Finalizado!

Uma enxurrada de boas ideias mal executadas e implementadas. Assim dá pra descrever Zelda II. O jogo tem muito detalhe e mecânica que não davam pra ser bem implementadas na época. Isso acaba provocando um aumento na dificuldade, que já é alta, porque força o jogador a fazer grind e a farmar em certos momentos do jogo. Isso para um jogo de plataforma e ação são coisas impensáveis. O jogo é muito injusto, parece que a todo momento você é fraco demais para os inimigos e muitos deles são bem difíceis de matar. A falta de um mapa, principalmente nas dungeons, também é um pé no saco aqui. Muita coisa você só descobre ou com uma persistência brutal ou por pura sorte. Um mapinha poderia pelo menos deixar o jogador menos perdido, pois apesar de ser um jogo de plataforma focado em ação, o jogo tem partes de exploração 3d e um overworld IMENSO.

Sério, olha o tamanho desse mundo. Explorar isso sem mapa é muito chato

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É simplesmente obrigatório jogar esse jogo usando um guia e save state. E mesmo assim se preparando para ter raiva e parando a cada 10 minutos pra dar uma farmada ou fazer um grind. Maas, com esses recursos modernos a jogatina fica um pouco mais palatável. Apesar de experimental e um tanto mal feito, Zelda II trouxe coisas importantes para a franquia e tem mecânicas interessantes. O sistema de níveis, se fosse bem implementado, podia ter virado uma mecânica chave ou até mesmo ser usado em um spin-off, quem sabe. Eu sinceramente queria ver outros Zeldas nesse estilo, mas bem feitos. Aqui a gente teve o que poderia ser o nascimento de toda uma série derivada. E os Zeldas de CD-I não contam, beleza? Além disso, aqui nós temos interações bem mais complexas com NPCs, cidades, e foi o primeiro jogo que trouxe o famoso Dark Link para a lore da série. Po, queria tanto que fosse um jogo bom...

Bom, no meu check-in passado eu já tava perto do fim. Esse mapa aí representa o caminho que deve ser feito até chegar à dungeon final. E não é nenhum exagero dizer que esse é o trecho mais difícil de todo o jogo. A dungeon em si foi até tranquila, seguindo o guia deu pra passar de boas. Mas uma dica a ser dada é: estoquem vidas pra essa dungeon final. O penúltimo boss é de uma filha da putagem imensa, e você vai precisar de muita magia pra derrotar o desgraçado.

Esse capeta em forma de guri aí com nome de VJ da MTV é o penúltimo boss. Magia e paciência pra matar o fdp.

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Derrotando o bichão e o Dark Link, somos presenteados com a Triforça pra acordar a Zelda original que tava adormecida. Zelda II deixa um gosto um tanto amargo, é um desafio e tanto pra quem quer realmente conhecer a franquia e desbravar todos os seus jogos. Não deem uma de hardcore e tentem fazer tudo às cegas, não façam isso. Peguem um guia e usem save state sem dó. Nosso tempo de adultos é precioso demais pra perder com dificuldades quebradas da década de 80. Esse é o típico jogo que eu gostaria muito que fosse melhor, porque ele tem lá suas partes divertidas até. Mas no geral não compensa muito, acho que vale uma jogada só pela curiosidade ou pra quem é fã da franquia mesmo. Enfim, agora posso voltar pro meu God of War, que esse sim é um puta jogaço!

Abraço galera, valeu!