Fui descobrir que existia Fantasy Zone 1 pra Master System muito tempo depois de ter jogado o 2, graças a Tec Toy, acabei não jogando porque eu era péssimo no 2 naqueles tempos, então acabei não pegando mais pra jogar, até hoje!
Eu era péssimo nos controles, e hoje consigo compreender talvez por que disso, essa progressão de acordo com a sua posição na tela, junto a querer comprar sempre a turbina mais poderosa, é uma receita bem perigosa de fracasso, agora joguei adquirindo as coisas progressivamente, sem tanta esganação.
Como faz muito tempo que não jogo o 2, prefiro não fazer comparações, já que as lembranças nem sempre são a realidade.
Eu curti esse aqui, achei relativamente simples os gráficos, mas a fluidez compensa, a dificuldade também é alta, mas não cheguei a perder os cabelos também (ainda mais porque sou careca hahaha).
O lance dos chefes é uma criatividade pra época, já que o jogo não suportaria tantos sprites diferentes pelo tamanho da memória que o jogo tinha, e optaram por fazer os tais chefes serem a própria imagem de fundo, ou seja, existe um objeto invisível na qual interagimos, e o cenário se arrasta pela tela fazendo a impressão de que é o chefe, genial, e não afeta em nada o jogador, porém, deixa o ”fundo” da tela limitado a uma cor, já que, caso tivesse alguma ilustração, ela andaria junto com o chefe, já que a ilustração do chefe É O FUNDO! brilhante!!!
Enfim, cultura inútil (pra muitos).
O ”caminhar” do Opa Opa (o nome da nossa nave) é feio, isso eu arrisco dizer que no Fantasy Zone 2 era mais bonitinho, mas achei as cores e tudo mais bem legal, algo mais infantil sim, mas em contrapartida u.ma dificuldade que não corresponde, então creio que faltou certo entendimento entre os setores de criação na hora de definir qual a faixa etaria jogaria isso aqui hahaha.
Os chefes também, o design deles é bem infantilizado, sei lá, pra dificuldade do jogo, acho que as escolhas foram meio zuadas.

De qualquer forma, não é o primeiro e nem será o ultimo jogo a dar dessas, eu não ligo, mas tenho amigo que nunca jogou Crash por exemplo por afirmar que era joguinho pra criança, e só jogar Call of Duty da vida por ser ”jogo de adulto”, acho um pensamento muito limitador, mas o que mais existe é gente burra, fazer o que né.
As lojas são outra experiencia a parte, você pode comprar algo melhor, que não será o momento pra usar em determinada fase, e isso é só descobrindo da pior forma, então, teoricamente, é mais um desafio a parte, não que seja ruim isso, mas mais uma vez, o visual do jogo não corresponde a todas essas qualidades desafiadoras.
Bem, eu terminei o jogo, achei uma escolha arriscada (porém comum na época) de colocarem logo após fazer tudo, você ter que enfrentar na sequencia todos os chefes.
Mas pelo menos, não virou um loop infinito (não ainda), surge um ultimo e novo chefe final!
E que bicho maldito! a dificuldade engana, começa super fácil, mas termina como o pior pesadelo, sorte que eu tinha uma bomba gigante e lancei exatamente na hora certa, e venci o desgraçado, antes que ele me trucidasse.
Pronto... agoooora sim o jogo começa do inicio, tornando assim mais um jogo de loop infinito, pra mim já deu, não é um jogo que eu jogarei mais e mais pra fazer pontuações e etc, considero finalizado por aqui.
Foi na mão mesmo, sem save state?
A nave quase quis parecer o Google Chrome rsrara
Não sabia que o chefe era o próprio plano de fundo, informação bem interessante essa. E quando joguei, também fiquei dividido. Como um jogo voltado para crianças pode ser tão difícil? É bem estranho mesmo.