CHECK-OUT
O capitulo 10, como é tradição em todo JRPG, foi mas história que gameplay, era cut scene atrás de cut scene, tinha poucos lugares que dava pra batalhar, e eu evitei todos eles, pq evito batalha desnecessária, o jogo todo foi assim quase kk
Mas como falei, esse capitulo final foi cut scene, atrás de cut scene, então me deu um trabalho pra filtrar o mais importante, e fazer as montagens dos eventos, pq senão mal ia dar pra colocar print aqui XD
O capitulo já começa com uma longa cut scene, mostrando com mais detalhes o momento em que o Klaus criou o mundo do Xeno 1, e fodeu o dele que é esse do Xeno 2, no ano de 20XX (tipo MM), tava rolando algum conflito gigante, não é deixado claro se era entre a humanidade em si, ou algo de fora, pq é no espaço, e eles estão usando um monte de robôs.
Mas graças ao poder do "Conduit", que parece ser algum tipo de referencia ao Monólito do 2001 Uma Odisseia no Espaço, e que se não me engano acho que tem algum equivalente no Xenogears, e nos Xenosaga, o Klaus acaba zoando o espaço tempo, e abre/cria diversas dimensões sendo uma delas a do primeiro jogo.
Bem depois desse pequeno momento de exposição, a party continua subindo a Yggdrasil, e chega no espaço, deixando ainda mais claro que o local que eles estavam subindo é a mesma estação espacial que o Klaus fez o experimento dele.
Mas depois de todo esse tempo, e desventuras que a galera passou, eles finalmente chegam aonde deviam chegar, Elysium, o paraíso que a Pyra tanto prometeu ao Rex:
O problema é que a galera chegou um pouco tarde, pq pelo oque dá a entender Elysium foi pro saco quando o Klaus ativou o Conduit, ou seja a galera nunca teve chance alguma de chegar no tal paraíso kk
Porém a galera manda o famoso "já que estamos aqui", e continuam nesta ruina até a igreja, aonde o sino esta tocando, lá o arquiteto faz eles terem um momento Evangelion, aonde todo mundo começa a ter visões dos seus maiores medos, mas depois de ficar de palhaçada ele finalmente se revela pra galera.
Opa arquiteto errado.
Ele entrega o jogo dizendo que é o Klaus, e que ele detonou o mundo com o Conduit, e nessa ele perdeu metade do corpo que foi parar em outra dimensão, mas ele tá ficando se tempo pq a outra metade dele esta com os dias contados, devido a ela ser o Zanza, e o Shulk e CIA estão loucos pra acabar com o cara.
Ai rola outro momento de exposição, aonde ele explica com mais detalhes ainda os eventos da guerra que estava acontecendo, como usando o Conduit ele detonou o mundo dele, e que pra reparar este pecado, ele criou o ciclo de vida do mundo de Alrest, com a Sea of Clouds, pra reparar o estado que o mundo ficou, e as blades para reconstruir a humidade, e tudo mais.
Além disso ele fala que tinha perdido a fé em tudo, já que ele tentou criar um novo mundo que fosse diferente do seu anterior, mas com o tempo este novo velho mundo, voltou a ter o mesmo estado do seu antecessor, por isso ele resolveu ficar neutro, e nem tentou impedir o Amalthus de roubar os cristais do Malos, e da Pyra/Mytra/Pneuma.
Mas com a chegada do Rex, e CIA ele tem novas esperanças, e manda a galera parar o Malos, caso eles conseguirem é claro, ai ele libera uns poderes loucos pra Pneuma, mas fala que eles tem um tempo curto pra utilizar deles, pois assim que a sua outra metade for pro saco, o Conduit vai sumir daquele mundo, assim como os poderes que ele acabou de dar.
Como foi pedido a galera vai atrás do Malos, e chegando lá conta que o resto da Torna foi pro saco, algo que o Malos diz que não liga, pq afinal de conta era tudo que eles queriam, ai o Rex tenta convencer ele a não destruir o mundo, pq em teoria esse não é o desejo dele, e sim do Amalthus, mas o Malos sabe que tanto faz, e que ele vai continuar na mesma, pois esse é o único caminho que ele conhece.
Novamente como já disse anteriormente, esse é o tipo de coisa que poderia ter sido bem melhor explorada, dá pra ver uns toques de existencialismo, e falta de propósito nesse dialogo com o Malos, dois temas que se fossem mais presentes na trama, tornariam ela bem melhor, mas como já disse isso antes, trazer isso aos 45 do segundo tempo não muda nada kk
Depois de certo esforço, e poder da amizade, a galera derrota o Malos, e novamente podia ter dado algo bom, o foda é que o Rex é um zero a esquerda, e me manda que o poder da amizade é foda, e tals, o cara tem que saber parafrasear melhor as ideias dele, pq ficou muito zoado esse papo dele.
Falando em saber parafrasear melhor oque vc quer dizer, ao mesmo tempo que isso tá rolando o Shulk tá descendo o cacete no Zanza, e finalmente colocando um fim no Deus que só deu problemas pra ele, mas com isso o Klaus vai pro saco, mas não antes de mexer em algumas coisas no mundo de Alrest, que vão ser comentadas abaixo.
Como falado acima, o Malos foi derrotado, e o Klaus foi pro saco graças ao Shulk, com isso o Conduit vai pra outra dimensão, e a estação espacial começa a despencar, pq o Conduit era oque mantinha ela em pé, e todo mundo sabe que uma estação espacial gigantesca cair no planeta não vai dar em um final de semana legal.
A Pneuma diz que tem um único jeito de impedir isso, mas a galera tem que ir em outro lugar pra ativar uma parada, porém chegando lá descobrem que era tudo uma trolagem, e que o único jeito de impedir a merda é usar oque sobrou do Aion (o mecha que o Malos ia usar pra destruir o mundo) pra explodir a estação, e a Yggdrasil.
Ou seja ela ia ficar pra trás, e se sacrificar, o Rex não gosta da ideia, faz uma choradeira, mas no final cala o bico, e dá no pé da estação com o resto da galera.
O problema é que no meio da descida, o pod de emergência que eles estavam usando vai pro saco, mas graças ao plot, a Pneuma tinha usado o seu poder Deux Ex Machina pra possibilitar que o titã "avô" do Rex retornasse a sua forma adulta, caso necessário, oque era o caso.
Mas voltando ao planeta a galera percebe que a Sea of Clouds foi pro saco, e que tudo oque sobrou foi ruinas, até perceberem que novamente era só o plot de palhaçada, e depois de atravessar uma nevoa eles veem que existe um pedaço de terra novinho, que provavelmente foi concertado pela Sea of Clouds, e além disso os titãs pegam e se fundem a esta terra nova.
Ou seja este é o "verdadeiro Elysium", que eles tanto procuravam, e essa foi a ultima ação que o Klaus tomou antes de ir pro saco, sobe os créditos então.
E bem é isso, Pyra/Mytra/Pneuma foi pro saco, Klaus foi pro saco graças ao Shulk, toda a equipe da Torna foi pro saco graças ao Amalthus, exceto o Malos que morreu graças ao poder da amizade do Rex, mas tudo deu certo pq no final o Klaus conseguiu concertar um pedaço da terra, e a galera pode morar lá, resolvendo assim o problema dos titãs estarem morrendo, e como blades posteriormente viram titãs, esse novos titãs devem se fundir a terra, com o passar dos anos, o espaço habitável do planeta será expandido.
Porém como diria o João Kleber, PAROU, PAROU, PAROU, "como assim as peitudas morreram no final, se sacrificando pra salvar o planeta, fodasse o planeta, eu quero é TETAS era uma das poucas coisas boas deste jogo", vc deve estar se pensando não é mesmo? Mas o pessoal da Monolith Soft teve a mesma ideia, e falou "Perai Takahashi, que porra é esta?".
Ai ele falou, "sabe a Marvel? ",ISSO MESMO BITCHES, CENA PÓS CRÉDITOS:
O cristal da Pyra/Mytra/Pneuma que tinha ido pro saco junto com elas, começa a brilhar, e graças ao MILAGRE DAS TETAS, revive ambas, e não só isso separa elas em entidades diferentes, ao invés de habitarem o mesmo corpo que nem antes, com esse grande momento emocionante, a Nia olha pro Rex com uma cara de "Finalmente vamos poder fazer aquele quadrisal", o Rex vai em direção a ambas, e agora sim FIM, ai a tela inicial atualiza para os três de mãos dadas olhando oque sobrou da Iggdrasil.
E após alguns anos como mostrado no final do Xenoblade 3, o Rex um pouco mais velho planta a mandioca nas duas, e na Nia, mas isso infelizmente este jogo não mostra, pq teria sido um ótimo character development que perdoaria o resto do jogo... Tá nem tanto kkk
Bem Xenoblade Chronicles 2 finalizado, e como falei no check-in anterior, o maior problema desse jogo é o nome dele, Xenoblade por si só é um nome que até então carregava o legado da Monolith, o primeiro jogo foi aonde finalmente alguém impediu o Takahashi de querer dar uma de George Lucas, e fazer uma história em seis partes, pra finalmente fazer UM JOGO completo, e que jogo, eu tenho alguns problemas com a trama do Xeno 1, mas é coisa bem nitpick, pq no geral a trama é muito bem construída, ela sempre te mantem interessado colocando algo importante nela, e a todo momento faz te questionar oque exatamente esta acontecendo, com plot twists muito bem colocados que nunca são oque vc imagina ser.
Já não bastasse isso, Xenogears, e Xenosaga podem de formas diferentes terem dado errado, mas é clara a ambição que colocaram em ambos os projetos, e o quão diferente eles são do padrão JRPG de trama, o problema é que essa ambição subiu demais na cabeça, e em ambos os casos não conseguiram entregar oque prometeram.
Xeno é um nome com um grande legado, mas infelizmente nesse aqui parece que o Takahashi assim como o Michael Caine em Tubarão 4, só queria comprar uma casa nova, pq é o jogo menos inspirado que ele produziu até agora, e se não fosse pelo nome, facialmente seria esquecido como mais outro JRPG genérico entre tantos outros que são lançados hoje em dia.
Os primeiros quatro capítulos são uma enrolação infernal que não dá pra fazer ideia do que a Monolith estava tentado fazer, a partir do quinto a coisa começa a andar mas ainda é cheio de palhaçada como a segunda boss battle com a Mecha Maid, a melhor parte do jogo são os dois últimos capítulos que é aonde até parece um fan game da Monolith, mas mesmo eles não salvam essa bagaça, até pq é impossível de fazer isso.
A trama é cheia de problemas, mas o maior delas é com certeza o Rex, o clássico padrão de protagonista shounem, que gosta de usar do poder da amizade, e tudo mais, e não importa o quanto de coisa aconteça com ele, o cara não muda, não cresce, o pouco de desenvolvimento que o Rex é praticamente inexistente, e boa parte dos momentos relativamente bons da trama são estragados por ele.
Oque posso dizer, é que o sentimento que esse jogo me causa é tristeza, pq em poucos momentos dá pra ver que tinha como fazer algo bom dessa coisa, mas o foco era em ganhar dinheiro, e não fazer uma história interessante, ou boa como a do primeiro jogo, oque acaba sendo uma pena, pq em questão de história Xenoblade 1 destrói praticamente tudo, então imagina se os caras se esforçassem mais ainda, e superassem o primeiro jogo.
Mas confesso que talvez nem precisasse de tudo isso, se ele fosse tão bom quanto o primeiro, dava pra fechar uma duologia dos dois, até pq os dois são relativamente ligados, de forma bem mal feita, mas são, podiam ter aproveitado isso pra ter feito algo bem mais interessante.
Ao menos o gameplay é ano luz a frente do primeiro, isso é algo foda dele, a trama é do cacete, mas o gameplay é uma desgraça, o 2 é o contrário, gostei bastante do gameplay dele até, é um dos poucos action japa que diria ser legal de jogar, mas o gameplay tem que ser de outro mundo pra valer a pena pela trama meia boca, oque não é o caso, ainda mais em Xeno que volta e meia fica tendo cut scene de meia hora kk
Uma outra coisa que eu achei definitivamente inferior ao 1, foi a exploração. E eu nem preciso dizer muito, além de FUCKING FIELD SKILLS. PRA QUE ISSO EXISTE. Basicamente um check de RPG de mesa se você tem certas habilidades para interagir/passar por obstáculos, mas que leva a frustrações terríveis, pois os caras tiveram a indignidade de colocar algum dessas na história! No final dungeon mesmo, rolou um monte de coisa bacana e importante na história, ai eu fui parado por 30 minutos por que uma porta pedia uma habilidade que eu não tinha. Eu tive que ir atrás de uma porra de um item pra upar a habilidade da blade, pra poder abrir a droga da porta e continuar jogando. Pra que?????
Sobre a emulação em si, o jogo rodou bem até, teve uns glitches gráficos bem tenebrosos, e uns menores (tipo as nuvens do oceano de nuvens ficarem bem pixeladas, as vezes as expressões faciais dos personagens bugarem em cenas), mas deu pra jogar tranquilo. Umas áreas grandes davam uns framedrops (de 30 pra 20), mas aparentemente isso rola até no switch mesmo então GG.
Xenoblade Chronicles 2 
Boa, conseguiu terminar! Xenoblade 2 tem um gameplay bem melhor que o primeiro mesmo (o do 3 é ainda melhor, apesar de poluído as hell), o problema mesmo é ele ter esse nome, que tem um legado enorme, e usar ele pra fazer jogo genérico de tetas e protagonista shounen irritante pra caralho. Se chamasse, sei lá, Rex and your bitches, ele ainda seria zoado, mas não tanto. Mesmo o cd2 de xenogears, ou as cutscenes em demasia de xenosaga, não são tão horrendas quanto a história horrível desse jogo.