Assassin's Creed
III finalizado
e platinado!

16ª Platina
Dando sequência e
começando exatamente do final de Assassin's Creed: Revelations, que apesar
do III, é o 5° jogo da linha principal ignorando spin-offs dos
portáteis.

Muita coisa mudou, agora o Animus leva o protagonista, Desmond
Miles, para memórias da América colonial para encontrar uma chave especial,
no ambiente da guerra de independência dos EUA contra o domínio Inglês em paralelo da tragédia causada aos nativos indígenas.
E claro, um jogo cheio de política e questionamentos sobre a origem dos EUA e sua democracia, sobre extermínio indígena, imperialismo, representatividade política, moralidade, fantoches políticos, e sobre traíras fedorentos .
Controlamos primeiramente o inglês engomado Haytham Kenway chegando
em Boston durante as articulações do pré-guerra, e depois o indígena "Connor" Kenway de sua infância até a formação como assassino sob tutela de um veterano, e em busca clássica por vingança, onde encontramos figuras históricas importantes como George Washington, Benjamin Franklin, e diversos militares, locais e episódios que encantam os fanáticos pela história estadunidense, mas que deixa um ar de "quem?" pra quem é de fora. Também temos missões especiais no presente, com
Desmond finalmente fazendo algo de útil fora do Animus contra a empresa multinacional e tirânica Abstergo.

Os gráficos estão
diferentes, mais detalhados e voltados para os personagens e suas expressões
faciais, mas que também causam estranheza, principalmente por causa de bugs, e
do excesso de foco no rosto durante algumas cenas que escondem o ambiente,
principalmente em áreas populosas.

Temos 4 áreas de
mundo aberto para explorar: os ambientes urbanos de Boston e Nova York, e a
parte rural onde desenvolvemos a fazenda Davenport, a sede
assassina local, e a área de fronteiras entre esses locais onde se pode usar a
nova função de caçar, e com a exploração mais ampla do jogo. Temos a volta dos cavalos, que agora podemos invocar.
O combate está mais
dinâmico e difícil, mas também com muito mais fluidez, e com alerta de tipos
de ataques inimigos, parecido com os da série de Batman Arkham, e
esse é um dos aspectos mais positivos, quando não somos atrapalhados por bugs. Como novos equipamentos tem o arco e flecha, variadas pistolas de 1 ou dois disparos, armadilhas, iscas pra caça, e um dardo com corda que puxam ou penduram inimigos, mas apenas 4 armas ou itens são selecionados por vez sem entrar no menu.

Uma das novidades
que mais chama atenção são as divertidas missões navais onde controlamos
nosso próprio navio pirata, em que atacamos, defendemos, ou perseguimos outras
embarcações em áreas pré determinadas, mas que infelizmente não se pode navegar
livremente fora de missões.
Esse Assassin's
Creed também tem o infame modo de multiplayer online, que
achei menos equilibrado, mas possui o novo modo Matilha de Lobos que é bem mais
acessível e pode ser jogado sozinho, fazendo séries de assassinatos contra a IA em condições variadas num limite de tempo.

As missões são na maioria simples e dentro do mesmo tipo de diversão dos jogos anteriores, mas ao tentar fazer 100% dos objetivos somos atrapalhados por bugs e level design ruim. Por diversas vezes o caminho é nada intuitivo, objetivos aparecem e dão falha de modo muito repentino no meio da missão, inimigos que não entram nas regras de combate e te acertam de modo indefensável ou que não podem ser alvos. E numa das chatíssimas explorações pela rede subterrânea os gráficos falhavam e explodiam o som e imagem, deixando a tela branca e um barulho ensurdecedor interminável até que o jogo fosse reiniciado. Tive de passar essa parte "tateando" na claridade cegante e me orientando pelo mapa pra achar uma saída que salvasse o jogo fora do labirinto contando a parte explorada. Um terror.
Por fim, é um jogo
que tenta ser mais amplo que os anteriores, a dificuldade mais acentuada, muitos bugs que atrapalham bastante a experiência, trama com reviravoltas que
diferenciam do anterior, e um bom desenvolvimento da história do assassino, mas com cortes que aceleram, empobrecem e desperdiçam as relações com demais personagens, com final realista e pé no chão pra Connor, mas extravagante pra Desmond.

Os troféus online
são mais simples de pegar, em contrapartida, fazer os objetivos das missões em
100%, e completar a fazenda dão muito mais trabalho do que deveriam, e bugs que deixam o jogo com cara de que teve
sua entrega apressada e com foco no visual.

No caminho pra conseguir essa platina peguei várias Badges do myPSt.

Professor Nota 10 por acumular 15 troféus no dia do professor.
Easter Egg - Bronze por platinar 10 jogos com referências a outro jogo.
Ubisoft - Bronze por platinar 10 jogos da empresa.
Aventura - Prata por platinar 6 jogos do gênero.
MC - Coração de Samurai por platinar um jogo com espadachins na data da batalha de Sekigahara.
Nunca é tarde.
Esse eu finalizei alguns meses atrás. Agora estou jogando o AC Freedom
E eu q vim jogar portal esse mês XD