Fechado na rota Independente, onde você trai todo mundo e domina o mundo.
Se você quer um resumo da minha experiência: Achei bem mais ou menos.
Eu não detestei o jogo, mas eu diria que passei bem longe de amar. Foi divertido de jogar, mas perto do final, não vou mentir, eu já tava esgotado e queria acabar de uma vez.
Spoilers, obviamente.
Primeiro de tudo vamos falar do que eu achei legal:
-A história é simples e é o clichê dos clichês, com princesas que são selos para ativar artefatos que banham o mundo nas trevas, heróis descendentes de uma linhagem sagrada, e uma espada de luz que opõe o mal. E eu amo isso! Eu adoro historinhas bestas assim, acho super charmosas e eu não me canso dos clichezões de JRPG.
-Character designer do jogo dispensa apresentações, mas eu gostei da arte bastante. Todo aquele esquema de anime mais antigo me deixa bem nostálgico, e os gráficos das faces são bonitos, com exceções (eu queria muito socar o Hein, e a cara da Sonya era estranha, parecia que ela era vesga).
-A trilha sonora é legal, apesar de parecer que o consenso é que ela é um downgrade da versão do mega. Achei ok quando comparei as duas, provavelmente pois joguei essa versão primeiro. O compositor é ninguém menos que o grande Noriyuki Iwadare de Grandia, que é um dos meus favoritos em questão de VGM.
-Exclusivo desta versão (e imagino que nas subsequentes? Tem umas 9999 versões de Langrisser 2 lol), é o sistema de ter vários caminhos na história. É bem simples ativar eles, o jogo simplesmente pergunta em certos pontos da história "Ei mlk, tu quer fazer isso? Sim ou não?" não é nada obtuso com um valor escondido igual SMT (com uma exceção). Essa é a melhor parte do jogo, e o que me fez querer experimentar a série. Sempre quis um SRPG onde eu podia ser o maior filho da puta existente e eu realizei esse sonho aqui. Ver o protagonista metendo o louco e xingando todo mundo antes e depois das lutas foi impagável, apesar da frustração que uma batalha em específico me trouxe.
-O sistema de tropas genéricas é legal, achei uma boa pedida comparado a FE (prometo que vou tentar manter as comparações no mínimo, não quero soar como um fanboy salgado lol), mesmo que tenha umas coisas que passaram a me irritar depois.
-As classes são legais. Gostei como a evolução é um pouco variada e tem 5 "tiers". Customização nesse tipo de jogo é bem vinda.
Agora, o que eu não fui muito com a cara:
-As animações de batalhas são feias. As sprites quase não se movimentam, são as mesmas do mapa, etc. Eu desliguei as lutas rapido e fiquei assim até o final boss, que teve uma sprite bonita até. Nos créditos as duas unidades monstro que eu tinha apareceram com a sprite de batalha, e elas eram mais bonitinhas ao menos. Não sei por que não capricharam nas sprites humanas. :|
-Num geral, eu achei o jogo extremamente fácil. Tanto que eu joguei com o cérebro quase desligado até a parte que eu cheguei no caminho do mal. Lá teve um difficulty spike do caralho, pois eu tava jogando as cegas e não tinha ideia que se o protagonista sacasse a Langrisser do altar ao invés do Leon, você ia da rota imperial para a rota do caos, lol. Ai como eu tinha usado bastante o Leon, eu acabei ficando com uns char meio underleveled, que levou a ter uns problemas. Mais pro final começou a ter mais resistência, mas eu achei que foi o tipo ruim de dificuldade. Começou a ter uns mapas que achei bem inferiores aos do começo, e a solução para deixar as coisas difíceis nas fases finais foi colocar vários caras que spammam Meteor em um lugar só, fazendo o equipamento que reduz dano mágico ser quase obrigatório.
-Falando em equipamento. O jogo não tem nem a boa vontade de te dizer o que a porra dos itens e magias fazem. Meu deus, isso era 1994, pelo amor de deus. É horrível ter que procurar um guia ou tentar descobrir o que as coisas fazem na raça, e isso não é tudo. O JOGO TEM STAT ESCONDIDA! Não basta que ele não te diga a força das magias. Aparentemente tem um stat de defesa mágica, mas a porra do jogo não diz que a stat existe. PRA QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
-Voltando ao sistema de tropas, embora eu tenha achado ele legal, em algumas situações se torna bem irritante mover várias unidades de uma vez só. A AI de vez em quando dá umas cagada, e se você tá num lugar muito apertado, as vezes ela "entala" e não segue o comandante.
-Alguns inimigos tem defesa demais. Eu acho que o melhor jeito de fazer inimigos duráveis nesses jogos é: defesa baixa, HP alto, pois ai mais unidades podem contribuir na luta. Teve umas batalhas que eu fiquei uns 30 minutos tentando derrotar um cara só, ninguém dava dano. Tipo essa praga aqui, que se recusa a morrer e tu luta contra umas 3 vezes no jogo.
-Por último, eu achei que os sistemas do jogo não se casam bem um com os outros. Os objetivos dos mapas eram até variados, com coisas tipo proteger NPCs, correr de um incêndio numa floresta, e algumas lutas que tinham limite de turnos. Porém achei que faltou algo, um incentivo para o jogador realizar objetivos que talvez possam dar algum item forte. Não me lembro se os NPCs do oitavo mapa te dão algo se você deixar eles todos vivos, mas acho que não.
Enfim. Eu não me vejo rejogando esse jogo. Foi uma experiência boa, mas não faço questão de revisitar, nem pra fazer as outras rotas. Aparentemente essa versão é nerfada fora o esquema de ter vários caminhos na história, então eu planejo dar uma olhada no 2 de mega um dia. Mas por agora, não aguento mais ouvir as músicas do jogo, inclusive uma delas tá loopando na minha cabeça ainda...
Obrigado por ler tudo como sempre (:
No segundo mapa eu já tinha me adaptado mais ao jogo, que mesmo com um tutorial, foi um pouco estranho de início. Achei os menus um tanto clunky, e mover as unidades por aí é um pouco travado. Graças a deus tem uma opção de fazer os carinhas genéricos seguirem o comandante correspondente se deixar eles sem fazer nada no fim do seu turno, pelo menos.
Po humilhou, achei mo difícil qdo joguei.hehe
"mas oh giquibá,quando vais jogar o lagrero 2?"
Vou jogar esse e depois eu pego o do mega pra acostumar com a dificuldade