N-Gage: O híbrido entre celular e console portátil
No começo dos anos 2000, era comum ver jovens levando um portátil e um celular no bolso, foi então que a Nokia viu ali uma oportunidade de juntar essas duas funções em um único dispositivo. A fabricante usou como base, o design do seu celular Nokia 5510, que vinha com um teclado em cada extremidade e uma tela no meio. Em outubro de 2003, a Nokia lançou um N-Gage, o celular focado em jogos. Ele fazia parte da sua série 60 de telefones e rodava a versão 6.1 do Symbian OS. Isso dava ao portátil todas as funções e acesso a aplicativos em Java MIDP e softwares proprietários criados pela Nokia, no entanto, ele não tinha uma câmera integrada, então nem todos os programas iriam funcionar. A Nokia estava confiante de sua nova empreitada, pois ela era a maior e mais famosa fabricante de celulares do mundo.
Apesar de ter sido uma boa ideia, o N-Gage foi duramente criticado pelo seu design curioso. Do lado esquerdo, ele tinha o D-Pad circular e botões de funções multimídia, do outro lado, o teclado numérico tradicional com uma elevação sutil nas telas “5” e “7” para simular os botões do GBA. Esse formato era péssimo para a ergonomia de um portátil convencional, fora que isso também atrapalhava demais o uso do aparelho como um celular comum, principalmente enquanto estava em uma chamada telefônica, pois o microfone e o altofalante ficavam na parte superior do N-Gage, fazendo com que o usuário tivesse que segurar o telefone de lado no rosto, parecendo um orelhão. Outra decisão péssima de design era o mecanismo para trocar o cartucho, na qual exigia a remoção da tampa e bateria traseira do aparelho.
Antes do lançamento oficial do N-Gage, foi publicado no site oficial da Nokia, uma demo gratuita de um jogo estratégia chamado Pathway to Glory. O sucesso de downloads desse jogo reforçaram a ideia de que o N-Gage tinha futuro na parte de jogos. A Nokia fez uma série de parcerias com produtoras americanas e europeias de videogames para licenciar portes de jogos de sucesso para sua nova plataforma. Muitos desses jogos eram versões reduzidas do original, no entanto, eram capaz de renderizar gráficos poligonais em 3D, mas com desempenho muito lento como Tomb Raider, Tony Hawk’s Pro Skater e Red Faction. Os jogos 2D, adaptados ou nativos, também tinham desempenho um pouco aquém, mas eram melhores, como Splinter Cell, Rayman 3, Sonic Advance e Space Impact Evolution X.
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Era meu antigo sonho de consumo... NUNCA conseguir um...
Eu queria ter um desses, mas nunca tive além de que nunca conheci alguém que tinha
O híbrido de celular e portátil que trazia o pior de cada um, com uma ergonomia ruim para jogos e design ruim para chamadas, hauahauahau
Esse eu conheço bem, ahuahuahua
Joguei, ou ao menos testei, todos os 50 e poucos jogos dele. Esse Patchway era muito duca, esse Splinter Cell 2D achei meio tosco, mas o 3D, Chaos Theory, era bem bacana até.
Detalhe que depois dessa má aceitação do "side talking" do N-gage, a Nokia lançou um segundo modelo, o Ngage QD, que além de não ter mais essa porra, também tinha hotswap dos MMC de jogos. Mas não tinha som estéreo, e por isso acabou indo pro vinagre também, isso além da chegada do PSP ter ajudado um mucado XD
Esse sim é o verdadeiro Nokia tijolão. kkkkk
Ainda tenho um que funciona até hoje e era meu companheiro no busão da faculdade, já que nessa época eu morava numa cidade e estudava em outra e chegava a ficar mais de 2:30h/dia só na estrada e a bateria dele aguentava bem mais que a do notebook e enquanto eu assistia aula, já deixava ele carregando pra jogar na viagem de volta... Pra mim o único defeito sério dele é que o cartucho fica embaixo da bateria e ai é preciso ficar configurando tudo de novo cada vez que trocamos de jogo... E também era muito engraçado usar ele como telefone e enquanto todo mundo usava aqueles celulares flips pequenos e bonitinhos, lá estava eu falando com aquele tijolão no ouvido... kkkkkkkkkkk
Nao é dai que o xbox comprou o sistema de conquistas ?em seus jogos .se não não me engano era algo assim.
Esse aí me deixou curioso de tanto aparecer nas páginas e capas de publicidade da revista PlayStation da época,
Ainda tenho o meu completo, na caixa, pena que não funciona mais. Ficou só de relíquia mesmo.
Nunca tinha ouvido falar nessa pedreira aí, na época eu ainda não tinha muito acesso a internet e essas coisas e tbm nunca ouvi alguém falar ou ter esse aparelho.
Olhando assim pela primeira vez acho que tanto para jogar quanto para falar nele deve ser uma coisa terrível , imagina alguém andando na rua com esse x burguer no ouvido ou na mão.
Estava à frente da sua época.
Hoje os celulares conseguem emular até N64, se não mais!
Tivesse sido melhor otimizado, tinha chances de bater de frente com a Nintendo, ao invés de ser apenas uma nota de rodapé na história!