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  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-16 14:36:42 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #263 – Resident Evil: Revelations (PS3)

    24º em 2021

    Talvez um dos games mais subestimados da franquia? Revelations expande os horizontes de Resident Evil com uma trama mais global, envolvendo organizações anti-bioterrorismo, agências especiais governamentais e grupos extremistas, tudo empacotado em uma trama construída no formato episódico de séries de TV, contando com cliffhangers, seções de "anteriormente" e vários núcleos de personagens. Aqui temos a jogabilidade parecida com o sexto game, ou seja, jogabilidade padrão de games de tiro em terceira pessoa da última década, e funciona muito bem. Sem falar a volta às origens que a Capcom entregou ao trazer de volta o clima de terror, ambientes escuros, um mapa bem elaborado com backtracking relevante, portas a serem abertas, inimigos aterrorizantes, e muito mais. Uma perola naquela época em que a empresa só decepcionava os fãs com games como Operation Raccoon City ou RE 6 (época da Crapcom!).

    É um jogo feito originalmente para 3DS, por isso tem certas limitações, até mesmo é meio curto, levei cerca de 7 horas para zerar seus 12 capítulos. Porém o ritmo flui muito bem, eu mesmo levei dois dias para terminar, joguei sem parar! Por causa dos cliffhangers ao final de cada capítulo a vontade para continuar é imensa. A jogabilidade flui bem, apesar de ser mais simples. Percebo que todo o esquema desse game serviu muito como base para um dos melhores games da franquia, RE 2 Remake. Quem curtiu a reimaginação do 2 certamente vai gostar de Revelations! O que me incomodou um pouco é o mapa, que não é tão bem feito quanto poderia ser, sendo até mesmo confuso e impreciso. Os gráficos são bonitos, só peca um pouco na modelagem facial de alguns personagens (como o vilão). O clima de terror é bem construído nos trechos do navio, retomando bem o clima de survival horror dos games clássicos, apesar de ainda existir certa abundância de munição. O jogo reverencia tanto os originais que contamos até mesmo com um laboratório secreto no interior do cenário (aqui é o navio Queen Zenobia), além de ao final, os heróis fugirem de helicóptero. Pensando aqui esse é o jogo da franquia que mais sexualiza suas personagens, Jill sempre tem seu zíper um pouco aberto, Jessica esbanja sexualidade toda hora que aparece, chegando ao ponto de ficar com uma perna e uma nádega de fora em seu traje tático, e pasme, Rachael já transformada em Ooze com um baita decotão em evidência xD Mas blz...

    A história é bastante complexa e até mesmo confusa, em alguns momentos se não prestar atenção você ficará boiando. A todo o tempo reviravoltas são reveladas, agentes-duplos, personagens que trocam a casaca, personagens aparentemente morrendo e depois voltando, e muito mais! O ano é 2005 e, como sempre, temos um novo e poderoso vírus que pode colocar a humanidade em risco (T-Abyss). Também temos uma cidade (Terragrigia) sacrificada por conta das BOWs que tomaram o lugar, dois protagonistas bastante conhecidos, uma organização tentando mostrar ao mundo o seu poder e um traidor desconhecido. O cenário principal do game é o navio Queen Zenobia, projetado pelo mesmo responsável pela mansão Spencer, a luxuosa embarcação encontrasse infestada por Oozes, pessoas infectadas pelo T-Abyss. Na realidade haviam três navios gêmeos, além de Zenobia, havia o Queen Semiramis e Queen Dido e os heróis passam por todos eles, seja por desinformações ou para chegar ao objetivo final. Mas a história é muito maior do que nossos queridos personagens em cenários sombrios sobrevivendo em meio a infectados zumbilóides. E gente, o que foram essas referências e citações ao Inferno de Dante? kkk (melhor relevar).

    O mote da trama são os acontecimentos de Terragrigia, em que um núcleo terrorista conhecido com Veltro (comandada por Jack Norman) lança um ataque com BOWs (no caso, uma cacetada de Hunters) devastando a cidade e matando a população. A BSAA (Bioterrorism Security Assesment Alliance - agência multinacional de combate ao bioterrorismo), deu suporte a FBC (Comissão Federal de Bioterrorismo), mas não tinha muito o que fazer, já que não contava com ação militar no incidente. Apenas o diretor Clive R. O’Brian estava na operação, dando suporte e oferecendo ajuda estratégica. A operação foi um tanto atribulada, já que O’Brian entrou em conflito diversas vezes com o diretor da FBC, Morgan Landsdale. O principal ponto conflitante foi a decisão de Landsdale de usar o satélite Regia Solis para destruir a cidade logo após a sua evacuação emergencial. A medida adotada por Landsdale foi para conter um possível alastramento do ataque bioterrorista. O’Brian sempre desconfiou muito das ações de Landsdale e, no ano seguinte ao incidente de Terragrigia, recrutou Raymond Vester, ex-agente do FBC e, com sua ajuda simulou uma ressureição da organização Veltro para tentar desmascarar as verdadeiras intenções de Landsdale. É nesse ponto que nós, como jogadores, acompanhamos os angentes da BSAA Jill Valentine, Parker Luciani, Chirs Redfield, Jessica Sherawat (a mariposa mais ardente da saga), Keith Lumleuy e Quint Cetcham (os alívio cômico desnecessários do game), além de Raymond Vester e sua parceira, a coitada da Rachael Foley. Todos em missões a mando de O’Brian, alguns sabendo as reais intenções da missão e outros não, como é o caso dos nossos queridos Jill e Chris, que seguem em busca um do outros em meio a navios infestados e bases cheias de neve.

    SPOILERS: Embora o plano do de O’Brian parecesse bom, havia um agente-duplo infiltrado na BSAA, que fez com que a ação do diretor da BSAA fosse de conhecimento de Landsdale. Com isso, o diretor do FBC conseguiu fazer uma virada de mesa, acusando O’Brian de traição e fazendo com que ele fosse preso em meio a operação. Graças as ações de Jill Valentine e Chris Redfield, evidências da culpa de Landsdale, de seu envolvimento com a organização Veltro e com a criação do vírus T-Abyss foram descobertas. O’Brien foi bem-sucedido porém perdeu seu posto devido a natureza ilícita de sua operação, Morgan foi preso por terríveis atos de bioterrorismo, Norman morre após um ano de tormento e os agentes “do bem” seguem suas carreiras na B.S.A.A, com exceção de Jessica e Raymond, que na verdade trabalhavam para a Trycell (espécie de “nova Umbrella” apresentada no filme em animação RE: Degeneration) e para eles entregam uma dose do vírus T-Abyss.

    O vírus da vez é o T-Abyss, junção do clássico T-vírus + o vírus Abyss, encontrado em peixes que viviam nas profundezas extremas do oceano. Quando infecta um hospedeiro, o The Abyss converte as reservas de água e gordura dos organismos em grandes densidades ósseas e musculares, conferindo características únicas a peixes de águas profundas. O The Abyss também é fácilmente transmissível, podendo ser adquirido até mesmo por via oral, caso o vírus fosse diluído em água. Esse vírus cria diversos inimigos do game. E esse game é rico em inimigos, viu. Seja os Ooze, os normais que apenas têm comportamentos de zumbis comuns; Scagdead, gordões tanks resistentes; Sea Creeper, algumas mulheres que se transformam nesses monstros marítimos, Scarmiglione, criaturas parecidas com tubarões, poderosos e resistentes; Wall Blister, parecem hunters e agem como tais; Globster, uma massa de carne com uma bocarra na parte inferior e os peixes infectados, conhecidos como Ghiozzo. Além dessas criaturas horrendas, também enfrentamos os clássicos cães-zumbis (na real são lobos), chamados aqui de Fenrir e Farfarellos, hunters infectados pelo T-Abyss, que agora possuem a capacidade de ficarem invisíveis! De Bosses, temos que lidar com Rachael Ooze, que persegue Jill por diversos cenários e se recusa a morrer (sem falar do belo par de teta, que isso Capcom?!); Draghinazzo, terrível monstro de alta estatura que ataca feito um tanque; Malacoda, gigantesco monstro criado pela infecção de uma baleia já alterada pelo T-Abyss por um parasita mutante e, por fim, o Ultimate Abyss, versão transformada de Jack Norman, age como um Tyrant, tem poder de teletransporte, ilusões de ótica para se duplicar e um raio de luz que faz cegar, além de ser forte para caramba!

    Revelations é um bom game da franquia, porém..... não revela nada demais sobre a saga xD. Um pouco simples na jogabilidade devido sua natureza, mas bastante competente no que se propõe. Tem uma variedade muito boa de inimigos, pena que peca um pouco na I.A. A história pode ser bem confusa e exagera nas reviravoltas, mas ainda assim agrega muito à saga, expandindo-a e trazendo um novo rumo para a série (que se relaciona com os filmes em animação, além do quinto e sexto game). É muito gostoso de jogar também, foi o primeiro a retomar o espírito clássico da franquia na década de 2010. Deveria ser mais reconhecido! É bom demais ver Jill e Chris novamente, e os personagens novos foram bem construídos, a gente acaba gostando de (quase) todos. Ahhhh como seria bom se o casal Valentine + Redfield fosse pra frente....

    4/5 estrelas

    Resident Evil: Revelations

    Platform: Playstation 3
    1164 Players
    267 Check-ins

    8
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-11 19:48:50 -0300 Thumb picture

    Expansão finalizada #33 – Resident Evil 4: Separate Ways (PS2)

    23º em 2021

    Essa expansão veio inclusa na versão PS2 de Resident Evil 4 (e, posteriormente, em todas as outras versões), e é liberada ao final do game base. Aqui, em cinco capítulos, vemos a narrativa contada sob a perspectiva de Ada Wong, espiã enviada por Wesker à Espanha para recuperar uma amostra do vírus Las Plagas caso Krauser não obtenha sucesso. O caldo engrossa para ela quando uma ordem acidental vem do loirão: Limpar Leon do mapa! Nisso vemos como a maravilhosa personagem se virou para ser um completo Deus Ex Machina na campanha principal - usando bastante o Grappe Gun para se movimentar verticalmente por onde quiser.

    A expansão durou pouco mais de 4 horas, em cada capítulo passamos por trechos do game base, porém começando de pontos diferentes que Leon. Confesso que passar pelos mesmos cenários e enfrentar os mesmos inimigos cansa um pouco, o ponto positivo é que em certas cenas inimigos aparecem de locais inusitados e o quarto capítulo todo se passa em um trecho inédito na ilha do game base, trecho que envolve túneis e um grande navio de guerra (do batalhão de Saddler) em que temos que matar mais Ganados e destruir armas giratórias navais! Aprovei demais esses mapas novos que a Capcom fez, contrariando seu histórico pesado de ser preguiçosa! kkk

    O interessante também, é que ao final de cada capítulo aparece na tela algumas cenas do jogo principal e da expansão com uma narração de Ada ao fundo, contando como se sentiu durante os acontecimentos, detalhando especificidades de sua missão, seus pensamentos sobre os personagens e até aumentando a lore do game, ao dizer que ela que receptou mensagens de Luis Sera para descobrir a localidade do culto dos Illuminados ou que, ao final de tudo, ela traiu Wesker e apenas fingia trabalhar para ele, lhe dando uma amostra subordinada do parasita, não a amostra comandante. Tudo a mando da tão misteriosa A Organização. 

    A jogabilidade funciona exatamente como no game base, a novidade é que temos a opção de comprar uma besta com dardos explosivos com o mercador, além de usar o gancho para subir em locais mais elevados, a fim de pegar itens e obter certa vantagem sobre inimigos. Na narrativa, vemos Ada recebendo ligações de Wesker, entrando em contato com Luis Sera, várias vezes salvando Leon e fazendo a Egípcia para a ordem de Wesker, jamais atacando seu antigo crush. O legal é que no game enfrentamos Krauser após ele levar um coro do Leon, e também Saddler naquela parte em que Ada o interrompe de botar suas mão sujas em Leon e Ashley, em uma versão ainda humana (mas facilmente batível com facadas - obrigado Reddit!).

    Separate Ways é um acréscimo muito bem vindo ao jogo, além de ser obrigatório para o total entendimento do game como um todo, necessário para qualquer fã da franquia! Poderia ter mais mapas diferenciados para não cair na repetitividade (ainda mais pra quem foi direto do game base para essa expansão), mas ainda assim tem mais pontos altos do que baixos. Agrega ainda à lore da franquia, ao trazer um pouco mais de Wesker e das intrigas corporativas. Ah, e PELO AMOR DE DEUS CAPCOM, que preguiça é essa de remasterizar as cutscenes desse modo?!

    3,5/5 estrelas

    Resident Evil 4

    Platform: Playstation 2
    19136 Players
    136 Check-ins

    8
    • Micro picture
      santz · over 1 year ago · 2 pontos

      Eu gostei dessa campanha separada. Curtinha e interessante, mostrando as áreas por uma outra perspectiva.

      1 reply
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-11 18:52:12 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #262 – Resident Evil 4 (PS2)

    22º em 2021

    Um marco na indústria dos games, uma quebra de paradigmas dentro da franquia Resident Evil. Foi nessa edição que a saga mudou de rumos de forma nunca vista antes entre os games numerados. Mais do que isso, revolucionou a indústria com seu sistema de tiro em terceira pessoa com a câmera over the shoulder, com uma jogabilidade fluída muito impressionante em 2005. Além disso tudo, umas das MAIORES pendências de minha vida gamer. Finalmente posso dizer que joguei e zerei Resident Evil 4. A Capcom trouxe novo fôlego à franquia que, apesar de não ter chegado ao ponto de saturação, demonstrava certo cansaço na época (ainda mais com as tristes vendas baixas de RE 1 Remake no GameCube. Mudaram de um game focado no survival horror para um mais voltado à ação, em um game explorativo e cheio de backtracking para um mais linear, de um jogo com câmera fixa para um em que o jogador tem total controle da câmera. Tudo isso mantendo pelo menos uma fagulha da essência dos anteriores.

    Levei 22 horas para terminar, o mais longo de todos os RE que eu já zerei. Sim sou devagar, mas passei lentamente por cada cenário, degustando suas ambientações, arquiteturas e afins ao mesmo tempo que quebrava todo barril e caixa de madeira possível e coletava cada tesouro para juntar preciosas moedinhas de ouro. O game de passa em 2004, em um local remoto da Espanha, por isso passamos por aparentemente pacatos cenários de vilarejos, todos em tom pastel, mas ao se aprofundar nesse cenário passamos por escavações grotescas, lagos profundos que escondem segredos ameaçadores, um castelo medieval totalmente ornamentado com direito a torres gigantes e tudo mais. Até essa ponto tudo era diferente do que havíamos visto na franquia, mas o terceiro cenário nos leva a uma ilha com uma base militar e um laboratório sinistro remetendo-nos diretamente ao clima de games passados da série.

    A história também se libertadas amarras de antes (Umbrella, Raccoon City, Wesker, T e G-Virus, mansões etc) e apresenta um Leon pouco mais velho, sendo um agente especial dos EUA, enviado secretamente para recuperar a filha do presidente, Ashley Graham, que havia sido raptada por integrantes de uma seita sinistra de Espanha. No decorrer da trama vamos aos poucos descobrindo a sinistra relação entre os enzubizados moradores do vilarejo com um culto macabro liderados por Osmund Saddler (um Palpatine wanna be). No decorrer do game temos que lidar também com Bitores Mendes, o chefe da vila, Ramon Salazar, o bizarros anão de 20 anos castelão que gerência o culto dos Illuminados e Jack Krauser, ex-militar antigo parceiro de Leon que fico paranoico com arma bio-orgânicas.

    Zumbis são deixados de lado nesse game - poisé quem falava que Resident Evil era só zumbi já começou a se coçar com esse game. Aqui quem toma conta são os Ganados, humanos infectados por uma larva hospedeira chamada Las Plagas. Quando o ovo brota, o parasita toma conta do sistema nervoso do indivíduo, não retirando totalmente suas funções cognitivas ou seus costumes, mas tornando-os mais propícios ao controle e em um estado de transe. No jogo enfrentamos esse inimigos na maior parte do tempo, seja Ganados vestidos de vilarejos, de monges ou de soldados de guerrilha. Os filhos da mãe correm em nossa direção com facas, ceifas, peixeira, martelos, motosserras (esses são do mal), aparatos medievais, escudos e bastões elétricos. Pasme alguns ainda arremessam facas, atiram com bestas ou até mesmo com miniguns! Faltou pouco pra CAPCOM já botar de uma vez um "zumbi com metralhadora" nesse game kkkk de outros inimigos comuns do game, enfrentamos os novistadores, mistura de humanos e insetos voadores terríveis; os Garradores, Ganados cegos de alta estatura que contam com garras de metal nos braços (cruéis estes aqui); Regeneradores, bizarras criaturas infectadas com sanguessugas que conseguem se regenerar rapidamente e realmente trazem um clima de terror dos primeiros games; enfrentamos também cachorros infectados com Las Plagas.

    O jogo conta com algumas batalhas de chefe e de subchefe bem legais dentro do contexto da saga. Enfrentamos alguns El Gigantes, onde passamos por debaixo de suas pernas, atiramos na cabeça para atordoá-los e depois arrumamos na Plaga exposta; Del Lago, um enorme monstro marinho que.. bem, mora no lago; Bitorez Mendes transformado quase que em uma lacraia demoníaca; Verdugo, o braço direito de Salazar, um monstro horrendo que só é derrotável se for congelado antes; Queen Plaga, que se funde com Salazar e seu outro guarda-costas para se tornar uma horrenda criatura; Jack Krauser, em uma épica batalha em que o filho da mãe descarrega armas e bombas em Leon, e depois parte para o x1, mas não sem antes revelar um braço mutado pela plaga; U3, uma criatura bizarra desforme modificada pela plaga; e claro, o próprio Saddler em uma versão nojenta lovecraftiana, quase inconcebível com olhos avermelhados (olá William Birking!) para explodirmos! Devo dizer que a variedade de inimigos comuns que encontramos não é assim tão grande. Se nos games clássicos enfrentávamos uma variedade de inimigos (zumbis eram apenas a superfície, volta e meia combatíamos Hunters, Lickers, Aranhas, Quimera, entre outros, aqui combatemos majoritariamente Ganados. Mas tudo bem, faz parte do estilo mais de ação que o jogo resolveu seguir.

    "Welcome Stranger, he he he", "What are you buying?" "Not enought cash, Stranger...." Esse Mercador viu, esse cara é icônico kkk aliás, muito bem vindo esse sistema econômico do game. Agora os inimigos dropam grana e munições, e podemos gastar essa quantidade colossal de ouro que Leon encontra com nosso querido Mercador! Disponível um número absurdo de armas, entre pistolas, dozes, rifles, e explosivos, compramos e vendemos armamentos e também upamos as nossas preferidas (upei ao máximo o Rifle Automático, a pistola Red 9 e a doze Striker). O mercador também oferece um mini game de tiro ao alvo, com 4 dificuldades e com diversidade de possibilidades. Nisso também podemos ganhar 24 bonequinhos baseados nos personagens e inimigos do game. Peguei todos e o trofeuzinho veio kkk

    Os personagens desse game são bem desenvolvidos na trama. Participações pontuais de Ada, a espiã, nos deixam intrigados para saber mais seu papel na trama. Boa adição também é de Luis Sera, cientista arrependido que ajudou os vilões a manipular o parasita de Las Plagas. Só é uma pena que, assim como Steve de Code Veronica, sua participação seja "breve" na franquia... Ah e Ashley... "Leon Help", "Help Leon", "Heeeeeelp!" Eu confesso que a má-fama dela é um pouco exagerada. Eu não sabia que ela não era uma presença tão constante assim no game, afinal, passa 3/4 do tempo sendo raptada over and over kkk no fim ela não irrita tanto assim não, abaixa para não ser atingida, corre para trás de Leon, fica parada quando é ordenada, etc. É uma personagem meiga, e até é legal o pequeno trecho em que jogamos com ela, passando abaixada por passagens, jogando castiçais nos Ganados e fugindo de armaduras.

    A Gameplay do jogo é boa sim, mas assim como os clássicos, requer certo grau de perseverança do jogador para que se acostume com mecânica que, hoje em dia, são datadas. Primeiro que Leon não anda enquanto está mirando, segundo que a mira, controlada pelo analógico direito, é controlada de forma autônoma na tela, ou seja, o cursor se move por toda a tela, diferente de games mais recentes em que o que mexe é a câmera e não somente o cursor da mira. Mas após acostumar, fica fluido jogar, tudo na vida é questões de costume. O que enche um pouco o saco é que para trocar de arma é necessário abrir o inventário, pois ao existe botão dedicado para troca de armamento. De resto até que flui bem, muito bem vindo o botão dedicado à usar a faca. Reparei que muitos dos comados vem diretamente da forma que era em RE 1 Remake, o personagem ainda se move para quatro direções, temos que segurar um botão para correr, ele fica parado para mirar, etc. O que muda, é claro, é a câmera atrás de Leon, que torna a movimentação mais fluida (não precisamos mais ficar mudando a direção constantemente por causa de troca de câmera em cada cenário).

    E essa edição é parruda em conteúdo ein? Temos o game principal (após zerar libera o modo hard), temos o modo não-canônico Ada's Assigment, um modo Mercenaries com 4 mapas e 5 personagens jogáveis e claro, um modo totalmente novo (na época, em relação à versão original de GCN) em que é mostrada a história na perspectiva de Ada, o tão elogiado Separate Ways. Eu tenho certeza que se RE4 fosse lançado em tempos atuais, esse modo da Ada seria cobrado a parte e vendido como expansão, mas certeza absoluta hahah O legal é que terminando esses modos liberamos mais roupas e armas para a campanha principal - que a propósito um dia ainda revisito para rejogar com os itens liberados (só quero jogar com a arma e vestimenta gangsta e dar piruetas com o Leon!)

    Dá para chamar de um pleno Resident Evil? Dá sim, mas por pouco kkkk o jogo não tem backtracking pleno porque até temos portas que só abrem com item x ou y, mas encontrar esses itens é fácil e sempre ficam em alguma sala paralela ou próxima. Os puzzles do game estão lá só para constar, todos são resolvidos com grande facilidade. Munições então, são oferecidas à baldeadas, não existe escassez aqui. Os inimigos comuns são inteligentes e até usam armas, não são zumbis burros ou armas biológicas animalescas, em sua maioria. Os save game também são excessivos, existindo máquinas de escrever por toda parte, não existindo a necessidade de Ink ribbons para salve, contando com saves entre cada capítulo e ainda auto saves antes de praticamente cada combate, sim tá bem mais Nutella. Temos alguns monstros meio viajados como o monstro marinho, as armaduras que criam vida (tudo bem que tem uma Plaga dentro mas né...), a estátua gigante de Salazar que cria vida própria, entre outros que destoam da série. Mas o game ainda conta com ótimas trilhas sonoras que criam a atmosfera ofensiva e aterradora. Por tudo isso creio que o jogo é algo totalmente novo mas que ainda tem a essência de Resident Evil em si, coisa que os dois posteriores deixaram ainda mais de lado.

    Em resumo, Resident Evil 4 é um baita jogo. Longe de ser o melhor Resident Evil, mas como jogo é um dos melhores e mais revolucionários da indústria. Demorei mais de 15 anos para jogar, isso sendo brasileiro kkk porém agora tá pago! Finalmente tô inteirado dos assuntos que meus amigos da oitava série tanto gostavam de conversar hahah O jogo muda o rumo da franquia e trouxe frescor (só é uma pena que sabemos muito bem os rumos que a Capcom resolveu seguir nos dois games subsequentes, sem falar a falta que Shinji Mikami fez à franquia). Mais ação do que survival horror, a aventura sombria de Leon empolga pela gameplay apurada e pela trama malucona. É um baita ""exclusivo""" de GameCube esse kkkkk

    4,5/5 estrelas

    Resident Evil 4

    Platform: Playstation 2
    19136 Players
    136 Check-ins

    7
    • Micro picture
      santz · over 1 year ago · 2 pontos

      Esse jogo eu joguei demais no PS2. Tentei fazer 100% em todas as paradas, liberar as armas apelonas e tudo mais. Por enquanto, zerei só o 4 e o 1 e esse aí é o meu favorito ainda.

      2 replies
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-02 02:38:46 -0300 Thumb picture

    Filmes maratonados: Resident Evil (os da Milla)

    Nos últimos dias, para aproveitar o fim de semana e continuar no clima de Resident Evil que estou, resolvi liberar meu lado mórbido e revisitei os tão duvidosos filmes que vieram da mente nefasta de Paul W. S. Anderson atuados por Milla Jovovich. Eu, como alguém que teve a infância e adolescência na vigência dessa franquia no cinema, acompanhava os filmes mesmo sem ter jogado os games na época, já havia visto os quatro primeiros filmes, nunca tendo visto os dois últimos. Bem, agora vi todos em uma tacada só! O bom é que cada filme tem em média 1h30, então foi fácil, como assistir uma temporada de uma minissérie (9 horas de duração). O que foi difícil foi deixar os games de lado para "aproveitar" o que estava vendo em tela.

    Pois bem, a franquia de filmes de RE, os conhecidos "filmes da Milla", desde o início se propôs a jamais adaptar nada que os games contavam, apenas utilizando nomes de personagens, aparência de monstros (só alguns deles), às vezes botar um cosplayer de luxo em tela e claro, Umbrella pra todo o lado kkk Sério, agora que sou fã dos games eu vejo o QUANTO esses filmes destoam completamente dos games. A partir do momento que a franquia se desvencilhou fortemente dos conceitos do game eu passei a apreciá-la um pouco mais, Extinction é um bom filme apocalíptico, Afterlife melhor ainda. Só é uma pena que Retribution tenha insistido tanto em vomitar personagens dos games em uma trama totalmente non-sense. Bom,  vou comentar rapidamente os filmes à seguir:

    - Resident Evil (O clássico, O Hospede Maldito no Brasil)

    Minha memória me pregou peças. Eu jurava que esse filme tinha qualidade superior e que era mais fiel ao game original... Que engano! O filme possui claramente um orçamento baixíssimo, atuações fracas, cenários simplórios e uma trama basicona, um típico filme B. O chocante foi o filme se chamar Resident Evil, não ter QUASE NADA dos games e o tempo de tela da residência ser.... 5 minutos kkk Aqui temos os zumbis, mas totalmente genéricos, e um Licker, mas nada fiel ao original, e que ainda evolui para uma versão maior... Vemos o conceito da I.A. criança do mal Red Queen (que, inusitadamente, foi agregado ao lore dos games pela Capcom em RE The Umbrella Chronicles kkk). Filme fraco, Alice quase não fala, não tem background. Eu não consigo entender porque o povo até que gosta desse filme, é um péssimo Resident Evil e um filme de suspense/ação bem fraco.

    - Apocalypse

    Nesse aqui mudaram a direção, mas PWSA ainda continua nos roteiros... Aqui ele quis agradar um pouco o fã dos games e pegou diversos elementos de RE3, incluindo uma versão zoada e borrachuda de Nemesis e um cosplay de Jill Valentine. Cosplay porque a mina tá vestida exatamente igual a Jill do game, mas destoa completamente de todos os outros seres humanos em tela kkk Também introduzem a o grupo da U.B.C.S liderado por Carlos Oliveira e um Nicholai rapazote nada a ver xD Tudo isso em uma Raccoon City sitiada (isso é legal). O filme é fraco, mas ainda assim tem um fio narrativo: uma cientista (que aqui leva o sobrenome de Ashford, veja você) requer que Alice salve sua filha que está presa na cidade e dai ela se une com Jill e a galera para szZzZzZz Bom, pelo menos os caras tentaram agradar aos fãs kkk Mas cara... essa origem do Nemesis foi  zoada, além de sua redenção no final!

    - Extinction 

    Esse filme já começa chutando o balde, enquanto no anterior haviam demonstrado que Raccoon City havia sido destruída e a contaminação do T-Vírus encerrada mas.... aqui o mundo já está devastado, já se passaram anos, a humanidade já está quase extinta e pronto, foda-se kkkkkk Virou um filme apocalíptico, não tendo relação narrativa nenhuma, mantendo só os nomes. Assistindo agora, mais velho, entendi o objetivo dos caras em se desvencilhar dos games e fazer algo novo. Até comprei a ideia, tipo "vamos ver o que dá isso". E bom, não é que dessa maneira dá para aproveitar um pouco mais esse filme? Tem boas cenas de ação, de luta, o enredo minimamente faz sentido e a produção estava bem feita. Nesse filme sumiram com a Jill, nem a mencionam; introduzem Claire Redfield, que está perfeita no papel, se parece com a do game sem parecer cosplay, porém está ali no cenário Mad Maxilesco só por estar; voltam com Carlos que do nada vira par romântico de Alice; me colocam o Albert Wesker para ser o presidente da Umbrella (meu deus esse Paul W. S. Anderson jogou o jogo com a bunda); e me introduzem um protótipo de William Birking na figura do Dr. Isaacs kkk Bom, esse filme tem seus momentos, não é de se jogar fora.

    - Afterlife

    Esse foi o único que eu vi nos cinemas, e foi o primeiro filme que eu vi com a tecnologia 3D (sim, eu perdi de ver Avatar que havia saído meses antes). Na época, ainda por cima, eu já havia jogado Resident Evil 5, jogo que inspirou bastante alguns elementos visuais do filme. O quarto filme marca o retorno do Paul W. S. Anderson na direção, que se mostra competente NESTE projeto. A obra já abre com uma cena muito bem feita mostrando o início do surto do T-Vírus em um Tokyo noturna e chuvosa. Nesse filme Wesker é a figura antagônica principal, e logo no começo é estabelecida a rivalidade entre ele e Alice. No decorrer do filme Alice retorna à Los Angeles com Claire (que ufa, não foi esquecida do nada), e em meio à tantos personagens descartáveis que estão lá só para morrer, encontram o tão querido protagonista dos games, Chris Redfield (o cara do Prision Break!). Ponto alto do filme é a cena de embate entre os irmãos Redfield e Wesker, que é TOTALMENTE sugada de RE5! Outros elementos desse game no filme são os tentáculos que vazam das bocas dos zumbis e o zumbizão gigante com um machado! Esse filme tem cenas de ação muito boas, cortadas no tempo certo, visualmente bonitas, lembram o estilo de Zack Snyder, até mesmo pelo uso do slow motion. Pra mim, o melhor filme da franquia, mesmo que pobre narrativamente. Ahhh e tem cena pós-créditos! Jill Valentina com visual do quinto game chegando para chutar bundas no próximo...

    - Retribution

    Pelo amor de Deus, o que acertaram nos dois filmes anteriores erraram feio, errara brusco neste... A única cena boa desse filme é a estilosa abertura rebobinada em slow motion. Depois o filme degringola, e muito. Trazem de volta a Red Queen, enfiam Alice em uma base subterrânea da Umbrella na Rússia e me fazem o Wesker voltar à vida sem explicação nenhuma e ainda recrutando a protagonista (?). Sério, uma consecução sinistra de erros. Primeiro me SOMEM com a Claire e o Chris, e me botam DO NADA um Leon cospobre horroroso, um Barry fajuto, uma Ada, também cosplay, mas sem muito propósito na trama e a Jill estilo RE5 toda vilazona... Detalhe: TODOS esquecidos na sequência. Nesse filme Alice deve fugir dessa instalação gigantesca enquanto passa por diversos cenários artificiais (como as salas de treinamento dos X-Men) enquanto salva um clone que em um desses cenários vivia como se sua filha fosse. Tudo isso enquanto foge da personagem da Michelle Rodriguez (This is Family) que volta como clone só porquê sim kkk Esse filme é todo errado. A I.A Red Queen aqui controla a Umbrella e quer destruir a humanidade, e por algum motivo Wesker quer evitar isso, e Alice ainda concorda em trabalhar com ele sentado na sala oval da Casa Branca no final do filme...

    - The Final Chapter

    Finalmente o enterro dessa franquia nos cinemas! Diferente do que muitos achavam na época, no fim esse foi mesmo o último capítulo da história de Alice, UFAAA agora ela e o maridão foram estragar Monster Hunter kkkkkkk Esse filme ao mesmo tempo que praticamente renega inteiramente o filme anterior, é nostálgico em relação ao primeiro e acaba com a franquia com chave de... bronze? O filme não é tão ruim quanto o passado, mas também não passa de medíocre. As cenas de ação estão horríveis, picotadas ao extremo; os cenários estão artificiais, gritando tela verde e fundos falsos; a história é manjada e forçada. O engraçado é que o filem já começa anos após o outro, mostrando Washington devastada, não mostra nenhum dos personagens do filme anterior, e coloca novamente Wesker como o manda chuvas da Umbrella e pasmem, trazem de volta o Dr. Isaacs que supostamente havia morrido... era um clone! Outra coisa conflitante é que dão um enfoque sinistro na I.A menina Red Queen, tornando-a benigna e ajudando Alice – e veja só, é interpretada pela filha de Milla Jovovich e Paul W. S. Anderson, a mesma que recentemente estava nos enfoques por ser a Viúva Negra versão criança! Confesso que quando a vi em tela já manjei: Alice era um clone da mesma menina que serviu de base para a figura dessa I.A, e eu tava certo kkk Bom, como eu falei anteriormente, o filme é feio visualmente, tem ação picotada ao extremo, some com personagens, não tem coesão com o anterior, mas pelo menos não tem uma linha narrativa levemente coerente. Ah, e Claire volta novamente do nada, estando ali só para constar, serve para nada na trama. Patetizaram o Wesker e deram foco no Dr. Isaacs, porque o ator dele estava em alta por conta de ser o Sir Gado de Game of Thrones xD

    O Saldo:

    Então é isso, avaliei cada filme no sistema de 5 estrelas do Letterboxd, e a média da franquia deu 2 estrelas e 1/3 de estrela kkkkk digamos que eu daria nota 4,5/10 para a franquia como um todo. Começa mediana, aumenta sua qualidade ao prescindir dos games, mas cai forte em um quinto filme terrível e não consegue se recuperar muito ao final. Esses filmes nem deveriam ter o nome da franquia de games, mas como o tem, usaram mesmo só o nome e visuais de personagens como Chris, Jill, Claire, Leon, Barry, Wesker, além de uma fixação sinistra pela Umbrella, o T-Vírus, clonagem, super poderes e os cães zumbis. Os games que receberam uma engraçada atenção foram o RE3 e o 5, mas somente para inspirar inimigos e cenários. 

    O ponto positivo é que acabou e já temos um reboot marcado para 2022! Welcome to Raccoon City tem tudo para adaptar bem os games e não cair na mesma armadilha que Paul W. S. Anderson caiu (pelo menos o cara construiu sua família devido a essa franquia haha)

    2/5 estrelas

    Resident Evil

    Platform: Playstation
    9181 Players
    93 Check-ins

    11
    • Micro picture
      santz · over 1 year ago · 2 pontos

      Putz mano, que tortura. Eu preciso rever o primeiro filme, pois na minha cabeça, ele é bem maneiro. Tem o cachorro zumbi, a cena dos lasers, a parte do começo, com todo mundo se infectando, sei lá, parecia bom.

      1 reply
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      onai_onai · over 1 year ago · 2 pontos

      Ainda tenho que ver o primeiro...

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    • Micro picture
      jcelove · over 1 year ago · 1 ponto

      Parabens pelo amor a franquia. Adoro RE mas os filmes do Paul sao ofensivos pra mim. O primeiro é tido como o menos pior pq ainda tenta emular o pacing e clima dos jogos, é o unico que eu reasistiria, se me pagassem pra isso.

      O 3 saiu qdo eu trabalhava numa locadora de video e foi chocante ver re virando mad max com zumbis e superpoderes. Queria nunca ter assistido.

      3 replies
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-07-30 22:37:51 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #261 – Resident Evil: The Darkside Chronicles (PS3)

    21º em 2021

    Segundo Rail Shooter da franquia, se Umbrella Chronicles era o game do Wesker, este é de Leon S. Kennedy.  Situado em 2002. aqui vemos o jovem mancebo realizando uma tribulada missão ao mesmo tempo que relembra dos traumáticos eventos de Raccoon City e das histórias que sua amiga  Claire lhe contou sobre a ilha Rockfort. Aqui não se busca preencher buracos dos games anteriores, e sim apresentar um prólogo ao quarto game da franquia ao mostrar a relação existente entre Leon e Jack Krauser, o loirão maromba. Na gameplay, ao mesmo tempo que esse game trouxe melhorias e adições positivas em relação ao anterior, também optou por trazer irritantes alterações, ai que dor de cabeça tanta tremida na câmera kkk Ah, mas revisitam muito bem as histórias antigas (de uma forma bem melhor que UC), até mesmo algumas batalhas contra chefões serem mais interessantes aqui do que na versão original dos respectivos jogos!

    O jogo é um pouco mais curto que o Umbrella Chronicles, levei cerca de 12 horas para passar tudo. É demasiadamente mais fácil, peguei vários ranks A e S, sem falar que os zumbis e inimigos morrem bem mais facilmente do que no outro game. Os chefes tem sua dificuldade, mas ainda assim são mais facilitados também - graças a Wesker kkk. A gameplay segue o mesmo esquema do anterior, porém aqui tivemos a bem-vinda inclusão de um inventário, em que podemos trocar de arma a hora que quisermos, e usar erva de forma discricionária. Os gráficos também melhoraram muito, mas muito mesmo, sem falar as cenas de corte que estão magníficas. PORÉM o jogo tem um problema que me irritou bastante: a câmera balança demais, à exaustão, em um nível que você chega a xingar a tela da sua TV kkk sério, tem momentos que nada demais está acontecendo, só alguns zumbis estão à nossa frente, mas a câmera tá lá balançando loucamente kkkk além de até dar tontura, atrapalha DEMAIS para mirar, enfrentar chefes também pode ser frustrante, é o tempo todo a câmera malucona e ainda ficando pouco tempo parada para dar tempo de reagirmos. Outro defeito é que retiraram a opção de jogar granadas com um botão dedicado, e também impossibilitaram de mover levemente a câmera. 

    Sobre o enredo: Leon, agora agente especial dos EUA, é enviado a Amparo, país sul-americano que, aparentemente, fica na floresta Amazônica, junto com Krauser, soldado da SOCOM, para capturar Javier Hidalgo, líder do grupo criminoso The Sacred Snakes, que estava mexendo com B.O.W.s! Já lembrando RE 5, estamos em uma humilde vila ensolarada no meio da tarde e algusn zumbis vem correndo em nossa direção. Não demora muito para a situação toda degringolar e encontramos uma belíssima garota com vestidos rasgados, Manuela, cantando ao lado de um monstro horrendo. No decorrer dessa operação, Leon conta para Krauser os eventos que passou com Claire em RE 2. E resta para a gente como jogador, passar 8 níveis recontando essa história. Vemos de forma resumida o pesadelo que os dois vivenciaram, tudo entrecortado com belíssimas CGIs que reconstroem os já conhecidos momentos da trama. De diferente só mesmo o fato de Leon conta como se o tempo todo estivesse com Claire e no final também revela que foi interrogado pelo governo e alistado para ser agente contra eventos biohazard!

    Após tanto flashback, o trio segue até uma represa, então descobrem que a bela garota é filha do malfeitor Javier, e pior: descobrem que ele havia infectado Manuela com o vírus T-Veronica! Então já sabe, Leon passa a contar agora sobre esse vírus para Krauser, e as experiências que sua amiga Claire passou durante os eventos ocorridos em RE: CV. E lá vão mais 8 estágios que devemos passar! Eu achei que na hora de recontar esse game deram uma leve escorregadas ao resumir o envolvimento de Chris e o crime de cortar o importante embate dele com Wesker!!! Mas isso é compensado por um close bonito na bela bunda de Claire cenas de corte muito bem feitas dos eventos que aconteceram no game original! A jornada em si é maneira, cortaram partes maçantes de vai e vem do game original, deram uma personalidade menos irritante e mais piadista à Steve Burnside (que Wesker o tenha, amém), e criam reformam três momentos de maneira bem criativa (o "jogo" de Alfred nos galpões, a batalha contra Noesferatu, até mesmo a luta contra Alexia). Acrescentam o detalhe de que Wesker havia roubado o corpo de Steve para colher amostras do vírus T-Veronica... 

    Voltando ao enredo principal do game, agora operação engrena de vez, e voltamos à base de Hidalgo para pôr um fim nisso tudo e descobrir bizarros segredos sobre essa família. Ao mesmo tempo que enfrentamos o monstro que gosta de ouvir Manuela cantar, descobrimos que seu nome era Hilda e era a mãe da garota! Ela e a filha possuíam uma doença rara, o que fez Javier, injetar o vírus T na esposa e o T-Verônica na filha - às custas de sequestrar dezenas de garotas para implantar órgãos novos que proveriam sua subsistência. Pesado. Javier conseguiu esses vírus com um contrato com a empresa rival da Umbrella, aquela mesma que o Wesker trabalha! Então prosseguimos para a batalha final: derrotar o monstruoso V-Complex, gigantesco ser que é o resultado da fusão entre Javier e uma grande planta infectada pelo vírusT- Veronica que ele guardava em sua estufa. Leon e Krauser custam para vencê-lo, e só o conseguem por causa da ajuda de Manuela, que se mutila a fim de jogar seu sangue inflamável na besta gigante! Após isso um helicóptero chega  - veja só -  e os resgatam. Leon conta que a garota ficou sob custódia do governo americano e que deve sobreviver. Já Krauser, em pensamentos, revela que não estava NADA feliz com toda  essa situação, demonstra ter inveja de Leon e ter muita antipatia por ele, e se mostra que ficou obcecado por essas armas bio-orgânicas. Nasce um vilão!

    The Darkside Chronicles é um bom jogo, reconta bem os eventos de dois jogos anteriores envolvendo Leon e Claire, e trás uma missão inédita para apresentar um prólogo ao RE 4. Tem cenas maravilhosas em CGI, agrega um pouco mais na trama da franquia e tras um vasto conteúdo de textos para ler. A gameplay é boa, mas sofre de um grave problema criativo. Como o antecessor, eu só recomendaria para fãs comprometidos da franquia, ou pessoas realmente que gostam do gênero do game.

    3,5/5 estrelas 

    Resident Evil: The Darkside Chronicles

    Platform: Playstation 3
    558 Players
    10 Check-ins

    7
    • Micro picture
      mastershadow · over 1 year ago · 2 pontos

      Os gráficos desse são soberbos pro WII, mas eu ainda prefiro o primeiro em termos de capitulos e momentos iconicos da franquia. esse capitulo novo prologo do RE4 e nao gostei...mas isso é porque eu odeio td a lore após o Code Veronica haha

      1 reply
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-07-27 04:23:47 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #260 – Resident Evil: The Umbrella Chronicles (PS3)

    20º em 2021

    Queria entender o motivo de tanta coisa importante para o lore da franquia ser mostrado em um spin off de tiro em trilhos lançado originalmente para um console casual como o Wii kkk Esse game tem o objetivo de preencher diversos buracos existentes na trama relacionados ao ano de 1998 (ahh esse ano...), além de apresentar um capítulo totalmente novo - e fundamental - para a história da saga, em que nos é mostrada a derrocada da Umbrella. Porém para alongar a experiência o jogo conta, com fases que recontam resumidamente a história de games como o Zero, 1 Remake, o 2 e o 3. 

    Ahhh e Albert Wesker... o grande vilão da série é a estrela nesse game! As histórias são contadas a partir de seu ponto de vista, pois ele que reabre o arquivo da Umbrella e conta como saiu vivo do Laboratório Arklay, como obteve a amostra do G-Virus em Raccoon e como ocorreu a queda da Umbrella. Sem falar o tom de deboche na voz, toda frase é excepcional. Jogamos com ele três cenários, porém sua presença é forte durante o game todo, porque a narração sobre os fatos ocorridos nas outras fases também é dele, é como se as missões maiores fossem a forma com que Wesker vê os acontecimentos. Uma boa sacada também ele ser o responsável por Chris e Jill irem acabar com a Umbrella de uma vez por toda, sem que soubessem que eram peões em sua mão, 

    Sobre a gameplay, trata-se de um jogo de tiro em trilhos no qual o jogador tem controle somente sobre uma mira que é utilizada para dar cabo dos monstros que infestam os cenários. O jogo é dividido em capítulos, cada um contando histórias específicas e envolvendo alguns personagens. Os cenários maiores, que recontam a história de RE zero, REmake 1 e do 3 não são canônicos, pois nada de novo trazem ao enredo da franquia, pelo contrário, só trariam mais contradições por serem versões resumidas dos acontecimentos. Achei um pouco preguiçosos esses cenários... sem falar que houve reaproveitamento brutal do mapas e assets contidos nos games citados, com exceção do capítulo de Jill e Carlos que usa uma Raccon City bem diferente da que aparece no RE 3 (no entanto parece que reaproveitaram o cenário do RE Outbreak.... pô Capcom kkk). 

    Levei boas 15 horas para terminar esse game. Joguei grande parte dele com o DualShock mesmo, porém deu vontade e desenterrei meu PSMove! Depois de quase uma década liguei a PSEye e usei o vibradorzão para jogar um pouco kkk é bem preciso, funciona muito bem, mas depois voltei pro controle mesmo hahah O jogo é bem simples, movimentamos o cursos da mira, atiramos, jogamos granada e damos facada. Simples assim. Mas temos que saber os pontos fracos dos inimigos para nos livramos dele mais rápido. Durante a gameplay também temos que atirar nos objetos do cenário para coletar ervas verde, munição, novas armas e files para ler depois. O jogo é chato em um sentido: ás vezes exige ranking A para liberar outras fases! Putz, perdi um BOM tempo com isso, chato bagarai isso, sem falar que até destruição do cenário conta pontos... Os gráficos são normais para a época, quase chegando a serem feios. E a trilha sonora é boa, mas a música dos menus... é fora de série hah gruda na cabeça e dá tom ao jogo!

    Agora, quando o jogo se propõe a mostrar novidades, aí o fã de Resident Evil fica ouriçado! No cenário "Beginnings" vemos Wesker saindo dos laboratórios da Umbrella durante os eventos de RE zero. Logo aí já aparece Sergei Vladmir e seu Tyrant de estimação (e controlado), Ivan, para atrapalhar os planos do loirão. Sergei era o líder da U.B.C.S, e braço direito de Ozwell Spencer (como diria Jack Black, The Man). Em outra oportunidade, no cenário "Nightmare", jogamos com Rebecca Chambers e Richard Aiken, ambos membros do time Bravo da S.T.A.R.S. , e vemos eles dentro da mansão Spencer custando para sobreviver, e sendo atacados por Yawn, a maledita cobra gigante que, como sabemos, acaba ferindo gravemente Richard. No mesmo embalo do REmake 1, também jogamos com Wesker no cenário "Rebirth", que como o nome indica, mostra como Wesker voltou a vida após ser "morto" pelo Tyrant no jogo original. Interessante que nesse cenário somos perseguidos por Lisa Trevor, rolando até uma boss fight final entre eles, wow! 

    Após o cenário em Raccoon City, jogamos com Ada Wong em "Death's Door", que mostra como a ferida espiã se safou da destruição do laboratório da Umbrella em baixo da cidade, com uma dose do G-Vírus em mãos. Descobrimos que Ada trabalhava para Wesker, ambos para a "Outra Organização" rival da Umbrella. O chefão da vez é o Tyrant T-103, uma aberração furiosa, mas que é fácil de derrubar! Aqui nos é mostrado a arma de gancho da personagem, e ela foge no mesmo helicóptero que Sergei estava usando para fugir (e levar embora o servidor da Red Queen, IA da Umbrella). Nesses mesmo tempo também jogamos com Hunk! Novamente em um cenário chamado "The Fourth Survivor", temos o objetivo de escapar da delegacia de Raccon City, não importe quantos zumbis e monstros estejam à nossa frente! É legal também, não tem chefes nesse cenário, mas a munição é mais escassa, deu trabalhinho, mas nada perto do mesmo cenário existente em RE 2 original ou no REmake 2 hehe Well well Mr. Death!

    Agora sobre o Gold: As missões "Umbrella's End" e "Dark Legacy"... Ambas se passam em 2003,cinco anos após os terríveis acontecimentos em Raccoon City, e são as melhores partes do game, sem dúvidas. Na primeira, jogamos com Chris Redfield e Jil Valentine, e FINALMENTE, eles vão fazer aquilo que tanto prometiam nos finais dos outros games: derrubar a Umbrella Corporations! agora fazem parte de uma unidade regional de contenção biológica, e ouvem rumores de que um complexo da Umbrella em algum lugar da Rússia estaria produzindo armas biológicas em massa e testando a mais nova criação da empresa. Eles seguem para o local e descobrem que realmente há uma nova arma biológica sendo testada lá, e seu nome é TALOS (Tyrant Armored Lethal Organic System). É claro que conseguimos passar por todos - LITERALMENTE TODOS - inimigos existentes na franquia até aquele ponto e derrotam o Tyrant todo cheio de armadura e canhões no local dos braços! Hell Yeah!!! Porém... tudo isso não passava de um plano de Wesker, que os usou como distração para chegar ao seu objetivo final: derrotar Sergei (não sem antes acabar com seus dois Tyrants guarda-costas Ivan), roubar todos os dados da Umbrella que estavam na Red Queen, tudo isso para seu interesse próprio, esse maluco é brabo!

    O jogo é divertido, mas eu só recomendaria esse jogo ou pra quem curte games de tiro em trilhos, ou para alguém que gosta muito de Resident Evil e quer conhecer a história por completo. As missões com novidade são realmente muito boas, e acrescentam demais à serie. Achei um pouco preguiçoso da parte da Capcom reaproveitar os cenários de outros games e recontar a história de forma resumida, mas blz... É um jogo essencial para os fãs, eu joguei focado no enredo mesmo. Wesker brilha demais aqui, o jogo é dele! Bye bye Umbrella! 

    3,5/5 estrelas

    Resident Evil: The Umbrella Chronicles

    Platform: Playstation 3
    615 Players
    14 Check-ins

    11
    • Micro picture
      jcelove · over 1 year ago · 2 pontos

      Boa!Queria muito jogar o umbrela e darkside chronicles. A capcom aproveitou os spin ofs pra remendar de forma legal todos os furos grandes no lore ate então, pena q nem todo mundo curte a pegada rail shooter e muita gente sequer viu os games.

      6 replies
    • Micro picture
      mastershadow · over 1 year ago · 2 pontos

      Amo mt esse jogo! Tenho umas 30 horas nele, adoro os capitulos do Wesker, e o Hunk & Ada.

      1 reply
    • Micro picture
      mastershadow · over 1 year ago · 2 pontos

      Alias, sabe pq a mudança dos cenarios do RE3? É porque o game foi contado pelo Wesker, ele nao esteve presente nesse jogo,oq ele sabe é que Jill e Carlos passaram pelas ruas, pois a umbrella tinha cameras espalhadas pro Raccon City, por isso o cenario e´diferente do RE3,pq ele sabe que eles estiveram la, mas nao os lugares especificos!

      1 reply
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-07-20 18:59:38 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #259 – Resident Evil: Dead Aim (PS2)

    19º em 2021

    Durante o fim de semana em que eu não estava em casa, pude colocar minhas mãos em mais um shooter da franquia Resident Evil. Dead Aim é um jogo da linha Gun Survivor, ou seja, continuação de games como RE Survivor 1 e 2. No entanto, tem várias diferenças, é um pouco menos "arcade", porém também retrocede no quesito gameplay. Aqui jogamos com versões clones de Leon e Ada, no caso, Bruce McGivern e Fong Ling. O jogo dura cerca de 4 horas e tem como principal cenário o návio da Umbrela chamado Spencer Rain.

    Esse game saiu pouco antes de RE4 e trouxe uma câmera mista, em momentos de exploração vemos os protagonistas em terceira pessoa, e quando atiramos, a câmera fica em primeira pessoa. Se os comandos não fossem tão travados seria menos terrível kkk Me pergunto QUEM teve a ideia de colocar o mesmo direcional analógico (esquerdo) para tanto controlar para frente e para trás os bonecos quanto para mover a câmera para os lados! Nossa, é trágico kkk enquanto isso o outro analógico fica para controlar o cursor da mira no modo shoooter. O jogo é mais travado que os dois Survivors anteriores, além de ser monótono e sem graça. Temos algumas armas à disposição, com muita munição e itens de cura disponíveis. 

    Apesar de falhar muito na gameplay, esse game tem um pouco mais de estofo no que tange ao enredo, personagens e files para ler, contando com CGs até que boas, com dublagem e várias cenas de corte. O game se passa no ano de 2002, quando o terrorista Morpheus Duvall sequestra o navio  e de posse de grandes quantidades de vírus, ameaça liberá-lo caso suas exigências não sejam cumpridas. É por isso que Bruce, um agente da USSTRATCOM (Anti-Umbrella Pursuit Investigation Team) do governo norte-americano, é enviado ao local para recuperar o navio, prender Morpheus e evitar que o vírus seja dissipado em meio à população. A chinesa Fong Ling também está no local, e ambos devem trabalhar juntos para impedir que o terrorista seja bem sucedido. Durante a campanha controlamos ambos personagens, de forma intercalada, mas em nada muda a gameplay, somente usamos armas diferentes. 

    Como disse, o jogo se passa grande parte no navio Spencer Rain, e após isso em instalações de uma ilha em que eram despojadas inúmeras B.O.W.. Nos vários corredores cinzentos e escuros do game enfrentamos diversos inimigos da franquia, como o zumbis, hunters de elite, umas vespas alteradas (halberts), uns bixos aquáticos zoados (nautilus), e uma variação dos hunters, o Glimmer. Nesse game também lutamos conta um Tyrant, veja você, é o T-091, que possui longos tentáculos saindo de seu corpo. Porém é importante notar que 90% dos inimigos que atiramos à esmo são os zumbis mesmo, todos cinzentos, lerdos e que morrem fácil.  De grande chefe lutamos contra o vilão do game, Morpheus,  em uma forma BIZARRA, todo alterado pela "beleza" do vírus T+G que injetou em si mesmo, criando até um par de peitões em seu corpo transformado kkk Ao final virou MAIS UMA massa disforme monstruosa que devemos explodir!

    Resident Evil Dead Aim é um jogo bem ruim, inferior ao RE Survivor 1 de Playstation 1, mas que trás um pouco de estofo no enredo, mas sem deixar de lado muitas bizarrices. Foi uma experiência curta, mas valeu ter baixado a ROM e jogar no notebook mesmo, longe de casa! Enterrou a subsérie Gun Survivor? Enterrou. Mas tem quem goste, talvez na época tenha sido uma adição boa à franquia. 

    2/5 estrelas

    Resident Evil: Dead Aim

    Platform: Playstation 2
    1337 Players
    15 Check-ins

    9
    • Micro picture
      onai_onai · over 1 year ago · 2 pontos

      Apesar de pouco conhecido eu acho esse bem legal. Já cheguei a terminar ele duas vezes.

      1 reply
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-07-13 17:27:32 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #258 – Resident Evil Survivor 2: Code Veronica (PS2)

    18º em 2021

    Às vezes penso que vou longe demais em minha maratona pela franquia Resident Evil kkkk Este é uma sequência do Survivor de PS1, porém como não foi lançado na América, mal é conhecido por muitos. É um game de tiro em primeira pessoa que mostra Claire Redifield e Steve Burnside fugindo da terrível ilha Rockfort, ao mesmo tempo que enfretam variados inimigos, e pasme, tendo que fugir do Nemesis em pessoa! Tal qual um sonho, esse game é meio sem pé nem cabeça, coisas acontecem por que sim, e tudo que você tem que fazer é correr e atirar para viver. Falando sobre sonhos...

    Por incrível que pareça essa joça é canon, mas tem uma explicação para isso: Tudo não passa de um sonho de Claire! Ela teve esse sonho durante a viagem de fuga da ilha que acontece na metade do Code Veronica original kkk É vidente essa menina, sonhou com a transformação de Alexia que só viria acontecer após a queda na Antártica, assim com Nosferatu, o monstrengo que virou o pai dos gêmeos Ashford... Sem falar a presença de Nemesis que não faria sentido algum, tendo em vista que Claire nunca o havia visto antes kkk

    O game é bem curto, tem exatos 5 estágios, a prisão, a residência oficial, o campo de treinamento, a residência dos Ashfords e o aeroporto... Todos cenários dentro da ilha Rockfort, que passamos no RE Code Veronica, porém aqui muitas salas estão em locais errados, mas se justifica uma vez que a trama se passa em um sonho. O jogo durou menos de 2 horinhas jogando no modo normal, mas se não fosse o fato de não haver vidas bônus a serem coletadas teria durado bem menos. A dificuldade é bem baixa, sendo somente alguns inimigos levemente complicados. Em cada fase temos que buscar por uma chave que fica piscando no mapa e seguir para a porta com o símbolo de Biohazard (onde fica o chefinho kkk) 

    Falando de inimigos, enfrentamos os mais variados bichos de Resident Evil que apareceram nos primeiros 4 games: zumbis, cerberus, hunters, bandersnatchs, aranhas, lickers (que aqui estão pequenos e bizarros), drain deimos, e outros. De chefes enfrentamos uma aranha gigante, o nosferatu, a alexia que solta sangue de fogo, um Tyrant maldito que parece estar andando de patins e, claro, o Nemesisão da massa, que se te pegar é hit kill! Uma mudança em relação ao anterior é que agora se você der as costas para o inimigo, vc leva hit kkk pow, no anterior eu usufrui dessa falha, até mesmo no Tyrant do final kkkk Aqui não, aqui tive de rebolar xD

    O jogo tem movimentos limitados bagarai: andar para frente e para trás, virar para esquerda e direita (com os botões de ombro), atirar, trocar de arma e coletar itens. SÓ. Jogabilidade sofrível, até mesmo para 2001. Os gráficos até que são bonitinhos, personagens são bem modelados, bela bunda Claire... Ah e nas cutscenes dão muito foco no abestado do Steve kkkk PS: não há vozes nas cutscenes, e elas se resumem ao chefão da vez aparecendo, os personagens falando frases de efeito e fazendo poses com as armas.

    Resident Evil Survivor 2 é um jogo que só vale a jogada para curiosos como eu, bem limitado e viajado, pelo menos é curtinho. Depois de zerar abre um modo desinteressante de horda na - veja só - torre do relógio do terceiro game kkkk Eu não recomendo para ninguém que não seja um fã assíduo da franquia e queira conhecer todo o possível da franquia. Bom, agora é partir para o Dead Aim!

    1/5 estrelas

    Resident Evil Survivor 2: Code: Veronica

    Platform: Playstation 2
    366 Players
    2 Check-ins

    5
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-07-11 23:33:45 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #257 – Resident Evil 3 Remake (PS4)

    17º em 2021

    A reimaginação do terceiro game da série intensifica o ponto fraco do remake anterior: a aparente preguiça da Capcom em recriar os originais em sua plenitude. Aqui, ao mesmo tempo que trás algumas boas adições, retiraram diversas outras, o que gerou um game curto, capado em relação ao game original e com bem menos conteúdo em relação ao remake do 2. Mas nem tudo é tragédia, RE 3 Remake acerta no ritmo da jornada, que é eletrizante do começo ao fim, na história que foi cotada de forma superior, aumentando as relações entre os personagens, além de também dar mais contexto sobre a Umbrella e os acontecimentos de Raccoon City no fatídico ano de 1998.

    Já começo dizendo: o original me custou 6h30m para “limpar” os mapas e derrotar os inimigos. Já o remake me levou 7h15m para fazer o mesmo, mas isso porque eu já fui logo de cara na dificuldade intensa (hardcore), e sou o cara que explora tudo ao máximo, além de ler cada file encontrado. Não achei o tempo de campanha assim tão curto, mas meu amigo que jogou no modo normal levou exatas 5h para terminar. Eu vejo isso como um erro da Capcom: facilitar demais o jogo no modo normal, colocando muitos auto saves, itens de cura e munições. Ah, e no modo intenso também não é tão difícil como foi no RE2R, porque aqui não temos que achar tinta para a impressora, o save é liberado total, sem falar que também tem alguns save points... Claro que a falta de backtracking também colabora para o encurtamento da experiência. Em resumo, 3 Remake é 30% menor que o 2 Remake que, também no hardcore, levei 11h30m na primeira jogada, isso falando só de uma jogada na campanha.

    Porém, como falado anteriormente, o jogo não é um desastre. Tenho certeza que quem o pegar para jogar sem ter jogado o original gostará bastante dele por si só (o que mata é a comparação, que farei adiante). O game já tem um início eletrizante: após cenas de corte dando contexto à situação de RC e o “nascimento” de Nemesis, já começa com uma perseguição entre o feioso e Jill, nossa querida heroína (que nessa versão está parecendo a Milla Jovovich, o que trás maus agouros para o fã da franquia kkk). Toda a primeira metade do jogo segue nesse ritmo de ação, cheio de perseguições, explosões e momentos cinematográficos, beeeem diferente de toda tensão, falta de recursos e mistérios do 2 Remake. Passamos por uma Racconn City na noite em que tudo foi pro saco, vemos sobreviventes correndo pelas ruas, zumbis chacoalhando cercas, policiais falhando em, ajudar, etc. Nemesis aqui não é o perseguidor incansável como no original ou como o Mr. X, mas aqui ele aparece em poucas cenas de perseguição (o que com certeza frustrou muitos fãs do original – o que não é meu caso, joguei o game de PS1 não tem nem 2 meses hehe, não tenho esse apego). Com Jill passamos também pelo esgoto, cenário que eu achei bem interessante, mas pouco explorado, o trecho é pequeno, porém enfrentamos os sapões desengonçados Hunter Gama aqui. Se bem que, depois do desespero no esgoto do remake anterior, foi bom a passagem por esse não ter sido tão extensa kkkk.

    O ritmo diminui um pouco quando jogamos com o – supostamente brasileiro – querido personagem Carlos Oliveira, pois ele tem armas de calibre menor que Jill, o que dificulta um pouco o combate. Jogamos com ele primeiro na clássica delegacia (tudo bem que o certo era Jill passar aqui, mas ok), e fazemos um pequeno repeteco de ações que já havíamos feito no remake anterior... mas é legal, ver alguns eventos que antecederam o outro game, usar as mesmas combinações nas trancas, etc. Também jogamos com ele no hospital, cenário que foi AMPLAMENTE expandido aqui no remake – fato que não vejo muitos críticos lembrarem de falar – transformando aquele cenário que antes passamos rapidamente em um mapa médio, com interligações, portas a serem abertas, inimigos desafiadores e até mesmo uma parte com um modo horda (parecido com aquele cenário do xerife na dlc The Ghost Survivors do remake do 2). Sobre isso uma reclamação engraçada: quando os zumbis morrem eles explodem em uma bolha de sangue e um barulhinho de “splash” kkkkk na expansão eu entendi, eram 100 zumbis na lojinha e tal.... Mas na campanha do 3 achei meio zoado kkkkk deve ser por falta de processamento do PS4 e One... O cenário final do game também expande os laboratórios, que no game original na verdade eram os mesmos que Leon e Claire passaram no RE2, mas aqui são outras instalações, chamados de NEST 2. Aqui temos que sintetizar a cura para o T-Vírus, ao mesmo tempo que lemos diversos e importantes documentos com informações sobre os vírus, sobre Nemesis, sobre as maracutaias da Umbrella com Raccoon City. Gostei desse cenário, aqui também enfrentamos os Cabeça Pálida, que só morrem mesmo com tiro de Magnum, além de batalhar e acabar de vez com Nemesis.

    Agora sobre o corte de elementos do 3 original: concordo com os palestrinhas! Se a Capcom não tivesse lançado esse game apenas um ano após o remake do 2, teriam tido tempo de fazer uma obra mais fiel ao original. A torre do relógio faz falta... Todo fã curte demais aquele cenário que, apesar de não muito grande, era marcante, tínhamos vários encontros com Nemesis lá, tinha um clima do primeiro game e tal. Aqui a torre se limitou a aparecer em uma miniatura e lutamos com o bixão na praça em frente. Poxa vida... Já outros cenários como o cemitério e o parque eu nem senti tanta falta assim porque já no original eram mapas que a gente só passava reto, e a fábrica... pifff, nem no 2 remake quiseram colocá-la kkkk E como falei, PELO MENOS deram uma boa expandida no hospital e no laboratório, o que gerou uma exploraçãozinha legal, mas limitada. Sobre os inimigos, tiraram mesmo o Grave Digger como o chefão que havia no game de 99. Se tudo disso fez tanta falta assim? Para a história não, nada disso no original mudava significativamente o curso da história, mas entendo o fã que queria ter visto tudo isso refeito aos tempos atuais.

    O que realmente é frustrante tanto para fãs do clássico quanto para quem jogou só os novos, é o Nemesis. Aqui o bixão serve apenas para momentos específicos da trama, hora perseguindo Jill, hora ateando fogo ou mísseis. Também aparece nos momentos de batalha, o qual enfrentamos em 4 ocasiões. O Mr. X dá um banho no sentido de ser o perseguidor implacável no Nemesis, que aqui sequer entrar nas lojas que Jill adentra para respirar... Parece que ficaram com receio de deixar o game difícil demais, porque convenhamos, o Mr. X era chato e seguia mas tudo que fazia era dar um socão na gente... já Nemesis sempre teve suas bazucas, suas armas, corria em nossa direção e realmente se esforçava para ver o couro da Jill. Todavia eu curti a justificativa na história do Monstrengo. A fonte da infestação do Nemesis foi alterada: ele é um Tyrant alterado com um parasita no cérebro que possibilita a seu controle. E esse parasita foi desenvolvido pela Umbrella europei.. E isso faz justamente ligação com o Resident Evil 4 que vc deve saber que se passa na Europa, e não são vírus, e sim um parasita (Las pagras) que infectam o pessoal todo. (Fizeram isso agora no 3 remake, justamente para conectar mais a história, e claro, abre uma grande brecha para um remake do 4). Sobre as transformação do vilão, é aquela coisa... quanto mais ele toma dano, mais mutações ele sofre. Só acho que exageraram um pouquinho kkkk que isso no final ele vira aquela massa desforma monstruosa xD Porém digo que foi muito maneira as duas batalhas finais contra ele, ainda mais usando a arma gigante chamada F.I.N.G.E.R, abre um rombo e acaba de vez com o maldito (só é uma pena que a frase de efeito “You want S.T.A.R.S? I'll give you S.T.A.R.S” tenha aparecido apenas como fan service logo no começo do game, e não aonde deveria estar kkk).

    Resident Evil 3 (que é o remake), está longe de ser um projeto bem definido, sofrendo de uma preguiça grande da Capcom em aproveitar ao máximo o material original. Tem mudanças para o bem e para o mal, se sobressaindo a trama e o ritmo da aventura. É um jogo com pouco conteúdo, por sorte peguei em promoção, entendo totalmente a raiva de quem pagou o preço cheio. Como um novo fã, espero que a Capcom aprenda com seus erros e, em um eventual remake do 4ºgame, não invente de cortar conteúdos e se for para alterar a forma com que ocorre a história, não simplifique demais as coisas. Para mim o que fica é um saldo positivo, mas com um amarguinho por causa da falta de conteúdo e a facilidade que esse jogo tem.

    3/5 estrelas

    Resident Evil 3 Remake

    Platform: Playstation 4
    225 Players
    87 Check-ins

    7
    • Micro picture
      natnitro · over 1 year ago · 2 pontos

      O RE3R é justo o próximo da fila aqui também... E eu tinha justamente essa curiosidade sobre o Nemesis, achando que ele era o Mr.X piorado, que já ficava no pé da Jill desde o começo, mas ainda bem que não é tão irritante assim... Agora já tô pensando é que cara vou colocar nele dessa vez, se é o Ricardo Milos, o Pyramid de novo... kkkk

      1 reply
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-07-09 18:26:44 -0300 Thumb picture

    Expansão finalizada #32 – Resident Evil 2: The Ghost Survivors (PS4)

    16º em 2021

    Depois de sobreviver às duas campanhas do game base, fui despretensiosamente pegar para jogar a expansão "WHAT IF" achando que seria algo de boa, e me deparei com 4 cenários desafiadores e viciantes para chegar do ponto A ao ponto B com personagens terciários da trama. PS: aqui vou falar também dos outros modos que liberam após zerar as duas jornadas do game base: o modo do Hunk e do Tofu!

    Primeiro eu parti para jogar o modo Quarto Sobrevivente, em que vemos como Hunk escapou do esgoto após sua missão mal sucedida que vemos nas fitas do game. Ah, eu creio que esse cenário seja canon! Consegui um tempo razoável (11 minutos), mas confesso que sofri e passei muita raiva antes disso kkk Os caras me entopem os corredores de zumbis e lickers, me botam o Mr. X pra te perseguir, trancam caminhos e ainda me jogam uns Ivys (hit kill) no meio do caminho pra ferver a paciência kkkk Ainda bem que Hunk é durão e eu tive paciência xD

    Depois joguei só de zoeira o modo com o Tofu. E fui surpreendentemente longe hahha até o corredor em frente ao escritório do chefe de polícia... mas lá tinha um maldito licker faminto aguando de vontade de comer um Tofuzinho gosmento kkkkk Esse modo eu nem quis esquentar a cabeça, é o mesmo trajeto que o Hunk faz no modo dele, e teria que passar correndo somente com várias faquinhas para repelir os inimigos... deixa pra lá haha nem troféu dá!

    Em seguida fui para o modo Sem Tempo Para Chorar, em que encarnamos Robert Kendo, que precisa deixar o corpo de sua filha zumbificada para trás e ir ao encontro de um amigo seu que está indo resgatá-lo de helicópeto. Aqui temos que ir da loja de armas Kendo até o meio do esgoto, passando por inúmeros zumbis, lickers, malditos G adultos e uma variação única de zumbi que solta gás roxo venenoso ao morrer! Esse cenário deu trabalho, mas consegui um tempo de 13 minutos para completá-lo. Meio que memorizei a programação dos zumbis de tanto que repeti esse cenário kkk

    O próximo foi o cenário Fugitiva, em que entramos na gostosa pele de Katherine Warren, filha do prefeito de Raccoon City (aquela que na campanha vemos morta prestes a ser entalhada pelo Chefe Irons x.x). Ao mesmo tempo que controlamos a cabeça de baixo também controlamos a personagem para fugir do orfanato até encontrar Ben Bertolucci (aquele repórter que também vemos ter seu fim na campanha de Leon). Aqui trouxeram de volta os zumbis pálidos horrendos peladões que vemos no final do primeiro game, esses maleditos só morrem com armas de alto calibre! Foi mais fácil do que as outras campanhas, mas teve seu grau de desafio, principalmente na parte final na prisão da delegacia. Meu tempo aqui também foi de 13 minutos.

    Então veio o cenário Soldado Esquecido, em que jogamos com Fantasma, um dos agentes da U.S.S. que teria conseguido não só sobreviver, como também pegar o frasco com o G-Vírus que Ada deixou cair no final do jogo base. Aqui temos que sair do fundo das instalações da NEST até chegar no bondinho na parte superior do mapa. Estamos mais bem armados aqui, porém cada passo em falso poderia ser fatal. Tem zumbis com armadura no caminho, Ivys e no final até Mr. X aparece para dar uma atormentada :S Mas esse eu confesso que segui umas dicas que vi no youtube para terminar com dignidade kkkkk Depois de decorar todas as movimentações dos inimigos e fazer bom proveito das minhas munições, consegui terminar em 5 minutos! Affz e tudo isso só para a Ada render o soldadin no final xD

    Por fim liberamos o modo Sem Escapatória, em que jogamos com Daniel Cortini, o xerife. Esse modo nada mais é um modo horda em um espaço limitado (aquela lojinha de conveniência que vamos no começo da história), em que temos que matar 100 zumbis com uma pistola com munição infinita. No decorrer do modo alguns zumbis dropam uma grande variedade de armas (todas do game) o que facilita o desafio. Porém é zumbi de todo tipo que adentra as três entradas da lojinha, normais, com armadura, os venenosos, os cabeça branca e alguns com explosivos (que usamos a nosso favor)! Consegui na segunda tentativa heheh Porém foram 250 tiros da pistola e um total de 20 minutos hehe 

    Então foi isso, uma DLC que eu jurava que seria coisa pouca e se mostrou uma diversão bem agradável e desafiadora! Foram várias e várias tentativas para conseguir passar os modos no modo comum (tem um modo treinamento, mas é pra noobs, tem menos inimigos, muita muniçã e itens e inimigos mais fracos). Vou voltar mais vezes para tentar novos tempos!

    4/5 estrelas

    Resident Evil 2 Remake

    Platform: Playstation 4
    620 Players
    209 Check-ins

    8
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