeira impressão de ED anos atrás foi muito parecida com a que tive agora: o jogo lembra um bocado Resident Evil. Você joga com a loira Alex Roivas por uma mansão, entrando e saindo de cômodos, o maior silêncio e explorando para descobrir o que fazer.

    É um pouco difícil descobrir o que fazer exatamente e como funciona a questão de interação e saber o que realmente dá para fazer nesse início pois parece que você fica indo e voltando e nada acontece. O que eu deveria estar fazendo? Inclusive muitas salas tem mecanismos que você mexe e mexe e nada acontece. Muitas dúvidas...

    Os comandos inicialmente são meio estranhos também pois você corre com o L e interage com o B ao invés do grande e principal A do controle de GC. Ao menos a jogabilidade não envolve "controles de tanque", mas acredito que eu teria preferido se fossem ou se houvesse a opção de ativar.

    Depois de alguma exploração finalmente avancei a campanha ao ler uma página de um diário que transporta o jogador para aquele conto. Isso é muito legal! Nesse caso deixamos a Alex de lado e jogamos com o centurião Pious, alguns anos Antes de Cristo.

    Pious possui uma espada para poder atacar eventuais "zumbis" que encontrar. Não sei bem se são zumbis ou criaturas bizarras ou corpos em decomposição. São todos bem fracos e não dão medo e mal representam alguma ameaça. 

    Com pouco tempo de jogo eu comecei a perceber que não se tratava exatamente de um jogo de terror com "jump scares" mas sim de algo mais voltando ao suspense. Ou pelo menos é a percepção que tenho o jogando agora, 20 anos depois de seu lançamento. Se você comparar com outros jogos de terror, verá que aqui é bem diferente. Os cenários são bem claros, silenciosos e há poucos inimigos.

    Os inimigos por sua vez na maioria são meio bobos, como escorpiões ou grandalhões que aprecem algo saído de Warcraft ou sei lá.

    Terminando o curtíssimo episódio de Pious, o enredo anda de verdade e começa a dar uma motivação boa para jogarmos. Graças a ele e suas experiências bizarras com magias após encontrar o Tomo da Escuridão Eterna uma espécie de maldição/revelação é dada aos membros de uma linhagem milenar.

    Várias pessoas dessa linhagem, todos ancestrais da Alex Roivas, encontrarão o tomo em algum momento e suas revelações mexem com suas mentes podendo as deixar completamente loucas, mas ao mesmo tempo sendo deles a única possibilidade de conhecer e tratar as forças bizarras desse mundo (que no caso é o nosso mundo).

    Sendo assim o jogo se baseia justamente nessas aventuras dessas pessoas e suas experiências com o Tomo da Escuridão Eterna em diversas épocas históricas em cada capítulo. São 12 deles e cada um conta com um protagonista único que inclusive pode ter experiências em cenários de protagonistas anteriores séculos depois!

    No final de cada capítulo retomamos o controle da Alex na mansão, de volta ao tempo atual e agora com alguma habilidade ou conhecimento que a permitirá acessar uma nova área. Essa descoberta levará ao encontro de uma nova página, que por sua vez iniciará um novo capítulo com uma pessoa diferente, em um lugar diferente e em um ano diferente (as épocas de cada capítulo não estão em ordem cronológica).

    Essa parte da Alex é possivelmente a mais difícil de todo o jogo, acredite se quiser. Ela mal chega a enfrentar inimigos na campanha mas saber onde ir em seguida as vezes não é muito óbvio (as vezes eu era burro mesmo). Cheguei a usar detonado uma vez ou outra pois mesmo a mansão sendo pequena, eu não conseguia entender o que eu tinha agora que poderia me ajudar.

    Os três primeiros capítulos foram bem curtos e no dia seguinte pensei em dar uma maratonada. Jogaria mais 3 de manhã, 3 a noite e os últimos 3 no dia anterior. Moleza! Só que não pois os estágios começaram a ficar mais longos e desafiadores. Logo a minha meta ficou de jogar um POR DIA (mas acabei jogando dois com algum esforço).

    A minha maior dificuldade e a parte que menos gostei foi a parte das magias. Você vai jogando e achando runas e pergaminhos que desbloqueiam magias. Parece simples, mas a explicação do jogo de como usá-las me deixou mega confuso nas primeiras horas. Eu tinha runas mas não sabia como usar nada.

    Há vários sub-menus na aba de magias no menu de pause e nada fazia sentido pra mim. Tentei combinar várias runas e... Nada! Mais tarde entendi como funcionava tudo, mas demorou um pouco demais.

    Fora isso, o uso das magias é meio zoado pois muitas vezes você precisa conjurá-las para, por exemplo, fazer uma porta ou ponte invisível aparecer ou criar um monstro que por sua vez deve usar sua habilidade para fazer um bloqueio desaparecer. Muitas vezes faz todo o sentido, mas as vezes era bem aleatório.

    A coisa piorou quando descobri formas mais fortes dessas magias pois para usá-las eu tinha que fazer todas as combinações novamente e adicionando mais runas na mistura. Além disso todas as magias demoram bastante para serem usadas e você não pode se mover durante o processo (o mesmo serve para recarregar as armas)  pois se o fizer, a ação é cancelada. Agora tente fazer algo como se curar quando estiver se arrastando perto da morte, como se curar, é tenso!   

    A maior graça do jogo está em dois fatores: o enredo e os efeitos da loucura.

    O enredo é sensacional e adulto, sério e bem criado, imersivo. Apesar de alguns momentos do final terem ficado bem "video game", o jogo em sua maioria é muito bem escrito e original. Daria um ótimo filme, inclusive. Essa seriedade e criatividade me deixou muito imerso e interessado em saber o que viria em seguida. ED ainda tomou cada vez mais o lado "terror" e deixou o suspense em segundo plano. Cheguei a ficar com o coração acelerado e tenso em momentos escuros, silenciosos e bizarros. E isso num jogo sem jump scare! Não se fazem mais jogos assim, principalmente tão maduros.

    Já os efeitos de insanidade se dão com mais intensidade conforme inimigos tem tempo de sugar a barra verde que cada personagem tem e muitas coisas podem acontecer durante a sua jogatina, quebrando a quarta parede: seu personagem morrer do nada, a tela desligar, o volume abaixar por completo, o personagem começar a crescer, você ficar preso numa parte em que não há o que fazer etc etc etc. Infelizmente não cheguei a ver a sequência que mostra que seu progresso está sendo deletado do memory card. Tudo isso é apenas visual e logo o jogo volta ao normal, mas é muito bacana, principalmente se você estiver jogando numa TV CRT, onde grande parte dos efeitos fazem mais sentido.

    Resumindo: Eternal Darkness: Sanity's Requiem é um jogo sensacionalmente bem bolado e interessante. A aventura é linear e até fácil, mas é muito imersiva tanto em seu enredo, cenários quando efeitos de insanidade que aparecem quando menos esperamos. Não existe outro jogo como esse! Gostei muito também como o jogo é maduro mesmo sem ser exatamente violento pois atualmente mesmo jogos de terror não me convencem mais por parecerem serem criados para todas as idades.

    De bom: acho muito legal que cada capítulo é com um personagem completamente diferente, armas diferentes, barras de HP, Mana e Sanidade diferentes, além de que cada um tem sua própria história, que normalmente termina de forma bem triste. Legal ainda como tudo meio que se conecta, como quando você joga com um padre em uma igreja estilo Dark Souls e uns séculos depois voltamos lá com outra pessoa, mas com várias diferenças naturais na arquitetura e coisas do tempo mesmo. Enredo bom demais e tem um gostinho de contos do Edgar Allan Poe, citado na abertura do jogo, H.P. Lovecraft, Inferno de Dante etc. Jogo positivamente sério, apesar de umas escorregadas (muito pela época em que foi lançado).

    De ruim: magias e seus usos são meio confusos. Há momentos que a continuidade não é tão lógica por parte da Alex na mansão e cheguei a consultar um detonado umas três vezes por conta disso (não só nas partes dela). Esse é um daqueles jogos que se você morrer, volta para o último save, então salve sempre! Porém nem sempre o jogo deixa você salvar, o que é tenso. No meu caso a morte era ainda pior pois o jogo me mostrava a tela de Game Over e depois o Wii desligava! E lá vai eu rezar para que as pilhas do wiimote ainda tenham carga para mexer no menu do console, acessar o aplicativo de GC, rezar para funcionar (tem uns bugs), abrir o jogo, rezar para funcionar e muitas vezes morrer novamente e o console desligar, Ouch! Muitas ações demandam que você fique parado por um bom tempo para serem executadas e as vezes isso é bem irritante.

    No geral, gostei demais do jogo. Apenas tenha em mente que ele possui muitos elementos de sua época (2002), mas ainda sim é bem tranquilo de jogar. Não é muito casual, inclusive. Foram mais de 15 horas aqui e realmente tô começando a achar que tenho que jogar GC e PS2 no PC para facilitar minha vida. Dito isso, jogão! Recomendo demais! 

    Eternal Darkness: Sanity's Requiem

    Platform: Gamecube
    540 Players
    20 Check-ins

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    • Micro picture
      jcelove · 5 months ago · 2 pontos

      Boa! Grande clássico do GC. Uma pena que ele é MGS TS ficaram presos zo console até hj.

      1 reply
    • Micro picture
      mastershadow · 5 months ago · 2 pontos

      Jogão! Foi um dos primeiros games junto como o Remake do Metal Gear, que eu zerei assim que lançaram o Nintendon't pro WII rodar games de cube sem precisar dos discos!

      3 replies
    • Micro picture
      bobramber · 5 months ago · 2 pontos

      Considerado um dos melhores jogos de todos os tempos, acredito que pela sua originalidade, afinal ele é bem único.
      Quando zerei me arrependi de usar excessivamente o save state, pois não deixava minha insanidade baixar e perdi os efeitos sensacionais dessa mecânica.

      3 replies
  • 2022-07-31 17:32:24 -0300 Thumb picture

    Tradução do Luigi's Mansion – GC [PT-BR]

    Tradução do jogo Luigi's Mansion para Português do Brasil.

    Informações:

    ● Plataforma: GameCube
    ● Versão: 1.0
    ● Idioma: Português-BR
    ● Versão Suportada: NTSC / USA
    ● Idioma Suportado: Inglês
    ● Lançamento: 13/02/2018
    ● Tamanho: 10 MB
    ● Créditos: JumpManClub Brasil

    Download: Central de Traduções

    Luigi's Mansion

    Platform: Gamecube
    1493 Players
    69 Check-ins

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  • topogigio999 Fernando
    2022-07-29 16:16:37 -0300 Thumb picture
    Post by topogigio999: <p><strong>Solução para gamecube com leitor zoado!<

    Solução para gamecube com leitor zoado!

    Alguém ja tinha visto isso?

    agora posso reviver meu fogaozinho =)


    Luigi's Mansion

    Platform: Gamecube
    1493 Players
    69 Check-ins

    12
  • 2022-07-25 06:06:16 -0300 Thumb picture
  • 2022-05-27 21:20:40 -0300 Thumb picture
  • 2022-05-13 03:27:04 -0300 Thumb picture
    Post by boletimgamer: <p>BOLETIM GAMER N° 4 OUTUBRO 2021: <a href="https:

    BOLETIM GAMER N° 4 OUTUBRO 2021: https://drive.google.com/file/d/1K_jRKpnx6gnDws-G1B0ZPxzrAV2kxJlV/view

    0
  • danilodlaker Danilo Rodrigues
    2022-04-07 18:28:51 -0300 Thumb picture

    LIVE 01 - MK DOUBLE DASH!!

    Hoje eu vou começar a fazer live de Mario Kart Double Dash!! Vou começar a fazer lives na Twitch de forma despretensiosa mesmo, mas mais pra passar o tempo e fazer a vontade de jogar videogames reascender novamente.

    Vou ver se faço todas as copas de 50cc e 100cc não me lembro se é que nem os Mario Karts mais recentes que são 8 copas com 4 pistas cada, mas é isso!

    Mario Kart: Double Dash!!

    Platform: Gamecube
    2018 Players
    68 Check-ins

    9
  • bmark B - Mark
    2022-02-05 01:36:26 -0200 Thumb picture

    Brasil X Holanda-2 Times com Uniformes Iguais

    Desta vez na hora de criar jogadoras no modo World Tour resolvi colocar 2 personagens que fiz para o jogo SD Gundam G Generation Overworld que se chamam Virginia e Cristiane.

    Devido a falta de espaco Viriginia ficou com nome Virgini e Cristiane ficou sendo Cris.

    Virignia e descendente de Escoces e Cristiane descendente de Hoalndeses e escolhi o uniforme da Holanda que consegui junto com outros uniformes de selecoes no Tutorial Mode.

    Quando fui enfrentar a Holanda veio esse fato curioso que e os 2 times tem uniformes iguais o que poderia gerar confusao.

    Perdi esse jogo pelo placar de 12x15.

    Abaixo algumas screenshots que tirei desta partida pitoresca

    Cristiane e Virignia quietas com baixo nivel de Teamwork

    Campanha no Holiday Inn

    Beach Spikers

    Platform: Gamecube
    57 Players
    15 Check-ins

    11

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