Phantom Breaker: Omnia Playstation 4

Nesse domingo teve torneio de Phantom Breaker: Omnia, organizado pelo Jota e pelo pessoal do NitroPovertyBR. O torneio foi o quarto do chamado "Semestre Poverty", no qual a cada mês temos competido em um jogo de luta poverty diferente, tendo começado com Nitroplus Blasterz em julho, passado por Koihime Enbu e Arcana Heart 3, e nesse mês de outubro, foi a vez de Phantom Breaker. 

E, dessa vez, eu consegui terminar na terceira colocação! Eu não tinha conseguido ir longe assim em nenhum dos jogos passados!

O bacana também desse Semestre Poverty é que, nas semanas anteriores a cada torneio, nós jogamos diversas partidas casuais e de exibição com o jogo do mês para irmos nos preparando, e tudo é transmitido ao vivo no canal do Jota na Twitch. Rola até sorteio dos jogos (eu inclusive fui sorteado para ganhar o Koihime Enbu na ocasião)! É uma experiência realmente bacana.

O Phantom Breaker eu peguei ainda no começo do mês justamente para poder participar desses eventos, então foi uma surpresa eu ter conseguido um desempenho tão legal no torneio. Tudo bem que foi o torneio com menos participantes até agora (6 apenas), por conta de ser um jogo novo e um pouco menos conhecido do que os outros que tivemos antes, mas não deixa de ser surpreendente.

Por um lado, o jogo é bastante simples em termos de execução, então já de cara é possível fazer bons combos sem dificuldade (ao contrário de algo como Arcana Heart 3, que é bem mais complexo). Por outro, o jogo tem algumas interações absolutamente amaldiçoadas e um monte de maluquice, como a possibilidade de simplesmente PUNIR uma block string com um reversal. 

E ainda tem coisas como esta que aconteceu durante o torneio, quando simplesmente tirei 65% de vida do meu oponente de uma só vez e ganhei um round que, aparentemente, já estava perdido:

https://www.twitch.tv/jota_sr/clip/ObliviousFlacci...

Eu ri demais nessa hora! Eu, com nada mais que um pixel de vida, ganhei do meu oponente que estava com a vida quase cheia graças ao dano ridículo causado pelo meu Counter Burst durante o Tension Mode. Absolutamente insano.

O jogo em si é divertido, mas fora as maluquices do gameplay, também tem outros problemas. Primeiro que, assim como quase todos os outros jogos que jogamos no NitroPovertyBR, o online funciona na base de delay ao invés de rollback. O estilo de arte e os gráficos também são um misto, pois embora haja uma variedade boa de personagens, alguns deles são feitos em sprites enquanto outros são modelos 3D horrorosos. Nunca vi uma mistura dessas. 

Os cenários ao menos são bonitos e extremamente variados (a localidade inclusive muda a cada round durante a partida), tendo até os arredores do Tokyo Big Sight, que é o local onde ocorre o Comic Market, como opção de estágio.

Por fim, é interessante destacar que no jogo há duas personagens jogáveis vindas da série de visual novels Science Adventure: a Rimi, de Chaos;Head, e a Kurisu, de Steins;Gate. A Rimi é inclusive a personagem que tenho usado, e já até adquiri o Chaos;Head, que saiu na Steam coincidentemente nesse mês, para ler em breve.

Phantom Breaker: Omnia surpreende ao oferecer conteúdo sólido e uma jogabilidade bastante robusta. Traz, ao mesmo tempo, simplicidade e sofisticação em suas mecânicas que se distanciam (um pouco) do estilo mais convencional sem contudo reinventar a roda. Há algumas inconstâncias aqui e ali, mas como um todo, o jogo é agradável, divertido e muito carismático.

Análise completa no PSX Brasil.