Três semanas atrás eu joguei o Resident Evil 3 Remake e, desde então, tenho estado numa maratona de Resident Evil. Isso porque, apesar do jogo como um todo beirar a mediocridade, a diversão superficial que ele ao menos proporciona acabou me deixando com vontade de jogar mais jogos da série logo em sequência.
Consequentemente, acabei rejogando o primeiro Revelations (já o tinha terminado na época que foi lançado para o 3DS, outra no PS3 e, desta vez, no PC) e, até que enfim, joguei por completo o Resident Evil 3 original.
E a listinha de títulos da série que finalizei vai crescendo.
Eu havia considerado jogar a versão de PS1, que eu tenho faz tempo lá na minha conta da PlayStation Store, pelo Vita ou pelo PS3, mas no fim fui na versão de PC desenvolvida pela SourceNext e modificada com o patch Classic REbirth da comunidade. Essa é, sem sombra de dúvidas, a forma definitiva para jogar Resident Evil 3 (e os dois anteriores) nos dias de hoje.
Fora as características originais dessa versão de PC, como cutscenes de melhor qualidade, a possibilidade de pular a animação das portas e os cenários em resolução maior, o patch ainda elimina toda a distorção das texturas e dos modelos do jogo. Também melhora a compatibilidade com controles e, pasmem, integraram até mesmo o LED do DualShock 4 para mostrar como está a saúde do personagem sem a necessidade de abrir o inventário. A única parte um pouco triste é que, mesmo com tudo isso, o jogo continua travado a 30 quadros por segundo (exceto pelo inventário, que roda a 60).
No mais, esse é um baita jogo. A atmosfera nas ruas de Raccoon City é sem igual e a qualidade do antagonismo na forma do Nemesis já é tão conhecida que dispensa comentários. Resident Evil 3 não chega a ser exatamente tão bom quanto seus antecessores, muito por conta do design de encontro e do design de fases consideravelmente mais triviais, mas é bem concebido o suficiente para ser um experiência marcante e diferente.
Também acho legal como, à primeira vista, o personagem do Nikolai nesse jogo original é muito mais ambíguo do que no Remake, sem entregar logo de cara que se trata de alguém com segundas intenções. Curioso como a narrativa no geral consegue ser completamente paspalhona e, ao mesmo tempo, mais interessante do que a maneira como a reimaginaram no jogo de 2020.
Agora eu também já estou com a versão de GameCube do Code: Veronica X engatilhada aqui para jogar logo mais. Esse é outro título que eu cheguei a jogar um bocado no passado (graças à versão HD lançada para o Xbox 360), mas nunca fui até o fim.
eu nunca foi o maior fã de RE, peguei o 1 pra jogar ontem vou tentar fazer um REmaratona tbm kkkk
Maratona boa! Acho que a versão do GC com o patch HD fica ainda mais bonita que a versão PC (acho) mas na real, Re3 é bom em qq plataforma, deu até saudade agora.
O revelations eu joguei primeiro no PC mas depois consegui a versão do 3ds e acho o jogo mais impressionante do console até hj.hehe