Consoles de pouca expressão da Quinta Geração
A quinta geração se deu início em 1993, com o FM Towns Marty, que não teve nenhum impacto na indústria. Nesse mesmo ano, a Commodore lança o Amiga CD³², que foi a última tentativa da companhia de emplacar um hardware baseado no Amiga, mas agora com leitor de CD, mas a companhia faliu no ano seguinte. No ano seguinte, no Japão, a Bandai apostou em um console doméstico, o Playdia. O aparelho tinha um controle sem fio e jogos em CD, que eram basicamente cenas interativas de animes famosos, como Dragon Ball Z, Sailor Moon, Ultraman, etc. Para competir com o Neo Geo AES, a Capcom lançou o CPS Changer, que era baseado na sua placa de arcade CPS1. Apesar da fidelidade dos jogos e alguma adaptações de jogos da CPS2, o console foi um fracasso.
Na tentativa de fazer um sucessor para o PC Engine, a NEC e a Hudson trabalharam num novo console de 32-bits, o PC-FX. Lançado em 1994, ele se parecia com uma torre de PC e não possuía um chip projetado para trabalhar com polígonos, o que tornou seu hardware defasado frente a concorrência. O Casio Loopy chegou em 1995 com um marketing totalmente orientado para o público feminino. Ele possuía uma impressora capaz de criar adesivos com as screenshots da tela. No ano seguinte, a Bandai abordou a Apple para criar um Macintosh voltado para jogos. A Bandai e a Katz lançaram modelos do Apple Pippin em 1996 e o hardware era promissor, mas não havia demanda, eram poucos jogos, o controle era muito desengonçado e o aparelho foi descontinuado no ano seguinte, mas foi o primeiro console com acesso a internet de fábrica através da plataforma @world.
Em 1995, surgiram alguns poráteis de quinta geração. A Bandai lançou o Design Master Senshi Mangajukuu, o primeiro portátil com tela sensível ao toque, com muitos jogos de desenho. A Sega lançou o Nomad, o Mega Drive portátil, capaz de rodar jogos em cartucho nativamente, mas era caro e consumia muita pilha. A Nintendo lançou o bizarro Virtual Boy, um aparelho em forma de capacete com um par de telas feitos para projetar efeitos 3D em uma tela monocromática vermelha. Foi um fiasco total e chegava a causar dores de cabeça e enjoo se o jogador ficasse mais de 5 minutos jogando. A Tiger Electronics foi pelo mesmo caminho e lançou o R-Zone. O jogador prendia uma faixa na cabeça e jogava através de uma pequena tela. Tiveram variações portáteis mais tradicionais, mas todos foram fracassos completos.
@andre_andricopoulos, @old_gamer, @ziul92, @mardones, @porlock, @darlanfagundes, @jokenpo, @darth_gama, @armkng, @lgd, @noyluiz, @marlonildo, @volstag, @manoelnsn, @gus_sander, @willguigo, @thecriticgames, @sergiotecnico, @melkorbelegurth, @avmnetto, @spider, @denis_lisboadosreis, @fredson, @hyuga, @wcleyton, @bobramber, @carlosneto, @thiagobrugnolo, @rensan, @eduardo_wrzecionek, @christciamn, @warconnor, @romline5, @dantlast, @marcelokiss487, @diego_lacuna, @thiago_ [Quem quiser ser marcados nas próximas postagens, é só botar nos comentários]
Ah Virtual Boy, o melhor console da Nintendo.
Parabéns! Seu artigo virou destaque!
Nossa senhora...quanta tranqueira...kkkkkk
Mas obviamente merecedoras de estarem na "HISTORIA DOS GAMES"....
Nunca tinha ouvido falar do FM Towns Marty aí fui ver o post antigo sobre o console que era da Fujitsu. Isso só prova que não basta a empresa ter dinheiro, no mercado dos games é necessário criar uma certa expertise ou o fracasso é certo como o caso da Apple e da Nec, acho que até por isso gigantes da tecnologia como a Samsung dentre outras jamais cogitaram lançar um console e a Microsoft só vingou porque havia adquirido experiência com jogos de dos e windows.
O CD32 consegue rodar alguns jogos do Amiga500, seja por ports ou outros programas, acho que a incompatibilidade é pequena.
Os famosos patinhos feios da indrustria de games haahaha
O Atari Jaguar não merece um lugarzinho aí também não? Kkkkkkkkkk
Projetos fracassados que ajudaram muitos projetos de sucesso.
Quantos outros projetos imaginados, rascunhados e arquivados deve ter?!
Nossa, só tinha dado bichinho estranho! Ainda era uma época de muitas experimentações, sem falar em algumas tecnologias engatinhando em termos de evolução...