Registro de finalizações: Mega Man Xtreme 2
Zerado dia 06/07/21
Recentemente tenho postado menos no Alvanista por um único motivo: inventei de começar um jogo e o mesmo tem me dado muito trabalho. Para mudar um pouco os ares e não desistir dos video games, resolvi dá um tempo nele e jogar algo mais casual. O problema é que eu tenho uma lista de umas 15 prioridades na área de trabalho do meu PC e eu deveria alternar para um deles, mas resolvi ir de algo que poderia jogar num portátil.
Foi aí que, olhando os meus emuladores no PSP, eu resolvi jogar Mega Man Xtreme 2! Cara, eu gosto bastante de Mega Man e faz um tempo que joguei um deles. Aliás, qual terá sido? Parece que estou esquecendo de algum jogo...
Talvez tenha sido o próprio Mega Man Xtreme, deixa eu ver aq...2016? MAS O QUÊ? Lembro de ter iniciado esse jogo como se fosse há um ano atrás! Que coisa bizarra!
Bom, Xtreme 2 segue muito a ideia do que foi o seu antecessor, também no Game Boy Color. Os visuais são mais limitados, mas há bastante liberdade envolvida na concepção desses jogos, que meio que misturam muitos elementos de toda a série X até onde havia sido lançada.
No caso do Xtreme 2, há estágios, inimigos e chefes desde o Mega Man X original ate o X4! Curiosamente já existia o X5 na época de seu lançamento e, na verdade, estava bem próximo do lançamento do X6 no Playstation.
Devo dizer que, embora eu tenha terminado a série inteira até o X7, o meu conhecimento dos jogos do Mega Man se confundem muito na minha cabeça. Não importa o quanto eu jogue o X2 e X3, eles não entram na minha mente e eu nunca sei o que é de onde. Eu esqueço mesmo esses jogos!
Começando a aventura, há a opção de jogar a campanha do X ou do Zero, protagonistas clássicos da série. Eu sempre preferi o estilo de jogo do azulão, então fui com ele mesmo (fora que é ele que vem a mente quando falamos num jogo de Mega Man).
Há bastante cutscene estática nesse início (e mais um pouco durante todo o resto do jogo) e elas são bem legais e bonitas. Adoraria vê-las no hardware original e me lembram como eu adorava ver esse tipo de visual na época. Que saudades! Nunca escondo o quanto eu amava esse portátil. Emulando não é a mesma coisa, mas quebra um baita de um galho.
Logo pude escolher fases. Diferentemente dos clássicos jogos da série, só haviam 4 chefes para serem escolhidos. Imaginei que poderiam aparecer mais 4 depois ou que o hardware pudesse limitar isso, então nem e importei muito.
Apesar de aparecem 8 aí em cima, são apenas 4. Depois descobri que metade são da campanha do X e a outra do Zero.
Fui em qualquer fase mesmo e elas são, como mencionado, uma mistura de vários estágios dos jogos principais, mas geralmente são meio que adaptações das originais, em versões menores. Como joguei muito o primeiro Mega Man X, me senti relativamente familiarizado com as fases do Launch Octopus e Flame Mammoth, inclusive em relação aos segredos como aumento de vida permanente. Alguns desses locais ainda continham uma das partes da armadura branca especial, que foi bem fácil de completar, mesmo nas fases que praticamente desconhecia.
Se houveram mini-chefes eu mal lembro pois rapidamente chegava ao final dos curtos estágios, onde os chefes aguardavam. Derrote-os e ganhe seu poder, que tem vantagem contra algum dos outros.
Uma coisa que me incomodava um bocado era o posicionamento dos botões, um para pulo e outro para atirar, problema clássico do portátil que felizmente consegui contornar no emulador: B pula e A atira, mas o B fica na esquerda e o A na direita. As limitações vão além, se você lembrar do SNES ou PSX e para dar o dash você deve pressionar duas vezes seguidas em uma direção. Há ainda a opção de trocar de armadura sem abrir o menu apertando select, mas caso você passe pela desejada, o jeito é apertar o botão mais umas vezes até chegar ao ponto desejado. AH, é mais fácil apertar start e selecionar direto.
Durante as fases você ainda coleta uns trecos que eu achava que serviam apenas para recuperar vida, mas na verdade também agem como dinheiro e podem ser trocados por upgrades na tela de seleção de fases em um dos menus que meio que ignorei (Part). Esses upgrades incluem diversas melhorias de ataque e defesa para um, para o outro ou para ambos. Pena que só descobri isso no final!
Termine um estágio, mais um, mais outro e logo você vai abrir a fase final, tipo aquelas do Sigma. A história se aprofunda, desafios conhecidos voltam e logo você vai fechar o jogo. O último chefe é super fácil, inclusive mais fácil que outros chefes das fases anteriores. Mesmo morrendo bastante, percebi que o contador não marcava nem uma horinha ainda já bem no final.
Fica óbvio que há um outro lado da história pelos olhos do outro protagonista, e é aí que você pode reiniciar o jogo com o seu save mesmo, mas com o personagem oposto, que no meu caso foi o Zero. Para a minha surpresa as fases e chefes foram diferentes e a minha experiência com a campanha anterior acabou não servindo tanto assim, mas foi BEM legal isso. Terminei rapidinho mesmo odiando jogar com o Vermelhão, matei o último chefe oposto e acabou. Ué, nada de Sigma?
Percebi que abriu um modo Xtreme e cheguei a iniciá-lo, mas era a mesma coisa. Julguei que fosse um modo mais difícil e desinstalei o jogo. Agora descobri que nesse modo extreme você joga contra os oito chefes ao invés de metade deles e tem o Sigma no final. Isso não deveria ser o jogo básico? Enfim, fiquei meio bolado de não ter jogado esse chefe final verdadeiro, mas puts, que coisa esquisita isso de me fazer jogar mil e uma vezes. Vi no Youtube e fiquei satisfeito.
Resumindo: Mega Man Xtreme 2 é um jogo muito legal e super aconselhável para quem curte a série X. Apesar de não ser um jogo completamente original, mas uma junção de vários clássicos, eu acredito que seja uma versão muito interessante, ainda mais se considerarmos que é um jogo de GBC, que eu definitivamente adoraria ter tido na época! Garanto que teriam sido muitos playthroughs e um Andu muito viciado.
De bom: visuais muito bacanas. Muito fanservice. Comandos bem adaptados. Bastante conteúdo. Com certeza uma experiência Mega Man e até uma forma curiosa de imaginar como seria a série X no NES. Gosto como te faz jogar duas campanhas diferentes com personagens e habilidades diferentes.
De ruim: limitação de comandos do GBC. Comandos nem sempre responsivos e hitboxes complicados deixam alguns desafios meio frustrantes, sobretudo num jogo com vidas tão limitadas. Achei alguns desafios injustos, como coisas que vem sem anúncio e te matam instantaneamente. A necessidade de jogar múltiplas campanhas pra ver o final verdadeiro é muito chata.
No geral, me diverti muito pelo pouco que durou e me ajudou muito a passar o tempo hoje em espera no hospital. Eu prefiro muito mais a série nesse estilo em portáteis do que a famosa Mega Man Zero do GBA. Ainda gostei mais dele do que do Maverick Hunter e Powered Up. Muito legal!
Mega Man Xtreme 2
Platform:
Gameboy Color
387
Players
14
Check-ins
Opa, já estou seguindo. Você vai jogar apenas os jogos de GameBoy Color ou vai estender para outros videogames desconhecidos.