Rezerando - Assassin's Creed: Freedom Cry (PS4)
13º em 2022
A primeira vez que joguei esse stand alone ele nem era isso ainda, e sim uma mera expansão do AC IV: Black Flag. Foi no PS3. Na época eu já tava meio de saco cheio de Assassin’s Creed (a trilogia das Américas é, pra mim, o ponto baixo de AC), então eu basicamente tinha zerado em 2 dias e tchau tchau. Como em 2022 eu comecei uma saga de correr atrás de troféus de todos ACs que eu ainda não tinha a platina, resolvi pegar a versão stand alone pra fazer 100% tbm! E não me arrependi, pelo contrário, fortalece como sendo um ótimo game da franquia!
Jogamos com Adéwalé, ex-escravizado, ex-intendente de Edward Kenway, membro da Ordem dos Assassinos das índias Ocidentais e capitão do Experto Crede. O local é o Haiti, cerca de 13 anos após os eventos finais de Black Flag. A cidade principal da vez é Porto Príncipe, cidades que gira em torno do comércio de escravizados. Adéwalé passa a ajudar a dona do bordel e líder revolucionária Bastienne Josephe em sua causa com os Maroons (tipo os quilombolas da região). Durante 2 anos ele liberou centenas de escravos do governador local Pierre de Fayet, fortalecendo assim à causa rebelde. No entanto, em uma dessas missões de liberação, Fayet afunda um navio negreiro lotado de escravizados. Adéwalé, com razão, fica irado com isso e planeja para matar o governador. Após adentrar a mansão de Fayet e persegui-lo por Porto, finalmente Adé o encurrala, dá uma sova e por fim enfia a peixeira no maldito sujeito que até o fim defendia sua visão nojenta de mundo. Por fim, nosso protagonista se encaminha a um último encontro com Bastienne, prometendo ajudar os oprimidos. Rola um clima ali, e como sabemos, posteriormente eles têm um filho juntos!
Gostei para caramba da história. Apesar de simples, trata de temas pesados, e inspira pelo clamor à liberdade! E realmente o que mais fazemos no game é libertar! Seja em atividades corriqueiras como assassinar capatazes que estavam oprimindo de diversas formas os escravizados, ou até mesmo acabando com fazendas de escravos ou navios negreiros. Libertando-os sempre ou recrutando os mais fortes para a rebelião Maroom. A gameplay é a mesma do Black Flag, o que está longe de ser ruim. Porém aqui fazemos o uso de um bacamarte que destrói com um tiro vários inimigos. Mandei capatazes e guardas pros ares kkk Além da cidade principal tem poucas outras ilhas e locais para explorar, mas de boa, tem um mapa legal pra uma expansão stand alone barata. E como o gráfico é bonito até hoje... mesmo sendo um cross gen da sétima para a oitava geração. E que diferença faz jogar esses games na oitava geração para quem jogou na sétima, onde os serrilhados e a terrível performance reinavam.
Bom, eu gosto demais dessa expansão! Adéwalé é um ótimo assassino, é realmente uma pena não ter mais games com ele como protagonista (e triste lembrar de seu fim em AC Rogue...). Inspirador. E ainda assim, bem divertido. Gostosinho de jogar e até de “platinar” (em aspas porque não tem platina em si kkk). Recomendo a todos fãs de AC que não deixem passar!
Nota 9/10!
Meio off, mas sempre quando vejo algo relacionado aos assassin's pré Origins, sempre lembro do Liberations, onde no ÚLTIMO troféu que me faltava (coletar 7 ovos de crocodilo), o último ovo bugou e nunca mais apareceu... Pqp!!
Alias, boa!!! Platinar assassin's não é pra qualquer um, são jogos extremamente repetitivos, não consigo jogar mais que meia hora 😂