• andrivaio Rafael Andriotti Sevaio
    2020-01-28 16:03:16 -0200 Thumb picture

    DESTRAVADO #3

    Continuando a série do The Enemy BR, saiu nesse domingo no YouTube o terceiro episódio.

    A História do Xbox 360 no Brasil: Um País Levado a Sério


    Assisti e tenho que discordar em um ponto que me pareceu errado e me incomodou bastante, ainda mais por se tratar de uma série de história. O jornalista Theo Azevedo diz que foi graças ao Xbox 360 que o consumidor brasileiro começou a se conscientizar a respeito do consumo de softwares legais. Isso pra mim é uma inverdade absoluta. 

    Aqui no Brasil o Xbox 360 foi o que foi justamente pela pirataria, já que era possível comprar jogos no camelô da esquina. As pessoas vieram da geração do PS2 acostumadas a comprar jogos piratas e optaram pelo Xbox 360 pra continuar a prática, já que aqui no Brasil os jogos são um absurdo de caros. Acredito que essa conscientização tenha começado com o PS3, já que era um console que não aceitava disco pirata por ser mídia em Blu-Ray e o destravamento do console só foi acontecer em 2011, que aí sim passou a aceitar mídias digitais piratas. Antes do desbloqueio ou comprava jogos originais ou não jogava no PS3.

    Acho que um jornalista, numa série sobre história, dar uma opinião dessas, me pareceu falta de cuidado em analisar bem os fatos, o que já tira um pouco de credibilidade. No mais, concordo sobre a importância que a Microsoft teve no mercado brasileiro. Foi graças a ela que as desenvolvedoras passaram a olhar pro Brasil com outros olhos e dar a devida importância na localização dos games.

    20
    • Micro picture
      rshadowss · about 3 years ago · 2 pontos

      Realmente, dizer que o Xbox 360 fez o povo comprar jogos originais foi forçado, o 360 é popular no Brasil justamente pela pirataria, tem várias formas de destravar, se ele falasse que jogar online motivou as pessoas a comprar original e manter travado, aí eu concordo, e mesmo destravado ainda rolava uns piratas.
      Mas tirando isso, adorei essa série do The Enemy, fiquei sabendo de muita coisa.

      2 replies
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      lordsearj · about 3 years ago · 2 pontos

      O vídeo e vem bacana, mas notei isso TB. Até hoje vendem jogos de X360 na feira de sábado aqui perto 😄

      1 reply
    • Micro picture
      supernova · about 3 years ago · 1 ponto

      Eu também discordo de você, pelo menos na minha regiao povo pegava xbox porque era otimo jogar online dele pratico etc e ainda depois saiu uns desbloqueios que ainda dava chance de jogar online com baixas chances de ter bloque nao foi graça a pirataria somente a pirataria mas todo um conjunto ps3 so surfou nesta onde tanto que ps3 no EUA e no brasil so foi alcançar mesmo numero de popularidade e proximos a 2012

      3 replies
  • anduzerandu Anderson Alves
    2019-12-30 16:15:21 -0200 Thumb picture

    Registro de finalizações: Borderlands 2

    Zerado dia 27/12/19

    Tá aí uma super pendência minha. Borderlands 2 foi comprado por mim e mais 3 amigos há uns anos por uma pechincha em alguma promoção louca. A recomendação veio por um deles e eu sempre via o jogo em todo lugar e resolvi dar uma chance. Jogamos umas poucas horinhas, mas eu fiquei frustrado com a experiência e acabamos deixando de lado. Eu não me via voltando ao jogo tão cedo e ele ficou um século aqui no notebook.

    A parte frustrante veio por conta de eu cair a todo momento em partes de tiroteio e depender de amigos pra me levantar constantemente e, embora todo mundo caísse, eu sentia que estava atrasando o grupo mais que qualquer um. Era bizarro como eu parecia terrível em um gênero que sou relativamente experiente.

    Com a pulga atrás da orelha vendo aquele ícone no desktop, insisti pra galera pra voltarmos, mas as opiniões ficaram divididas: um animou, outro estava sem computador e o último que tinha o jogo, se distanciou de nós (e um amigo que poderia o substituir não tem o jogo e não quer pagar por ele).

    A oportunidade de voltar a jogar B2 veio agora, com bastante tempo disponível aqui no Rio de Janeiro e depois de ter jogado Borderlands 3 recentemente e ter curtido bastante. Eu já sabia que mesmo que precisasse jogar sozinho, iria me divertir e a dificuldade seria mais tranquila.

    Abri o jogo, vi que ainda possuía meu velho personagem, mas resolvi criar outro de outra classe e recomeçar a estória do zero e prestar mais atenção nos diálogos e tal, coisa que é quase impossível jogando online com meus amigos. Fiquei contente em saber que o jogo reconheceu instantaneamente meu controle de Switch e eu pude jogar da mesma forma que joguei o 3, mas fiquei triste em lembrar que meu notebook é uma carroça sem placa de vídeo dedicada. Fiquei um tempão mexendo em configurações e o deixei jogável, e com um um visual estilo PSP, haha.

    Bom, o importante é o framerate, e mesmo não tendo ficado perfeito, ficou ok.

    Começando B2, você aprende os controles básicos da aventura que mistura FPS com RPG, level up, alocação de pontos e customização. Bom, se você já jogou qualquer jogo de tiro, você basicamente já sabe jogar B2, apesar de ir muito além dos conceitos dos Call of Duty da vida.

    Logo você aprende a se movimentar em combate, mirar, tentar atirar nos pontos fracos dos oponentes e tentar acabar com suas barras de vida o mais rápido possível. Em seguida aprende sobre equipar diferentes armas e experimentar, sobre missões que requerem que você ande pelo mapa em direção a marcações e explore até lugares que você já passou. Depois há o esquema de escudo, que protege sua vida enquanto existir e se regenera com o tempo (coisa que o HP não faz).

    A parte mais interessante é quando conhecemos sobre as habilidades e suas árvores próprias de cada classe e como você aloca pontos de acordo com o que você quer que seu personagem se torne/especialize. Não procurei nenhuma build online e fui me concentrando em certas habilidades passivas e no final das contas eu nem sei se ficou muito bom.

    Conforme eu jogava, eu percebia que muita coisa do 3 já vinda de jogos anteriores, como a mecânica do Second Wind, que funciona assim: se você ficar sem vida, seu personagem começa a rastejar pelo chão e caso você mate alguém, você levanta e está de volta à ação. Nesse jogo eu tive muita dificuldade em me levantar pois parecia que minhas armas eram fracas demais o tempo todo e que a mira abria demais no chão, além de não permitir que eu usasse a "visão de scope" das armas. Fora isso, parecia que quando os inimigos sempre corriam pra longe quando me derrubava, como se o jogo não quisesse MESMO que eu avançasse. Tudo isso resultou em muita morte e perda de dinheiro.

    Se você morre em B2, você revive no checkpoint mais próximo que foi ativado (são terminais que se ativam quando você passa perto). Nenhum inimigo dá respawn, mas os vivo regeneram suas vidas 100%. O lado bom é que você teoricamente só precisa matar pelo menos um deles para ter progresso, mesmo que de pouco em pouco. Por outro lado, alguns deles são tenso e você renasce e já morre até porque as vezes eles se juntam e te destroem.

    Chefes também regeneram seus HPs, mesmo que você tenha levado um século pra tirar metade.

    Falando em rever coisas, praticamente todos os personagens que eu vi no 3 estão no 2 (e provavelmente no 1) e eu tive a mesma sensação de quando joguei primeiro o Tales from the Borderlands e depois o 3: eu deveria estar jogando essa série na ordem, mas bizarramente estou indo de "trás pra frente".

    Bom, eu cheguei à um ponto de desistir de entender qualquer continuidade entre os títulos e foquei apenas em cada um individualmente. No final das contas o enredo é bem Sessão da Tarde, mas não vou mentir que fico meio perdido as vezes com pequenas referências e piadas.

    Já sobre as diferenças, fica bem óbvio como o 3 é uma grande evolução de seu antecessor. O 2 é mais linear e limita muito sua exploração do mapa. Além disso, tudo acontece num só mundo, dividido em áreas, que são quase sempre ou gelo ou desertor (ermos) e isso é meio tedioso e repetitivo. Os inimigos também variam pouco demais e raramente eu derrubava armas melhores de inimigos ou baús pelo mapa e dava até preguiça de conferir o que eu conseguia (mas eu acabava fazendo).

    Mais perto do final do jogo, depois de matar vários chefes e fazer missões não tão criativas, as coisas do nada começaram a ficar bem difíceis e eu fiz os últimos níveis com cerca de 5 níveis abaixo dos inimigos (eu no 25 e eles no 30).

    De um lado eu não upava muito rápido e minhas armas, apesar de mostrarem bons danos, não tiravam muito HP dos oponentes, que são verdadeiras esponjas, e umas levemente melhores requeriam muitos níveis a mais. E a minha classe, que era pra ser um tank, as vezes caía com um tiro ou dois. Eu não sabia o que fazer! Sabe o que é você morrer dezenas de vezes para um robôzinho meio besta? Haja paciência!

    Eu acredito que o jogo quisesse que eu me dedicasse mais à fazer missões secundárias e curtir a aventura mais lentamente, explorando e matando mais vezes em partes que eu já tivesse ido, mas eu joguei calmamente e foi difícil demais!

    Tive ainda problemas com as muitas limitações de espaço de inventários. Você coleta uns equipamentos e logo fica com a bolsa cheia, mas você não quer se livrar das coisas porque elas serão úteis em alguns níveis mas acaba tendo que escolher o que manter e deixando no chão vendendo o que for menos doloroso de passar pra frente. Existe um banco que você pode deixar suas coisas pra buscar depois (ou mesmo com outros personagens da sua conta) mas o limite também é minúsculo: apenas 4 slots (sua mochila deve ter uns 10 e toda hora tem equipamento sendo encontrado).

    O jogo permite ainda expandir esses inventários com o pagamento de umas pedras roxas que você acha aqui e ali pelo mapa (geralmente matando inimigos mais fortes, como chefes). O problema aí é que, além dessas expansões serem caras e ficarem mais caras conforme você as adquire, você ainda tem outras coisas para aumentar limite, como a quantidade de balas de cada arma e mesmo de granadas. Acabei investindo num pente maior de pistolas, rifles e mochilas maiores, mas continuei tendo dificuldade com as limitações de todos eles...

    Já uma coisa bacana de B2 são os inúmeros desafios disponíveis no jogo. Coisas como atirar milhares de balas, matar muitos inimigos com determinados tipos de armas ou fazer muitas outras coisas. São MUITOS desafios e cada um é dividido em vários níveis, como atirar 10.000/25.000/50.000 balas e coisas assim. Cada vez que um desafio é cumprido você ganha um Badass Rank e pode gastar cada um deles para fortalecer seu personagem com coisas como diminuir o recuo das armas, aumentar seu HP, precisão com as armas etc. Apesar dessas melhorias geralmente serem de 0.5% no atributo escolhido, são uma adição legal ao subir de nível regular e junto com as personalizações de estética permitem que você seja único!

    O jogo foi difícil e complicado, mas por sorte e um pouco de pensamento, consegui burlar um pouco algumas partes.

    Por exemplo, aconteceram bugs aqui e ali que faziam com que inimigos só me olhassem e não atirassem. Outras vezes o oponente andava até alguma parte do mapa e ficava preso (isso aconteceu inclusive comigo mesmo)! Os meus prediletos foram um em que um sub-chefe começou a flutuar verticalmente e eu pude finalmente matá-lo enquanto ele só me olhava e se distanciava. Infelizmente ele morreu muito alto e o loot ficou por lá. O outro aconteceu com um dos últimos chefes que simplesmente ficou congelado depois de tanto me matar e eu o matei tranquilamente (com medo de ele voltar ao normal do nada).

    Já em relação aos macetes, se você conseguir ficar em qualquer lugar que tenha uma abertura pro inimigo ou que bloqueie seus ataques, o que geralmente é fácil, basta ficar de longe atirando e se ele não se mover pra cima de você, é só questão de tempo para que você o destrua. Isso me foi muito útil contra uns robôs gigantes que parecem nunca morrer e até no último chefe, que não me deu nenhum dano!

    Resumindo: Borderlands 2 é um jogo maneiro e que deve ter sido ainda melhor na sua época de lançamento, pois a série é bem grande e famosa, mas hoje em dia as coisas podem ser um pouco diferentes. Por querer apenas zerá-lo e focar na campanha, tive bastante dificuldade em vários dos capítulos finais e fiquei bem frustrado e o fato de ele não ter rodado 100% no meu notebook provavelmente me atrapalhou a curtir mais a experiência também, assim como o fato de não ter jogado o primeiro Borderlands. Eu comecei curtindo mas depois acho que posso dizer que não me diverti, mas também não odiei (só estou feliz de ter conseguido terminar logo).

    De bom: visual carismático. 4 diferentes classes e muitas builds e customizações que te permitem criar o personagem do seu jeito. Muitas armas e equipamentos em geral. Multiplayer legal pra jogar de galera. Os NPCs são bacanas e engraçados, apesar de nada muito novo. E foi bom rever personagens que eu já conhecia de outros jogos da franquia.

    De ruim: dificuldade esquisita onde um robô nível 28 é tranquilo, como deveria ser, mas o amigo dele de mesmo nível, mas que se especializa em soltar fogo tem que levar 8237827323 de dano pra ser derrotado. É um jogo que você cai constantemente e tem que depender da mecânica Second Wind, mas você só pode usá-la 3 vezes em um curto período de tempo e os inimigos fogem de você quando te derrubam. Muitas limitações de inventário e munição e você está sempre sem munição. Foquei em criar um personagem que não caíssem e levantasse fácil mas não adiantou nada e cansei de ser derrubado nem sei por quem. Constante sensação que seu personagem é fraco e um salto de nível dos inimigos no final. Cenários repetitivos. O enredo me pareceu muito pouco independente do jogo anterior.

    No geral, foi legal ter jogado e ter conseguido terminar, mas achei a experiência muito esporádica com dificuldade, variedade e diversão. Talvez seja um jogo que exija grinding, coisa que eu raramente faço. Acho que talvez nem jogasse os outros se eu tivesse começado a jogar por Borderlands 2. A minha dica é: jogue Borderlands 3, pois ele evoluiu muito as coisas e trouxe a experiência definitiva, na minha opinião, expandindo e muito os horizontes, sendo carismático, trazendo mais possibilidades e um universo rico de verdade. Eu esperava muito mais do 2.

    Borderlands 2

    Platform: PC
    3182 Players
    534 Check-ins

    13
  • rafaschiabel Rafael Augusto Schiabel
    2018-10-15 16:34:34 -0300 Thumb picture
  • _gustavo Luis Gustavo Da Luz
    2018-09-14 16:10:06 -0300 Thumb picture

    God Eater 3 chega em Dezembro no Japão e no começo de 2019 no Ocidente

    A Bandai Namco confirmou God Eater 3 no PS4 em Dezembro no Japão, através de um novo trailer, o game será jogavél na TGS desse ano

    Além disso a empresa também revelou que o jogo chegará ao Ocidente no PS4 e PC "cedo" no ano de 2019, provavelmente no primeiro trimestre do ano.

    22
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      cristalescuite · over 4 years ago · 1 ponto

      tenho que finalizar o 2 pena que os análogicos do vita estão ruins...

  • 2017-10-13 15:48:50 -0300 Thumb picture

    Dark Souls 3 - CONTEÚDO EXCLUÍDO - VERSÕES BETA

    Esse é o ultimo episódio dos BETAs de Dark Souls III. Entre as coisas retiradas veremos muitas das promessas que talvez alguns se lembrem que  estariam no jogo, mas no fim nem apareceram, como fazer um bonfire em qualquer lugar. Enfim, tem muita coisa interessante, assistam.

    @luchta

    Dark Souls lll

    Platform: PC
    222 Players
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    11
    • Micro picture
      weslleydesousa · over 5 years ago · 1 ponto

      CARACA. Eu não tinha ouvido esse áudio do bebê, eu só ouvi mencionarem no Dash de Dark Souls 3 feito pelo Jogabilidade. '-'

      Caceta...

  • laumiramos Laumir Ramos
    2017-07-27 02:55:57 -0300 Thumb picture

    Desafio: meu primeiro post

    Fui marcado pelo @manoelnsn para o @desafio do primeiro post, ou seja o primeiro post que fiz aqui na rede ^^

    A quase três anos trás fiz meu primeiro post aqui no Alva e foi sobre o belíssimo indie game Limbo, que me cativou muito tanto pela sua jogabilidade, mecânica, ambientação e principalmente pelo visual, depois dele sempre procuro por outros jogos semelhantes e não é atoa que a minha biblioteca steam está cheia deles como Monochorma, Feist, Toby, Albert & Otto e tantos outros, até por que quem me conhece sabe que dou sempre preferência para os indies2.

    Marcando algumas pessoas, provavelmente muitos já fizeram já que estou atrasado, mas, quem não fez ou não foi marcado se sinta a vontade para fazer, claro, caso queiram :D

    @jugemu @negosouls @typhonite @hilquias @nono @ghostsnakin @irix @hard_frolics @hilquias @filp @lcirilo, @fragucci @inksketch @rafaschiabel @negosouls @elionazio @filipessoa @waterstill @jokenpo @vinicios_santana_3 @rafaschiabel @ronnysillva @rodrigomesquita @bakujirou @felipezu @vantore @guee @diogo_paixao @juninhonash . . .

    Limbo

    Platform: PC
    8052 Players
    303 Check-ins

    33
    • Micro picture
      hilquias · over 5 years ago · 4 pontos

      Legal, minha primeira foi dizendo q tava saindo do face

      4 replies
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      vinicios_santana · over 5 years ago · 3 pontos

      Meu primeiro post, foi um chek in bem sem graça do Castlevania Lords of Shadow.

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      manoelnsn · over 5 years ago · 3 pontos

      Parece que foi só eu que começou com polêmica mesmo, hauhua

      1 reply
  • vgaspar Gaspar
    2017-07-04 19:51:47 -0300 Blank user
    Post by vgaspar: <p>Em meio a tantos jogos que nos passa a sensação

    Em meio a tantos jogos que nos passa a sensação de dinheiro e tempo disperdiçados, é animador conhecemos jogos como  the witcher 3. A imersão, o envolvimento, a qualidade gráfica e sonora, a profundidade do roteiro, a qualidade dos diálogos realmente fazem a diferença e justificam o investimento.

     Indispensável para a nova geração! 

    The Witcher 3: Wild Hunt

    Platform: Xbox One
    788 Players
    587 Check-ins

    0
  • anduzerandu Anderson Alves
    2017-03-07 15:21:47 -0300 Thumb picture

    Registro de finalizações: Fallout 3

    Zerado dia 06/03/17

    Tenho um amigo que fala muito de Fallout no serviço. Vendeu uma faquinha especial do CS:GO pra comprar o 4 e tudo mais e nunca me deixa esquecer da série. A verdade é que a série sempre me deixou curioso, até porque gosto bastante dos jogos da Bethesda, mesmo tendo jogado ou terminado poucos.

    Há cerca de 2 anos atrás eu resolvi começar a jogar Fallout desde o início, mas os três primeiros títulos, 1, 2 e Tactics, só tinham um início interessante e logo ficavam totalmente sem sentido. Cheguei a ver gameplays e tutoriais na internet pra tentar descobrir o que eu estava fazendo de errado e porque os jogos ficavam tão bizarros logo depois de suas introduções. A verdade é que esses jogos são naturalmente bizarros mesmo e bem longe da vibe Diablo/Diablo 2 que achei que teria. Além disso, a Bethesda só pegou a série do 3 pra frente.

    Por outro lado, um amigo fã de Skyrim odiou Fallout (o 3 ou o New Vegas, não sei qual) e passou eras falando mal do jogo, que comprei por curiosidade mas só comecei agora, semana passada.

    Quando iniciei Fallout 3, eu não tinha nenhum expectativa. Jogo antigo e provavelmente feio e cheio de defeitos. Até a capa do jogo ainda tem aquela primeira logo lateral do Playstation 3.

    De início, e por toda a ventura, é notável como a Bethesda fez um grande trabalho com a mapa e ambientação. É perfeito pra quem gostava dos jogos anteriores, mas também é incrível pra quem iniciou-se na série por esse jogo ou mesmo gosta dos The Elder Scrolls.

    A estória começa com o personagem passando por vários períodos diferentes de sua vida em um curto espaço de tempo e já com o objetivo de te fazer gostar de uma das figuras mais importantes de sua jornada: o seu pai!

    Logo é apresentada a questão de conversação, que usamos bastante para interagir entre os personagens em quests ou fora delas. As falas são bem originais tantos pros muitos personagens secundários quanto para NPCs mais genéricos, como inimigos que encontramos pelos desertos e afins.

    A reação de cada personagem varia bastante de acordo com as opções que você escolhe, o que pode afetar a sua quest, deixando-a mais fácil ou mais difícil.

    As vezes até os inimigos conversam antes de te atacar, dando chances de você não batalhar ou mesmo de você os convencer de não fazer nada, por exemplo. Definitivamente são muitas vertentes interessantes.

    F3 segue bebe também da fonte de jogos como Fable e Star Wars: KOTOR, em que suas ações e escolhas te fazem uma pessoa boa, má ou neutra. Bem legal!

    Achei legal como o enredo se assemelha um pouco com a experiência que tive com o primeiro jogo da série: a busca pela água num mundo devastado onde pessoas vivem em abrigos fortificados em baixo da terra. Muitas dessas pessoas não tem nenhuma noção da existência da vida fora daqueles corredores apertados.

    O seu objetivo, como dito já no início do jogo, é ir atrás de seu pai, que saiu da colônia aparentemente sem motivo e desapareceu. Nessa jornada você passa em muitos lugares, conhecendo cidades completamente destruídas e cheias de inimigos, sejam humanos, sejam monstros, vilas com algumas pessoas e sem mantimentos, lugares bem diferentes habitados por pessoas ricas e muitas coisas inesperadas. 

    Até agora estou de cara como esse jogo é muito mais completo e bem feito do que eu imaginava!

    Os objetivos são sempre marcados no mapa, o que é bem legal. É fácil também pegar uma sidequest ou outra aqui e ali sem querer, mas não é algo colossal como em Skyrim. Ou seja, dá até pra fazer tudo numa boa.

    A maior dificuldade de Fallout 3 se encontra nas primeiras horas, quando devemos andar grandes distâncias de uma cidade a outra (até descobrirmos uma nova localização e usar Fast Travel, pelo menos). Isso acontece porque, alem do mapa ser bem grande, você pode se deparar com inimigos bem fortes ou grandes batalhas que acabam te puxando e te matando em tempos que você mal conhece o funcionamento do jogo e não está preparado com armas decentes. Muitas das cidades em ruínas são grandes e tem várias barreiras também pelas ruas que te deixam como uma barata tonta até conseguir sair.

    Eu morri muito assim no espírito de me vingar e pegar as armas fortes da galera que me matava mas acabava só perdendo tempo. Curiosamente, morrer não me deixava com raiva ou com vontade de desistir em momento algum.

    As missões principais em si são bem tranquilas, mesmo tendo um desafio aqui e ali. Sempre marcam tudo e te suprem com o necessário. A maior dificuldade, entretanto, é a pouca quantidade de munição deixada pelos mapas ou inimigos, resultando na sua falta com constância. O "segredo" do jogo é catar tudo que for possível e voltar pras cidades pacíficas e vender pra fazer dinheiro. O dinheiro, aqui como tampas de garrafa, é super importante, pois até pra dormir e recuperar vida pode ser caro quando o jogador não tem experiência com o jogo (joguei várias partes com cerca de 1/3 de vida por não ter onde dormir ou itens que recuperassem uma boa quantidade de HP).

    Já de facilidade, as missões podem ser cumpridas de várias formas e de acordo com um pouco da aleatoriedade do que acontece as vezes, como nos jogos GTA

    Houve uma missão que eu tinha basicamente duas opções, que envolviam usar Inteligência ou Habilidade, algo assim, cada. Como eu não pus pontos nesses "perks", não pude fazer nenhum nem outro para libertar os escravos de suas prisões. Resultado? Tive que matar todos os 20 e alguns bandidos de um vila e resgatar os prisioneiros, o que também não foi fácil.

    A jogabilidade se parece muito com Skyrim, claro, mas depende bastante de armas de longa distância, já que os inimigos te matam com alguma facilidade caso você resolva chegar perto e atacar com marretas e afins.

    Tem uma "habilidade" básica que usa seus pontos de V.A.T.S para você escolher em qual parte do inimigo atirar, e varia a quantidade de ataques de arma pra arma e o quanto a sua barrinha de V.A.T.S estiver cheia. Atirar na cabeça resulta as vezes em explodi-las, atirar no braço pode fazer com que o inimigo derrube a arma e atirar nas pernas o deixa lento e tudo isso e mais acontece em câmera lenta! Esses pontos variam muito de inimigo pra inimigo e acertá-los depende da sua distância mais o tamanho da parte mais as suas habilidades com aquele tipo de arma. Esse esquema de ataque é simplesmente genial! Uma das coisas mais interessantes do jogo e que o configura como RPG e não FPS ou afins. 

    Resumindo: Fallout 3 me surpreendeu muito! Virei super fã do jogo e mal consigo acreditar na possibilidade dos seguintes serem melhores. São muitos equipamentos, armas, personagem e quests que se ligam de uma forma muito interessante. Personagens que você resgatou reaparecem pra retribuir, eventos aleatórios acontecem durante suas andanças, várias formas de se cumprir uma missão ou de definir o desfecho da mais simples conversa até o destino de um personagem deixam a aventura muito completa e incrível! A jornada durou 20 e poucas horas pra mim, mas confesso que esse jogo me deixou com vontade de platina-lo.

    De bom: tudo o que eu disse acima. Inteligência artificial muito boa. Coisas do passado que não são esquecidas. Mapa bem grande. Muitas opções de armas e roupas durante a aventura. Opção de criar equipamentos e ter companheiros (que infelizmente não consegui fazer nenhum dos dois). Combate nota mil em criatividade e diversão com o esquema dos V.A.T.S. Enredo muuuito legal, que deixa o jogo ainda mais viciante e você louco pra que cada um dos curtos loadings durem ainda menos e você volte a jogar logo. Lá pro nível 15, com a famosa Power Armor e etc, você fica confiante a matar de tudo e fazer de tudo. Muitas habilidades e uma ótima construção de personagem com base no que você quiser. Quests bem diferentes e interessantes. MESMO!

    De ruim: começo meio estranho com muitos inimigos e poucas armas e munições, fora as cidades destruídas no meio do seu caminho que são cheias de barreiras e inimigos chatos. Paciência e bastante replay nesse início de aventura é necessário (mas não muita). Senti falta de um veículo pra ajudar nos grandes percursos, sendo que até a água de lagos e afins é radioativa e te faz dar voltas ainda maiores. Achei que os equipamentos são danificados muito rápido e são caros para reparar.

    No geral, amei o jogo e vou tentar começar o New Vegas em breve porque já deu saudade!

    Fallout 3

    Platform: Playstation 3
    1099 Players
    44 Check-ins

    10
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      ggwingert · about 6 years ago · 2 pontos

      Que texto bem escrito! Curti muito essa publicação. E parabéns por vencer os pré-conceitos!
      Estou com o Fallout 4 engatilhado pra jogar no One. meu medo é justamente ele me prender como o Skyrim fez...

    • Micro picture
      kevinryman · over 5 years ago · 2 pontos

      Jogou os DLCs, mano? Caso tenha jogado, sabe dizer se elas são essenciais pra se entender a história ou dá pra entender só com o jogo base? Agradeço desde já!

      1 reply
  • ssa
    2016-11-24 17:56:33 -0200 Thumb picture
    31
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      hazuisdead · over 6 years ago · 1 ponto

      Joguei pra caramba quando era pequeno!

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      santz · over 6 years ago · 1 ponto

      Sim, joguei depois de velho mesmo e ainda sim o jogo é incrível. Não consegui vencer os aliens ainda, mas vou tentar com mais afinco.

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      zuppao · over 6 years ago · 1 ponto

      ja vi.. ja joguei.. e por um tempo eu TIVE a caixa original desse game no atari.... =(

  • 2016-11-16 13:09:51 -0200 Thumb picture

    Obrigada pela recepção!

    Então, eu sempre fiquei com um pé atrás pra fazer uma conta aki. Este é o mundo do @ralphdro, eu n posso invadir. Mesmo quando ele disse "faz uma conta na alva, cara" eu fiquei adiando uns quatro dias (desculpem ;()

    Mas vcs me receberam tão bem... :3 Hoje mesmo eu entrei e me deparei com uma conquista chamada "A Profetisa", q diz: Você escreve e as pessoas te reverenciam. Você recebeu muitas vidas em uma publicação.

    Eu queria ter posto uma fotinho, mas eu meio q não sei como se faz isso

    Isso foi tão legal... Obrigada, pessoal! Eu não me sinto mal e nem estranha por estar aki. Sinto como se estivesse em casa, como disseram... @seufi  e @victorlemes desculpa marcar vcs ^^"

    Vou dar o meu melhor pra não ser irritante e não começar tretas (eu... faço isso sem perceber... :v)

    Obrigada, mais uma vez XD

    Nos vemos por aí o/

    35
    • Micro picture
      matheusps92 · over 6 years ago · 4 pontos

      Pior que as tretas acabam movimentando a rede, as vezes as coisas começam a esfriar e BAAAM, dá alguma treta e a galera começa a aparecer de novo. É meio estranho, mas você se acostuma =P

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      rafaelgens · over 6 years ago · 3 pontos

      tretas são boas pra segunda feira,tira o extresse do dia kkkkk :v

      7 replies
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      katsuragi · over 6 years ago · 3 pontos

      Não, não, não! Este mundo não é do @ralphdro .
      Este mundo é de todos nós. E mesmo que estejamos aqui a mais tempo que você, somos todos uma grande família. Relaxa e entra na zoeira.

      8 replies

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