• lendaryo Solivan Martins
    2023-03-28 14:03:55 -0300 Thumb picture

    Digimon Cybersl..t : Mucho Text Edition

    Estava eu todo supimpa relembrando alguns jogos de Digimon, até que terminei o Digimon Dusk e do nada me venho o interesse repentino de conferir o Cybersleut na Steam, com o seguinte pensamento:

    ~Será q o preço ficaria baixo o suficiente pra alguém como eu conseguir comprar?~

    Mal pude conter a minha surpresa ao ver a "complete edition" por um preço que o meu dinheiro fantasma pudesse pagar, fiquei realmente pensativo se deveria ou não comprar.. Até que cheguei a conclusão q seria uma ótima oportunidade tentar me redimir, mesmo que pouco com a série Digimon. Uma contribuição insignificante, mas que me deixou menos culpado em ter jogado vários games da franquia de forma ilegal. Talvez um dia eu consiga pagar a minha "divida" por completo kkkk..

    TODAVIA, em quanto esse dia não chega o Pai aqui vai continuar se arriscando em águas perigosas!

    =====================

    Vou tentar falar um pouco a respeito da minha jornada nesse game.

    E tenho que lhes contar.. Já comecei errado no jogo, pois...

    MALANDRO é o sujeito que escolhe a personagem Feminina como avatar, para assim usar de toda a sua perversidade para comer com os olhos a retaguarda da personagem feminina nas missões com buraco de minhoca!

    Droga! Eu e minha mania de tentar me por no lugar do personagem principal...

    Esquecendo essa falha miserável, decidi iniciar com o Terriermon, pois ele parecia o mais próximo de se tornar uma Sistermon, para assim compensar o meu erro.. Mas a medida que o jogo foi mostrando a sua verdadeira natureza, me vi entrando em um conflito interno... Eu tenho um certo "problema" de "colecionismo", se é que dá pra chamar assim..

    No caso, em jogos que vc "coleciona"/captura~treina monstros eu tento ao máximo fazer as "melhores escolhes" por assim dizer, ao qual seria pegar as criaturas mais difíceis e construir um time que tenha sinergia entre se, ou no mais comum dos casos, quando a franquia é muito grande (Digimon/Pokemon) não repetir os Monstros. Por exemplo: Usei muito o Omegamon no "Digimon Black/White" logo não vou usar ele nesse game, pois já tive o prazer de treina-lo no jogo passado, OU, se existe monstros que são EXCLUSIVOS de tal jogo, não apareceram em mais nenhum jogo ou teve poucas aparições em games ao qual o jogador poderia usa-lo, eu dou prioridade a esses ao invés das escolhas mais recorrentes.

    Tô ligado, cada doido com a sua mania...

    Estando ciente da situação e da quantidade de Digimons disponíveis, acabei entrando em conflito e começando a construir uma tabela de possibilidades...

    Até que o segundo problema e o que mais me destruiu...

    O jogo é muito fácil... fácil ao ponto de você SE QUER, precisar usar mais de 3 Digimons no time mesmo que você tenha espaço para 11...

    ~Ah mas no Hardmode você tem q ter Digimons com afinidades diferentes se não você num passa nem pintado de ouro!~

    Será mesmo..?

    Notavelmente você pode sair passando o queijo em geral com um time completo de Digimons com Piercing Atk, e caso algum deles caia em combate você joga um WheyProtein ou um Luxcolor e o bicho volta novinho em folha, sem necessidade nenhuma de skill própria para isso.

    Esse acontecimento meio que me destruiu. Comecei a refletir pra caralho, quase como se o Herói tivesse suas crenças destruídas antes mesmo da batalha final começar...

    Foi aew.. que me dei conta.. que já tinha perdido meu juízo

    Gritei pro Céu e o Inferno:

    EU VOU VENCER O JOGO SEM USAR ITEM NENHUM HAHAHAHA!!!

    Depois dessa afirmação absurda minha stamina foi de ZERO há 100% em questão de segundos!

    Comecei a arquitetar o que seria necessário, quais digimons eu usaria, já que o potencial "desperdício" de potencial dos Digimons presente no jogo foi sanado, eu teria que criar uma sinergia entre eles.

    Construir boa parte dos meus Digimons para tentar dá support ao Alphamon Ouryken, que foi o meu Digimon principal (Sim, Terriermon migrou pra Dorumon).

    Alphamon nunca foi um digimon que me despertou interesse, eu sempre via ele como um projeto de Megazord ambulante. Porém após pesquisar bastante a respeito dele (não, não tem nada haver com o plot do jogo..) Comecei há admirar a proposta dele de ser um "Herói andarilho", que só aparece quando mais ninguém consegui resolver o problema.

    Basicamente ele é a linha de frente em quase todas as lutas, junto com o Apocalymon (Finalmente uma oportunidade decente de usa-lo), e Minervamon.

    Apocaly tem uma passiva bem interessante, ele dá 20% mais de dano para habilidades de dano neutro, e diminui todo o dano causo por habilidades elementais em 10%. Minervamon aumenta o dano causado por habilidades neutras em 15%, e Alphamon Ouryken aumenta todo o dano causado em 10%. Na matemática básica, ele já entraria batendo com 45% há mais de força com sua habilidade assinatura que é a mais fortes do jogo em dano bruto além de ignorar a defesa.

    Apocaly full Healer, focado 100% em dá sobrevivência ao grupo, e Minerva uma mistura de Buffer com Healer que na oportunidade certa completava o dano do Alpha.

    =====================

    Lilithmon um dos 7 Lords, incrivelmente é o atacante especial mais poderoso do jogo, elegida por muitos como um dos melhores Digimons do jogo.

    Sua habilidade assinatura bate com força ignorando defesa e usando Int como atributo principal. Como Int aqui tmb é usado como defesa para outros atacantes de Int, isso torna sua fragilidade nula, adicione isso a sua passiva de fazer o grupo ganhar Mana ao receber dano físico faz dela um digimon muito cobiçado.

    Sakuyamon é um dos Digimons supports mais absurdos que você possa testemunhar em jogos parcialmente carregado por buff's & desbuffs, Sua habilidade assinatura remover todos os buff's de todos os digimons inimigos, além de causar dano luz nos alvos. Se não bastasse isso, sua passiva aumenta o atributo de Int de todos os aliados em 15%, e Inteligente é igual há: +Dano, +Cura, +Def Magic.

    Mastermon fez sua estrear nesse game e firmou seu nome como um dos melhores se não o MELHOR armador de "fullhouse" do jogo com sua habilidade assinatura que no papel parece estranha, mas na pratica é excelente, no caso você vai dá um "sweep" de 25%  no HP de todos os inimigos, parece pouco devo admitir que pensei o mesmo.. Porém o pulo do gato é acertar isso 1 ou até 2 vezes nos alvos possibilitando que você vá com tudo que tem para finalizar o combate. Sua passiva aumenta o dano de Luz & Trevas em 10% além da força das magias de cura em 10%.

    Aqui estou eu agradecendo os grandes esforços que meus aliados fizeram por mim. É como acariciar um gato, porém mais firme e com uma textura macia.. Pode parecer um ato imoral, mas a maldade está nos olhos de quem ver! E nas ações de quem pratica!

    =====================

    Examon é um dos vários casos de Digimons que poderiam ser melhores, mas os malditos produtores sabe-se lá Deus porq, nerfaram ou deixaram abaixo do que deveria ser em comparação com outros Digimons.

    Um Digimon Ultra-Mega mas com status de Mega e com habilidades que não possuem brilho comparado há outros digimons de mesmo nível ou até inferiores. O que faz dele "Usável" no jogo além do seu poder no PVP, é sua passiva que confere ao grupo um aumento 5% de precisão e evasão, além de 10% há mais de chance de critico.. acredite, essa chance minimalista pode fazer esse Digimon ou os dê mais no grupo surpreenderem. O acerto critico nesse game dá o mesmo efeito de ignorar defesa, além de dano dobrado. Se vc quiser jogar a base da sorte é possível sim, fazer o Examon um Tank que causa muito dano, porq ele de fato é um Digimon que segura muita pohada. A parada era bem simples, buffar seu acerto critico há pelo menos 50% vc teria uma chance real de explodir todo o campo de batalha com o "mínimo" de esforço. Mesmo nerfado nesse game eu me diverti pra caralho usando ele, principalmente no boss final que eu literalmente comi o boss vivo com um bicho que nem dano penetrante tinha. Foi surreal ver o Examon derrotando o chefe final acertando critico de 3000 ~ 5000 atrás de critico kkkk

    Sim, de fato foi pura sorte. Mas caso você não tenha conhecimento.. Sorte também é uma habilidade! E aparentemente eu tenho muita quando o assunto é fazer esse tipo de besteira em jogos...

    Ulforceveedramon

    No lançamento do jogo era considerado  o Deus do jogo. Sua passiva nada mais nada menos GARANTIA o primeiro turno para o seu grupo, E, garantia ataque extra há todos eles, ou seja, todos os seus Digimons atacariam primeiro e ganhariam um ataque extra, praticamente bater mais 3 vezes em adicional ao turno padrão de cada Digimon. Se o time fosse composto por 3 Ulforce, todos eles poderiam fazer até 6 ações cada um, isso daria praticamente 18 ações no turno 1.

    Pra infelicidade de muitos ele foi nerfado, e agora só concede turno extra para ele próprio, e apenas ele. Todavia, ainda sim a possibilidade de garanti a primeira ação no combate é extremamente valiosa, seja pra configurar um Desbuffa/Buff ou fazer a Substituição/Troca dos membros em combate. Basicamente ele é o pilar que faz possível ser capaz de driblar o postgame hardmode cagado que os desenvolvedores fizeram.

    Gallatmon Crimsom Mode

    É um dos digimons que mais impõem respeito no PVP do jogo, sua passiva confere há todos os aliados um aumento de 5% em todas as estatísticas, além do que possui um ataque penetrante do atributo luz que possui uma leve chance de instakill. Não há muito o que falar sobre ele, além de todos concordarem que é um Digimon excelente pra qualquer tipo de estratégia, e que pra mim foi uma excelente oportunidade de usar todo o potencial dele em algum jogo.

    Caso não tenha percebido todos esses digimons são "time de fora" dos 2 grupos anteriores (Alpha team Atk Fisico/Lili team Int atk)

    Quando era necessário mudar a estratégia ou fazer substituições, esses três eram as melhores escolhas para completar ou implementar o combate.

    =====================

    Jesmon 

    O Jesus do mundo digital (aparentemente não é brincadeira, ele foi feito baseado em Jesus do cristianismo). Jesmon é um digimon que trabalha melhor sozinho, sua passiva confere ao grupo um grande aumento de Evasão e Speed quando estão próximos da morte. Mas o que realmente faz esse Digimon brilhar é a sua habilidade assinatura, ao qual torna ele invencível há todos os ataques (exceto os de status) e o deixa em modo counter. Toda vez que um ataque foi efetuado contra ele, ele vai revidar. Literalmente o botão de "easymode" do postgame do jogo, sem esse cara aqui muitos desafios podem se tornar infernais pela má programação que fizeramquando se trata do hardmode. Sem o Jesmon é capaz de vc desistir e baixar a dificuldade ou simplesmente não fazer o postgame.

    Platinumnumemon

    O literal Deus da criação do Digimon Cybersleut. Sem esse cara aqui nenhum desses Digimons existiria, nenhum deles. Não importa o que você diga esse tipo de loucura de criar o Digimon que você quiser com as habilidades que você quer só é possível por causa desse cara e sua "linha evolutiva?".  Platinumsukamon pode fazer o mesmo que ele, mas não com a mesma velocidade ou praticidade, você vai demorar 3x mais pra chegar ao patamar de escolher quais digimons quer e como quer eles, sem esse cara. Nesse game ele é insubstituível, o Yoda do mundo digital.

    Preciso nem dizer que o jogo ficou extremamente desafiante com essa loucura, o que demandou uma espécie de administração entre os 11 Digimons da equipe durante os combates, principalmente quando a mana do principal causador de dano acabava. O que me fez voltar atrás com a minha afirmação absurda de não usar itens. No caso fiz uma restrição de só usar 3 itens em cada combate para não virar suruba ou comer tempo demais, pois o meu tempo estava de fato muito curta pra me desafiar de tal forma. TODAVIA, eu conseguir chegar com essa sacanagem de não usar itens até o Leviamon e vencer kkkkkkk

    Me diverti pra caralho jogando esse game, mas eu realmente esperava mais. Espera algo que realmente fizesse valer a quantidade sinistra de Digimons que esse game possui, mas ele é um game simples de Psvita com um sonho audacioso, que talvez não tenha chegado no ponto que queria, mas que agrado boa parte dos fãs.

    No fim é isso o que interessa, se sente satisfeito ou feliz em ter jogado/finalizado o jogo.

    Digimon Story Cyber Sleuth

    Platform: PC
    17 Players
    4 Check-ins

    13
    • Micro picture
      noyluiz · 2 months ago · 2 pontos

      Bah, sempre na duvida de pegar ele tbm mas vou dar uma chance pro coitado (e bela review)

      1 reply
    • Micro picture
      emphighwind · 2 months ago · 1 ponto

      isto que tanto o pierce quanto o platinum numemon foram nerfados na versão de PC e switch com os nerf retroativos do Hacker's Memory, sem o platinum numemon não tem como não é realmente o digimon mais importante.

      3 replies
  • 2022-12-31 12:52:21 -0200 Thumb picture

    Dia 15

    Musica: Training Ground

    Jogo: Naruto Shippuden Narutimate Accel 2(Naruto Shippuden Ultimate Ninja 5)

    Compositor(es): Chikayo Fukuda

    Empresa: Bandai Namco

    Data de lançamento: -

    Naruto Shippuden: Ultimate Ninja 5

    Platform: Playstation 2
    2784 Players
    19 Check-ins

    11
    • Micro picture
      vante · 5 months ago · 2 pontos

      Eu fiz 100% desse jogo kkkkkkk

      2 replies
    • Micro picture
      todo_dia_umaostde_fg · 5 months ago · 1 ponto

      Essa é uma das melhores músicas de todos os jogos de luta. O adm odeia saudosismo, mas a série Naruto perdeu a graça depois do storm 1. Nada de novo; tudo padronizado.

  • gigahertz gigahertz
    2022-12-23 00:39:02 -0200 Thumb picture

    Alva de volta! E seguindo em frente no Tales of Arise!

    Fazia um bom tempo que eu não tomava um porre de RPG como tomei hoje, joguei até cansar e consegui dar uma boa avançada na história. Coisa maravilhosa, poder jogar sossegado nas férias sem se preocupar com o Mestrado (que finalmente terminou!). Devo estar chegando mais ou menos na metade do jogo, agora que engrenou devo conseguir jogar por mais tempo e dar uma acelerada. Sobre o jogo até agora? JRPG da melhor qualidade, com uma jogabilidade deliciosa e um visual gráfico espetacular!

    OBS: Que bom que o Alva voltou! Já tava com saudades!

    Tales of Arise

    Platform: PC
    34 Players
    41 Check-ins

    21
  • gigahertz gigahertz
    2022-09-25 16:22:18 -0300 Thumb picture

    Começando!

    Comecei nesse fim de semana. Ainda tô com pouco mais de 4 horas de jogo, mas já deu pra perceber que o jogo é muito bom e a jogabilidade até agora me agradou bastante! Nunca joguei nada da série Tales, mas depois da ótima experiência recente em JRPGs no Dragon Quest XI, me animei em conhecer essa franquia. Aproveitei também e já comprei o Tales of Vesperia: Definitive Edition pro Nintendo Switch, numa promoção da eShop. Ultimamente não tá dando pra jogar muito, mas vou tentar ir avançando aos pouquinhos.

    Tales of Arise

    Platform: PC
    34 Players
    41 Check-ins

    14
  • anduzerandu Anderson Alves
    2022-05-17 01:54:08 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: One Piece

    Zerado dia 17/05/22

    No início de 2007 eu estava andando na rua e resolvi passar na banca para gastar o pouco de dinheiro que eu tinha começando alguma nova coleção. Eu sempre curti muito gibis e afins (não muito HQs de super heróis).

    Chegando lá havia um pacote com dois mangás de One Piece por um preço bem chamativo. Resolvi comprar e ler, mesmo sendo os volumes 47 e 48 da Editora Conrad (volume 24 atualmente na Panini). Sim, eu pulei uma grande parte da história e só deus sabe o que eu tinha na cabeça. Resultado: eu ADOREI. A arte era lindíssima e a atenção aos detalhes. E os personagens? Sensacional! Eu não entendia nada do que eles estavam falando dos eventos recentes, mas eu precisava saber comprando o restante! Eu ainda contava que teria que comprar mais 46 volumes anteriores, mas a verdade é que haviam mais volumes depois dos que eu tinha comprado e que eles não era os últimos lançados.

    Fui comprando os volumes como os achasse e ainda os lia. Era uma loucura! Por exemplo: eu tinha o 47 e 48. Na semana seguinte comprava o 15 e depois o 11. Depois o 1 e o 2. Eu fiz uma bagunça mas eu não conseguia parar de ler. Amo tanto esse mangá que parti depois pro anime para ver como era e recapitular o enredo. Infelizmente o anime era horrível. Tá, horrível é exagero e até maldade, mas a adaptação não chegava aos pés do belo e carismático mangá e para ferrar, caso você veja a versão da 4Kids ou jogue os muitos jogos que são justamente baseados nessa versão americana, muita coisa foi mudada ou censurada. E tenso!

    Nessa época de 2007 eu ainda estagiava e emulava GBA quando podia pois 4 horas de "trabalho" pareciam uma eternidade. Já mencionei nos meus posts que eu zerei muita coisa da plataforma por lá, assim como experimentei e conheci outras, inclusive One Piece. Uma alegria descobrir que tinha jogo da minha adorada obra!

    Não fui muito longe até abandonar o jogo e voltar para algo mais Nintendo. Em OP, você controla o famoso "pirata que estica" por fases sidescroller metendo a porrada nos inimigos e evitando muitos buracos e armadilhas nos segmentos de plataforma.

    A jogabilidade era meio repetitiva e os estágios meio confusos com diversos caminhos e objetivos meio vagos. Era simples demais mas com complicações opcionais que me deixavam com a pulga atrás da orelha. Ah, eu já conhecia o enredo e não precisava rever aquilo por meio de estágios que alongavam cada história de cada arco do mangá. Deixei para lá.

    E não é que lembrei desse OP recentemente? Nunca adicionei o jogo à lista de prioridades! Na verdade só lembrei mesmo pois ia passar uns jogos pros emuladores no PSP e resolvi baixar logo um bocado (senão todos) os títulos que planejo jogar de GBA.

    Não me aguentei e fui logo jogar mesmo já estando jogando algo longo aqui na TV.

    Abrindo o título no emulador, vem aquelas logomarcas do pessoal que fez e distribuiu o jogo. Eu esperava ver o nome Ganbarion, que fez outros OP no DS e até o ótimo Jump Ultimate Stars, pelo estilo de arte dos sprites, mas apareceu foi dessa Dimps. Humm.

    Logo há uma cutscene mostrando os protagonistas com seus nomes: Luffy, Zolo....ZOLO? Pois é...Zolo, Nami, Usopp, Sanji. É isso. O jogo é de 2004 ou 2005 e aparentemente o anime estava um bocado atrasado ou a ideia era de realmente contar a história do início (mais provável) e até criar sequências, quem sabe, pois a aventura acontece desde o início da obra e vai até Rogue Town.

    Para quem conhece One Piece, meus mangás iniciais era do início de Skypiea e o mangá japonês aparentemente estava no final de Thriller Bark ou início de Sabaody.

    Bom, sobre o jogo, ele é bem como eu me lembrava: parece aquele Dragon Ball da mesma plataforma e você sai por aí batendo num bocado de oponentes e pulando plataformas. É mesmo bem simples.

    Parte da culpa disso é a limitação de botões do GBA: há um botão para socar (adicione mais umas coisinhas segurando para cima ou baixo no d-pad) e um de pular. Aperte A + B e o Luffy usará um ataque especial que causa bastante dano desde que você tenha enchido as barrinhas batendo nos inimigos.

    O botão L troca o personagem que usará o golpe especial então, por exemplo, é possível trocar do ícone do Luffy para o do ZOLO e ele será sumonado para atacar em seu lugar. Infelizmente os companheiros do protagonista só tem essa utilidade e não são jogáveis. O botão R é usado para agarrar em partes do cenário e se lançar para a direção oposta.

    Vale dizer que você tem que recrutar aquele personagem para o bando para poder usá-lo e mesmo assim você tem que encontrá-lo em cada fase para usá-lo por lá. Acho que foi uma tentativa bizarra de te fazer explorar mais.

    Os estágios te dão liberdade de ir e vir a vontade de uma tela para outra, sendo que muitas delas tem diversas saídas. Algumas dessas saídas se encontram coisas meio bestas como itens pequenos de cura. Sabe aquela sensação de perder tempo ou HP para um item inútil?

    As vezes há itens colecionáveis, um personagem do seu bando para adicionar à lista de golpes especiais ou mesmo itens obrigatórios para abrir uma porta necessária. Eu cheguei a encontrar personagens algumas vezes que me impediam de seguir, provavelmente sendo necessário encontrar alguma coisa e levar para eles, mas não fica claro o que fazer.

    O jogo conta com 6 mundos: Base da Marinha, Orange Town, Syrup Town, Baratie, Arlong Park e Rogue Town.

    Todos os mundos tem 3 estágios, sendo que o primeiro tem como objetivo apenas chegar até a bandeira pirata no final. O segundo tem um chefe no fim. O terceiro é apenas o chefão daquele arco.

    Para quem conhece, dá para ter uma noção de quem você vai enfrentar nessas batalhas. Como em Syrup onde enfrentamos o Django no final da segunda fase e o Capitão Kuro na terceira.

    Ao decorrer das fases o enredo original é contato de forma rasa inclusive por participação de outros personagens que aparecem apenas para um diálogo ou outro antes de saírem de cena. Aqui o melhor exemplo é a fase inicial que é justamente como o início de OP: no primeiro estágio você anda pela cidade batendo nos bandidos. Na segunda você está andando na base da marinha e encontra o Zoro na cruz e depois a menininha que levava bolinhos de arroz para ele escondido e o chefe é o Helmeppo, filho do capitão da Marinha. A última fase do mundo é a batalha contra o Morgan Mão de Machado e o vencendo você ganha sua estátua para sua coleção, que é meio que como achievments do jogo.

    Até então era tudo bem tranquilo, mas o segundo mundo me matou bastante com armadilhas sem vergonha e buracos inesperados com morte instantânea. O segundo chefe foi bizarramente difícil! Provavelmente foram os momentos mais difíceis de toda a aventura.

    Termine um estágio e você ganha pontos pela quantidade de cada tipo de inimigo eliminado. Esses pontos fazem valer a pena bater na galera toda ao invés de simplesmente sair correndo já que ao chegar em determinados números você fortalece seus golpes, aumenta sua barra de vida etc.

    Achar todas as medalhas de cada fase é quase que obrigatório para quem curte fazer 100%, até porque cada estágio tem um marcador do que você achou ou não. Muitas dessas coisas estarão com aqueles personagens que bloqueiam sua passagem, caminhos alternativos e os baús fechados pelos cenários. Talvez seja uma boa ideia voltar mais forte e com mais companheiros.

    O finalzinho da aventura foi o momento com mais diversidade fora os chefes e o último mundo foi bem difícil e frustrante. Cheguei a usar um savestate em cada tela nova pois embora os continues sejam infinitos, perder todas as vidas significa voltar ao início das fases. Algumas delas são bem longas e essas estavam bem difíceis e até injustas.

    Resumindo: One Piece de GBA é um jogo ok e até uma boa forma de reviver esses primeiros arcos de OP, mas sinto que é um jogo para fãs da série mesmo, como a maioria de jogos de animes/mangás são mesmo. Sinto que jogar isso sem conhecer nada não faz o menor sentido até porque mesmo conhecendo é um jogo bem mais ou menos e com poucos momentos realmente divertidos.

    De bom: visuais e animações bonitos. Algumas músicas são legais. Várias mecânicas de movimentação e interação. Muita fidelidade à obra sobretudo no design dos personagens. Jogabilidade simples. Chefes legais, assim como a forma que contam as histórias.

    De ruim: repetitivo e frustrante as vezes. Arcos muito antigos e um jogo muito desatualizado, triste destino de jogos da franquia até terminar a obra. Queria poder jogar com os demais membros da tripulação. A batalha contra Buggy, o Palhaço, que deveria ser fácil acabou sendo provavelmente a mais difícil de toda a aventura. Gameplay meio travado em relação aos combates. Capa do jogo não é original e adaptaram aquela dos jogos de console de mesa para a do GBA, além de ser uma arte feia baseada no anime.

    No geral, foi bem terminar um jogo que comecei há 15 anos atrás! Ele mesmo estará fazendo 20 anos em breve. Apesar de eu lembrar pouco dele, há um sentimento nostálgico e sempre bate uma saudade dessa época do GBA. Infelizmente é quase impossível replicar o sentimento de jogar essas coisas naquela época hoje em dia. Sobre o One Piece de GBA, não vale a pena jogar. Não que seja necessariamente ruim, mas não adiciona nada ao universo OP e é muito simples e as vezes só irrita mesmo. Melhor deixar para lá.

    One Piece

    Platform: Gameboy Advance
    366 Players
    25 Check-ins

    13
    • Micro picture
      denis_lisboadosreis · about 1 year ago · 3 pontos

      O que desagradou na versão anime?

      8 replies
    • Micro picture
      chandekosan · about 1 year ago · 2 pontos

      Joguei este jogo há uns anos atrás, lembro de ter adorado. O fato de acompanhar a série há 16 anos contribui um pouco tb.

      1 reply
  • bruce_watterson Bruce S. Watterson
    2021-07-02 23:44:19 -0300 Thumb picture
    Post by bruce_watterson: <p>E aqui temos mais uma dublagem de jogo. Klonoa -

    E aqui temos mais uma dublagem de jogo. Klonoa - Empire of Dreams.

    Apreciem, meus caros.

    Klonoa: Empire of Dreams

    Platform: Gameboy Advance
    335 Players
    31 Check-ins

    1
  • lendaryo Solivan Martins
    2021-04-07 18:41:31 -0300 Thumb picture
  • lendaryo Solivan Martins
    2021-03-11 09:21:23 -0300 Thumb picture
  • lendaryo Solivan Martins
    2021-03-10 07:44:19 -0300 Thumb picture
  • ygorvieira Ygor Vieira
    2020-01-26 12:16:47 -0200 Thumb picture

    Power Rangers e Super Sentai

    Medium 3771769 featured image

    Lançado em 1995 para o Super Nintendo, Mighty Morphin Power Rangers: The Fighting Edition trouxe para os jogadores a possibilidade de reproduzir as cenas de luta entre robôs e monstros gigantes.


    Que Power Rangers é a adaptação americana dos Super Sentai japoneses, isso não é novidade nenhuma. O objetivo desse texto é mostrar quais são os personagens que foram adaptados para a versão americana.


    Os Rangers

    A equipe de heróis que controlam os robôs neste jogo correspondem aos Zyurangers, exceto pelo Ranger Branco que é o Kiba Ranger da série Dairanger (que na série japonesa é uma criança).

    Os Zords

    Os Zords, ou robôs gigantes, do lado dos heróis, neste jogo vieram de duas séries diferentes. Uma delas é Dairanger, com temática de Kung Fu e Kakuranger, com temática ninja. Exceto pelo Ranger Branco, nunca vimos nenhum uniforme dos Dairangers na versão americana. Já os Kakuranger apareceram apenas na mini temporada Mighty Morphin Alien Rangers.


    Dentre os Zords que podemos selecionar no jogo temos o Thunder Megazord, adaptação do Dairen-oh, robô gigante principal dos Dairangers; Mega Tigerzord, adaptação do Kibadai-oh, que era a fusão do robô gigante do Kiba Ranger com os demais robôs de Dairanger; O Ninja Megazord, adaptação do Kakure DaiShogun de Kakuranger e o Shogun Megazord, adaptação do Muteki Shogun também de Kakuranger.


    Os Monstros

    Dentre os monstros do jogo temos dois que são originais da série americana, que são Lord Zedd e o chefão do jogo Ivan Ooze. Porém, no cenário de Zedd, vemos seu robô gigante Serpentera que é a adaptação do Daijinryuu de Dairanger.


    Os outros monstros são Goldar, adaptação do Grifforzer de Zyuranger, Lipsyncher, adaptação da Utahime Kuchibeni de Dairanger e Silver Horns, adaptação do Ikazuchi de Dairanger, que na série original servia como guardião de Akomaru, o irmão do Kiba Ranger, que servia ao lado do mal.

    Mighty Morphin Power Rangers: The Fighting Edition

    Platform: SNES
    2423 Players
    30 Check-ins

    23

Load more updates

Keep reading &rarr; Collapse &larr;
Loading...