Não costumo comentar reviews aqui no alva (eu leio, mas já teve gente falando que eu tava cagando regra, então evito, além da maioria ser uma porcaria), mas é a kalini fazendo uma bem detalhada, então bora lá, hauhauhaua
"embora contra sua vontade, pois considerava ele como o rival de um certo jogo feito por ele há 1 anos atrás"
Estranho o cara considerar Live a Live protótipo e rival de CT, sendo que eles não têm absolutamente nada em comum. Tanto que o fandom até hoje fica no embate de CT x FFVI mesmo.
"Há quem diga quem Dragon Quest IV já tinha feito isso antes, mas lá o protag é o hero mudo de sempre mesmo, enquanto aqui nenhum tem importancia maior do que o outro"
Sim, mas DQIV é do NES, né? Ele fez muito pra um jogo da época até. Live a Live tem uma ideia duca e um bom vilão, mas a execução das histórias em geral ficou bem aquém do que tínhamos em 1994...
", mas acabei quebrando minha cara, e hoje é o melhor capitulo do jogo, pois tem toda uma reflexão sobre como a tecnologia em sí não é perigosa ou ruim, mas mero reflexo de quem a criou, fazendo um odiador de maquinas repensar seus conceitos"
A história do Cube é legal, mas a pegada stealth é bem zoadinha... Essa pegada mais "profunda" do capítulo pode ser vista logo no nome da nave, mas é tudo bem basicão mesmo, então não me impressionei nesse quesito, e ainda considero o capítulo do Akira superior.
"e passei a sentir odio de cada um que tratou Oersted como lixo."
Sim, Odio é do caralho mesmo. Eu diria que é o único personagem bom do jogo, já que os outros são bem fraquinhos, a maioria nem fala e a ambientação em que eles estão inseridos é melhor do que eles próprios...
"O grande problema é que quase a qualquer momento, tanto jogador quanto a máquina poderar se mover pelo cenario e seu turno vai chegar de forma totalmente imprevusivel, sem ser num numero fixo de passos, ao inves de primeiro escolher pra qual quadradinho se mover pra aí sim depois tu escolher tuas ações, encerrar o turno e chega a vez do inimigo, que nem Koudelka, e como resultado, ficou uma bagunça! "
Sim, o combate é uma bagunça total, até Koudelka é melhor, já que tu ao menos sabe o que tá fazendo ali. Por isso não entendo tu dar 10 pra um jogo com um combate bosta desses, mas tá valendo, ahauhaua
" tambem status negativos bem distintos, muito além dos velhos poison, confuse e sleep, mas tambem de quebrar o braço ou a perna"
Os status negativos desse jogo são um inferno, tem inimigo que te joga todos de uma vez só, maior sem noção.
"dando um ar mais estrategico pras lutas"
É só se posicionar e não levar dano, não tem muita estratégia aqui...
"Ah, e tem permadeath nesse jogo"
Morte permanente não tem, já que tu pode usar o personagem depois da luta, caso ele seja removido do campo. E isso é uma porcaria, já que tu não tem item de reviver e nem magias mesmo, portanto é mais um reflexo do gameplay porco do jogo...
"Os inimigos normais desse jogo são realmente um saco de pancadas, eu adimito, mas os bosses em sua maioria não vão pegar leve e uns até quase me fizeram arremessar o celular no chão com força total"
Os bosses secretos e o Odio são pica mesmo, mas o resto achei very easy, e na época joguei no snes ainda e com everdrive, então nada de savestate e coisas do tipo, ahuahua
" Viver a vida de 8 personagens unicas, com suas proprias histórias com ambientações unicas, viver seus sonhos, seus feitos, desejos e odios, rir com eles, chorar por eles, escolher entre viver como um herói ou como um vilão e até pilotar um mecha são conjuntamente experiencias unicas e que tenho certeza que jamais sairão da sua mente!"
Na verdade eu já esqueci a maioria das histórias, hauhauahua. Zoeira, mas é aquilo que eu falei mais cedo: na maioria dos personagens a ambientação em que eles estão inseridos é melhor do que eles próprios, já que coisas como Oboro, Sol pra baixo e Cube sequer falam! Masaru é só um protagonista genérico também, os melhores são o protagonista chinês e o Akira, que ao menos possuem uma trama mais completinha (além do Odio, é claro). A interação entre eles é bem ruim também, basicamente são jogados em uma dimensão paralela e se juntam porque sim mesmo, não tem conflitos, e eventos que façam o grupo escolhido ter essa união, a role de atividade cooperativa e isso pra um RPG é bem importante (tanto que é o critério #1 que eu levo em consideração).
"pois suas histórias são muito bem construídas, sem deixar nenhum buraco ou algo confuso, sem babaquices pretenciosas querendo ser mais do que oferece, memhuma falha notável"
Square de 94 sabia o que fazia, hauhaua. Mas é aquilo também, são todas histórias bem simples e básicas (bem DQ4 mesmo), então nem tinha muito o que errar aqui...
"um fantástico e muito bem desenvolvido vilão na figura trágica de Oersted, com você sentindo tudo que ele sentiu!"
Odio é duca mesmo, não tem o que falar. Tomara que agora tu esqueça do Foulu, que tem a mesma premissa, só que feita com o cu, auahauhauahuahauhauahauhauahuahauahauhauahauhauahuahaua
Enfim, pode parecer que eu detesto Live a Live com esse post, mas eu gosto muito desse jogo. Porém só acho ele legal mesmo, com um bom vilão, boas ideias, ambientações únicas e um sistema de combate que é o rascunho da barca do inferno.
Mas se tu gostou dessa pegada dele, tenta Mystic Ark. Infelizmente a party é toda muda, mas os mundos distintos dão um couro nesses daqui, com certeza!
Tá chegando!
Yuzu-chan, nunca te pedi nada!