Trabalhei como designer de logo por cerca de 3 anos. Não fui o designer por si só, eu cuidava da parte comercial e estratégica, mas isso me permitiu ver além da estética dos logotipos e entender seus significados.
Conversando sobre RPG com um amigo - algo que faço durante um terço do meu dia - ele mencionou nunca ter entendido o significado de alguns logos de Final Fantasy. Em sua dúvida, vi uma oportunidade. Porque embora alguns sejam óbvios (para quem jogou), outros não.
Para fingir que sou um bom amigo, decidi escrever essa matéria para falar sobre os significados dos logos de Final Fantasy. Existem muitos spin-offs, então vou me reservar apenas aos principais da série e algumas sequências.
Aviso: Galera, infelizmente acho que o servidor do Alvanista não consegue hospedar todas as imagens (confesso que abusei), portanto a partir do Final Fantasy X, só temos o link para os logos.
Ilustrador dos Logos
O ilustrador dos logos da franquia é Yoshitaka Amano. Ele ilustrou quase todos, salvo com exceções dos que são ruins e ele possui um processo bastante peculiar e interpretativo. Enquanto o jogo ainda está em desenvolvimento, Amano recebe um punhado de informações sobre ele, como um resumo da trama, e deve ilustrar algo a partir do que ele absorve da leitura. Isto resulta em um logo muitas vezes conceitual, mas que caracteriza a essência do jogo - ou descreve o final dele, em alguns casos. Curiosidade técnica: a fonte utilizada em todos os títulos é a Runic MT Condensed.
Final Fantasy I
O primeiro Final Fantasy não teve aquela versão familiar aos fãs inicialmente. O primeiro logo era todo escrito em katakana com um azul brilhante e translucente, semelhante aos cristais do jogo. O encarte do jogo era apresentado junto de uma artwork feito por Amano que trazia um personagem até então desconhecido. Para o lançamento americano, o logo usou o alfabeto latino clássico, e Final Fantasy veio escrito em vermelho. Quando o jogo foi relançado em 2000 para WonderSwan Color (caraca, você lembra desse portátil?), o logo assumiu a identidade padrão da franquia com um elemento central e a fonte Runic.
O logo mostra um dos quatro Warriors of Light, heróis do primeiro jogo, e é o mesmo personagem do artwork de Amano. Especificamente, esse Warrior of Light representava a classe Warrior, mas transformou-se num personagem próprio. Desde então, o Warrior of Light, ou WoL para os íntimos, é a personificação de Final Fantasy I, fazendo aparições em diversas outras mídias e crossovers como um galante e justiceiro cavaleiro.
Para o lançamento comemorando 20 anos do jogo, o WoL (eu sou íntimo com ele) alterou sua posição no logo, olhando diretamente para nós enquanto segura sua espada mostrando que sabe e não tem medo de utilizá-la. Depois, lançaram outra versão onde o WoL abandonou totalmente a foto perfil de modelo da Dior e para assumir uma posição frontal.
Final Fantasy II
Por ser um jogo antigo, ele também teve variações no logo. A primeira versão tinha um estilo próprio estilizado e escrita em inglês. O logo apresentava características dracônicas, evidentes na letra F, que parecia ser um olho. A box art japonesa trazia outra arte de Amano. Dessa vez, era Firion, o protagonista do segundo game. Em suas mãos, uma espada que lembra a Blood Sword. Quando teve seu relançamento também para o WonderSwan Color, o logo recebeu sua primeira revisão. Ele inovou ao trazer um vilão, O Imperador de Palamecia.
Para comemorar seus 20 anos de lançamento, criaram outra versão do logo, que mostrava o Imperador mais vilanesco e com cara de quem está pronto para te fazer gastar Phoenix Down. Amano criou uma versão alternativa do Imperador, onde ele está sentado por toda a extensão da tipografia.
Final Fantasy III
Em time que está ganhando não se mexe. Square manteve o mesmo design do primeiro logo com pontas afiadas de FFII, alterando a cor para o dourado. O jogo era acompanhado de outra peça de artwork de Amano, representando outro Warrior of Light. Depois do seu relançamento em 2006, adivinha o que aconteceu? Exato, o artwork foi incorporado no logo. Porém, as coisas ficaram um pouco confusas.
Embora os personagens do Final Fantasy III de NES não tivessem nomes, eles foram nomeados no relançamento para Nintendo DS. O suposto protagonista Luneth teve sua aparência moldada à imagem do Warrior of Light do logo. Porém, isso não significa que seja ele no título. Afinal, em crossovers, o personagem que representa Final Fantasy III é o Onion Knight, a classe inicial dos órfãos na versão de NES e uma classe secreta na de DS.
Final Fantasy IV
Foi o primogênito dos logos que hoje conhecemos e amamos. A tipografia usava a fonte icônica da série e um elemento-chave da trama acompanhava o título. Em FFIV, o personagem era Kain Highwind e embora não seja o protagonista, Kain é responsável por uma parte da carga dramática da história, por isso o dragoon mereceu seu lugar no sol.
Após o relançamento para DS, o logo ganhou uma segunda versão. A tipografia se manteve a mesma, mas Kain foi substituído pela soberania de Golbez, um dos principais e mais conhecidos antagonistas da série. Embora o logo com o vilão não tenha sido criado por Amano, o designer que o criou se inspirou na arte do ilustrador, adicionando uma matiz vermelha à arte.
Final Fantasy IV: The After Years
A continuação direta de Final Fantasy IV, (temos o Interlude, mas como é considerado um bônus ele não passou da triagem), traz um logo mostrando um elemento recorrente do jogo: luas. Uma das luas você já conheceu no jogo anterior, a segunda, que surge nesse jogo, é o principal mistério da trama.
Além de serem cruciais para a história do jogo, as fases da lua alteram a mecânica do jogo. Dependendo de qual fase ela estiver, seu dano físico aumenta e o dano mágico diminui, e vice-versa. Com tanta relevância lunar, podemos entender porque os asteroides foram destacados.
Final Fantasy V
No logo de FFV temos um dragão, mais especificamente, o wind drake. A criatura é recorrente no decorrer da aventura. No início do jogo, vemos Lenna sobrevoando em um quando sente problemas com o cristal do vento e Krile também possui um como pet. Pelo jeito wind drakes gostam de princesas. Dentro da mecânica do game, ele serve como a movimentação aérea pelo mapa do mundo. É um logo bem simples e direto representando o que há de melhor na franquia: dragões.
Final Fantasy VI
Para explicar esse, um aviso antes: alerta de spoiler. Se eu disser que vemos a Terra montada em um Magitek, eu estaria correto. Mas isso é óbvio, certo? Você quer o significado e a representação dele, e esse vem acompanhado de spoilers.
No universo de FFVI, Espers se refugiaram em seu próprio mundo e como eles eram os principais condutores da magia, a magia desapareceu. Sem apoio do misticismo, as pessoas começaram a aprimorar a tecnologia e ela cresceu muito, principalmente no Império. Mas como a ganância vilanesca é sem limite, na busca de mais poder, o Império tentou extrair magia de Espers remanescentes para seu uso próprio. Na busca pelo mundo das invocações, o Império encontra Terra, uma garota que possui magia inata. Ela é capturada e passa a ser manipulada por um dispositivo de controle mental.
Como dito, é Terra no logo montada em um Magitek, que é uma tecnologia alimentada pela energia extraída dos Espers. Terra tem habilidade natural de conjurar magia pois ela é uma meia-Esper, ou seja, o logo apresenta Terra sob controle mental andando em uma tecnologia abastecida pelos seus falecidos familiares. Bizarro.
Final Fantasy VII
Um dos mais - se não o mais - famoso Final Fantasy. Se você jogou, você sabe do que trata o logo. Se você não jogou, pare de ler esse artigo e vá jogar. Ok, jogaste? Então vamos lá. O logo representa Meteor, a magia que Sephiroth invoca com a Black Materia para tentar machucar o planeta e usar esse tempo de recuperação para absorver o Lifestream, se tornar um deus e assumir de vez sua neura de "Eu e mamãe somos os verdadeiros donos do mundo!"
Próximo à cauda do meteoro, vemos uma pequena esfera verde, que muito provavelmente deve representar as matérias, elementos cruciais não só na mecânica do jogo como também na estória. O logo em Final Fantasy VII Remake se manteve o mesmo, apenas modificando sua estilização para uma perspectiva 3D e um verde mais escuro.
Final Fantasy VIII
Bem romântico e parece quentinho, né? Embora outros jogos da franquia tivessem sua dose de romance, foi em FFVIII que a galera perdeu a mão e derrubou o copo inteiro na fórmula. A história de amor entre Squall e Rinoa é muitas vezes o gatilho (aperte R1 para ativar) que o protagonista precisa para prosseguir sua jornada e dar continuidade à trama.
Amano não teve seu processo rotineiro na criação desse logo, pois o próprio time solicitou que ele ilustrasse essa cena específica, acreditando que seria um dos momentos marcantes do jogo e um desenvolvimento importante para Squall, que habilmente tinha recusado inúmeros abraços e investidas de Rinoa. Ponto para o time feminino!
Final Fantasy IX

Confesso que esse foi um dos que não entendi nada. Eu era muito novo quando joguei FFIX pela primeira vez e devo não ter me atentado aos minuciosos detalhes sobre a formação do mundo. Para o meu azar, já que é exatamente isso que o logo representa.
O cristal dourado foi escolhido, pois no jogo é do cristal que toda vida se origina e toda vida retorna ao acabar. Mais precisamente, nossas almas, como uma reciclagem de KitKats, só que com pessoas. O cristal foi um um dos resgate emocionais que a Square fez com o nono jogo da série. No marketing da época, FFIX era anunciado com o slogan "The Crystal Comes Back". Outro resgate importante foi ao universo de alta fantasia, que explora o fantástico sem dar muito espaço à ficção científica ou aparatos altamente tecnológicos.
Final Fantasy X
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Já aconteceu de você estar despreocupadamente cuidando da sua vida e ser alvejado por algum objeto voador ou outra forma material que te agrida levemente? Acontecia muito na época da escola com bolinhas de papéis e trajetórias tortas.
Por mais que tenha sido sem querer, você fica um pouco emburrado, né? Agora imagina se isso acontece, mas você morre. Você ficaria MUITO emburrado, a ponto de não aceitar seu destino. É isso que acontece em FFX quando inocentes espectadores são mortos pelo Sin. A alma se recusa a ir ao Farplane (uma espécie de limbo) e uma summoner precisa fazer o Sending, uma cerimônia que guia os espíritos dos mortos através de um ritual de dança.
O logo representa Yuna fazendo o Sending em Kilika Port, depois que o vilarejo é atacado e devastado por Sin, a cria malvada do jogo. Eu também ficaria puto se eu morresse enquanto tentava pescar um tucunaré.
Final Fantasy X-2
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)Vou tentar ser breve para não ser apedrejado, já que esse jogo é detestado por vários. O logo representa as três Sphere Hunters que controlamos durante a busca por mais esferas, Yuna, Rikku e Paine. Sem muitos segredos, certo?
Final Fantasy XI
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)O primeiro MMORPG da franquia e que recebe atualizações há quase 20 anos deve estar fazendo algo muito certo. Seu logo é representado por uma multidão, e existem duas especulações sobre seu significado. A primeira, e mais óbvia, a multidão no logo simboliza a quantidade massiva de jogadores, cada um em um job. A segunda especulação diz que o logo faz menção à Crystal War, um evento que antecede a trama original do jogo (temos uma expansão que viajamos até o passado!) e os guerreiros altivos são membros das Forças Aliadas de Altana.
O jogo teve cinco expansões e seis add-on scenarios, cada um representado por um subtítulo. Vários logos diferentes foram criados para cada atualização, mas limitando sua diversificação apenas à tipografia.
Final Fantasy XII
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)Final Fantasy XII nos leva para Ivalice, o mundo da série Tactics. Final Fantasy Tactics Advance teve a inclusão dos juízes e esses malditos agentes da lei (trauma por ter sido preso inúmeras vezes) são elementos essenciais na trama de Vaan e companhia. Eles pregam as leis do Ministro da Lei do Império Archadian e são os comandantes do exército militar.
No logo do jogo, podemos ver o juiz Gabranth em sua imponência vertical, o primeiro da série nesse eixo. Gabranth não é o principal antagonista da trama, suas ações geraram repercussões que definiram a história de Dalmasca e a do império. Em uma trama digna de Ivalice, com traições, envolvimento e motivações políticas e uma moral cinzenta bem borrada, se Gabranth não tinha um camarote Vip no espetáculo, era ele quem estava dando o show.
Não vou incluir o Revenant Wings porque diferente de After Years e FFX-2, o jogo não é considerado uma sequência pelos desenvolvedores, mas um spin-off. Mas se você está curioso sobre o logo, ele representa o Galbana, o navio que Vaan e Penelo usam para piratear o céu.
Final Fantasy XIII
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)A primeira vez que vi esse logo, eu não entendi nada. Como também na segunda, terceira e décima. Só depois de ter terminado o jogo que eu comecei a ter um pouco mais de clareza, porque o logo é nada mais do que um spoiler do final. Então se você tem spoilerfobia, não leia o parágrafo a seguir.
Grande parte do logo representa Cocoon, o continente voador de Gran Pulse. Acima dele, podemos ver duas figuras femininas, representações de Fang e Vanille. Um pouco abaixo à direita, um dragão de ponta cabeça abraçando Cocoon (lembre-se, spoilers) e na parte debaixo, o pilar de cristal no formato do pingente da Serah.
O que significa essa mistura do Brasil com Egito? No fim do jogo, depois de você ter matado o suposto deus que sustenta Cocoon, a bolota voadora começa a cair em direção à Gran Pulse e caso isso aconteça, vai dar merda e milhões de vidas se tornariam mortas. Antes da desgraça, Fang e Vanille se transformam em Ragnarok, um deus dragão que, até então, deveria ser a causa do fim do mundo. Como o poder da amizade mudou a motivação delas, elas resolvem salvar todos, se enlaçando em Cocoon, cristalizando e formando um pilar que o impede de colidir com Gran Pulse.
Final Fantasy XIII-2
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)A continuação direta do jogo nos introduz aos protagonistas Serah e Noel, mas como de praxe, o logo nos dá outros personagens da história. Temos Caius e Lightning, a protagonista do primeiro FFXIII. Eternos rivais, Caius aparece constantemente enquanto viajamos por diferentes linhas temporais e Lightning fica protegendo sua deusa enquanto sua irmã mais nova faz todo o trabalho duro remendando o tempo.
Um destaque nesse logo são as colorações dos personagens. Lightning é rosa por conta da cor de seu cabelo e de sua irmã, características proeminentes das personagens. Caius foi colorizado de roxo também por conta do seu cabelo, alguns detalhes da sua armadura e sua transformação, o Chaos Bahamut, que é um fenomenal dragão violeta. Esse logo foi o primeiro logo a ter tanto uma protagonista (coadjuvante, cof cof) e um antagonista.
Lightning Returns: Final Fantasy XIII
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A ovelha negra dos logos. Lightning Returns foi o primeiro que não usou uma arte de Amano e fugiu da boa e velha tipografia. Tem um ícone que lembra um cristal fragmentado como um raio, uma alusão à heroína Lightning. Dentro do jogo, o emblema é o emblema da savior.
O produtor explicou que o logo de Lightning Returns foi reformulado porque a equipe queria refletir a diferença do estilo do jogo em relação aos anteriores. O jogo mudou muito, principalmente a jogabilidade. Ao invés de uma party, controlamos apenas Lightning em uma batalha com um mix entre turno, ação e mudança de equipamentos. Para quem esperava uma jogabilidade tradicional por turnos, talvez tenha sido um choque, como foi para mim. Mas vale a pena encarar o jogo para concluir a saga de Lightning e o arco de FFXIII.
Final Fantasy XIV
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)Depois do sucesso de Final Fantasy XI, Square resolveu apostar novamente na modalidade de MMORPG e lançou seu segundo Final Fantasy online. O logo apresenta um grupo de guerreiros, cada um com sua coloração e arma distinta, representando a grande variedade de classes e jobs do jogo.
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Porém, se você não ficou sabendo, o jogo caiu em desgraça por conta de inúmeros problemas. Com a mudança de diretor, o novo sugeriu queimar virtualmente o jogo e reestruturá-lo por inteiro para um relançamento. A segunda versão lançada trouxe o mesmo logo, mas com o subtítulo A Realm Reborn. A letra O de Reborn fazia menção ao meteoro (Dalamud para os entendidos) que explodiu o antigo jogo e ascendeu o MMO ao sucesso de hoje. Como diz meu avô: há males que vêm para o bem.
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O jogo teve três expansões até hoje e a quarta foi anunciada, cada uma com seu próprio logo. Heavensward mostra um dragão, pois a expansão foca na Dragonsong War, uma guerra entre dragões e a população de Ishgard. No canto esquerdo há um dragoon, o job de destaque de Heavensward e dos militares do reino nevado.
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Stormblood tem como trama central a liberação de Ala-Mhigo, uma das cidades-estados que foi conquistada pelo Império Garlean. Seu logo destaca personagens importantes e essenciais para o desenvolvimento da expansão que ajudam na liberdade da cidade, como Lyse e Raubahn. O protagonista aparece como um Monk, um dos jobs de destaques da expansão, junto de Samurai.
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Shadowbringers, considerado a melhor expansão do jogo por muitos e até mesmo o melhor Final Fantasy, mostra um imponente Dark Knight acima do título. O jogo expandiu a história para outros mundos e mostrou que o Warrior of Light teria que assumir o manto da escuridão caso quisesse enfrentar os inimigos nascidos da luz. Para isso, ele precisaria se tornar o Warrior of Darkness. Embora não seja necessário utilizar o job Dark Knight para avançar, ele foi o destaque dessa majestosa e bem esclarecida (até você trazer a noite de volta) expansão.
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Por fim, Endwalker, a quarta expansão foi anunciada e pelas informações fornecidas em seu anúncio, posso afirmar precisamente que a lua é o elemento chave do logo. Ao seu lado, parece uma nave, o provável meio de transporte que vai nos levar até o asteroide. A expansão prometeu encerrar a história que começou na versão 2.0, A Realm Reborn, mas garante que não é a última de FFXIV. Ainda bem, porque eu já estava entrando em crise depois de ter investido milhares de horas e dinheiros nesse jogo sugador de força vital.
Final Fantasy XV
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)De longe, um dos que eu menos gosto. Mas como devemos manter o profissionalismo no trabalho, preciso falar sobre. O logo mostra a Oracle, uma curandeira que mantém o equilíbrio de Eos, o mundo de FFXV. Ela parece estar tirando uma soneca deliciosa. Conforme progredimos no jogo, descobrimos que a Oracle atual é Luna, princesa de Tenebrae e noiva de Noctis, nosso protagonista taciturno.
Porém, poderia ser apenas uma representação da Oracle e não exatamente Luna, certo? Até o fim do jogo, essa suposição estaria correta. Porém, após finalizar o game, o logo é atualizado e adiciona um novo personagem no título, Noctis. O herdeiro de Lucis está sentado regiamente enquanto Luna dorme apoiada no trono. O principal desenvolvedor disse que essa mudança no logo simboliza a Fantasia Final de Noctis.
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Final Fantasy XVI
http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)Por fim, um dos jogos mais esperados pelos amantes da franquia, jRPG, RPGs em geral e Devil May Cry. Final Fantasy XVI foi anunciado ano passado. O jogo promete reforçar o Fantasy do título, retornando ao gênero da alta fantasia e fugindo de ficção científica ou elementos tecnológicos. Yoshi-P, diretor de FFXIV, é o produtor do décimo-sexto jogo e podemos ver suas influências logo no primeiro trailer do jogo.
No mundo de Valisthea existem as summons, chamadas de Eikons (o Império de FFXIV também as chamam assim, veja só Yoshi-P botando seu dedinho nas denominações). Eikons residem dentro de Dominants, uma pessoa, que podem invocar o poder dessas criaturas à bel-prazer. Existe apenas um Eikon de cada elemento e Joshua, irmão do protagonista Clive, é o Dominant da Phoenix, um de fogo. Porém, quando Ifrit surge, outro Eikon de fogo, o monstro perturba a frágil paz entre reinos e a trama começa a se desenvolver.
Quanto ao logo, ele mostra os dois eikons de fogo, Phoenix e Ifrit, se encarando numa disputa de quem pisca antes. Como eles foram a faísca que acendeu o destino do nosso protagonista, faz sentido eles ilustrarem a capa do jogo. Encerro o artigo com uma súplica: por favor, Square, não faça um jogo solo e inclua membros da party. O trailer me assustou, mas eu sei que foi só para reduzir a régua da expectativa e me surpreender no próximo. Beijos de luz.
Como vai ser dividido em 2 partes, irei esperar sair a 2- pra jogar tudo de uma vez em free trial..
Qual. Plataforma que o jogo saiu? Mobile?