Turbo Express: O PC Engine de bolso
Para não ficar de fora da onda dos portáteis, a NEC lança o mais poderoso e incrível videogame de bolso da época. Sob o codinome de Game Tank, o aparelho foi demonstrado em abril e prometia trazer total compatibilidade com os jogos de cartão do PC Engine. A versão japonesa do portátil saiu como PC Engine GT e a americana como Turbo Express, ambos saíram em dezembro de 1990. As dimensões do aparelho lembrava muito o GameBoy da Nintendo, com botões de ação inclinados, D-pad circular e botões Run e Select na parte inferior. Uma vantagem que este controle tinha com relação ao controle padrão do PC Engine era o seletor de turbo, que podia ser ativado tanto para o botão I quanto o II. As duas versões vinham com uma carcaça preta.
Se tratando de um produto de tecnologia para massas, o aparelho era o que tinha de mais avançado. O hardware era quase idêntico ao que podia ser encontrado no PC Engine. Mesmo processador e memória RAM. Tinha uma saída de som mono na parte frontal e saída para fones de ouvido para som estéreo. A tela de 400x270 px colorida possuía retroiluminação, como o Game Gear, porém, era capaz de reproduzir até 481 cores simultâneas na tela, contra apenas 32 do aparelho da Sega. Foi lançado também o acessório TurboVision, que se conectava na lateral do portátil. Com isso, ele era capaz de receber o sinal analógico de radiofrequência de uma televisão para reproduzir na tela do portátil. Um feito simplesmente inacreditável.
Como o aparelho é basicamente um PC Engine portátil, todos os jogos já lançados em cartões para a plataforma podiam ser jogados no Turbo Express. Isso garantiu a ele uma biblioteca gigante comparado aos concorrentes, porém, nem tudo são flores. Como os jogos foram pensados para jogar em TV, alguns títulos são quase impossíveis de jogar no portátil, especialmente RPGs, pois mal dava para ler as informações na tela. O preço também foi um fator determinante para o fracasso do aparelho, 199 dólares, o mesmo valor de um console de mesa de 16-bits. O dispositivo também necessitava de 6 pilhas AA e durava apenas 3 horas de jogo. Além disso, teve um campanha de marketing fraca. No Japão, o aparelho teve um pouco mais de aceitação.
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Foi um pecado enorme a NEC não ter vingado na indústria de video games.
Dá até medo de pegar um negócio desses, ahuahua
Parabéns! Seu artigo virou destaque!
Esse eu nunca peguei na mão. Mas deve pesar um bocado... Apesar disso parece ser um aparelho muito bom!
Esse sim eu não conhecia!
Eu nunca tive a oportunidade de joga-lo, mas é inegável a qualidade
Tanta potência assim, mas nem tão conhecido, poxa :/
Poderoso, poderia até ter vencido a guerra portátil, mas foi mal aproveitado.
Nunca vi!Hehehe.
PC Engine tem excelents jogos. Muito bom o artigo 🎮