luciano_juunior

18+, futuro biólogo, fascinado por games, amante do survival horror. etc, rs

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  • 2023-01-25 19:12:24 -0200 Thumb picture
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    Soul Hackers 2: Abra seu coração, resgate sua alma!

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    Quantos anos eu não entro aqui! Pensei que o Alvanista tinha sido desativado. Muito bom saber que apesar de anos, o sentimento acolhedor e nostalgico dessa rede social ainda vive. 

    Aproveitando esse pequeno ímpeto - momentâneo ? -  hoje escrevo sobre um jogo que me cativou na ausência de jogos de uma das franquias que eu mais amo.

    Soul Hackers 2 pode ser descrito como um spin-off da franquia Shin Megami Tensei. É o quinto jogo da franquia Devil Summoner e por mais que aparente ser o sucessor direto de Devil Summoner: Soul Hackers, podemos dizer que se trata de uma nova aventura que fez uso de um nome já existente na história. Eu gosto de pensar que Soul Hackers 2 se trata de um soft reboot e se preocupou bastante em atrair novos jogadores. 

    *Vale ressaltar que NÃO irei fazer uma review ou análise completa, detalhada e técnica do jogo. Meu objetivo aqui é apenas dissertar um pouco sobre a minha experiência com o título, então mesmo que eu passe por alguns aspectos do jogo e esqueça de outros, essa é a intenção! 

    Então pega um café e aproveite a leitura, que deve levar de 3 a 5 minutos em média...


    I. E aí, por onde começamos?

    A narrativa de Soul Hackers 2 se passa no século XXI, onde vários avanços tecnológicos foram alcançados pela humanidade. 

    • Um detalhe importante aqui é que estamos no mesmo universo de Devil Summoner, logo, eles  (os invocadores ou summoners) marcam presença. 
    Para quem não esta familizarizado
    os Devil Summoners são pessoas capazes de interagir com os demônios. Mais precisamente, são pessoas com habilidades espirituais natas ou desenvolvidas que lhes permitem formar contratos com demônios em troca de favores, empréstimos de poder, entre outras possibilidades.

    Aion é uma forma de vida senciente que transcende a inteligência humana e vigia o mundo dos humanos, nascido dos dados ambientais coletados nas redes digitais do mundo. A existência de Aion é formada basicamente por duas partes iguais de dados e essência: a parte eletrônica e a parte espiritual. 

    Apesar de manter uma rígida política de não interferência no mundo humano, ao prever o fim do mundo, Aion decide enviar seus agentes recém-nascidos para evitar tal destruição, que segundo os cálculos de Aion, será causado por um efeito borboleta de decisões humanas e intereferências sobrenaturais. 

    Para que tal efeito não ocorra, as agentes Ringo e Figue guiados por um intermediador de Aion chamado Flamma precisam proteger três summoners cruciais para o plano de salvar o planeta: Arrow, Milady e Saizo.  

    Muito prazer, lhes apresento os protagonistas do jogo!

                  Da esquerda para direita: Milady, Arrow, Ringo, Figue e Saizo.


    II. Você deve estar se perguntado: Soul Hackers 2 é um bom Shin Megami Tensei ou um bom Persona?

    Nenhum dos dois! Mas calma, eu explico...

    Um dos critérios mais equivocados que li em diversas reviews e análises é justamente esse caráter comparativo com as séries "principais" dos jogos. Por mais enraízada que sejam as mecânicas de gameplay, Soul Hackers 2 - e a franquia Devil Summoner - tenta apropriar essas características de forma diferente, em uma tentativa, que eu consiedero bem sucecida, para formar uma identidade própria. 

    Soul Hackers 2 pega diversos elementos de Shin Megami Tensei como a temática mais obscura e ocultista dos demônios e seus contatos com os humanos. Ao mesmo tempo que resgata um pouco da interação social que Persona faz - com maestria - sente-se a preseça dessa dicotomia que imerge no encontro de uma atmosfera própria.

    Por um lado temos traços instrísecos e inseparáveis da franquia como o combate em turno, os demônios e seus sistemas de fusões, assim como o desenvolvimento de personagens caricatos e cativantes, ainda que não tão originais.

    III. Então Soul Hackers 2 é um jogo diferente? Como é o ritmo dele?

    Inovador? Nem tanto. 

    O jogo segue um pequeno ritmo linear de progressão. Podemos separar o jogo em dois polos: sua história principal e literal (no mundo real) e sua história paralela (dentro do subconsciente espirtual dos personagens, num mundo figurado).

    O jogo tem uma dificuldade relativamente fácil se comparada aos demais jogos da série principal. Durante os dias no jogo, o jogador fica a vontade para executar diversos planos. Temos uma linha de progressão através da história principal do jogo, seguindos os eventos narrativos dos protagonsitas. Ou seguir por uma rota paralela conhecendo e desenvolvendo mais a narrativa sobre cada personagem, isso acontece em suas respectivas dungeons que existem imersas dentro do Axis. 

    Através do Axis, cada personagem pode desbravar sua Soul Matrix, que é basicamente um emaranhado de dados, sentimentos, lembranças e memórias de cada personagem que se personificou num extenso e expandível calabouço digital. A exploração da Soul Matrix possibilita um avanço de poder e permite conhecermos mais sobre as aspirações e objetivos de cada personagem. 

    Continuando os eventos principais do game, o jogador pode variar entre: seguir a investigação para parar o fim do mundo a risca, se aventurar nos poucos mas muito bonitos pontos das cidades, fazendo requests, fortalecendo os laçoes com os demais membros da equipe através de "hangout events", se fortalecendo cada vez mais através das clásicas fusões de demônios e fazendo upgrades em suas COMPs (armas exclusivas pertencentes aos devil summoners) e outros demais eventos clássicos de um J-RPG do gênero. 

      Alguns pontos da cidade como: o Bar para encontros e Karakucho um centro comercial.


    IV. Quais os pontos fortes de Soul Hackers 2?

    Sua história? Sua músicas? Não, nem tanto.

    Seus personagens? Não no plural. 

    Eu considero que Soul Hackers 2 tem dois pontos fortes: A Ringo (que nao chega a ser A protagonista se fomos analisar bem a fundo o jogo. Não é o caso aqui) e sua estética. Vamos lá...

    Confesso que a minha reação com o anuncio do jogos foi a de surpresa. E uma das caracteristicas que mais me assustou foi a "tal protago". Nos trailers do jogo, eu tive uma impressão de que a Ringo seria mais um desses protagonistas genéricos. Um personagem "bad ass", sem pontos fracos, "sabedor" de tudo, o mais fod#, o típico protagonista de JRPG. E para minha surpresa, a Ringo não é nada disso.

    Logo no início do jogo, somos apresentados a uma personagem carismática, bem escrita e estilosa. Estamos falando de um "organismo sinstético" recém -nascido. Apesar de não humano a atuação e escrita da personagem também não soa de forma robótica e clichê. Ringo vai aprendendo mais do mundo humano conforme vai conhecendo mais sobre as inspirações e desejos de seus colegas de equipe. Tudo é feito de uma forma leve e cativante que torna todas cenas divertidas e interessantes. Dignas de serem lidas.

    E os demais personagens, são ruins? Não, porém nada originais. Temos aqui a configuração padrão e classica de toda "JRPG party": 

    - Arrow o personagem sério e maduro que quer mudar o mundo através da justiça; 

    - Milady a personagem em busca de vingança, que quer acabar com o mundo pois não há justiça nele; 

    - Por fim, Saizo, o alívio cômico da equipe, o personagem que leva a vida na brincadeira, sem responsabilidades fixas. 

    - E a Figue? Pra ela eu dou um pouco de crédito, podemos considerar a Figue como uma irmã mais velha de Ringo, que também transborda esse ar de inocência em estar descobrindo o mundo aos poucos, mas com uma escrita mais responsável e séria. 

    Pronto, garanto que não preciso mais dizer nada sobre os personagens para você entender o que eu quis dizer!                                                    

    E o segundo ponto? Ah sim, sua estética. Aaaaah que lindo...
    A temática "neonpunk", futurista é algo que sempre me chamou a atenção. Todo esse viés tecnológico que anda completamente fundido as pessoas em um futuro distópico (na maioria das vezes) é sempre muito poético. 

    Porém, reconheço que pode causar um certo desconforto visual. Cores vibrantes, neon, luzes mirabolantes e etc. Não é o caso em Soul Hackers 2. Sua paleta de cores, assim como todo seu visual estético passou por uma supervisão muito caprichosa e balanceada. Apesar das cores vibrantes, nenhuma chega a machucar os olhos, todo visual dos personagens convie em harmonia com o ambiente. 

    O HUD, os menus, as falas e textos do jogos, são aconchegantes e muito bonitos. Você lê durante minutos e não se cansa. Por isso dou um mérito pessoal em cima desse aspecto. Não é algo fácil de se fazer! 

                                                Um pouquinho do visual do jogo.


    V. E aí, vale a pena?

    Na minha opinião,  vale a pena para os entusiastas e curtidores do gênero. Desde que o jogo esteja em uma promoção boa. Não é um jogo que eu pagaria full price, (tanto que eu não paguei).
    Soul Hackers apesar de um visual bacana e personagens cativantes não possui uma história original tão menos um nível de desafio que te motive a jogar várias e várias vezes. Você vai querer terminar o jogo duas vezes, pois ele oferece dois finais completamente diferentes e o recurso do New Game Plus para continuar progredindo, porém tudo isso vem de uma forma muito fácil e rápida. Não quero aqui, romantizar dificuldade (ja basta a vida), mas se é para direcionar uma grana (e não é pouco, afinal, os jogos no Brasil estão absurdamente caros) que seja num jogo um pouco mais complexo e duradouro. Mas se você esta buscando um JRPG numa atmosfera futuristica, de combate por turnos e não tão longo, essa pedida pode vir a calhar!  


    Outras informações e Curiosidades

    Qual é a minha versão do jogo? Soul Hackers 2 - Deluxe Ediiton (PS4)

    Comprou por quanto? Paguei R$ 120,00 numa promoção de fim de ano, na Playstation Plus.

    Demorou quantas horas para completar o game pela primeira vez? Minha primeira run foi de 70 horas, completando todos os conteúdos extras, farmando, grindando, buildando os personagens e seus demônios para a segunda run. 

    Platinei o game na segunda run, através do New Game Plus em 10 horinhas. Logo, meu tempo total de jogo foi de 80 horas. Ou seja, o game pode ser cortado pela metade, caso queira apenas completar o jogo pela história. 

    Alguma dica? Pelo fato do jogo não ser tão difícil, eu acho um pouco relativo essa questão das dicas. Mas lá vai algumas: 

    1. Use seus itens durante as explorações das dungeons. O jogo te dá MUITO item, você não vai usar 20% da variedade de itens que o game disponibiliza, então use-os e torne seu gameplay ainda mais tranquilo.

    2. Coma antes de epxlorar as dungeons. Assim que você abrir a opção de cozinhar, cozinhe! Sempre que você entrar e sair de uma dunegon o efeito da sua comida termina, então, dê um pulo na safehouse e cozinhe outra vez.

    3. Use o "demon-recon". Essa mecânica é explicada logo nos primeiros minutos de jogo. Sempre troque uma ideia com os demônios espalhados pelo mapa, eles sempre te darão itens, dinheiro e materiais. Inclusive, quanto mais demônios em seu stock, mais vezes eles aparcerão para você! 

    4. Quer um desafio maior? Coloque o jogo no "Hard" e builde seus demônios. Jogar o jogo no "Difícil" não é tão difícil, mas aumenta consideravelmente a força dos inimigos, mas isso é facilmente contornado se você montar uma build estratégica, focando nos principais atributos da sua COMP (arma), elementos e afinidades de cada personagem. 

    Abaixo eu deixo as minhas builds. Fiz elas no end game da minha primeira jogada. Minha segunda run foi no "Very Hard", um passeio no parque.

    Ringo & Zeus


    Arrow & Lilith

    Saizo & Seth

    https://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/2...(img)

    https://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/2...(img)

    Milady & Amon

    https://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/2...(img)

    https://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/2...(img)

    • Trailer de Anuncio do jogo:

    Se você leu até aqui, muito obrigado. Viu alguns errinhos de português ou digitação? Sem problemas, um dia eu dou uma revisada. Juro que sei escrever, mas a preguiça me vence as vezes!

    Até algum dia, espero que em breve. Quero muito voltar a compartilhar minhas experiências nos vastos mundos e dimensões dos jogos que ainda são minha paixão, porém cresci, como todos nós, tenho rotinas e responsabilidades, infelizmente e isso me tirou muito do mtempo e disposição que eu tinha. Espero muito que o Alvanista ainda continue aqui quando vier a inspiração e vontade de escrever novamente, haha. Beijão!  

    Soul Hackers 2

    Platform: Playstation 4
    4 Players

    12
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2018-05-23 18:19:15 -0300 Thumb picture

    CUPOM de desconto na PSN

    #UTILIDADE PUBLICA

    Ae galera, a Sony esta oferecendo um cupom com 20% de desconto, como parte do marketing promocional de Detroit. Deem uma olha no site do MeuPS4 para saber como resgatar, e bem tranquilo:

    https://www.meups4.com.br/noticias/voltou-sony-ofe...

    De nada ae!

    Detroit: Become Human

    Platform: Playstation 4
    954 Players
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    1
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2018-05-19 12:46:43 -0300 Thumb picture
    luciano_juunior checked-in to:
    Post by luciano_juunior: <p>Apesar de ter me afastado um pouco, jogar com os
    Overwatch - Origins Edition

    Platform: Playstation 4
    208 Players
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    Apesar de ter me afastado um pouco, jogar com os amigos ainda é muito bom e vale muito a pena! Pena o jogo nos consoles ser tão bagunçado.

    1
  • 2018-05-18 20:32:40 -0300 Thumb picture
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    Sendo diferente no meio do igual...

    Medium 3630478 featured image

    É nítido o choque de gerações ao se discutir um específico assunto relacionado aos games: o sentimento.

    Nós - falo por mim - que vivemos em uma época de transição da tecnologia em geral do fim dos anos 90, nos vemos no meio de uma constante adaptação de ideias e criatividade. Grande parte disso tudo acaba se tornando "muito do mesmo", fazendo com que tenhamos um sentimento de estar incompleto, a saudade de sentir algo, quando jogamos algum jogo.

    É muito fácil citar alguns jogos que marcaram a infância de grande parte aqui do Alvanista, posso começar citando o lendário e épico: Chrono Trigger - que ao meu ver, é um dos melhores jogos já criados - em uma época onde o limiar do avanço tecnológico não estava nem perto de ser o que ele é hoje, o título trouxe o extraordinário aos consoles. Com uma narrativa singular, personagens marcantes e uma mecânica divertida, o jogo conseguia transmitir diferentes ecstases a cada hora avançada, até que finalmente, depois de muito tempo que você passava ali com aquela "família", encontrava seu desfecho. A sensação era de um imenso vazio. Depois de dias ou meses tão ligado a cada personagem, você simplesmente desenvolvia um afeto pela narrativa e vida de cada um ali envolvido, e esse sentimento de vazio, significava uma simples coisa: o extraordinário.

    - você acabou de sentir e viver várias histórias e vidas do outro lado da tela -

    Alguns anos se passaram, você está mais velho, a era da tecnologia começa a caminhar para um novo patamar, eis que você mais uma vez é surpreendido por aquele mesmo sentimento de alguns anos atrás. Posso agora citar mais um marco de toda a história dos consoles, o belíssimo: Shadow of the Colossus.

    Um jogo de poucas palavras, mas muito a dizer. A obra de Fumito Ueda, que muito antes já havia dado luz ao icônico - e infelizmente pouco conhecido - ICO, consegue atingir a muitos com seu game melancólico e sentimental.

    Onde você é um menino, que veio de uma terra distante, a ponto de arriscar tudo para devolver a vida de uma bela moça que é muito importante pra você, junto de seu único amigo, um cavalo. Determinação essa que o leva a uma terra considerada proibida, onde uma entidade milenar está adormecida. - em pouquíssimas palavras não rebuscadas -

    O jogo com poucas horas de duração, que foi criado há mais de uma década atrás, nos faz refletir até hoje, sobre como um enredo simples, pode carregar tantos mistérios e sentimentos diferentes, focados em uma mecânica single player solitária, em uma era onde estar conectado a vários jogadores e histórias começa a nascer. Shadow of the Colossus é um dos meus jogos favoritos, justamente por conta disso, sendo uma obra calada, com diversas mensagens subliminares, te traz um buraco negro de diversos questionamentos sobre a natureza e veridicidade de uma ótima narrativa.

    Passaram-se mais alguns anos e você se questiona: Onde está esse sentimento? Será que fiquei velho? Os jogos de hoje em dia não são como os de antigamente? - Charles, o mundo não é mais o mesmo -

    Emergindo da escuridão surgem os títulos indies, que a cada ano estão ganhando mais espaço no mercado, e é exatamente aqui onde queria chegar. Serei muito sincero com você, eu tinha um certo preconceito com os esses títulos, "jogos bobos", "coloridos", "sem narrativa", "sem história".

    Ledo engano!

    Depois de "velho", me afogando em meio a rotina de um adulto qualquer, de trabalho, faculdade, sem tempo livre, eis que me vejo obrigado a jogar jogos mais curtos e objetivos, onde eu poderia maximizar meus "intervalos". E é aí que volto a ter as emoções e sentimentos de vivenciar uma excelente narrativa: Journey.

    O jogo com uma proposta sem ambição nenhuma: trazer um sentimento de solidão, menosprezando o jogador em meio a grandiosidade do mundo, onde seu objetivo é percorrer a imensidão dos locais para alcançar uma alta montanha, que a cada instante parece mais perto e mais longe.

    - similar a vida não? hahaha -

    Jogos independentes, single players de narrativa, são uma luz no fim do túnel pra essa geração que ao meu ver, está muito sobrecarregada do mesmo. Em plena era da inovação, vemos a cada ano um mercado sendo reabastecido com os mesmos produtos, vira e mexe temos apostas ousadas e diferentes, o que me leva a o ultimo jogo dessa pequena lista: Hellblade Senua's Sacrifice.

    Desenvolvido por uma empresa grande e renomada, o projeto foi justamente fugir da mesmice. Com uma equipe de pouco mais de 20 pessoas, a intenção era criar um jogo focado numa narrativa sublime e nova, provando que não é necessário um jogo de orçamento milionário para atingir e cativar o publico.

    - Mas qual é a tal novidade?

    - Que tal colocarmos uma protagonista com um distúrbio mental, tal distúrbio que poderia mexer com o jogador, a ponto de imergir ele em tal sensação, influenciando suas decisões, suas ações e sua capacidade de pensar!?

    - Nossa, parece legal, que distúrbio seria esse?

    - Psicose!

    E é exatamente isso que Hellblade faz! Trazendo uma atmosfera totalmente agoniante, posso dizer que foi um sentimento diferente de todos os jogos mencionados antes, dessa vez não era gratidão, alívio ou alegria, mas sim agonia e aflição. Senua's Sacrifice traz essa proposta muito bem, com uma equipe que conseguiu transmitir a aflição de pessoas que convivem realmente com a doença.

    Na minha singela opinião, acho que isso é um pouco do que realmente significa possuir um console da oitava geração. A possibilidade de você ser pego por uma narrativa diferente, inovadora em meio a tudo que parece ser igual a tudo. A capacidade de você imergir dentro de um título, a ponto de sentir o que o protagonista esta sentindo, se conectar a ele. Os videosgames evoluíram muito desde que nasci, e a cada fase dessa evolução, pude presenciar algo diferente, espero viver muitos anos e muitos títulos ainda...

    Hellblade: Senua’s Sacrifice

    Platform: Playstation 4
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    • Micro picture
      rafaelssn · almost 5 years ago · 3 pontos

      Estou jogando RiME que tem essa mesma pegada do Journey e confesso que está sendo uma experiência diferente de tudo que já vi nos games, quando zerá-lo ainda terei uma opinião melhor, mas até agora o enredo interpretativo e a trilha sonora só cativam.

      Quanto a essa questão ''de mais do mesmo'', não tem jeito, os jogos seguem padrões hoje em dia (Battle Royale, recentemente) e cabe a empresas como essa do Hellblade fazer algo diferente de vez em quando, sendo indie ou não.

      3 replies
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      artigos · almost 5 years ago · 2 pontos

      Parabéns! Seu artigo virou destaque!

      1 reply
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      lordsearj · almost 5 years ago · 2 pontos

      Excelente texto. Eu sou um pouco mais antigo. Rs. Mas volta e meia repito que o jogo que me fez um Gamer foi Castlevania. Zerei o 1, depois o III no Nintendinho (esse último com revista, outro saudosismo, pq ficava perdido naqueles corredores intermináveis). Jogos curtos, mas já com uma narrativa. Depois, SNES, PS1, PS2 e aí.... A sétima geração. O "PC" Xbox 360 e o PS3, para mim o último vídeo game genuíno, mas ainda tivemos grandes jogos. Vide a quantidade de remasters e remakes. Não jogo muito, mas pelo que vejo são os indies que estão salvando a indústria.

      2 replies
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2018-05-17 11:41:29 -0300 Thumb picture
    luciano_juunior checked-in to:
    Post by luciano_juunior: <p>Enfim platinado!</p><p>Uma meta de 2018 cumprida
    God of War: Ascension

    Platform: Playstation 3
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    Enfim platinado!

    Uma meta de 2018 cumprida, platinar todos os jogos da franquia, vamos para próxima franquia!

    Foto mal tirada, porém linda.

    2
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2018-03-06 01:49:07 -0300 Thumb picture

    Mais uma pra conta!

    Quanto tempo não entro no Alvanista, talvez há mais de um ano...

    E mais uma vez falo daquela que é uma das minhas franquias de J-RPG favoritas: desde Shin Megami Tensei, mas precisamente: Persona 5!

    A espera foi grande, mas valeu cada dia, mês e ano!

    Platinado com muito vigor, mais de 250 horas, duas gameplays e cada fragmento de jogo aproveitado ao máximo!

    Persona 5

    Platform: Playstation 4
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    3
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2017-07-31 00:23:02 -0300 Thumb picture
    luciano_juunior checked-in to:
    Post by luciano_juunior: <p>Cerca de 17 horas de jogo, ainda se adaptando em
    The Witcher 3: Wild Hunt

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    Cerca de 17 horas de jogo, ainda se adaptando em muita coisa, mas sem dúvida, toda a fama que o game tem  são justas! Que jogo!

    2
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2017-02-15 04:30:39 -0200 Thumb picture
    luciano_juunior checked-in to:
    Post by luciano_juunior: <p>Arena PVP com uma galera honrada e digna + amigo
    Dark Souls III

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    Arena PVP com uma galera honrada e digna + amigos, não tem preço.

    E assim, encerro meu dia!

    Praise The Sun \[T]/

    2
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2017-02-12 13:06:49 -0200 Thumb picture
    luciano_juunior checked-in to:
    Post by luciano_juunior: <p>Infelizmente não consegui atingir minha meta de
    Tales of Xillia 2

    Platform: Playstation 3
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    Infelizmente não consegui atingir minha meta de finalizar e platinar todos os games da franquia Tales of presentes no PS3...

    Mas sigo firme e forte, prologando a meta para até o fim de 2017! haha

    0
  • luciano_juunior Luciano Junior
    2017-02-12 13:02:00 -0200 Thumb picture

    Enfim, platinado!

    Isso devia ter acontecido há muito tempo, haha.

    Enfim, platinei God of War, faltavam quatro trofeuzinhos, que ficaram esquecidos no limbo e depois de alguns anos o platinei!

    Rumo ao resto da franquia!

    God of War Collection

    Platform: Playstation 3
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