Iza! Jinjouni! Ippon me! Shoubu!
Clássico das narrações.
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Clássico das narrações.
galera recebi esse controle ontem e fiz um review e também estou explicando uma pequena alteração que rolou na questão do sorteio do PsVita. Para quem estiver pensando em trocar de controle esse dai é uma ótima pedida.
Esse é um @desafio proposto pelo @thecriticgames para citar os 5 gêneros favoritos do mundo dos games incluindo qualquer variação que você preferir como LUTA 2D /LUTA 3D, estratégia em tempo real ou estratégia por turnos, musical, ação, aventura, ação-aventura, corrida(simulador) {jogos tipo Gran Turismo, Top Gear} ou corrida (arcade) {que usam power ups como Mario Kart ou que passam longe do real como F-Zero}, dungeons crawlers (também conhecidos como roguelike) vale o que quiser.
5° Corrida (Arcade)
The Need For Speed Underground 2
Pra mim esse é o jogo de corrida arcade supremo! Passei várias horas no meu Honda Civic pika apostando corrida com vários celta 2012 a 80km/h.
Depois dele, nunca mais tive interesse em jogos de corrida arcade, tentei alguns simuladores como o forza, mas não rolou, então como substituto voltei para o Gran Turismo, até que esse Need 2015 chegou e voltei a consumir a franquia hehe
4° Luta (2D)
Samurai Shodown lV Amakusa's Revenge
Acho que Tekken tem seu charme e gosto da franquia, mas NADA supera os personagens pixelados dos jogos de luta 2D.
No exemplo, segue um dos meus arcades favoritos do bom e velho 2D.
3° Estratégia (RTS)
Command and Conquer: Red Alert
Apesar de ser um estilo que jogo muito pouco hoje em dia, já passei muitas tardes jogando esse tipo de jogo. Gosto bastante dos de estratégia em turno, mas os real time me dão uma emoção maior devido ao "oque será qie o outro time já fez? Será que eles vão me atacar? SERÁ QUE ELES VÃO ME ATACAR AGORA?!", e por isso leva o terceiro lugar.
2°Aventura (difícil especificar... Mas vamos citar plataforma no caso)
Rock Man 7 (a masterpiece da série clássica)
Cara, esse estilo é difícil classificar, mas vou de aventura plataforma porque foi um estilo que joguei muito nos primeiros anos de jogatina. No caso citei um jogo que eu alugava TODA semana, a japonesinha que trabalhava na locadora até separa o cartucho pra mim haha bons tempos...
1° RPG (turno)
Lunar Eternal Blue Complete
Aposto que pelo menos um amigo achou que colocaria FFVII, mas não. Como já diziam as antigas escrituras: "Nem só de FFVII viverá o homem". Adoro RPGs e suas mecânicas, mas ainda confesso ter um pouco de receio com os action-RPGs, ainda prefiro os bons e velhos de turno e dependendo da situação, se for Active Time Battle melhor ainda hehe
Citei esse jogo, pois me emocionei e ri muito jogando isso. E porque a Lucia é um amorzinho também <3
Desta vez não vou marcar ninguém hehe
E aí @hard_frolics, tá boa a lista?
Sogetsu e Kazuki..
Salve, salve galera do Retroplayers. Besta Fera na área e se derrubar é pênalti. Se você achou esse nome familiar provavelmente você era leitor/visitante do retroblog Bitando. Como as coisas estão sendo, digamos, “resolvidas” por lá, achei por bem tentar a sorte por aqui para não deixar minha vida de blogueiro parada. E pra começar essa nova parte da minha jornada resolvi abordar um dos poucos fighting games que eu curti na minha carreira gamística.
Se eu falar em jogos de luta e SNK vocês logo pensarão que eu vou falar de King of Fighters certo? Muito bem, pensaram errado. Hoje vamos embarcar numa viagem ao Japão feudal para concluir meu último lampejo de inspiração boêmia. 22 de dezembro, 3 da madrugada, 4 indivíduos mais bêbados que a garrafa, uma proprietária de bar doida pra dormir e os assuntos chegando ao fim. E do nada um cidadão solta a pérola: “alguém mais já notou que o cenário do Haohmaru e do Ukyo são iguais?” Ninguém entendeu nada no momento, mas eu recebi um estalo numa parte adormecida do cérebro que dizia duas palavras: Samurai Shodown. E é a partir desse ponto que nasce esse meu primeiro texto para vocês. Vou destrinchar a vida dos lutadores dos dois primeiros jogos dessa série tão querida por mim, e já adianto que não falarei sobre o jogo em si, mas sim tratarei da realidade por trás destes dois jogos, mostrando as histórias, lendas e contos em que se basearam os programadores da SNK ao criarem os personagem que existem em Samurai Shodown 1 e 2. Comecemos então!
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Haohmaru / Miyamoto Musashi
Haohmaru é um espadachim solitário que viaja para aperfeiçoar suas habilidades. Quando era mais novo desafiou Jubei e foi derrotado facilmente. Desde então se empenhou no treinamento do monge Nicotine Caffeine e se torna um de seus melhores pupilos ao lado de Genjuro Kibagami. A inspiração para criação deste personagem veio do lendário espadachim Miyamoto Musashi, o mais famoso da história do Japão. Ele é como um mito e um modelo de homem para os japoneses até os dias atuais. Musashi tinha como filosofia o estilo Zen-Budismo, no qual ele deveria se desapegar totalmente de todos os tipos de sentimentos inclusive a paixão. Também no Zen-Budismo, coisas como aparência não são importantes, uma possível explicação para o visual desleixado de Haohmaru. Entretanto, não se tem nota que essa mesma prática era usada pelo Musashi real. Musashi foi o criador do estilo de luta de esgrima com duas espadas, estilo este que Jubei usa no jogo.
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Caffeine Nicotine / Soho Takuan
Um velho monge mestre de Haohmaru e Genjuro. Nicotine na juventude era um grande espadachim e caçava os demônios pelo mundo ao lado de seu amigo Kuroko. Mas as caçadas terminariam quando desafiaram Mizuki e foram derrotados. Desde então ele se tornou um monge e permanece em um templo chamado Koka-In. De acordo com Eiji Yoshikawa, escritor do livro “Musashi”, Musashi teria também tido um monge Zen Budista como mestre, o nome desse monge era Soho Takuan. Mesmo não se tendo certeza se realmente Musashi chegou a conhecer pessoalmente Takuan como diz no livro, seus ensinamentos realmente tiveram muita influência na vida de Musashi. O nome do velho monge adotado pela SNK assim como o nome do templo são referências a nomes de drogas. Nicotina, cafeína e cocaína (Templo “Koka-in”).
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Tachibana Ukyo / Sasaki Kojiro Genryu
Ukyo é um espadachim boa pinta que possui várias fãs no seu rastro. Mas nem tudo são flores na vida de Ukyo, ele possui um corpo fraco e seus pulmões estão doentes. O espadachim possui um amor em sua vida, Odagiri Kei, a quem prometeu trazer a flor da perfeição. Pelo que pude perceber a menção à tuberculose de Ukyo só é retratada a partir do segundo jogo da série. Ukyo foi baseado em Sasaki Kojiro, o maior rival de Myiamoto Musashi (Haohmaru). O jovem Kojiro tinha a reputação de ser o mais habilidoso espadachim da região e que conseguia fatiar andorinhas em pleno vôo (De acordo com Yoshikawa, autor do livro “Musashi”). Mesmo sendo Sasaki Kojiro um samurai extremamente habilidoso, no duelo contra Musashi ele foi derrotado por apenas um ataque. Assim como Ukyo e Haohmaru, eles realizaram essa batalha na costa rochosa de uma ilha no Japão, e Musashi se atrasou propositalmente para o duelo como uma forma de tática psicológica para derrotar Sasaki, por isso os cenários dos dois personagens no jogo são o mesmo, apenas com horários diferentes.
Após a morte de Sasaki, a ilha passou a se chamar Ilha Ganryu, uma referência ao sobrenome do espadachin, e essa batalha entre Musashi e Sasaki foi a mais famosa luta do lendário samurai, se tornando referência cultural no Japão até os dias de hoje. No livro “Musashi”, Sasaki era descrito como um espadachim arrogante, mas posteriormente, num livro contando somente a história de Sasaki, o escritor Murakame Genzo descreveu um Sasaki exatamente como o que é visto no jogo Samurai Shodown: mais heróico e com muitos casos amorosos. O estilo de luta de Ukyo teria sido inspirado em um personagem de uma série de TV chamado Zatoichi que era um espadachim cego. Obviamente Ukyo nao é cego, mas seu estilo de luta (iaido) dá a impressão de que ele não precisa utilizar os olhos, assim como Zatoichi. Sendo assim, Ukyo foi inspirado basicamente em dois personagens: Sasaki Kojiro, um personagem histórico no Japão e Zatoichi, um personagem fictício, mas nenhum dos dois sofria de tuberculose como Ukyo.
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Yagyu Jubei / Yagyu Jubei Mitsuyoshi
O personagem Jubei foi inspirado no lendário samurai Yagyu Jubei Mitsuyoshi, e por incrível que pareça, é o único samurai de verdade no jogo, se formos considerar o significado literal deste título. Os Yagyu eram uma famosa linhagem de samurais, fiéis ao Shogun e as suas crenças milenares, mas Yagyu Jubei foi dispensado deste posto por razões misteriosas. A lenda diz que na verdade isso foi um disfarce para que Jubei agisse como um “samurai-ninja”. Ele agia como se não tivesse nenhum senhor para servir (um ronin, alguém que um dia foi um samurai, como a maioria dos personagens do jogo), mas trabalhava para o Shogun secretamente, infiltrando-se onde a necessidade política de seu mestre lhe mandasse. Como não poderia utilizar uma máscara para esconder o rosto, em algumas ocasiões ele utilizava um “amigasa“, o chapéu de palha. Assim como Musashi, a história de Yagyu Jubei rendeu muitos filmes e mangás, entre outras aparições na cultura pop japonesa. O ator Sonny Chiba, muito famoso no cinema japonês nos anos 70, além de ter interpretado Yagyu Jubei também interpretou Hattori Hanzo por diversas vezes, inclusive em Kill Bill vol.1 (2003), como uma homenagem de Quentin Tarantino aos trabalhos do ator. A razão do tapa-olho de Yagyu Jubei seria devido a um acidente de treinamento com o seu pai quando ainda era uma criança, onde o pai teria arremessado uma pedra contra ele para que ele se desviasse.
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Hattori Hanzo
No jogo, Hanzo é um ninja muito hábil e líder do clã Iga, exatamente como o Hanzo real. Embora pareça sem sentimentos, Hanzo se importa muito com sua família. Quando o seu filho Shinzo foi possuído por Shiro Amakusa, ele parte para resgatá-lo a todo custo, mas mesmo com a derrota de Amakusa, o seu filho não é resgatado. Somente quando Mizuki é destruída, a alma de Shinzo retorna ao corpo mesmo que muito fraca, então Kaede, esposa de Hanzo, dá a própria vida para salvar seu filho. Hattori Hanzo realmente existiu, ele foi o líder de um clã da região de Iga, que era famosa por ser berço de inúmeros ninjas. Após ser provada sua ferocidade e habilidade nas batalhas, passou a ser chamado de “Oni no Hanzo” ou “Demônio Hanzo”. Por ser uma figura histórica muito popular no Japão, Hanzo também possui menções em muitos outros jogos, filmes e mangás.
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Wan-Fu / Wang Ts-bin Wu e Rei Wu Wang
Wan-fu é um grande guerreiro chinês, general da dinastia Qing. Seu maior objetivo era unificar a China, e para isso pensa em formar um exército de valorosos guerreiros. Wan-fu foi o personagem que mais sofreu mudanças do seu “debut” para a sequência do game. No primeiro Samurai Shodown, Wan-fu exibia uma barriga bem grande e muita gordura, e sua arma era uma cimitarra. Já no segundo jogo ele aparece com o corpo bem definido e empunhando um enorme pilar de pedra provavelmente usado para treinamento. Apesar de a estrutura dos seus golpes terem sido mantidas, o segundo Wan-fu convenceu mais e se tornou um personagem bem mais interessante do que antes. Wan-Fu foi possivelmente inspirado em dois guerreiros lendários chineses: o primeiro é Wang Ts-bin Wu, ou “Wan Wu Grande cimitarra”, um lendário camponês tido como um dos maiores espadachins da China, que lutava pelos pobres e oprimidos contra o Império Ch’ing. Ele usava uma grande cimitarra assim como Wan-Fu em Samurai Shodown; o segundo é Rei Wu Wang fundador da dinastia Chou, se tornou famoso por suas artes de guerra e de ter conquistado reinos rivais. Wu Wang teria desejado unificar a China, mas morreu antes que conseguisse. É citado como um grande e poderoso rei.
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Senryo Kyoshiro / Nemuri Kyoshiro
Kyoshiro é um kabuki extremamente famoso em Edo. Para superar as habilidades de seu pai em kabuki, treinou a dança e a luta e aprendeu a usar uma naginata. O kabuki tem como objetivo mostrar a sua arte para o Japão e o mundo e sua jornada se baseia nisso. A fantasia de kabuki que ele usa no jogo representa um leão. O sobrenome “Senryo” é um nome que se dava a um kabuki que fosse muito famoso e ganhasse muito dinheiro. Isso quer dizer que Kyoshiro era um dos melhores kabukis e provavelmente muito rico. Kyoshiro não foi inspirado aparentemente em nenhum personagem, mas seu nome é o mesmo de um personagem de uma série japonesa dos anos 60, Nemuri Kyoshiro. Nemuri possuía a cabeleira vermelha semelhante à Kyoshiro, porem ele não era um kabuki e sim um ronin. A semelhança dos dois permanece somente nas madeixas e no nome.
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Charlotte Christine Colde / Oscar Francois de Jarjayes
Charlotte é uma nobre francesa de classe mais baixa que sempre detestou o sistema dos nobres. Desde nova treinou a arte de esgrima e caça, e quando descobriu que Ambrosia era o motivo dos problemas em seu país, partiu para o Japão para encarar a causa. Ela é baseada na personagem central de um mangá do ano de 1972 escrito pelo autor Riyoko Ikeda, chamado “A Rosa de Versailles“. No mangá, Oscar era uma aristocrata que se vestia com roupas de homem e usava uma espada, que acabou se tornando chefe da guarda de Versailles. Posteriormente ela se voltaria contra seus companheiros, se unindo à Revolução Francesa. Charlotte joga rosas, e existem delas por todo seu cenário em referência ao nome do mangá.
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Amakusa Shiro Tokisada
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Amakusa Shiro é um jovem líder cristão nascido em Nagasaki que começou uma rebelião na região de Shimbara, mas seu exército foi derrotado rapidamente pelo exército de Bakufu e ele foi executado pelo seu crime. Devido ao seu ódio pelo mundo, sua alma continuou a vagar pelas sombras. 150 anos mais tarde, ele é trazido de volta ao mundo fazendo um pacto com o demônio Ambrosia, e usou o corpo de Shinzo Hattori para voltar à vida. Shiro Amakusa realmente existiu, e era conhecido também como Masuda Shiro Tokisada. Ele começou uma espécie de revolução cristã no Japão no século XVII, e seu pai ironicamente era um samurai. A “rebelião” foi obviamente esmagada e após sua morte, ele teve sua cabeça exposta em uma lança em Nagasaki durante um bom tempo como um aviso a outros possíveis rebeldes cristãos. Amakusa Shiro é frequentemente escolhido como vilão em animes e mangás, já tendo aparecido num filme japonês sobre Yagyu Jubei, e até mesmo no anime “Rurouni Kenshin”. Na época de Samurai Shodown, Shiro Amakusa, o chefão final, era frequentemente confundido com uma mulher devido a sua voz e feições femininas.
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Kibagami Genjuro
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Genjuro era um dos alunos de Nicotine, e também um amigo e rival de Haohmaru. Por não se importar em matar pessoas e possuir um coração frio, foi expulso por Nicotine, e desde então odeia Haohmaru, passando a viver como um assassino e se juntando a Mizuki para poder matar seu rival. De acordo com sua história, a mãe de Genjuro sempre teve muitos homens, e Genjuro com muito ódio matou um deles. A mãe revoltada corta as costas de Genjuro, deixando uma enorme cicatriz, e nesta luta, Genjuro acaba por matar a própria mãe. Um dos motivos de seu ódio por Haohmaru ser tão https://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/2...(img)grande é a semelhança com o homem que estava com sua mãe. Genjuro não foi inspirado em nenhum personagem lendário, mas seu estilo de luta, cenários e golpes foram inspirados em um jogo de cartas japonês chamado “Hanafuda“. São referências ao Hanafuda todos os golpes de Genjuro em que aparecem as cartas com suas respectivas ilustrações. Seu shoryuken com a cabeça de uma fênix também se refere a uma carta, suas poses de vitória, e até mesmo seu sapinho Kaeru. Seu próprio cenário veio do Hanafuda, que possui cartas com os mesmos desenhos.
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Nakoruru
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Nakoruru é uma garotinha Ainu que luta com seu falcão Mamahaha. A pequena “ainu” ama a natureza e luta contra os corações malignos, possui grandes poderes e foi instruída pelo ancião da aldeia a derrotar o mal na terra. Mesmo depois de derrotar Mizuki, as forças da natureza continuaram desbalanceadas, para restaurar a harmonia, ela deu sua vida e se tornou um espírito da natureza. Ela é a típica garotinha dos animes e jogos, suas roupas são típicas dos “Ainu”, uma espécie de aborígenes japoneses que acreditam que todos os objetos e criaturas são manifestações de Kamui (Deus dos espíritos). Isso foi a base para a história de Nakoruru e sua relação com a natureza. A partir do Samurai Shodown II foi criada uma espécie de versão “dark” de Nakoruru. Essa versão pode ser visualizada quando se escolhe a segunda cor dela. É perceptível que além da mudança das cores da roupa, mudam também o tom da pele e a feição do rosto, que de inocente passa pra uma feição de raiva. Nos jogos posteriores essa versão pode ser vista no modo “Burst”, e depois foi até criada uma personagem para representar essa “personalidade” de Nakoruru, e foi dado a ela o nome de Rera, que na língua natal dos Ainus, significa “vento”.
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Galford D. Weiler
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Galford é um ninja americano e ex-marinheiro que luta pela verdade e justiça. Durante uma de suas viagens, um dos tripulantes de sua embarcação militar lhe falou sobre o ninjitsu, isso lhe despertou o interesse pela arte e ele saiu pelo mundo para treinar as técnicas ninjas ao lado de sua cadela “Poppy”. Sua mestre foi uma ninja do clã Iga chamada Ayame, mesma mestre do ladrão Earthquake. Personagem 100% inventado pelos criadores do jogo, já que não existia nem São Francisco (Seu cenário) na época dos samurais e muito menos ninjas americanos. Galford se apaixona por Nakoruru, o típico amor platônico. O “americano” possui enorme admiração pelo ninja Hanzo Hattori, de quem ficou bastante amigo.
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Shiranui Gen-An
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Gen-An é membro mais forte do sinistro clã Shiranui, famosos por possuírem sangue de demônios em suas veias. Seguidor do “caminho do mal”, ele parte para matar Amakusa e quem estiver pelo caminho, mas acaba morto por Ayame, a ninja mestre de Galford e Earthquake. Posteriormente, Mizuki o trás de volta a vida para lhe servir, mas mesmo assim Gen-An trai Mizuki querendo se tornar o “Rei do Mal“. Gen-An é uma referência a uma espécie de demônios japoneses chamados “Oni”. A diferença é que os onis possuem chifres e asas e Gen-An é “humano” dentro do possível. O nome do seu cenário se refere aos Oni, “Onikojima”.
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Neinhalt Sieger
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Sieger é um cavaleiro germânico líder da Ordem dos Cavaleiros do “Leão Vermelho“. Foi para o Japão para lidar com a questão de Mizuki a pedido do seu Rei. Quando retorna a seu país, casa-se com sua amada Elizabeth. Seu nome significa em alemão, “Sem parar até a vitoria”. O mais próximo que Sieger poderia chegar da realidade era que ele fosse um “Cavaleiro Teutônico“, uma ordem de cavaleiros na época e na região do personagem. Entretanto, essa ordem possuía como símbolo uma cruz negra, e no jogo Sieger possui um emblema de um leão vermelho.
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Cham Cham & Tam Tam
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Os irmãos Tam Tam e Cham Cham representam na série os povos do novo mundo, como os Maias, Aztecas e Incas, misturando todas essas culturas. Ambos os personagens apresentam características Maias, como roupas, nomes e estilo de luta, entretanto os Maias não possuíam ferro para forjar armas e muito menos existiam bumerangues e chimpanzés no novo mundo. Repare que no mapa de Samurai Shodown, a região mostrada é entre a Venezuela e a Colômbia. No primeiro jogo da série, Tam Tam luta para recuperar a pedra Palenke, um artefato sagrado que é de responsabilidade de sua aldeia. Já na continuação, Cham Cham perde uma outra pedra sagrada do vilarejo, a pedra Tangil, e parte em sua jornada para recuperá-la. A garota conta com a ajuda de seu macaco de estimação Paku Paku, que na verdade é Tam Tam. A explicação por Tam Tam ter se transformado em macaco é dada no Samurai Shodown IV: é revelado que ao falhar na sua missão o guerreiro recebeu uma punição dos deuses sendo assim transformado em um chimpanzé. O nome “Chan Chan” era o nome de uma capital de um povo anterior aos Incas chamados “Chimu“.
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Kuroko
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Os “kuroko” na realidade são uma parte essencial no teatro kabuki. Eles são como assistentes de palco, usam roupas e máscaras pretas para não aparecerem para o público. Já no primeiro jogo da série, o “kuroko” nada mais https://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/2...(img)era do que uma espécie de juiz da luta com uma bandeira branca e outra vermelha exatamente como juízes de artes marciais. Já no segundo jogo ele foi passando a ter mais importância na história, passando a ser uma espécie de conselheiro dos lutadores e um lutador sobrenatural. Em sua história, Kuroko era um grande guerreiro que lutou ao lado de Nicotine Caffeine na caça de demônios. Sua participação em Samurai Shodown II se estende a um lutador secreto do jogo que em alguns momentos pode te desafiar. Kuroko conta com golpes retirados de outros personagens da SNK, vindos de jogos como Art of Fighting e Fatal Fury.
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Earthquake
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Earthquake é um gigante mercenário e ladrão que usa o ninjitsu como estilo de luta. Foi originalmente treinado pela mesma mestra de Galford, mas enjoou do treinamento e partiu pra vida que sempre quis: o crime. Quando Amakusa ressurge em Samurai Shodown e começa o caos, ele pretendia sair saqueando vários lugares no mundo se aproveitando da situação. Posteriormente é contratado por Mizuki para matar seus principais inimigos. Earthquake teria que ser tecnicamente mexicano, já que no período do jogo, o estado do Texas, citado como de origem dele, pertencia ao México até 1836. Earthquake impressionou bastante em seu “debut” na época devido ao tamanho enorme de seu sprite no jogo. Era realmente como encarar um gigante em um fighting game pela primeira vez. O sprite era tão imenso que na versão para Mega Drive onde só havia o “close” do zoom do jogo ele teve de ser retirado. Já na versão SNES onde só havia a tela afastada do “Zoom” ele conseguiu ser mantido já que o sprite era bastante reduzido.
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Rashoujin Mizuki
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A história de Mizuki começa 200 anos antes de Samurai Shodown II. Os pais da pequena garota Mizuki eram muito pobres, e não tendo condições de sustentar e criar a filha, resolveram abandoná-la em um bosque. O ódio e a vingança tomaram conta da pequena de tal forma que chamou a atenção do demônio Ambrosia. A menina então, temendo pela vida, fez um pacto com o demônio se transformando também em um. Em posse de poderes sobrenaturais e demoníacos Mizuki espalhou o caos pelo mundo. Ate que foi desafiada por uma sacerdotisa chamada Bizuki, apos derrotá-la, Mizuki tomou posse do seu corpo e entrou em um sono profundo para se recuperar. Sendo então acordada quase 200 anos mais tarde pelos poderes de Amakusa. As características de Mizuki são de sacerdotisas Xintoístas, já que Bizuki, de quem ela tomou o corpo, era uma delas. Essas sacerdotisas usavam roupas vermelho e branca e usavam também uma espécie de flâmula com pedaços de papel na ponta. Flâmula essa que Mizuki usa como arma.
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Como vocês puderam ver, o conteúdo histórico de Samurai Shodown (ou Samurai Spirits no oriente) é algo único, nunca antes em um jogo de vídeo game pode ser vista tanta referência a personagens famosos, importantes e lendários da cultura nipônica. É claro que por si só, a franquia ja é espetacular, e os vários aspectos que a difere das demais é suficiente para que ela possua sua própria legião de fãs pelo mundo, mesmo que estes fãs nunca tenham sequer ouvido falar nestas figuras por trás dos personagens do jogo. No Japão o buraco é mais em baixo, e a série é adorada não só pelos seus méritos, mas também por sua inspiração histórica. Mas eu realmente não sei ao certo qual a intenção da SNK ao buscar tantas referências para compor cada personagem, talvez ouvessem historiadores na equipe de produção, talvez fosse uma jogada de marketing para chamar a atenção do público… Não se sabe, mas só devemos agradecer por termos recebido uma obra de arte dessa magnitude, e jogá-la muito, que é o que fazemos de melhor. Espero que vocês tenham gostado dessa minha estréia por aqui e que ela seja o início de uma longa parceria.
Obrigado a todos!
Fim
Fonte: http://www.retroplayers.com.br/retro/retroespecial...
hoje tive que dar uma pausa (perdi o embalo) pq foi o dia inteiro preparando aula de elementos de representação, convenções cartográficas e curvas de nível.
mas agora a noite aproveitei pra testar as roms de final burn que eu baixei. testei no ps3 emulando pelo retroarch.
cara eu nunca tive neo geo e minha cidade era pobre demais para ter arcades decentes. mas joguei muito samurai shodown no snes e quando pude jogar num console novamente foi num ps1 e o negocio ja era em 3d que eu não gostei muito.
agora estava jogando samurai shodown, 2, 3 e 4 (testando na verdade) e que jogos incriveis do caralho. o neogeo foi um excelente console pena que não foi pra frente. mas os jogos dele são muito bonitos.
Uinodone! Era o que eu ouvia no arcade qdo ele dizia Weldone no arcade.hehe