MSX: O microcomputador japonês
Vendo o enorme sucesso que o MS-DOS estava fazendo nos Estados Unidos através dos PCs da IBM, Kazuhiko Nishi, vice-presidente da ASCII Corporation, que representava a Microsoft no Japão, idealizou uma arquitetura de padrões para os microcomputadores do país. Através desse padrão, várias empresas poderiam criar suas próprias máquinas e que já seria compatível com os periféricos e softwares da mesma linha. Surgiu então, em junho de 1983, o MSX. Dizem que a sigla significava “MicroSoft eXtended”, mas o próprio Nishi disse que era "Machine with Software eXchangeability". Os principais apoiadores do padrão era a Sony e a Panasonic, que haviam feito algo parecido no mercado de vídeos e aparelhos VHS.
A primeira versão do padrão era baseado no processador Zilog Z80 de 3,58 MHz, 8-bits, mesmo que tenha começado a aparecer os primeiros computadores de 16-bits no mercado. Exigia, no mínimo, 8KB de memória RAM e o chip sonoro da General Instrument, o AY-3-8910. Um dos grandes diferenciais da arquitetura era um chip separado para gerar os gráficos no vídeo, com 16 KB de RAM. Com isso, ele permitia gráficos semelhantes aos presente nos jogos do ColecoVision. Dentro, ele rodava o interpretador MSX BASIC e a BIOS, desenvolvida pela própria Microsoft. Com especificações tão básicas, logo diversas empresas começaram a fabricar linhas de computadores seguindo o padrão MSX.
Não demorou muito para a plataforma começar a receber vários jogos, tanto originais quanto portes de Arcade, consoles ou até mesmo de outros computadores. A maioria dos jogos era de ação e isso era possível graças ao teclado confortável e teclas direcionais bastante práticas e intuitivas. O MSX aceitava jogos e programas através de cartuchos e fitas cassetes, mas logo surgiram periféricos que permitia o sistema ler disquetes. Surgiram também diversos joystick para o MSX, que poderia ser usado em qualquer computador que rodava o padrão. Com um sucesso quase instantâneo, muitas pessoas passaram a usar o computador para jogar, deixando os videogames de lado mais uma vez.
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Nossa! MSX da Sony, que viagem. Eu tive um Hotbit da Sharp, que parecia mais um console, pois tinha até entrada para cartucho hehe
Acho q tivermos o MSX mais bonitinho visualmente... aquele da GRADIENTE...cinza. Tínhamos um programa k7 chamado BKP para gravar jogos de fita. Nem me tocava pois era criança mas...meu irmão já estava na PIRATARIA...kkkk (e eu era cúmplice).
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Bons tempos (preocupação apenas de jogar)
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Tenho um hotbit preto com um diskdrive ddx de 3 1/2, foi nele que aprendi a programação Basic.
Até hoje (2018) ainda existem lançamentos de jogos para a plataforma! Assim como a revista club MSX e alguns acessórios como um adaptador de cartão SD, megarom, zemmix FPGA MSX etc..
É definitivamente uma comunidade apaixonada pelo padrão! :)
que emoçao... chegamos no MSX... eu tive um desse... o meu foi o hotbit, da sharp. com seus incriveis 64kb de memoria, mostrados numa fita brilhante gigante...
na epoca, nao tive acesso aos jogos dele... tinha apenas um livro de basic, onde aprendi a programar nele.. rsrsrs
tinha tb um gravador k7, onde gravava minhas coisinhas...
esse era ele:
https://andreba.files.wordpress.com/2004/03/msx_hotbit.jpg
Foi o meu 2º computador na verdade era o MSX Gradiente. O primeiro foi um Tk95 ou 85, não lembro!!!!
Cheguei a jogar uma única vez, quando minha família foi visitar um amigo deles, e achei lá jogado um desses, como eu só conhecia o Atari, enchi o saco do cara até que ele ligou pra eu ver hahaha