No auge da guerra fria, pôde sair uma história quentíssima! É com essa piada sem graça, que a "crítica" começa.
"O que que tá acontecendo aqui?!" foi o que eu pensei quando TOOODA a história do Metal Gear Solid me deu um tapa na cara quando joguei pela primeira vez, mas o terceiro jogo da saga conseguiu me explicar meticulosamente os fatos na medida que eu os jogava, apresentando uma história surpreendente, e acima de tudo, emocionante.
Já fazem cinco anos que sou fã da série, mas toda vez que aperto Start, ainda sou surpreendido pela história, e por como o jogo pode ser tão complexo e tão simples ao mesmo tempo.
"É o Big Boss antes de ser o Big Boss", ninguém entenderia isso, mas pra nós, que nos vinculamos espiritualmente à essa personalidade, acompanhar a ascensão dele nos prende ao controle. As revira-voltas são de cair o queixo de qualquer um, e a trilha sonora não sai da cabeça de quem ouve.
A jogabilidade é extremamente eficaz, nos abrindo um leque de habilidades que muita gente nunca chega a descobrir, como interrogar um refém, ficar amigo de um cão-de-guarda, ou até mesmo de um guarda, se disfarçar de outras maneiras que não da missão principal, entre outras. E com controles que respondem muito bem na maior parte do tempo.
A história não só provoca revira-voltas dentro de si, mas do ponto de vista de quem acompanha toda a saga, ver como ela aconteceu faz qualquer um perceber quem realmente é mocinho e quem é vilão. Há informações (spoilers) que nem mesmo é mencionado em jogos, nos fazendo ter de ligar os ponto às vezes.
Pra época que foi lançado (2004), os gráficos são maravilhosos, com direito a "roupa não colada ao corpo", "olhos que mexem de verdade e piscam", entre outras coisas.
Metal Gear Solid 3 - Snake Eater é um marco de revolução nos videogames, de maneira tão tímida que ninguém percebe.