NOTA: 5,7 (clique aqui caso
queira entender o cálculo da nota)
Conhecendo os melhores jogos
do ano em que o Brasil adotou o Cruzeiro Real
Jogo de RPG de ação, no qual uma civilização antiga e avançada tecnologicamente usou o poder da mana para criar fortalezas bélicas voadoras. Os deuses não curtiram e mandaram umas bestas para guerrear com eles, fodendo o mundo. Até que um herói surgiu e - usando a Mana Sword - destruiu as fortalezas e a civilização, permitindo ao mundo se recuperar aos poucos... Essa história tá meio mal contada, afinal o "herói" destruiu toda uma civilização, mas tudo bem, só um pensamento que tive... Agora, um império quer liberar a mana para restaurar essas fortalezas e dominar o mundo, porém três heróis buscarão impedi-lo, um deles usando uma espada encontrada a la excalibur.

No Japão,
Secret foi lançado como Seiken Densetsu 2 (A Lenda da Espada Sagrada). O
primeiro Seiken recebeu os nomes de Mystic Quest (Europa) e Final Fantasy
Adventure (EUA).
O jogo foi aclamado
devido aos gráficos, roteiro expansivo, menu circular e o inovador sistema de
batalha em tempo real. Além da trilha sonora, possibilidade de se jogar em até
três pessoas e inteligência artificial customizável para os heróis.

O menu circular
– ring menu em inglês, mas menu anelar soa estranho – demora para pegar o jeito, mas traz dinamismo
Um RPG em que as maiores diferenças vêm do
sistema de batalha em tempo real e a possibilidade de jogar em coop local com
os amigos, algo não comum até hoje no gênero.

Há oito
armas, com alcance e hitboxes diferentes, além disso podem ser melhoradas com
itens e através do uso.
Conheci a série Mana pelo Legend do PS1, que não era
dos meus favoritos, sequer lembro se cheguei a finalizá-lo, achava-o muito
difícil, não tanto o combate, mas saber para onde ir, quais eventos ativar
(trigger) para prosseguir com a história... mas sempre ouvi falar muito bem do
Secret. Claro que já tinha jogado no emulador antes, mas - não lembro bem
porquê - não gostei. Acredito que o tenha jogado sem joystick, e como o combate
- diferente de muitos JRPGs - exige precisão, no teclado não tinha como gostar
mesmo.

Legend of Mana, quarto
game da série Mana, lançado em 1999 para PS1
Desta vez, com baixas expectativas e devidamente equipado,
tive uma ótima surpresa. O combate lembra a trilogia Terranigma, porém mais
focado na movimentação, devido a espera pelo carregamento da barra. Os mapas
são enormes e já no começo temos que fazer muitas notas mentais sobre as
localizações.

Mapa que
vinha com o cartucho
Na primeira pegada fui até conseguir o machado, então já era
hora de dormir e aproveitei para ler algumas dicas, principalmente sobre a
administração dos companheiros, armas e posições indicadas.
Segui tranquilamente até enfrentar um tigre de chefe, esse
deu trabalho, tive que voltar dar uma grindada. Depois disso consegui o
primeiro elemental e fiquei perdido sem saber para onde devia ir. Um detonado
apontou meu caminho para uma caverna e usar a magia que tinha acabado de
conseguir, sem o guia já empacaria aqui.

Os oito elementais do
game
Voltei a precisar do guia após conseguir o segundo elemental, pois assim como em Legend, temos uma ordem bem específica de
acontecimetos para progressão. Então decidi seguir sempre guiado, para não
ficar andando a toa. E ainda assim, me perdi na parte das estações, olhei dois
guias diferentes e rodei muito até conseguir passar. A parte boa é que saiu um
grind forçado.

Seasons puzzle –
Deixou muita gente perdida no game - e comigo não foi diferente
Joguei mais que o suficiente para conhecer o game, mas é tão
bom que resolvi terminá-lo, então farei um check-out quando finalizá-lo. Sensacional
essas batalhas em tempo real, bem como a possibilidade de trocar as armas e
usar magias pelo menu circular, deixa bem dinâmico. Ainda assim, mesmo após
algumas horas ainda sofro para transitar nos menus. São raros os pontos para
salvar nas dungeons, mas o save state resolve. Achei a IA prestativa – cough cough, aprenda Ni no kuni.
Este não é apenas um grande jogo, mas um verdadeiro marco
para os RPGs devido ao coop, algo assim, do mesmo nível, creio que só Diablo,
em 1997.

Secret
teve uma versão melhorada para iOS (2010), Android (2014) e Switch (2017). E um
remake 3D aparentemente bem fiel em 2018.
Fiquei curioso pelo remake, mas não terei a paciência para
jogá-lo logo em seguida, visto não trazer grandes novidades, pelo que pesquisei.
Talvez um dia.
Sofrencia das Mana
Eu acho uma tristeza Sword of Mana 2 não ter sido uma realidade, poderia ter arrumado o jogo.
Bah, tenho que terminar ele tbm kkkk