gaussehammer

Próximos ao segundo turno, vi muitos ânimos acirrados na rede e alguns dos textos sobre a importância de não se ausentar da sua parcela de responsabilidade política, o que concordo com tranquilidade.

Nunca apoiei qualquer candidato de direita ou centro, ou votei branco/nulo, para a infelicidade da narrativa de alguns poucos bitolados.

Esse preâmbulo existe porque tive que digerir com os olhos um infeliz texto com uma narrativa correspondente a de um fanático religioso pregando a importância de seguir seu messias, ao relatar um causo pessoal de um ateu que teve câncer e uma morte horrível.

Não venho aqui atacar o autor, ele me havia bloqueado após algumas interações, e não lhe desejo mal. Realmente venho a escrever porque esse padrão muito comum me causa profunda angústia: como as pessoas são tão imprudentes com seu discurso? 

Observe, eu concordo com o que imagino que seja a ideia nuclear que o autor quis passar, a saber a responsabilidade política de impedir a reeleição do governo atual. Estou falando de método, de discurso, de linguagem, de uma forma de acessar outras individualidades a partir dos seus recursos internos.

Por que certas pessoas acham tolerável e de bom tom usar de recursos tão primitivos e vulgares pra convencer outros a fazer o que elas acreditam ser o certo?

Estou cansado e indisposto. Ouvi algo há pouco sobre a importância de boas maneiras como uma mentira boa, com a finalidade de dar tração à civilização, esta que também é apenas idealização da nossa interação primata. De outra forma, a Res Publica ou o bem público deveria ser tratado com as frescuras de homens que gostaríamos de ser.

Não me leve a mal, leitor. Sou propenso a paixões e suscetível a excessos, como você. Além disso, provavelmente todo esse monólogo também é um excesso. Plot Twist.

Finalizo com uma homenagem a uma grande docente a quem devo muito:

Professora, quando a senhora nos disse que a responsabilidade da interpretação de um texto cabe apenas ao escritor, eu fui arrogante e acreditei que havia entendido.

Quando a senhora empunhou poemas como lâminas e abominou todo e qualquer tropeço, admito que achei que estava a blefar.

E quando seu discurso oral espelhava escrita polida e sensível, fui talvez o mais tolo e cínico dos homens, e achei que estava a vender uma mentira bonita, como um charlatão ganha a vida.

"Não me importo com as rimas. Raras vezes

Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.

Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural corno o levantar-se vento..."

    Agora que já falei as melhores opções para jogar o Doom e Doom II originais, como usar o GZDoom e também como usar o DoomLauncher, hora de finalmente falar sobre os Mods pro Doom. E já que usei o Brutal Doom como exemplo nos outros dias, começarei falando dele. E trarei mais de um e não apenas aquele mais simples que usei como exemplo.

    Brutal Doom começou como você imagina, um projeto de mod pra tornar o Doom mais “atual” e “violento”. Mas se você acha que tudo que o Brutal Doom faz é deixar o jogo mais violento você se engana. Ele traz consigo uma grande quantidade de mudanças pro jogo, tanto pequenas, quanto grandes, além de várias que podemos chamar de qualidade de vida, assim como puramente alteração de gameplay.

    Brutal Doom foi criado pelo Marcos Abenante ou mais conhecido por Sergeant Mark IV, que inclusive é brasileiro. Trouxe não só o Brutal Doom, mas, também fez várias outras coisas muito relevantes na comunidade de mods pro Doom.

    Como falei o Brutal Doom adiciona diversas mudanças ao gameplay. Como várias armas diferentes, novas animações, Glory kills, novos sprites, inimigos modificados, inimigos com novos ataques, inimigos são mais agressivos, novos inimigos por completo, além de dano localizado (onde o inimigo pode sofrer dano em partes específicas do corpo) além dos próprios mapas modificados. E isso ainda não é tudo que tem no Brutal Doom.

    Mas vamos aos mods. Como falei dessa vez vão ser mais de um, são quatro. Cada um com suas diferenças e peculiaridades.

                                     Primeiro é o Brutal Doom v21.

    Link do Mod.

Que é o que eu usei como exemplo. Ele pode ser usado tanto no Doom quanto Doom II. Ele apenas muda o gameplay e inimigos os mapas são os mesmos do jogo original e com isso também é perfeito para ser usado em conjunto com outros mods.

                              Segundo é o Brutal Doom Extended Edition.

      Link do Mod.

Nessa versão editada do Brutal Doom (também funciona com Doom e Doom II) você conta com vários inimigos novos, mapas modificados e vários outros inimigos, como o Zombie Man usam armas diferentes, podendo até usar o Plasma Rifle. Também adiciona várias armas diferentes (como 4 ou 5 tipos de shotgun por exemplo) e também os inimigos são colocados aleatoriamente no mapa (mas respeitando a classe do inimigo). Ótimo mod, mas tem uma dificuldade elevada devido a agressividade dos inimigos e o fator randomico.

                                      Terceiro é o Project Brutality

     Link do Mod.

Project Brutality é uma das variações do Brutal Doom (também funciona no Doom e Doom II), ele adiciona ainda mais gore, também tem novos inimigos e também várias outras mudanças. Ele basicamente continuação de onde o Brutal Doom parou, em termos de melhorias e mudanças, além de várias mudanças pessoais ao mod.

           E por último Brutal Doom - Hell on Earth Starter Pack

     Link do Mod.

Esse mod sem dúvida é a criação mais impressionante do Mark IV, não só usa tudo que ele já tinha feito no Brutal Doom anterior. São 3 episódios novos, todos com mapas gigantes e impressionantes, trazendo batalhas contra Cyberdemon no meio da rua, hordas e hordas e inimigos e mapas cuidadosamente criados pro mod. Sem dúvida foi a base pro jogo que ele pretende lançar futuramente (mais sobre isso numa outra postagem). Esse sem dúvida é um mod que todos que gostam de Brutal Doom deveriam testar. Ele vem no formato standalone, porque ele precisa de uma versão do GZDoomexpecífica, mas, basta clicar no .exe que ele funcionará (mas também precise configurar um pouco pra deixar como quer).

Bom, então com isso eu cubro o Brutal Doom, claro que tem várias outras versões, mas essas 3 já dá uma boa experiência.

Guias úteis:

Doom e Doom II.

Como usar mods do Doom.

DoomLaucher.