Desde que eu entrei no Alvanista, a minha base de jogos era o PS3 / PSP / Nintendo DS / PC, sendo este último a minha plataforma de fato desde 2001 e ainda me dou muito bem com ela, principalmente porque é aqui que estão os meus amados emuladores (Vida longa a emulação).
Sempre fui - e serei - um grande defensor da emulação, faço isto desde 1997 e, até agora, não vejo motivos para largar o osso, na verdade, com os consoles da geração passada sendo emulados, e tendo ainda um quão sem números de consoles e computadores que eu nunca emulei na vida, tenho infinitos títulos para jogar, então.
Ainda assim, não é porque eu goste de emulação que eu não compre jogos. Não digo que eu gastei 5000 reais em jogos, porque só pego em promoção, mas tenho uma boa quantidade de títulos originais nos consoles, até que tenho.

Chegou 2013 e vieram o PS4 e o XBoX One e nem dei bola para eles, principalmente pelo fato que sempre começo de geração rola muito os jogos de transição e nada de interessante para se gastar - pelo menos para mim - então continuei de boa com o meu combo aí acima e seguimos em frente.
Ano vem, ano vai, e nada de interessante aparecia nestes dois sistemas, o Wii U, que era um tablet sem ser um tablet da Nintendo, nasceu e morreu mais rápido que o Dreamcast, então a Nintendo quase me passou batido com exceção da minha extrema vontade de pegar um Nintendo 3DS - que ainda existe até hoje -, mas por conta dos preços praticados no Brasil, ficou só na vontade.
Então chegou 2017!
Era mais um ano típico, com alguns exclusivos saindo para ambas as plataformas, nada de mais, só que veio a primeira bomba. A Nintendo apostou todas as suas fichas num console híbrido chamado Nintendo Switch e aquilo chacoalhou o mercado gamer como nunca se fazia tempo!
O Nintendo 3DS foi deixado de lado e, finalmente o Project Café deu o verdadeiro ar da sua graça. O Wii U foi, digamos assim, um protótipo para o que viria a ser o Nintendo Switch e este só veio ao mundo por conta do Nvidia Shield, um tablet criado pela mãe das placas de vídeo Geforce, mas não vem ao caso.

E, no mesmo ano, a Microsoft veio com uma aposta diferenciada, seguindo os passos da Netflix, trouxe o Gamepass, um serviço que permite ao jogador, pagando uma mensalidade, ter acesso a uma boa quantidade de jogos no XBoX One e isto me chamou a atenção inicialmente, mas pela biblioteca que dispunha, ainda deixei de lado.
Precisou de dois anos para eu ser convencido a ir para a nova geração.
Estamos em 2019
Foi no dia 15 de Abril de 2019 que eu fiz as contas, olhei o catálogo e pensei comigo mesmo, agora vale a pena pegar um XBoX One. Acabei adquirindo um modelo S, com 2 controles e 1 TB, fiz isso porque só um controle custava - e ainda custa - caro para caramba e, com ele, vinha a promoção também de experimentar o Gamepass por 3 meses e, minha mãe do céu, joguei e aproveitei demais o console nesses 3 meses.
A possibilidade de jogar títulos da Microsoft no dia do lançamento foi algo bem interessante, além do fato de ter vários jogos bons, meia-boca e ruins para experimentar para ver se valia a pena comprar ou não, também era bem interessante.

E no ano que eu comecei a usar o Gamepass, no mesmo mês, a Microsoft anunciou o Ultimate Gamepass, que unia a Live Gold com o GamePass, após os meus três meses de Gamepass, comprei dois anos de Live Gold e converti para Ultimate e, assim aproveitei mais do que nunca, recebendo os jogos da Live Gold e jogando no GamePass.
Mas as surpresas não pararam por aí, houve o lançamento do Gamepass para o PC e quem era Ultimate poderia também aproveitar no PC e, algum tempo depois, o EA Play também se uniria ao GamePass tanto no PC quanto no console...
Nem vou falar do Xiscláudio porque agora não tem porque não aproveitar os jogos do Gamepass, seja no PC, no console ou no celular. E a Sony agora vai querer entrar na brincadeira de Retrocompatibilidade, que antes não estava nem aí e também competir com o Gamepass, aparentemente.
E o povo não sabe brincar
Mas e o meu envolvimento com o PC? Ah, esse continuou de boa. Cliente fiel do Steam, recebia vez ou outra os jogos grátis do GoG, do Origin e do Uplay, criando assim uma bela coletânea digital e aproveitava, quase sempre, as promoções que o Steam fazia no meio e no fim do ano, porque os precinhos eram bacanudos.
Mas aí veio a Epic, com a sua Store, e aí o negócio ficou "feio" para o lado do Steam. Apesar de sua loja ainda ser confusa de navegar, o Epic veio com algo que chamou a atenção de muitos jogadores de PC, como foi o meu caso, que é dar JOGOS GRÁTIS.

Não sei qual é a macumba capitalista que a Epic anda fazendo, mas estou aqui com cerca de 100+ acumulados na Epic Store e, nesse ínterim, a Amazon também entrou na brincadeira dando jogo de "graça" se você é assinante do programa Prime dela.
Neste ínterim, seja no XBoX, seja no PC, oficialmente falando, estou com um pouco mais de 500 jogos originais para se jogar e, literalmente, muita coisa mudou, mas quase nada mudou também, porque me falta é tempo hábil para jogar isso tudo, sem contar que tem alguns títulos que requerem muito tempo e dedicação, como é o maldito Stardew Valley.
Jogar é muito bom, ter o que jogar é melhor ainda, não importando a plataforma que você tenha em mãos!
Tudo é melhor em coop, Jogos de fazendinha ficam bem menos tediosos assim, eu sempre jogo com a minha mulher em coop, jogar solo esse hoje em dia parece errado srsr