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  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-10-20 05:27:32 -0200 Thumb picture

    Jogo finalizado #267 – Resident Evil: Operation Raccoon City (PS3)

    33º em 2021

    Na sequência de um jogo duvidoso de RE venho com outro! Até que não achei assim tão ruim quanto sempre ouvi falar que o fosse, mas de fato tem vários defeitos e não tem tanta inspiração. Lembro de ler nas minhas revistas de videogame na época o quão fraco esse game era e o quanto ele desagradou aos fãs antigos da franquia, mas vendo com outros olhos hoje em dia, por ser um spin off, não vejo problemas tão grandes em terem optado por um game de ação, tiro, porrada e bomba dentro da franquia. Bom, o jogo sequer almeja ambições, uma vez que sua história desde o princípio foi projetada para não ser cânone, e funcionar em função da jogabilidade. No entanto uma prática muito mercenária da Capcom daquela época perpetua efeitos até hoje e me deixou bastante irritado! Falo adiante...

    Operation Raccoon City é literalmente o Gears of War de Resident Evil. O jogo funciona da exata mesma maneira, um time de protagonistas, missões objetivas e sem rodeios em um mapa linear, obstáculos, paredes e muretas para grudar, inimigos com armas para o combate convencional de tiro, inimigos monstrengos que avançam em nossa direção para o combate dinâmico, jogo subdivido para fácil acesso de jogadores online, etc. Sério, a Capcom realmente quis ter seu TPS com foco no online... pena que falhou miseravelmente. O jogo é bastante linear, não passou das 5h30m de campanha, o que é até bom, visto que o jogo não é tão cativante assim. Em cada uma de suas 7 fases temos a opção de escolher nosso personagem, além dos outros três para compor a squad, dentre seis personagens principais do time Delta da U.S.S. (Umbrella Security Service), o Wolfpack - e sim, eu confesso, só joguei com o Vector kkkk Não tem como, é estiloso, tá na capa do game, e além de parecer com o Hunk, foi seu pupilo!

    A jogabilidade do game lembra um pouco a de REvelations 1 - que, inclusive, saiu no mesmo ano - porém totalmente voltada para o lado shooter da moeda. É uma jogabilidade razoável, bem simplória, mas funciona quase que bem, exceto trocar de arma, pois mapearam o botão para o botão de ombro esquerdo e ficou bem ruim (ia lá eu toda hora apertar o triângulo kkk). Agora após todos esses anos não presenciei tantos bugs, mas volta e meia vi alguns problemas bobos.  Os gráficos até que são bonitos, me surpreendi com a fidelidade visual dos cenários e dos inimigos, esperava menos pra um jogo tão detestado. O doido é que muito e muitos zumbis aparecem em tela para atacar o protagonista, realmente criando uma atmosfera opressora na nossa querida Raccoon City, que está bem representada nesse game, bem cidade média do interior americano. Ah, e o jogo é BEM fácil zerei quase sem problemas na dificuldade Veteran (difícil) logo de primeira. Só a fase final é chata pela quantidade de zumbis na tela. 

    Agora o que me deixou bravo foi o mercenarismo praticado pela Capcom nesse game: O jogo por si só é INCOMPLETO! Fica nítido que lançaram apenas metade da experiência ao oferecer somente a campanha do time Wolfpack nesse game, pois está à venda uma expansão caríssima (100 reais, sim, tudo isso hoje em 2021) chamada Echo Six em que é possível jogar com o outro lado da moeda: o time da SPEC OPS enviado pelo governo americano para coletar evidências dos crimes cometidos pela Umbrella e salvar sobreviventes... É, esse game me obrigou a, pela primeira vez na vida, ver uma longplay editada no youtube mostrando todo o conteúdo dessa expansão - que olha só: tem o mesmo número de missões que o jogo base... Claramente conteúdo cortado que poderia ter sido lançado junto com o game base. A empresa fazia valer seu apelido de Crapcom naquela época entre 2010/2015...

    Como dito, a história desse game não faz parte do canon de Resident Evil, mas tem conceitos interessantes que gosto de pensar que poderiam ter acontecido de forma que se encaixe na trama da saga. Por exemplo, é muito legal a ideia de que a Umbrella ter enviado um time para destruir evidências e "queimar arquivo" na cidade após a notícia do caos gerado pela liberação do T-Vírus e pelo caso Birkin. Assim como os EUA mandar seu próprio time para investigar, combater amaças e ajudar habitantes. Enfim, os personagens são muito rasos e sem personalidade, se destacando mais somente Vector mesmo, que teve um carinho a mais em sua descrição de background e visual, aliás, ele é o agente de reconhecimento e tem habilidades stealth - pô, ele fica até invisíviel com seu manto. Os demais personagens do Wolfpack são Lupo, a francesa e líder, Bertha, a médica, Beltway, o tanque, Four Eyes, a especialista e Spectre, o tático. Os objetivos das missões variam, ajudamos o Hunk em pessoa a combater William Birkin na forma G, destruímos evidências na prefeitura, matar inocentes que testemunharam os eventos (ao mesmo tempo que lidamos com o fdp do Nikolai ), implantar o parasita NE Alpha no próprio Nemesis para que ele cace os S.T.A.R.S., destruir evidências na R.P.D. e, por fim, perseguir e MATAR Leon S. Kennedy. Apesar de que não é necessário matar nosso querido herói, porque no final nos é dado a escolha de protegê-lo e derrotar seus antigos camaradas. 

    Só por ter Leon, Claire e Sherry dentro de Raccoon City após os eventos da delegacia já descanonizaria esse título, imagina poder matá-los kkk Mas fazer o que, o que sobra é  tentar forçar a barra e encaixar alguns conceitos bacanas desse game no cânone. Ah, e na expansão Echo Six, a Jill Valentine e o Carlos também aparecem! Batalhando lado a lado dos agentes do título, achei bacana, e até se encaixaria mais fácil na trama da franquia. Bom, uma das partes mais altas desse game é quando enfrentamos os Tyrant T-103, nossos queridos Mr. Xs!!! Aparecem uns três na campanha e eles se comportam quase que igual no RE 2 Remake, olha só! E eu achando que era totalmente novidade isso no jogo do ano de 2019... Porém a batalha contra Nemesis é bem qualquer coisa, ele apenas fica parado no meio do galpão atirando. No mais, enfrentamos muitas e muitas hordas de zumbis, inclusive Crimson Heads, parasitas NE-Beta que infecta zumbis, cães, lickers e até Hunters Alpha - capricharam no repertório dos monstros clássicos, só faltaram as aranhas gigantes kkk

    Enfim, esse jogo não é o desastre todo que os fãs da franquia pintaram, mas também está longe de ser um game fora da curva. Como um Spin off não canônico, é um bom shooter com elementos da franquia, peca na falta de novidade no decorrer do game e no enredo raso com personagens tão profundos quanto uma folha de papel. E claro: ter sido claramente dividido em dois para vender metade da experiência em expansões, que são caríssimas até hoje. Dá para se divertir no solo, e, penso eu, até mais para quem jogava em coop online com amigos. Poderia ter tido atenção na hora de criar o enredo do game para não conflitar com acontecimentos clássico mas... fazer o que?! 

    3/5 estrelas

    Resident Evil: Operation Raccoon City

    Platform: Playstation 3
    1410 Players
    81 Check-ins

    6
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-10-09 23:03:53 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #266 – Resident Evil: Umbrella Corps (PS4)

    32º em 2021

    Vou te surpreender agora: esse game não é um FPS! E tem modo história canônico! kkkk Um presente aos fãs, Umbrella Corps chegou para comemorar os 20 anos da franquia e trazer uma fantástica campanha singleplayer em conjunto com um robusto multyplayer lotado de jogadores. É isso ao contrário kkkk Essa bomba com toda certeza era planejada como modo online de RE 7, mas acabou por ser lançada antes às pressas, tendo um modo narrativo só para constar e um deserto chamado de modo online: se já não era jogado em 2016, imagine hoje. Eu só me propus a jogar este game por que ele consta no cânone da franquia e tem recriações bacanas dos mapas dos games passados, não pretendia jogar o modo online mesmo... (Ah, eu sei que o título no ocidente veio sem o nome da franquia, mas lá no Japão tem, e.. deixa meu TOC em paz kkkkkk)

    O game consiste em um modo online de partidas de 3 jogadores vs. 3 jogadores em partidas coop ou versus, porém eu não consegui jogar, afinal, não acha partida nem por reza braba kkk Há boatos que nem no mês de lançamento se encontrava partidas, imagina hoje em dia. Masssss o que me interessou nesse game é só, e apenas só, o modo solo chamado O Experimento, em que é necessários completar 24 estágios que se passam em 7 localidades diferentes. No game passamos por um laboratório esquecido da Umbrella, por um prédio da Tricell, pela clássica vila de RE 4, pelo vilarejo de Kijuju de RE5, por uma recriação em local secreto de Raccon City e sua delegacia e, por fim, a base abandonada da Umbrella na Antártica. Os objetivos são extremamente limitados: é preciso ou apenas derrotas zumbis e coletar amostras de DNA, ou coletar 5 pastas da Umbrella pelo mapa ou dominar 5 localidades diferentes por 10 segundos enquanto sobrevive às BOWs. O que muda mesmo é a dificuldade, que se dá pela inclusão de diferentes cães zumbis, diferentes tipos de infectados e rapidez de sua mobilidade. 

    O duro é que a jogabilidade desse game é esquisita, a câmera é em terceira pessoa, porém o personagem fica no canto esquerdo da tela (ou direito, se trocar os ombros), e quando usamos a mira vai para a perspectiva em primeira pessoa (porém pouco se usa). O personagem basicamente desliza pelos cenários, não há atrito nenhum, sobre em cima de plataformas e pula sob obstáculos sozinho... é bem mal feito. Sem falar o mini-mapa no meio da tela que não tem tanta necessidade assim. Os inimigos são ligados no modo kill kill apenas perseguindo o jogador após avistá-lo e partindo para o ataque linear. É fácil fazer formar uma linha de infectados na correria e matar todos em uma rajada só. Podemos também escalar muros (que é bom em certos mapas para ficar fora do alcance das pragas) e também rastejar. O jogo também permite "grudar" na parede como Gears e Uncharted, porém no modo campanha não é nada útil, sem falar que "suja" a tela o tempo todo com demarcações azuis, sim o HUD é poluído até demais. Pelo menos os gráficos são agradáveis e os modelos de personagens são bem feitos, assim como os mapas.

    Agora, o modo Experimento é a campanha singleplayer contida no título e se passa entre os acontecimentos de RE 6 e 7, mais especificamente ao longo do ano de 2012, em que uma misteriosa organização paramilitar autodenominada Umbrella Corps testa agentes em missões de campo para limpar zonas que serviram de palco de atentados bioterroristas  das BOWs remanescentes. A narrativa se desenrola por textos, na forma de descrição de missão, sendo que uma primeira metade é mostrada quando o estágio é desbloqueado e uma segunda metade revelada quando o estágio é concluído, além de pequenos trechos de história que aparecem na tela de loading de cada estágio.  Essas descrições funcionam como um diário de anotações dos pesquisadores da Umbrella Corps encarregados de testar a cobaia 3A7, nosso querido protagonista. Primeiro Abraham Jackson é o encarregado, mas após tentar descobrir a identidade do chefão da organização, foi enviado para dormir com os peixes, e Beatrice Bertrand toam seu posto. O objetivo desses teste é por à prova o método de combate CQBZ, estilo de luta corporal utilizado pelos membros da U.S.S (como Hunk), testar equipamentos produzidos por eles (como o bloqueados de zumbis), e sues projetos de armas bio-orgânicas, tudo isso como pretexto de fazer a limpa na áreas que a B.S.A.A, não foi capaz de conseguir por si só. Acontece que 3A7 é extremamente habilidoso, e consegue sobreviver a todos esses testes, surpreendendo a todos dentro da organização, até chegar ao ponto de ser reconhecido como o novo Grim Reaper - se não o próprio, o grande Hunk, mas nunca saberemos. O que fica no mistério também é a identidade do chefe da Umbrella Corps, que é uma pessoa de alta reputação, temido por muitos e misterioso (Wesker voltando dos mortos, é você?!). Enfim... sim, essas missões mais servem como um grande tutorial e ainda por cima treinamento para o online, mas tem um fio narrativo até que interessante, só é uma pena ter ficado em aberto.

    Repare na posição de arrocha de 3A7 kkkkk sinceramente não entendi porque ficar com esse escudinho erguido o tempo todo xD

    Bem, Umrbrella Corps é um dos games mais meia-boca que eu já joguei, para combinar com os antigos spin offs de RE, Survivor 1 e 2, por exemplo.  Não posso julgá-lo por completo porque seu foco é no online, mas ninguém, literalmente ninguém joga, então... A historiazinha contada ali até que é interessante, porém o modo campanha é bem preguiçoso, nem tentaram fazer algo diferenciado kkk O bom é que dura pouco, levei pouco mais de 5 horas, e poderia ser menos se não ficasse tão - injustamente - difícil no terço final.

    2/5 estrelas

    Umbrella Corps

    Platform: Playstation 4
    28 Players
    13 Check-ins

    4
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-10-07 00:03:09 -0300 Thumb picture

    Filmes maratonados: Resident Evil (as animações canônicas)

    Concluindo mais uma etapa nessa grande jornada que é consumir quase tudo possível de Resident Evil, nos últimos dois meses também assisti à essas quatro produções animadas em computação gráfica que são canônicas dentro da franquia! Foi assim: após jogar RE 4 eu assisti à Degeneration e depois à Infinite Darkness. Em seguida joguei RE 5 e somente assim pude ver Damnation. Previsivelmente, após zerar RE 6 parti para Vendetta xD Só é uma pena que as conexões reais entre essas animações e os games sejam beeeem tênues, se não inexistentes. Mas foi uma experiência legal, cumprem o papel de expandir o universo da franquia, por citar agências como a BSAA, a TerraSave e outras. 

    O maior astro de todas essas obras é o Leon, impressionante a popularidade que o fodão de franja tem! Essas animações todas focam-se em apresentar um acontecimento episódico dentro da saga, um caso isolado que envolva alguma catástrofe com armas bio-orgânicas (B.O.W) em que nossos heróis precisam investigar e lutar contra. Fica claro para mim que os games da era de ação (RE 4, 5 e 6) seguem bem nessa toada. Infelizmente nenhuma dessas obras chega a ser realmente estupenda na história, porém muitas tem ótimas cenas de ação e foram primores técnicos em suas épocas.

    - Degeneration

    O primeiro filme em computação gráfica da franquia mostra que é sim possível fazer uma história que conversa com os games e funciona por si só, mesmo que executada de forma meio torta. Acompanhamos um capítulo na história de Leon e Claire, que voltam a se encontrar inesperadamente para mais um pesadelo!

    Degeneration se passa em meados de 2005, um ano após as desventuras de Leon com o culto espanhol dos Illuminados, e sete anos depois do incidente em Raccoon City. Na história vemos Leon trabalhando com a S.R.T. (Special Response Team), em conjunto com seu mais novo crush, Capitã Angela Miller. (Aiai esse Leon...) Por outro lado, Claire tem papel de liderança em uma ONG que apoia vítimas de bioterrorismo chamada TerraSave.

    Quanto aos antagonistas, primeiro o filme apresenta Curtis Miller, irmão de Angela, que tem um passado traumático devido os acontecimentos de Raccoon e se dedica na luta contra o bioterrorismo por meios menos dignos; Frederic Downing, chefe da empresa WillPharma, personagem que primeiro desconfiamos de sua índole, depois aparentemente confiamos nele por ser cabeça da empresa farmacêutica a produzir vacinas para o T-Virus, e por fim descobrimos que ele era um ex-empregado da Umbrella que havia roubado doses dos vírus T e G... E um personagem meio que sobrando aqui é o Senador Ron Davis, figura meio patética corrupta que só pensa em seus ganhos pessoais.

    A animação se passa em dois cenários majoritariamente, o aeroporto de Harvardville que é assombrado por um ataque envolvendo o T-Virus e a sede da WillPharma, em que uma bomba explode e vemos Curtis injetar uma dose do G-Virus em si mesmo, virando assim um monstrengro tal qual William Birking. Ambos só cenários são palco para muitos tiros e ação desenfreada.

    Leon neste filme não aparenta ser a mesma pessoa que foi em Resident Evil 4, se não fosse a franja estaria irreconhecível, nem mesmo loiro é mais, não esboça emoções e nem o humor sarcástico do game, sempre estando de cara fechada. Mas o seu fraco por mulheres continua forte, roubando até um beijo de Angela em um momento bem nada a ver em baixo d'água! Já Claire mantém personalidade vista nos outros games, sempre disposta a ajudar os outros, tendo fortes relações com crianças (no caso a indiana Rani) e tal, o problema é que pouco a colocam na ação de fato... E que roupinha feia essa que colocaram nela kkk

    A qualidade da animação é mista, parece MUITO como se fosse uma grande cut-scene... os cenários são bem feitos para as época, porém o rosto dos personagens são zoados, não expressam muitas reações e os olhos são mortos, e a qualidade da movimentação do corpo também é estranha, parece meio travado e com movimentos lerdos demais. O ritmo do filme é regular, tendo momentos cansativos com diálogos fracos.

    Porém ainda é um filme legal, para os fãs da franquia é um alívio em face dos filmes da Milla. Foi aqui que Resident Evil mostrou consequências do caso Umbrella/Raccoon City, mostrando que o mundo não era mais o mesmo e diversos ataques estavam acontecendo no mundo. Além de introduzir novos conceitos à saga, como a TerraSave e a nova empresa do pedaço: Tricell Incorporate, compradora dos restos da WillPharma. Construção de universo que fala?

    - Damnation

    Segundo filme animado da franquia, Damnation novamente segue o queridinho da Capcom e de grande parte do público, Leon S. Kennedy, em uma missão especial contra BOWs em cenários de conflito político. Tem uma qualidade gráfica muito superior à Degeneration, parecendo ótimas cutscenes de games da atua geração. Conta uma história bem episódica dentro do lore da franquia, mas é interessante o bastante para proporcionar boas cenas de ação e de luta.

    Sendo ambientada em uma zona de guerra na República Eslava Oriental (país fictício do Leste Europeu), no ano de 2011, a trama mostra a guerra civil envolvendo o governo tirânico daquele país e os rebeldes populares, em meio a uma guerra em que as armas bio-orgânicas estão sendo utilizadas por ambos os lados. É uma narrativa abrangente, que se alinha a games como RE 5, 6 e Revelations 1, em que o foco passa a ser envolvimento de governos internacionais e grupos terroristas com a herança maldita que a Umbrella deixou ao mundo. Leon é enviado para o local, mas desobedece coordenadas (passadas pela Hunnigan!) de retirada e decide ficar no país para investigar um pouco mais. Graças a Deus mantiveram um senso de humor cínico no personagem que, apesar de ainda estar carrancudo, não é mais o boneco de cera inexpressivo de Degeneration. No desenrolar da trama ele acaba por ser capturado pelos rebeldes, mas logo passam a cooperar. No lado das forças rebeldes, somos apresentados à Ataman, senhor que tem o poder de controlar as BOWs, J.D, o cara maneiro que curte a América e Buddy, uma das figuras de liderança do grupo. Não demora muito para percebermos que os errados nessa história são aqueles no poder (Fight the Power!), centralizados na figura da milf presidente Svetlana Belikova, que em segredo, mantinha inúmeros Tyrants e outros monstros em seu domínio. Mas nem só de “bem e mal” vive esse filme, que me surpreendeu a mostrar a sempre enigmática espiã Ada Wong, que aqui surge se passando por uma agente da BSAA, mas logo se demonstra estar ali apenas para interesses próprios e roubar uma amostra para si!

    A narrativa segue para lá e para cá, ora mostrando Leon enfrentando seus velhos conhecidos Lickers, ora enfrentando civis infectados pelo parasita Las Plagas versão 2. As cenas de confrontos são boas, sempre primeiro colocando a câmera em primeira pessoa com uma lanterna para dar certa tensão e depois evoluem para combates armados contra os monstros, que me deixaram com plena vontade de pegar o DualShock kkk Adiante no filme ocorre uma bela de uma luta mano-a-mano, ou melhor, gata-a-gata entre Ada e a presidente e wow, surpreendentemente uma luta muito justa e que deixa até Ada impressionada. Achei um pouco forçada algumas situações como uma em que Leon e Ada se safam de dez guardas apontando armas em suas direções, mas... beleza. O bom é que após isso o filme segue em ritmo acelerado com direito à muitos Lickers (que estão sendo controlados por Buddy... ok, foi difícil engolir essa), e um Tyrants T-013, muito parecido com o Mr. X de RE2, que realmente impõe respeito. Após sofrer para derrotar um, com direito a um tiro de tanque na cabeça do monstrão... tudo isso para mais dois surgirem no horizonte, coitado de Leon e Buddy kkk Porém nada que uma união pacífica entre EUA e Rússia para resolver a situação e salvar o dia, não é mesmo?!

    É um filme legal, episódico, mas que tem várias referências aos games clássicos e representa um Leon muito melhor que o do filme animado anterior. Creio que a maior ligação com os games seja a Ada usurpando mais uma amostra, agora do Las Plagas tipo 2. Tanto que nos créditos finais são mostradas cenas de Resident Evil 6! A qualidade do CGI é alta, parecendo mesmo games de última geração, com bons movimentos e tudo mais. Leon nunca é demais, não é mesmo? E aqui ele foi só um pouquinho gado, quase nada xD

    - Vendetta

    Criticado por muitos e apreciado pelos mais entusiasmados, o terceiro filme animado canônico da franquia entrega ao público a tão requisitada parceria entre Leon S. Kennedy e Chris Redfield, dois dos maiores protagonistas da franquia (e também do mundo dos games), além de Rebecca Chambers, que estava sumida desde RE Zero. Vendetta, assim como os filmes anteriores, é episódico e demonstra mais uma operação contra o bioterrorismo, BOW e vilões caricato.

    A Capcom nunca deu certeza sobre o ponto em que esse filme se encaixa na cronologia, porém é certo que se passe entre os acontecimentos do sexto e do sétimo game, ou seja, entre 2013 e 2017 (muito se aponta ser em 2014). O cenário passa por diversos locais, porém grande parte da segunda metade se passa na metrópole de Nova York. O vilão da vez é Glenn Arias, um magnata que vendia vírus e BOWs no mercado negro. O motivo de seu surto genocida decorreu de um ataque do governo americano que veio a matar seus amigos, familiares e sua noiva, bem no dia de seu casamento. O cara perdeu a cabeça, até mesmo guardou o braço de sua amada. Devido a isso, desenvolveu o A-Vírus, vírus que transforma pessoas em zumbis mas com o poder de diferenciar aliados e inimigos. O diferencial desse vírus também é seu método de infecção: seu agente foi espalhado na água potável da região de South Lake, porém só é ativado pelo gás que o vilão solta esporadicamente em pontos específicos.

    Na real, o filme já abre com Chris e seus soldados da BSAA em uma operação em uma mansão (muito parecida com a Mansão Spencer) a fim de prender Gleen, porém foram surpreendidos por zumbis ágeis e ferozes, e pelo próprio vilão, que dá um belo de um sopapo em Chris. No desenrolar do filme vemos que Rebbeca se tornou uma brilhante cientista, chegando a ponto de criar um antivírus para o A-Vírus, motivo pelo quão foi perseguida pela capanga de Glenn, Maria, uma mariposa ardente. Se não fosse por Chris, ela teria sido levada ali mesmo. Após isso ambos resolvem procurar por Leon, que estava de férias após sua equipe ser dizimada por um grupo envolvido com o vírus zumbi. Leon estava na fossa: sem esperanças, sofrendo de stress pós traumático, vivendo uma vida regada a álcool (exatamente do jeito que Chris estava no início de RE6). Custou, mas após muita insistência de Chris e Rebecca, é convencido a ajudar. E logo após isso, sem nem tempo de respiro, grupos de Glen atacam nossos heróis.

    A partir daí temos cenas de ação uma mais insana que a outra, em que Chris tá suas fodices e Leon mete uma mitagem atrás da outra, principalmente em cima de uma potente moto. O filme realmente tem excelentes cenas de açãone de combate, sério, ver Chris e Leon matando hordas de zumbis nesse filme são o ápice de tais cenas na franquia. Matar zumbis não é suficiente, tem que ser estiloso.

    O nível da animação gráfica é alta, o filme é o mais bonitos de todos cenários são perfeitos, personagens mitoo bem modelados (só estranho um pouco o rosto de Leon), e o nível da animação corporal e movinentos é altíssimo. Os personagens secundários pouco acrescentam ao filme e ao lore da franquia. Do lado dos mocinhos, temos D.C, Damian e Nadia, todos membros de elite da BSAA, porem pouco aparecem e estão ali para constar. Já do lado do mal, temos apenas Maria (a fêmea fatal) e Diego (o brutamontes), ambos agem como força tarefa de Glenn. Todos esses personagens pouco são aprofundados na trama e estão apenas lá por estar.

    A trama não é tão inspirada assim, não tem nada que saia do convencional, mas serve para proporcionar boas cenas de confronto. Só é uma pena que utilizam do artifício da mocinha em perigo e deixam Rebecca em cativeiro até o final do filme. Mas pior que isso, a vontade de Glenn era se casar com Rebecca, por causa de sua aparência muito próxima a de sua falecida noiva. Poisé kkk mas superado essa parte, o filme se encaminha aos finalmentes e é onde o ritmo não para. Ótimas cenas de ação com os heróis e uma luta empolgante entre Chris e Glenn, com direito até a troca de tiros a queima roupa sem nenhum tiro ser acertado. Após a óbvia vitória de Redfield, o vilão cai para a morte certa. Mas que vilão morre assim tão fácil na franquia? Não, Glenn se funde com Diego, virando uma ciratura muita semelhante a um Tyrant e volta com sangue no zóio para o round 2.

    Bom, eu entendo que a trama não seja especialmente inspirada - mas até aí, qual animação de RE foi? - porém as cenas de ação e combate mano a mano, a união de Leon e Chris, a volta de Rebecca aos holofotes e os belíssimos visuais fazem valer a pena assistir. Só é uma pena que mais uma vez seja um episódio isolado no combate infindável contas o bioterrorismo, não há ligações com o que viria a seguir na linha do temos de Resident Evil.

    - Into Darkness

    Com toda certeza o formato original dessa animação era um filme, não faz sentido algum uma série com quatro episódios de 20 minutos cada... Enfim, lançado pela Netflix, Into Darkness é a quarta produção em CGI da franquia, infelizmente possui mais pontos negativos do que positivos, sendo uma obra mediana. O filme carece de cenas de ação, ficando reservado demais à cenas expositivas, flashbacks sem marcação de tempo e tentando explicar uma trama não muito inspirada. Porem a qualidade visual é boa, a expressão facial é perfeita, anos-luz a frente das bizarrices vistas em Degeneration...

    A história, canônica, se passa em 2006 e reverbera acontecimentos do segundo e do quarto game da franquia. A trama gira em torno das consequências do envolvimento americano na guerra civil de Penamstan. Leon S. Kennedy e Claire Redfield novamente ganham destaque, porém essa balança pesa mais para Leon. O ex-loiro da franjinha ainda trabalha para o serviço especial do governo americano. Já a irmã de Chris mantém seu status de ativista da ONG TerraSave, dessa vez ajudando civis de Penamstan.

    Leon é convocado pela equipe do próprio Presidente Graham (o pai da Ashley) para investigar um suposto ataque hacker, porém logo descamba para uma história envolvendo armas bio-orgânicas (BOWs), intrigas internacionais entre EUA e China, agentes duplos e corrupção governamental. Leon é designado a uma missão em Xangai, na China, junto com dois outros agentes: Shen May, especialista em ciência da computação, e Jason, um ex-soldado que esteve na guerra civil de Penamstan, e foi recebido como um “herói” ao retornar aos Estados Unidos. Já Claire, ainda em Washington, começa a investigar por conta própria a verdade sobre a guerra civil de Penamstan e o envolvimento do Secretário de Defesa Wilson (o filho da puta da vez). O que ela descobre é uma conspiração envolvendo armas biológicas e o governo americano.

    Tem boas cenas de ação, como a invasão dos zumbis na Casa Branca, dos ratos zumbis no submarino, do ataque em Penamstan e a cena da "Boss Fight final", em que temos uma espécie de Tyrant com consciência. Mas é pouco, poderia ter mais, a obra exagera em cenas de diálogos, porém tem uma conversa muito boa entre Leon e Jason em que ele abre seus sentimentos sobre sua experiência de 1998. Nisso já começa o papinho de Terror e Medo. Into Darkness aborda o mundo pós Umbrella, com BOWs sendo usadas como armamento de guerra por governos, experimentos com supersoldados e por fim o envolvimento da nova empresa da vez, a Tricell.

    Ah, essa animação é mediana, poderia ter mais cenas de ação, explicar quais vírus foram usados e talvez ser um pouco menos confuso em certas motivações. A qualidade gráfica é alta, a movimentação também. Leon mantém sua personalidade aqui, sendo ao mesmo tempo casca dura e tendo senso de humor sarcástico, além de ser o centro motor da trama. Já Claire serve mais como personagem de apoio, movimentando investigações importante, mas acabando como a mocinha a ser resgatada no final. É um filme ok, voltado inteiramente aos fãs imersos na franquia.

    O Saldo:

    Então, avaliei cada filme no sistema de 5 estrelas do Letterboxd, e enquanto fazia assistia-os, entre cada uma dessas obras ficava o pensamento de que a história poderia ter sido um pouco mais bem elaborada, mais ousada, ou até mesmo que a narrativa fosse mais inovadora, portanto, como obras cinematográficas eu não penso que são grandes filmes, porém eu gosto de cada um deles, e pretendo sim REver futuramente! Fica evidente que a nota média dessa linha de filmes animados de Resident Evil é 3 estrelas de 5! Eu recomendo bastante para qualquer fã da franquia, apesar de não adicionarem conteúdos relevantes para a main line da franquia, são obras que expandem a lore e são indispensáveis para os fanboy do Leon S. Kennedy kkk

    Agora é só ficar de olho para ver se a Netflix vai realmente dar sinal verde para continuação de Infinite Darkness. E se assim o for, que por favor, tente entregar algo mais inventivo! 

    3/5 estrelas

    Resident Evil

    Platform: Playstation
    9181 Players
    93 Check-ins

    4
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-10-06 18:58:28 -0300 Thumb picture

    Jogo finalizado #265 – Resident Evil 6 (PS3)

    31º em 2021

    Geralmente tento achar pontos positivos em algum produto de entretenimento amplamente difundido como ruim, aquele tipo de coisa que todos dizem ser imprestável, ruim, chato. Sempre tento defender e achar pontos positivos. Mas aí não né meu patrão, a Capcom pisou feio na bola com o sexto game de RE. Não tem nada nesse game que seja legitimamente BOM, não que o jogo em si seja uma bela droga, mas ele não encaixa nem com os clássico por natureza, e nem com os dois anteriores por não ter uma jogabilidade gostosa e ser exagerado até demais. Soltar um clichê aqui: a Capcom tentou agradar muitos públicos ao mesmo tempo e acabou não criando uma boa experiência para gosto algum... Esse jogo tem excessos em tudo, a duração então... Rapaz... Foram mais de 25 sofridas horas para terminar todas as campanhas, levei quase o mês inteiro para falar a verdade (não dá pra jogar esse game direto mais de 3 horas, cansa demais). São 7 personagens jogáveis. São muitos momentos scriptados, tem muitos zumbis na parte do Leon, tem explosões além da conta... e muito mais. Absurdos, superpoderes, explosões, monstros gigantes, tudo isso e muito mais será visto em RE 6...

    A começar pela jogabilidade, quase sempre que falam que um game é ruim é devido a história, porém aqui até o elemento central de um game irrita. O posicionamento da câmera é esquisito; as animações de andar rápido (padrão) é estranha, meio desengolçada; a movimentação da câmera irrita, balança de forma constante e fora de ritmo; os controles são mal mapeados: jogar granadas é burocrático, trocar de armas apertando para o lado é arcaico até mesmo para 2012, usar o inventário é igualmente travado, usar itens de cura também. Tudo isso somado me irritou de tal maneira, que foi difícil me acostumar e aproveitar a experiência. Sem falar do level desing, totalmente linear e a maioria pouco inspirada (compara TLOU I que tbm é linear com esse game, por exemplo).  Ainda na parte de gameplay, tiveram a brilhante ideia de colocar os clássicos files como bônus de itens coletáveis de cenário, e ainda por cima somente acessíveis fora da sessão de jogo... Palhaçada né? Os gráficos são bons, a versão que joguei estava bonita, ainda melhor nas cinemática, em que os personagens são bem trabalhados. Sem falar que esses "filminhos" seguem tão bons quanto os vistos em RE5: com alta noção cinematográfica, movimento de câmeras ágeis que buscam a ação, closes certeiros, etc. Como esquecer, por exemplo, a cena do encontro de Chris e Leon, as acrobacias de Jake, a cena triste envolvendo Piers, entre outras. O som também é de boa, mas nada que marque tanto.

    Falando de história, bem... Em linhas gerais ela não é um pesadelo, porém conta com exageros escabroso, assim, ESCABROSOS! A trama inevitavelmente se direciona para um conflito mundial, com conflitos envolvendo bioterrorismo em diversas regiões, com tensões políticas, agências especiais, etc. Na realidade, se for parar para pensar, a pegada é a mesma dos filmes em animação da franquia. Eu não critico isso, não julgo, até gostaria de ver uma trama nesse molde dentro dos games da franquia, só faltou ser bem feito mesmo. Para começar o estilo narrativo escolhido pela Capcom: PRA QUÊ contar a história em 4 campanhas autônomas independentes uma da outra??? Tudo bem que tem interseções entre elas, porém da forma que foi feita restou um saldo bem negativo, com uma história picotada e confusa. Sem falar que devido as partes conectadas das campanhas somos obrigados a rejogar os mesmos trechos de antes, derrotando os mesmos chefes sem mudança alguma nem na gameplay e nem no enredo. Um saco! Poderiam ter feito um trabalho de recorte, trocando de personagens em momentos-chave (como em Revelations 1 e 2), trazendo maior dinamismo ao jogo e a narrativa em si, que surpreenderia bem mais se assim o fosse. Argh! Pensa em um jogo que só tomou decisões erradas. E não pense que a história seja redondinha e imune de furos... E os exageros, Oh Wesker, por que? Para se ter um ideia, o jogo tem explosões em todo capítulo, perseguições de carro, moto, helicóptero e jato (!!!), zumbis que pulam mais que grilos, infectados com armas desde o começo, clonagem, vilões que viram geleia do mal e claro, o chefão que se transforma em cão do inferno, tiranossauro rex e por fim uma mosca gigante (sim, nessa ordem), conseguindo voltar à forma humana como quem tira uma camisa. A justificativa de tudo isso? O novo vírus da vez: o C-Vírus (sim, daqui a pouco usam o alfabeto inteiro kkk). Vírus criado a partir de amostras do Progenitor com anticorpos de Sherry (contaminada com G-Vírus), e que posteriormente foi ainda aperfeiçoado com anticorpos de Jake. 

    Mas bora lá, com SPOILERS agora: temos 7 personagens jogáveis, Leon S. Kennedy, Helena Harper, Chris Redfield, Piers Nivans, Jake Muller, Sherry Birkin e Ada Wong. Cada qual com suas armas únicas e animações próprias. Durante a grande desventura, enfrentamos diversas criaturas infectadas pelo C-Vírus, seja zumbis comuns, soldados infectados (J'avos), transformações desses J'avos em criaturas insectóides, além de diversos chefes um mais feio que o outro. No final de julho de 2013, Leon e Helena precisam primeiro lidar com o atentado bioterrorista em Tall Oaks, cidade americana em que o atual presidente e amigo de Leon, Adam Benford foi alvo. A dupla de agentes especiais precisam investigar o causador do problema e por isso acabam por parar na China para abater o vilão infiltrado, Derek Simmons, além é claro de desvendar os mistérios envolvendo Ada. É uma campanha que tenta ser mais sombria e voltada ao terror, mas falha ao enfiar um quantidade abusiva de zumbizinhos anêmicos em tela. 

    Chris e Piers, agentes da BSAA, se vêem nesse conflito em dois momentos: primeiro no final de dezembro de 2012 no país do leste europeu da Nação Eslava Meridional, e depois também durante o acontecimento na China, em julho de 2013. Essa campanha é mais emocional, trata de questões como stress pós traumático, papel do soldado, depressão, alcoolismo e redenção. Chris perde seu pelotão de foram abrupta devido traição da falsa Ada (o clone, chamada de Carla Radames) e em decorrência disso perde sua memória recente e afoga as tristezas em cachaça. Somente Piers consegue trazer o papi de volta à ativa, retirando-o da fossa. Isso para serem designados à missão em território chinês, local em que desejam a todo custo impedir o avanço do ataque bioterrorista e claro, capturar a Ada farsante (que eles criam ser a real). 

    Em seguida joguei a campanha de Jake e Sherry, que é a menos consistente, hora caindo para a ação desenfreada e hora tentando emular o feeling de RE 3 com o Nemesis de Taubaté: o Ustanak, vilão grandão que persegue a dupla incansávelmente do começo ao fim do jogo. Ambos se conhecem também no final de dezembro d , Sherry, agora também agente do governo, acaba descobrindo que Jake é imune ao C-Virus, então eles fazem um acordo quanto ao sangue do garoto. Porém ela não esperava que ele fosse filho de Albert Wesker, que fossem sentir algo pelo outro e que seriam sequestrados pela Neo Umbrella, ficando 6 meses em custódia (pois é). Só conseguiram fugir do cativeiro em julho de 2013, aonde? Poisé, na China, no momento em que Leon caia de avião na cidade e que Chris estava em missão. O objetivo desses dois sempre foi um: fugir! E a campanha é bem isso mesmo, fugir do Ustanak, tentar se abrigar e dar perdido nos infectados, fugir do Ustanak de novo e ficar em paz. 

    A campanha de Ada, no entanto, costura entre todas as outras, como se fosse o modo Separate Ways de RE4: vemos os acontecimentos pela perspectiva da espiã, agimos como o fator funcional dos Deus Ex Machina do game, entendemos mais sobre todo o furdunço envolvendo clonagem, o relacionamento estranho dela com Simmons (e Leon), além é claro de usar o gancho all the way para se movimentar tal qual o Batman. Fuck Yeah Bitch! Essa campanha até tenta ser furtiva mas é bastante falho nisso. Tem trechos insuportáveis de mergulho também. 

    Mas sejamos justos: esse é o game da franquia em que a Capcom menos deu suas famosas crises de preguiça. O jogo tem bastante conteúdo, muitos modos extras (mercenaries, caça ao agente, sobreviventes, predadores, etc ), vários extras no menu, desafios, um player com todas cinemáticas em ordem cronológica, animações próprias de cada personagem interagindo com os inimigos em diferentes cenários, objetos e armas, jogatina Coop online ou local, etc. É um jogo ROBUSTO, o oposto do recente RE 3 Remake. Porém, esse realmente é o pior game da main line da franquia. Fraco como jogo, fraquíssimo como Resident Evil. Tem razão em ser odiado por muitos. Gameplay irritante, trama exagerada, narrativa mal ajambrada, controles falhos... Só se salva mesmo pelos carismáticos personagens, pela qualidade das cinemáticas e pelo robusto conteúdo extra. É um jogo que quero passar longe por muuuuito tempo. Mas também, o que poderia vir de tão bom assim de um jogo que tem como logo uma girafa ganhando um boquetão de uma moça?!?

    2,5/5 estrelas

    Resident Evil 6

    Platform: Playstation 3
    6700 Players
    457 Check-ins

    6
    • Micro picture
      lucas_okita · over 1 year ago · 2 pontos

      Um dos meus Resident Evil favoritos! Foi uma das experiências coops mais legais que já tive! Eu platinei inclusive esse jogo duas vezes, no PS3 e 4, mas concordo sim que ele é longo demais.

      Minhas campanhas favoritas foram Chris, Leon, Ada e Jake. Acho a do Chris muuuuito boa!

      1 reply
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-09-06 03:47:30 -0300 Thumb picture

    Expansão finalizada #37 – RE: Revelations 2 – Little Miss (PS4)

    30º em 2021

    Essa DLC é ainda menor que anterior e pasme, ainda mais chata e preguiçosa, poxa Capcom kkkkkkkk Desenrola-se dentro do subconsciente de Natalia, em algum ponto dos seis meses em que ela ficou desacordada durante o período de “metamorfose” que estava sofrendo dentro daquele tanque laboratorial. Acompanhamos Natalia e Natalia Sombria, uma versão Loira e cínica da garotinha. O objetivo é encontrar Lottie, a ursa de pelúcia da menina, que deixa cartas meio macabras no caminho revelando aos poucos sua localização. E novamente temos que passar “ao avesso” pelos cenários já conhecidos do game-base.

    Nessa “expansão”, que utiliza filtros rosados e efeitos de tela, temos que passar em stealth por todos os cenários presentes, usando Natalia Sombria para revelar a localização dos monstros, e Natalia original para abrir portas. Sim, é CHATO BAGARAI! Pelo menos temos diálogos interessantes, em que a versão sombria da garota fica a todo tempo provocando a coitadinha, tentando tomar controle de sua consciência (SPOILER = é a consciência de Alex Wesker implantada em Natalia querendo tomar para si o corpo da menina destemida e, assim, nascer de novo). Durante esse capítulo passamos por todo o cenário do esgoto, pela cidade e pelo campo, até chegar na torre do relógio em que encontramos a dura realidade. Pelo menos Natalia é resistente e consegue, pelo menos naquele momento, resistir às pressões de sua versão sombria.

    Levei uns 45 minutos para completar o capítulo, achei chatíssimos os elementos de gameplay, e queria muito pelo menos um tijolo para derrotar algum inimigo husahsua  Ainda mais preguiçoso que o capítulo extra anterior, essa expansão só vale a pena pela curiosidade...

    2/5 estrelas

    Resident Evil: Revelations 2

    Platform: Playstation 4
    706 Players
    110 Check-ins

    6
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-09-06 03:39:42 -0300 Thumb picture

    Expansão finalizada #36 – RE: Revelations 2 – The Struggle (PS4)

    29º em 2021

    Eu estava em dúvida se fazia um check in dessas DLCs ou não devido à curta duração, mas como elas possuem páginas próprias na PSN e no How Long to Beat e como eu costumeiramente também faço esses textinhos sobre DLCs, decidi listar também, vai inflar o número de games zerados, mas bobba-se!

    The Strugle é estrelado por Moira e mostra como a filha de Barry sobreviveu durante seis meses na ilha Sein, após a destruição da torre em que ela havia sido dada como morta. Na realidade Moira foi salva pelo velho que morava no esgoto, Evgeny Rebic, um homem duro, que muitas vezes faz com que ela se lembre do próprio pai. E juntos eles tiveram que sobreviver todo esse tempo, caçando animais e insetos, se livrando de Aflitos e outras criaturas, etc. No entanto a expansão é BEM preguiçosa e reutiliza cenários da campanha principal, apenas começando as fases pelo “fim da fase”.

    O sistema de gameplay é um pouco arcade, na fase da floresta temos que caçar coelhos, ratos, aranhas e cobras para coletar rações – que servirão como itens de check point, ficou sem ração? Então já era, tem que começar o capítulo novamente. Já fase precisamos limpar os esgotos das criaturas, sendo vira praticamente um modo horda com inúmeras frentes de inimigos chegando para serem abatidos. Na terceira fase estamos no vilarejo praiano, e é preciso passar em stealth por diversos Revenants e, caso localizado, correr ligeiro em menos de 30 segundos até o final do cenário. Por fim, na quarta e última parte estamos nos terrenos das minas e pedreira, onde novamente temos que enfrentar ondas de inimigos, inclusive alguns Revenant, Slingers, e dois Dhurlgas! Tudo para Evgeny descobrir que sua filha estava, de fato, morta. Coitado do véio, escolheu morrer sozinho em seu esconderijo nos esgotos...

    Enfim levou uma horinha para passar por esse modo, e serviu para ver a interação de Moira com o velho. Vê-la usando armamentos e ainda, ao final, conectando ao game base naquele momento derradeiro. Só o formato da expansão deixa a desejar ao sequer tentar criar algo novo, apenas reaproveitando cenários e utilizando artifícios de gameplay para enrolar os jogadores.

    2,5/5 estrelas

    Resident Evil: Revelations 2

    Platform: Playstation 4
    706 Players
    110 Check-ins

    5
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-09-06 03:33:59 -0300 Thumb picture

    ​Jogo finalizado #264 – Resident Evil: Revelations 2 (PS4)

    28º em 2021

    Medo, obsessão e paternidade, Revelations 2, entre outros temas, foca-se nesses assuntos ao mesmo tempo que apresenta uma gameplay ainda mais polida que o game anterior dessa subsérie e ainda um dos RE que considero um dos mais assustadores. É um jogo muito bom, traz de volta personagens queridos dos fãs e apresenta novos, além de continuar um plot bem legal da dlc Lost in Nightmares de RE 5! O jogo, assim como REV1, também apresenta sua narrativa de maneira episódica, porém focando em apenas dois núcleos, o sequestro aterrador de Claire Redfield e Moira Burton, e o resgate e união inesperada entre Barry Burton e Natalia Korda. A gameplay segue o estilo do game anterior dessa subsérie, logicamente mais polido, com gráficos bem superiores. Para quem gostada união entre o survival horror dos clássicos + o dinamismo dos games da era TPS, vale muito a pena; e claro, essencial para qualquer fã. Porém preciso dizer: REV 2, tem muuuuitas inspirações em The Last of Us, quando eu via o Barry, um cara de meia idade com uma mochila nas costas, acompanhado de uma garotinha que pega tijolos no chão para atacar nas criaturas, tudo isso em cenários urbanos devastados e sendo tomados pela natureza fez minha mente ir direto ao título da Sony. Sem falar de inimigos tortos andando esquisitos em volta para o pai triste da vez dar um golpe em stealth kkkk A inspiração, pelo menos na campanha de Barry, é clara!

    Eu comprei a mídia física desse game há muito tempo, creio que em 2017, por um preço baixíssimo de 60 reais em alguma americanas da vida, mas só fui jogá-lo agora em minha maratona All In na franquia! E que jogo bom, achei mais difícil que o anterior, no modo normal as munições são limitadas, quase chegando ao ponto da escassez, no limite para me fazer ficar preocupado de ficar sem balas para confrontos-chave. Levei umas 12 horas para zerar, porém esse tempo foi extenso porque na primeira jogatina peguei o final ruim (o jogo não explica nada na hora em que uma ação pode ser tomada pelo jogador, e isso altera todo o final do game), então tive que rejogar inteiro os capítulos 3 e 4 – fiquei puto kkk By the way, o jogo tem 4 episódios – Colônia Penal, Contemplação, Julgamento e Metamorfose – porém cada um é dividido entre as duas campanhas existentes, o que leva cerca de 1h, 1h30m cada. É legal ver uma recapitulação antes de cada sessão. Diferente do Revelations 1 em que o foco eram as organizações anti bioterroristas ou bioterroristas, vários núcleos e twists em todo canto, aqui, acertadamente, focam em 2 núcleos, uma história mais coesa sem muitas complicações, mesmo que levemente previsível em certas tramas. Ao invés de vermos o foco na BSAA, aqui o jogo mostra mais da TerraSave, ONG da qual Claire, Moira e alguns personagens do jogo fazem parte. O jogo usa o sistema de swap de RE Zero, podemos o tempo todo alternar entre os personagens, e em determinados momentos somos obrigados a isso, como nos raros puzzles ou em combates que exigem a habilidade especial de Moira (a lanterna) ou Natalia (seu “radar” de BOWs – que é explicado na trama). Ainda em fatores de gameplay, temos a possiblidade de passar itens ao parceiro, combinar itens, fazer upgrade nos armamentos, e até mesmo destravar movimentos ou vantagens em uma arvore de habilidades com pontos de XP! Além disso também é possível jogar em coop online ou local. Esse game é lotado de coletáveis que, se coletados, destravam mais files ainda para serem lidos, além dos já encontrados na aventura.

    Se passando em 2011, na ilha do leste europeu Sein Island, a trama se divide em dois momentos no tempo com 6 meses de diferença entre um e o outro. Com Claire e Moira temos que descobrir os mistérios sobre o sequestro que sofreram, tentar se comunicar com o mundo exterior e sobreviver em busca de uma escapatória. Já com Barry, a trama se passa um semestre após, com o querido paizão da franquia indo resgatar sua filha, ao passo que se envolve com Natalia, a misteriosa garotinha, e precisa descobrir os mistérios dessa maldita ilha. No decorrer do game encontramos outros membros da TerraSave, como Gina Foley (morta), Pedro Fernandez, Gabriel Chavez (Gabe!) e Neil Fisher (o patrão de Claire, e meio crush.... tadinha). O legal é que a narrativa pega elementos apresentados no quinto game da franquia – ainda mais da ótima expansão Lost in Nightmares, e desenvolve a trama a partir disso. Alex Wesker é a grande vilã da vez, por grande parte do jogo a reconhecemos apenas como a Supervisora, mas depois nos é revelado a verdade. Sendo outra candidata bem-sucedida do plano obscuro e eugênico de Ozwell Spencer, aqui a vilã vem realizando experimentos há anos com os habitantes da ilha, matando milhares no processo, tudo para alcançar seu objetivo herdado de Spencer: a busca pela vida eterna. O vírus que ela desenvolveu é o T-Phobos, que ativa no organismo das vítimas quando elas sentem medo. Porém ela também fez experimentações com o Uroboros, de seu querido “irmão”. E é nesse interim que Alex orquestra o sequestro de diversos membros da TerraSave, a fim de conseguir um indivíduo que não sinta medo para que sirva de receptáculo para implementação de sua mente e assim seu renascimento.

    Bom, e é nessa situação em que temos que sobreviver nas duas tramas. Passamos por vários cenários em comum entre as duas campanhas, locais como um prédio abandonado estilo snuff ou do filme O Albergue, vilarejos praianos abandonados, florestas, áreas urbanas todas abandonadas e arrasadas, esgotos (é RE, tinha que ter!), locais de mineração, zonas industriais e, para minha surpresa, uma mansão escondida no subterrâneo e com direito à laboratórios secretos dentro e tudo mais!!! RE na veia!!! O legal é que o jogo se preocupa em mostrar os efeitos do tempo nos indivíduos mutados pelo vírus: na campanha da Claire enfrentamos inimigos recém infectados, criaturas ágeis e horrendas chamadas de Aflitos, e na campanha de Barry esses inimigos já estão decrépitos, chamados de Pútridos, com esqueletos à mostra e bem mais lentos e debilitados. Também só enfrentamos com as garotas os Cabeça de Ferro, grandões resistentes que lembram o Pyramid Head, e Sploders, aflitos que sofrem mutação e inflam até explodir. Já com Barry, temos que nos preocupar com os assustadores Revenant (Aparição), criaturas parecem ter recebido partes de outros corpos humanos e outros materiais não-orgânicos, adicionados cirurgicamente e com uso do Uroboros. Na realidade enfrentamos algumas variações dele, como o Slinger, que lança umas criaturas na gente e o Splasher, que tem um braço berebento que podem nos cegar. Além deles, em ambas os núcleos, enfrentamos os clássicos cães-zumbis, aqui chamados de Orthus, que são mais fáceis de derrotar do que em qualquer outro RE, Aranhas esquisitaças que parecem saídas de Harry Potter e o Cálice de Fogo, e também os Glasp, ou Garratéia, um inimigo invisível nojento que voa, só podemos derrotá-lo com a indicação de Natalia ou com uso de granadas de fumaça.

    Os chefões e sub-chefes aqui variam de quase memoráveis para meia-bomba kkkk Em alguns momentos temos que lidar com uns Vulcanbubbler, gordões feiosos que lançam bolas de fogo com um canhão e em outros com os Dhurlga, tamém infectados pelo Uroboros, são super fortes e resistentes porém possuem uma fraqueza no meio do corpo prontinhas para serem alvejadas! Agora, inimigos de grande destaque mesmo só temos três: Pedro, que sucumbe ao medo e vê o vírus tendo efeito em seu organismo, mutando-o para um Aflito forte e que faz o uso de uma furadeira; Monster Neil, que enfrentamos nos momentos chaves da campanha de Claire, um monstrengo que lembra bastante um Tyrant, porém sendo resultado do vírus Uroboros, ou seja, tem como fraqueza o fogo!; e Alex Monstrenga, ao final da campanha de Barry (e do game) enfrentamos uma versão ainda mais monstruosa e feia de Alex, que antes estava infectada apenas pelo T-Phobos, e agora se injeta com o Uroboros para a merda ficar completa. Essa batalha eu achei bem tosca, apenas temos que rodar pelo cenário, atirar no peito do bicho, rodar mais, ficar esperto com os gases que ela lança e tal.. Desviar é facin facin já que ela é bem lenta e anda de quatro... Foi bem anticlimático. Pelo menos no final bom podemos atirar nessa demonha com Claire com um baita de um Sniper e claro, o clássico lançador de foguetes da franquia! Acabando de vez com o mal vindo do Projeto Wesker.... Mas será mesmo?!?! Muahahah o sorrisinho de Natália ao final das cenas pós créditos deixam ganchos não explorados até hoje!

    Revelations 2 é melhor que o primeiro e também merecia mais atenção. Tem bastante conteúdo, é um jogo bem robusto. A história é bem desenvolvida, apesar de ser previsível e dependente de certas conveniências de roteiro para avançar. É bem gostoso e divertido de se jogar, assim como o anterior, ahhh como é bom andar e atirar ao mesmo tempo kkk Muito bom ver Claire e Barry novamente, e ainda ser apresentado à Moira e Natália, ao mesmo tempo que passamos a conhecer de fato Alex Wesker, maior ligação com a trama original da franquia, só é uma pena que sua batalha final seja tão... nhé?!. Em resumo, jogão, necessário eu diria.

    4/5 estrelas 

    Resident Evil: Revelations 2

    Platform: Playstation 4
    706 Players
    110 Check-ins

    5
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-25 19:45:09 -0300 Thumb picture

    Expansão finalizada #35 – Resident Evil 5: Desperate Escape (PS3)

    27º em 2021

    Ok, essa expansão não tem o mesmo apelo que Lost in Nigthmare possui, porém vale a jogada. Aqui controlamos Jill loira com roupa de mergulho decotada juntamente com Josh Stone, agente da divisão do Oeste Africano da B.S.A.A. e também instrutor de Sheva. No jogo precisamos sair da instalação da Tricell em que eles se encontravam (logo após Chris e Sheva tirarem o dispositivo controlador de Jill e irem deter Wesker), e seguir ao local marcado para encontrarem o piloto do helicóptero que os retiraria dali. O jogo em si segue a exata mesmo fórmula do game base, sem tirar nem por.

    Passamos pelo exterior da base da Tricell, que está lotada de Manjinis, armados ou não, e também cheia de grandes armamentos explosivos, que devemos utilizar para destruir portões para seguir em frente. Não gostei muito dessa parte, os inimigos spammam do nada e sem parar, além de ser meio formulaica, pois precisamos fazer três vezes o mesmo esquema para abrir passagens. E depois chegamos ao local marcado, temos que ficar por 7 minutos sobrevivendo em um cenário delimitado, basicamente um modo horda dentro da narrativa. E nisso lota de Manjinis, aparecem 2 com motosseras além do grandão com a mnigun! Nossa, passei na terceira tentativa, e isso ainda foi porque a I.A. de Josh morreu, imagine a minha raiva!!

    Isso tudo tendo que ouvir o piloto do helicóptero  cantando Jill pelo rádio, além de fazer péssimas piadinhas.. e que Wesker o tenha, faleceu explodindo ainda (bem feito!) kkkkk Depois disso a dupla foge do maldito local, deixando Kijuju para trás indo ao resgate de Chris e Sheva, que no momento travavam longo combate com o loirão xD Assim como a expansão da Ada em RE4, essa expansão explica o que o personagem coadjuvante fez para chegar exatemente ao local e ser um Deus Ex Machina que ajuda o herói em momentos chave!

    É, deu para ver que não é muito legal essa expansão não e, ao contrário de Lost in Nightmare, em que ser curto era um fator negativo, aqui é positivaço! Durou uma hora e poderia ser menos kkkk É interessante por jogar com Jill, mas... não basta. Achei protocolar demais o trajeto, preguiçoso level desing e ainda ter que lidar com a I.A. do parceiro em um cenário delimitado que chove inimigo dá nos nervos... 

    2/5 estrelas

    Resident Evil 5: Gold Edition

    Platform: Playstation 3
    1682 Players
    149 Check-ins

    6
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-25 19:29:12 -0300 Thumb picture

    Expansão finalizada #34 – Resident Evil 5: Lost in Nightmares (PS3)

    26º em 2021

    Essa expansão de RE 5 é ouro. Simplesmente um tributo que a Capcom fez aos fãs das antigas, mostrando que, à época, ainda tinha o domínio de como fazer um produto que honre os elementos clássicos da franquia. Aqui jogamos com Chris e Jill, nos eventos que vemos em flashback no game base: a missão em que os dois parceiros viajam a uma grande mansão (quase um castelo) sobre o qual foram informados que é a residência de Ozwell Spencer. Porém chegando lá se surpreendem com os seguranças todos mortos e diversas criaturas soltas buscando por carne! Porém o que me impressionou muito nessa expansão é o clima de terror, o sentimento de vulnerabilidade e também a possiblidade de jogar com a câmera fixa nos cenários da mansão!

    Quando interagimos três vezes com a porta da mansão a câmera do game muda, sai do modo over the sholder e se estabelece em ângulos vistos por cima como nos games clássicos da franquia! Fiquei impressionado em ver como a jogabilidade de RE5 se ajusta perfeitamente para fazer um game nesse formato! Sério, daria para jogar tranquilo um game inteiro nesse molde... só é uma pena que a alegria dure pouco e após cair no calabouço a câmera volte ao normal. Outro aspecto que remete aos clássicos é estampado logo no começo: a mansão do Spencer lembra e muito a... Mansão Spencer kkkk Sem falar toda a atmosfera sinistra ali presente: Relâmpagos vindo pela janela, barulhos vindo do nada (inclusive um momento eu jurava ter ouvido o piano tocar, corri no quarto que o instrumento fica e não havia ninguém lá... tenso), cenários apertados, etc. O legal é que os personagens conversam entre si, falando de como fazia tanto tempo (8 anos) desde os eventos de Raccoon City, de como a mansão ali os remetia àquela situação e tal. Mas o mais legal mesmo foi ver Jill tocando Moonlight Sonata no piano! ahhh

    Bom, o jogo tem a mesma gameplay do game base, porém em um cenário mais elaborado, em que vamos encontrando notas de Patrick, mordomo da mansão, e do próprio Spencer. Nas notas conhecemos um pouco mais de Spencer, da sua busca pela vida eterna (e sua falha), além dos planos concernentes às Crianças Wesker - além de citações à Alex Wesker. Aqui também temos coletáveis para recolher, com referências aos S.T.A.R.S. A expansão é curta, levei pouco mais de duas horas para finalizar, mas valeu cada segundo! Tem um momento em que caímos nas masmorras e perdemos todo nosso equipamento. Nessa hora Chris e Jill precisam trabalhar juntos para eliminar sem armamento, e sim com armadilhas de alavancas, os monstrengos da expansão: os Keepers of Madness, que agem como os Executores do game base, mas são mais feios e sinistros.

    Ao final temos a cena que aparece no flashback em que a dupla encontra o falecido corpo do fundador da Umbrella ao chão e precisa entrar em combate com Wesker! A luta é um repeteco da primeira luta que temos contra o vilão no game base, mas é legal, nunca cansa ver Wesker desviando de tiros à la Matrix e aplicando golpes de Karate kkkk Levamo um surra, admito kkk era Jill sendo arremessada pra um lado, Chris para o outro, Wesker dando uns chutes no ar igualzinha a Trinity, dai sim acerto dois tirinhos que não dão efeito algum, mais sopapo vindo, até que o vilão se cansa, dá uma humilhada e o evento fatídico ocorre... Tadinha da Jill, foi ser heroína lascou-se! E lá se vão 3 anos perdidos de sua vida, enquanto Chris treinava para ficar mais monstro ainda e aceitava toda e qualquer missão dada pela B.S.A.A.

    Enfim, a expansão é MUITO boa, qualquer fã da saga tem que jogar para ver como, naquela época, a Capcom ainda sabia brincar, mas escolhia seguir pela ação de forma proposital (e bem, pra eles deu certo, o 5 vendeu muito, o mais vendido da franquia por anos). Tem toda a atmosfera de terror, dá um arzinho de surival horror, nos entrega mais de Chris e Jill agindo juntos, tem Wesker e ainda câmera fixa em uma mansão! Uma homenagem aos games clássicos! Pena que é curta...

    4/5 estrelas

    Resident Evil 5: Gold Edition

    Platform: Playstation 3
    1682 Players
    149 Check-ins

    7
  • mateusmaster Mateus Antonio da Silva
    2021-08-23 03:13:53 -0300 Thumb picture

    REzerando – Resident Evil 5 (PS3)

    25º em 2021

    Nossas memórias nos pregam peças! RE 5 foi o primeiríssimo game da franquia que EU joguei e muito do que eu lembrava e tinha como certo sobre esse game se provou diferente agora que REjoguei. Foi logo no lançamento, em 2009, que eu aluguei o game e, em uma semaninha, zerei após muito custo (eu tinha apenas 13 anos!). Eu lembrava do game como um jogo de tiro com uns "zumbis de metralhadora com um chefão muito louco", porém eu jurava que a jogabilidade era mais próxima a TPSs da época (Gears e Uncharted), em que a câmera movia como um todo e que era possível andar enquanto atirava, mas não, o game todo é como um RE 4 parte II, ou seja, mirar faz o personagem colar no chão, e a o que se move é o laser da mira, e não a câmera na hora de atirar! Mas fazer o que, o bom de REjogar após todos esses anos, foi tirar os conceitos absorvidos pelas opiniões alheias e redescobrir um bom game no pacote, com um lore extraordinário, mas que de fato se afastou do que a franquia era, em essência. 

    Se passando em 2009 na região de Kijuju na África, acompanhamos a dupla da B.S.A.A. (Bioterrorism Security Assessment Alliance) Chris Redfield (que está GIGANTE  de maromba) e sua nova parceira Sheeva Alomar. Ambos precisam investigar Ricardo Irving que era suspeito de contrabandear BOWs na região. No entanto Chris estava sendo atormentado pela suposta morte de seu crush, Jill Valentine (que havia caído em um precipício na tentativa de derrotar Albert Wesker, no castelo de Ozwell Spencer), e imagine a surpresa quando o fortão percebe que no fim sua missão o entregaria respostas. Nisso o jogo progride enquanto temos que continuar perseguindo Irving, sobrevivendo contra centenas de Manjinis (são Ganados 2.0, literalmente, infectados pelo parasitas Las Plagas tipo 2) e outros monstros terríveis, ao mesmo tempo que abrimos caminho sobre vilarejos africanos, velhas ruínas locais, anti, laboratórios antigos da Umbrella e instalações da Tricell, a fim de deter Wesker e seu plano mirabolante de dominação mundial. 

    O jogo em si é literalmente RE 4 com esteroides (não é só Chris que toma não!). A jogabilidade em si é a MESMA, andar, correr, mirar, atirar, dar facada, se virar... Tudo igual, a boa adição é a possibilidade de alternar armas em tempo real com o direcional digital. No entanto agora contemos com o sistema de parceiro (I.A. ou amigos online ou local), o que dá outra dinâmica à aventura - e já adianto que joguei com a I.A. e mano... não tá escrito a quantidade de raiva que senti jogando, ainda mais que tava no modo veterano! Levei 14h30 para zerar, e preciso dizer: eu ENTENDO a mudança que a Capcom seguiu, pelo menos com ESSE game. O jogo intensifica ainda mais a ação presente no game anterior, tendo a audácia de colocar Manjinis com metralhadoras e lança foguetes no 1/3 final do game. Porém creio que, além de uma acertada decisão mercadológica (afinal, vendeu milhares), fizeram isso para a franquia não cair na mesmice. Na verdade ouso dizer que em RE 4 esse passo já tinha sido dado, só reagiram à extrema boa recepção do título de Leon e mantiveram a pegada no quinto game, mas de forma ainda mais acelerada na ação. E é um BOM game de ação, apesar de ter deixado elementos da franquia de lado.

    Mas sim, removeram a máquina de escrever para salvar (que no 4 já era meio inútil), não temos baús, o game é no esquema linearzão, o puzzles são fáceis e poucos, o jogo se passa 75% durante o dia e assim vai. Poucos elementos da franquia RE, menos ainda que o 4. Isso sim irritou bastante os fãs do clássico na época, que só aceitavam o anterior por que ainda mantinha alguns elementos de horror e sobrevivência. Mas enfim, passado isso, o jogo é bastante divertido e desafiador: temos munições na dose correta, sem exageros, nunca sobra mas também nunca falta; as seções de combate entregam levas de inimigos bem distribuídos; os checkpoints são pontuais e não frustram. Enfrentamos muitos mas muitos inimigos, sejam Manjinis, adjules, os cães manjinis; kipepo, as plagas que saltam para fora, mas dessa vez voam;  Manjini executioners, que utilizam um machadão e fazem um estrago; Manjinis da Serra Elétrica, mesmo esquema do Dr. Salvador, vem correndo em nossa direçaõ com uma serra e é duro de matar; Manjini gordos, fortes, resistentes e pançudos; Manjinis de Gatling Gun, também cópia de inimigos do RE4, mas mais forte e esponja de tiros; Manjini tribais e gigantes, esses dão trabalho e tiram muito dano, mas nada como um tiro no joelho para pararem de graça; Reapers, malditos insetos que soltam toxinas que dificultam a visão e nos dão hit-kill; Lickers Beta, que voltam à franquia após longo período, estando mais ameaçadores do que nunca; e também enfrentamos umas aranhas chatas e crocodilos. 

    Os chefões da vez todos são transformações causadas pelo insucesso da aderência do vírus Uroboros a indivíduos específicos. Esse vírus é uma junção do vírus Progenitor e de anticorpos presentes no corpo de Jill, no entanto uma porcentagem limitadíssima de pessoas são suscetíveis à ele, e as que não o são viram criaturas horrendas com "minhocas pretas" rodeando o corpo consumindo matérias e mutando-os a seres terríveis. Nessa toada enfrentamos alguns cobaias simples do Uroboros, que morrem após muitas explosões e fogo na fuça; Irving, que vira um monstro marinho gigantesco na fase do navio; U-8, um carangueijão sinistro que surge para defendera  base da Tricell e Excella transformada em um ser gigantesco por consumir a massa de diversos corpos. Além deles, é claro que temos alguns confrontos com Wesker! As batalhas são legais, não são tão criativas quanto a do game anterior, mas tem seu charme, principalmente as com Wesker. Não preciso dizer que o vilão brilha nesse game com seu rayban e seu sobretudo a lá Matrix... as cenas dele são estupendas, e o poder de desviar de bala é bad ass demais kkk Esse jogo se sustenta demais na figura do vilão, que com sua ironia única e planos megalomaníacos entregam momentos marcantes pra caramba!

    Ahhh, e o lore... a história desse game trouxe de volta o foco aos personagens mais marcantes do primeiro game, além de dar um fechamentos digno para a Umbrella, Spencer e Wesker. Um grande ciclo se fecha aqui. Sem falar que o jogo tem um extenso catálogo de files para serem lidos, todos enormes e cheio de conteúdo, na verdade o jogo já começa com um file enorme de 44 telas para ler que funciona como um resumão dos 5 games main line anteriores! Sem falar os que encontramos durante o game e os que desbloqueamos a cada capítulo (esses são grande, viu). Eu que curto me inteirar da franquia adorei e li tudo kkk E Jill... ahh Jill. Como é bom tê-la de volta, a coitada sofreu na mão de Wesker, passou por testes, cirurgias e por fim acabou por ser controlada com um dispositivo no peito que frequentemente introduzia substância controladora na heroína. E convenhamos, quando ela aparece ela está bad ass demais e com um visual muito louco (que o filme da Milla não teve medo de roubar na caruda)- Ah, e o loiro não foi por estilo ou para ficar parecida com o Wesker não, e sim consequência do processo de hibernação por congelamento que ela sofreu, perda de pigmentação e tal. 

    A empresa vilã da vez é a farmacêutica Tricell. Já tinha sido apresentada no filme Degeneration (e também aparece no recente Into Darkness), e no contexto do game, é a produtora do Las Plagas tipo 2 e 3, além de ser personificada na figura de Excella Gione, ryca, inteligentíssima, e putinha de Wesker kkk Acontece que foi o fundador da Tricell que, décadas antes, havia descoberto na África uma flor que os nativos da tribo Ndipaya utilizavam em um ritual exatamente igual o que dá poderes ao Pantera Negra, nos filmes da Marvel. Essa descoberta interessou muito a Spencer que, com a ajuda de seus parças Edward Ashford e James Marcus, encontraram a bendita flor com o vírus Progenitor, fundaram a Umbrella e estudaram esse vírus até a exaustão (e fabricação de outros, como o T e o G). Corta para os tempos do game, Wesker, após matar Spencer, descobre mais sobre o vírus e os planos do velhote para dominar o mundo e ser um deus na terra, tomando esse plano para si. Com isso, Wesker injeta em si mesmo mais uma dosinha de vírus, e se torna o ser extremamente poderoso que conhecemos. Seu plano seria alavancado com o projeto Uroboros: lançar mísseis com esse vírus no mundo todo para "selecionar" apenas indivíduos cujo organismo aceitasse o vírus. Nisso mais de 6 bilhões morreriam. Porém Wesker teve o azar de cruzar caminho com Chris, levar um sopapo, e ainda ter o AZAR de cair dentro de um vulcão onde a maior fraqueza do vírus se encontra: fogo por toda parte! Bye bye Wesker, ficou esquentadinho, fumou-se!

    Enfim, RE 5 é um baita game, lotado de conteúdo, com um sistema coop robusto, jogabilidade boa de se  jogar (é o 4 de novo), gráficos bonitos até hoje e com um ritmo muito bom, masssss deixa muitos elementos estruturais da franquia para trás e a I.A. de Sheva é um crime hediondo, nos fazendo detestar a personagem - para você ter noção. Em questão de enredo é essencial para a saga, dá um bom fechamento a diversos temas da franquia, além de ter extenso conteúdo de files para se aprofundar ainda mais. Bom game, fraco como RE, mas vale demais a jogada!

    PS: Sim, eu jamais esqueceria ela, o ícone, a lenda, A ROCHA, que é surrada pelo Maromba Redfield! Birl!!!

    4/5 estrelas

    Resident Evil 5

    Platform: Playstation 3
    10996 Players
    198 Check-ins

    8
    • Micro picture
      natnitro · over 1 year ago · 3 pontos

      Hoje já devo começar o RE4 também e esse já tá na fila pra depois... E o visual do pessoal e os gráficos ai são tão bons que acho que nem vou bagunçar muito as coisas com mod, colocando no máximo aquele traje básico de marinheiro pro Chris... xD

      7 replies
    • Micro picture
      rshadowss · over 1 year ago · 1 ponto

      As pessoas precisam dar mais valor ao RE5, é isso.
      Deu vontade de jogar o RE5 de novo, acho que vou REjogar.

      1 reply
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