Terminado. Nunca entendi o pq eu demorei tanto pra jogar esse jogo, agora eu sei, e eu estava certo em passar longe até então.
Para ilustrar o que estou prestes a dizer:

O Bom:
Resumindo bem, o visual, tudo foi melhorado estupidamente e ficou muito bonito, a iluminação, a cidade em si, os detalhes tudo está com a mesma pegada do original, mas melhor e isso era justamente o que eu esperava desse jogo. A jogabilidade tbm sofreu uns upgrades, alguns bem legais. Os colecionáveis desse jogo são bem melhores do que o do anterior, achei bem dadora ficar roubando processadores e wlan dos painéis.


O Mau:
Enredo, o primeiro não era nenhum jogo da TellTale, mas tinha começo meio e fim, algo acontecia e tinha revelações, plot twists e coisas pra te manter ligado, coisa que aqui passou longe, ficou tudo bem sessão da tarde. Exemplo na primeira conversa da Faith com a Isabela já da pra sacar exatamente quem é quem, pq o jogo coloca um flashback bem conveniente na cena anterior, tem mais exemplos, mas quero evitar spoilers. Fora algumas vezes que a personagem fica inconsistente, pelo que percebo ela é impulsiva, mas muito corajosa e gosta de fazer o que é certo, enfrenta qualquer um pelo que acredita, uma cena do meio pra frente desconstrói tudo isso quando a personagem é confrontada por um contra tempo que nem é tudo isso (comparado a que ela fez a pouco tempo), com direito até a se jogar no chão e chorar.
O primeiro jogo tem um setup interessante, mudanças que aconteceram aos poucos criando uma sociedade distópica, mas seus verdadeiros mestres agem pelas sombras e foi tão sutil que a população em geral nem percebeu. Já nesse jogo é tudo exagerado e com aquela carinha de 'jovens que enfrentam um sistema opressor!', de verdade o cenário do primeiro jogo é muito mais crível.
Open world soa bem, mas não funciona bem, conforme andamos pra lá e pra cá na cidade passamos 20x pelo mesmo lugar, o jogo ganhe muito tempo nessas repetições.
O Feio:

(Sabias palavras do jogo 1)
O combate, não sei quem teve a brilhante ideia de colocar modo horda no meio da campanha, final boss duplo e tudo mais, o jogo 1 te incentiva a evitar confrontos, esse joga hordas de inimigos em você e te incentiva a bancar o Rambo dos parkour.....só que sem armas, dai vc que jogou o 1 pensa 'ah ok era meio ruim mesmo, mas da pra desarmar ainda né?' não, não da, os soldados passam superbonde na mão e você não pode executar contra ataques para desarmar um cara com um rifle de assalto. Se eles não queriam que ela usasse armas de fogo, ok, mas dava pra ela desmontar elas, ou jogar pra longe e isso pq nem falei das armas brancas, o jogo da desculpa de que 'As armas só funcionam com os seus donos', até o cassetete? se você não for o dono ele vira um Mjonir? Outra coisa sem sentido é o escudo de foco, eu cheguei a correr em linha reta em direção a um cara com um rifle de assalto levando tanto chumbo que ele teve que recarregar, mas pq estava concentrado tudo certo vou sobreviver.

Bom no final esse não é um jogo ruim, o parkour é legal, os gráficos são lindos, mas se vc se liga em enredo algumas coisas que saíram da genéricolandia podem te incomodar e se não é fã de combate zuadão, pode passar raiva aqui e ali até pegar o jeito. E com isso já era minha assinatura, deu pra curtir bastante com esses 20 dinheiros.
Finalizado. Belíssimo. Jogabilidade, a arquitetura clean, trilha sonora techno e visual dos personagens. Da vontade de ser magro e atlético! Rs. O mundo de Mirror's Edge me lembra o do saudoso Perfect Dark (N64). Até empresas com nomes parecidos existem: DataDyne em Perfect Dark e Everdyne em Mirror's Edge. Coincidências. Aguardo o desfecho da trilogia. Nota 8.