shadowstriker

Rejoguei o primeiro jogo esses dias e fiz enfim o que já devia ter feito há muito tempo: jogar o segundo.

Este está sendo até melhor que o primeiro, os personagens no geral são mais carismáticos, o Togami melhorou de personalidade em relação ao primeiro jogo, e o Monokuma agora tem uma contraparte do bem, Usami. Colocaram um sistema de levels que aumentam conforme tu encontra coisas secretas, anda por aí ou progride numa investigação de assassinato antes dos Class Trials, a cada nível que tu passa tu ganha um Skill Point, enquanto as skills agora só são conseguidas quando tu chega ao fimda rota de algum personagem (nos eventos de Free Time), sendo aparentemente uma pra cada um. Mas claro, você ainda tem que rejogar capítulos pra conseguir estabelecer relação com os personagens que morrem cedo...

E por falar nos Class Trials, os casos estão mais malucos que nunca. O primeiro caso foi bem mais difícil que o primeiro do primeiro jogo e cheio de twists e o segundo, no qual estou agora, é possivelmente o  caso mais estranho da série, misturando realidade com ficção (um jogo de videogame baseado em fatos reais) no meio da investigação. Os debates ficaram mais complexos, já que agora você pode concordar ou discordar de afirmações, tem também batalhas discursivas 1x1 no meio do julgamento, um Hangman's Gambit melhorado, um Closing Argument mais difícil (que agora você não pode mais completar os quadros que quiser na hora que quiser pra revelar a lógica por trás do caso) e uma versão um pouco mais fácil do Bullet Time Battle chamado Panic Talk Action.

Enfim, espero que continue assim até o fim.

Na verdade já tinha começado há um tempo e só agora que fui arrumar tempo pra escrever sobre.

Bem, o jogo é basicamente dividido em duas partes. A primeira segue uma história mais no estilo da série Tales mesmo, um cara tendo que salvar a irmã que é raptada duzentas vezes (tipo a Colette, mas ao menos ela se desenvolve como personagem), enquanto vai se juntando com outros personagens carismáticos, até que acabam se metendo no meio de uma história de salvação do planeta de algum vilão/catástrofe.

Já a segunda me lembrou um pouco de FF6 no World of Ruin mas sem tanta imersão pois é composta basicamente de quests focadas em cada personagem (com exceção do protagonista, sendo que a irmã dele tem um "Interlude" focado nela mas não tão bom quanto o dos outros personagens), só que seguindo um esquema linear. Se não fosse linear seria melhor, mas até que são decentes, já que elas fecham as histórias de cada personagem de acordo com os objetivos próprios deles, talvez seja um dos Tales of que mais se aprofundou nessa questão.

De resto tô na character quest da Chloe e a OST desse jogo é divina, têm que chamar mais o Go Shiina pra trabalhar na série, ter deixado ele só em Legendia, nos Radiant Mythology e em Zestiria é cruel.

Tentando zerar isso aqui apesar da história ser de longe uma das mais chatas da série.

O sistema de batalha até que é mais interessante que os outros jogos 3D da série que joguei, já que ele depende imensamente de combos (possui um sistema de Chain Capacity bem parecido com o Tales of Destiny DC, só que adaptado pra 3D e com limitações no Free Run, além de movimentos de esquiva para compensar por isso), logo é mais difícil de dominar o gameplay que os outros jogos (o Hard realmente é bem difícil aqui, e as dificuldades acima dele ainda mais).

O problema mesmo é que os personagens são bem sem graça: Asbel e Cheria são um saco e não tem nada de especial, Hubert não parece um personagem ruim mas está bastante inexpressivo até agora, Sophie é simplesmente whatever fora de ter um mistério por trás de si que não interessa muito, Richard é uma mistura de príncipe super-educado com amigo do protagonista que vira vilão que não poderia ser mais clichê, Malik é o velho personagem no estilo de "veterano" da série só que sem nada de especial (saudades do Jade de Abyss e seu sarcasmo infalível) e a Pascal é a única que é mais carismática. Pra piorar, a história ainda fica com esquemas de intriga e amizade no meio por uma parte do tempo e pelo que li só vai melhorar um pouco mais pro final.

Bem, vamos ver se eu aguento.

Na verdade já tô quase zerando e deveria ter feito o check-in bem antes.

Honestamente, achei até melhor que o Symphonia, principalmente em termos de história, já que não temos a Colette sendo raptada inúmeras vezes pra prolongá-la e sim toda uma intriga política rolando ao mesmo tempo que o vilão quer meio que destruir o mundo. Os personagens também são melhores no geral, nenhum deles me fez raiva, nem mesmo a Natalia que é bem clichê. O gameplay ficou mais fácil, contudo. O único chefe que me deu problema no jogo inteiro foi o primeiro Sword Dancer porque o enfrentei underleveled, o resto foi moleza e a primeira batalha contra o Van só não foi um combo infinito porque ele tinha Overlimit e Mystic Arte pra atrapalhar...

Bem, devo zerar em breve.

Começando essa franquia pelo que acho ser o melhor jogo para jogar primeiro: o remake do primeiro Star Ocean.

O sistema de batalha me lembra um pouco dos Tales of clássicos, mas mais aberto em questão de movimentação, já que dá pra se mover por toda uma arena e não apenas numa linha reta.

A história até agora não tem nada de especial mas está no início do início, então vamos ver como vai ficar o desenvolvimento.