Entrei na rede em set/2016, encontrando-a pelo Google. Decidi
usá-la como registro dos games que finalizava. De lá para cá fui tomando gosto
e hoje serei um dos desamparados quando ela acabar. Enquanto esse fatídico dia
não chega, vamos compartilhar.
...
Antes da pandemia jogava cerca de 1h por dia e 10h nos
finais de semana, média de 15h semanais. O home office me proporcionou o dobro
de tempo para games, talvez o triplo, isso porque sou funcionário público e minha
carga de trabalho diminuiu pela metade devido a não fazer atendimentos
presenciais.

Mesmo com muitas horas de jogo, a quantidade de games
finalizados não é tão grande devido a meu gênero preferido ser RPG. Além disso,
quando gosto do game, tento fazer tudo que tem nele. Não falo em platinar
porque nenhum dos meus jogos possui conquistas (se é que me entende marujo).
Li muitos top 10, mas poucos informaram quantos games
jogaram/finalizaram, essa informação é importante, afinal 10 entre 100 é coisa
boa, já 10 de 15 não (apesar que vi muita gente que finalizou
"apenas" 15 jogos, mas quase todos excelentes). Então primeiro vamos
à listinha de jogos finalizados, em ordem cronológica:
PUZZLE QUEST 2
THE BINDING OF ISAAC: AFTERBIRTH
MORTAL KOMBAT KOMPLETE EDITION
OVERCOOKED! 2
SUPER MARIO BROS.
THE LEGEND OF ZELDA
SUPER MARIO WORLD
CASTLEVANIA: PORTRAIT OF RUIN
SONIC GENERATIONS
SONIC THE HEDGEHOG
SATURN BOMBERMAN
PANZER DRAGOON SAGA
THE LEGEND OF HEROES: TRAILS IN THE SKY SC
SONIC THE HEDGEHOG 2
SUPER MARIO KART
FINAL FANTASY XIII
DOOM
SECRET OF MANA
XENOBLADE CHRONICLES
MOTHER
MIGHT AND MAGIC III: ISLES OF TERRA
DONKEY KONG COUNTRY
SUPER METROID
NI NO KUNI: WRATH OF THE WHITE WITCH REMASTERED
ULTIMA VII: THE BLACK GATE
KING'S FIELD (JAPAN)
KING'S FIELD
DISGAEA: AFTERNOON OF DARKNESS
PREY (2017)
LAWLESS LANDS
ULTIMA VII PART TWO: SERPENT ISLE
FINAL FANTASY VI
KING'S FIELD II
SHADOW TOWER
THE LEGEND OF HEROES: TRAILS IN THE SKY THE 3RD
ONE NIGHT, HOT SPRINGS
EARTHBOUND
COMMAND & CONQUER REMASTERED
ECHO NIGHT
FINAL FANTASY XIII-2
LITTLE NIGHTMARES
BRAVELY DEFAULT
MIGHT AND MAGIC: WORLD OF XEEN
FLOWER
KING'S BOUNTY: WARRIORS OF THE NORTH
Observações: Tenho apenas PC, então outras plataformas
são emuladas. E não puderam concorrer ao TOP por serem refinalizações:
Final Fantasy VI, Sonic 1 e 2, Super Mario Bros/World/Kart.
.
.
.
Foram 45 jogos.
21 de computador e 7 de Super Nintendo.
25 de RPG e 8 de plataforma.
Ano de lançamento: 16 entre 1991-1995, 7 entre 2006-2010 e 7
entre 2011-2015.
A predominância de games do início da década de 90 é devido
à /lista/ pela qual estou passando – pois jogo até o fim aqueles que realmente
me prendem.

.
.
.
E finalmente, os jogos finalizados que mais me divertiram em
2021, um TOP 8:
8º - The Legend of Heroes: Trails In The Sky The 3rd

A última parte da trilogia
passa-se seis meses após a conclusão do anterior, com um novo protagonista,
Kevin Graham, que era um personagem jogável no game anterior. O padre,
juntamente com Ries - uma Cavaleira - são enviados pela Igreja que representam
para estudar e recuperar um artefato misterioso que acaba mandando-os para uma
outra dimensão. O jogo ficou mais dinâmico que seus antecessores e trouxe o
melhor da jogabilidade de cada um.
7º - Castlevania: Portrait of Ruin

Imagino que haja uma história, mas nesse gênero (assim como
em Souls) não presto atenção. Joguei antes Aria e Dawn, mas somente o Portrait
em 2021. Curti muito as ambientações variadas proporcionadas pelas pinturas.
6º - Prey (2017)

Um FPS focado
em imersão, com elementos de RPG, stealth e metroidvania. Sucessor espiritual
de System Shock.A
ambientação horror sci-fi é incrível, bem mais na pegada System Shock 2 do que
Bioshock (que tende mais para a ação) - não joguei o SS1, mas considero o 2 um
puta jogaço. Se já não tivesse viciado nele já de cara, aguardaria uns
anos para jogar com gráficos no máximo, já que é tudo muito bonito. A imersão é o que mais curti do game, em segundo a exploração,
geralmente bem recompensada. Se no início sofremos e tem todo aquele clima de
survival, ao final estamos megapoderosos e ninguém nos segura.
5º - The Binding of Isaac: Rebirth

Roguelike inspirado na (pesada) história bíblica e na
jogabilidade do zeldinha. É viciante, com zilhões de itens, o que torna cada
run única. É diferente de outros roguelikes que já joguei porque não é nem um pouco frustrante.
4º - Ultima VII: The Black Gate

No jogo considerado o
melhor da série, encarnamos, assim como nos jogos anteriores (e futuros), o
Avatar – representante da moral e dos bons costumes – que retorna ao mundo da
Britannia para uma aventura de fantasia medieval que inicia com a investigação
de um assassinato ritualístico. O mundo é totalmente aberto e cheio de
segredos, a main quest apenas nos obriga a passar pelas cidades - o grosso da
aventura se dá através de exploração e sidequests, sendo o combate seu ponto
mais fraco. O que mais gostei no game é o quão aberto ele realmente é, não
apenas fisicamente, mas também em suas possibilidades.
3º - Xenoblade Chronicles

Um RPG de mundo aberto em
que a história se passa sobre os corpos paralisados de dois titãs, que
representam o infinito duelo entre homens e máquinas. Se essa premissa já parece
legal, a história é melhor ainda. Sério, o jogo me fez lembrar o porquê gosto
de videogames, são mais de 400 sidequests, cheio de mecânicas divertidas e não
obrigatórias, mas que fiz questão de usar quase todas. Só não ficou melhor
posicionado porque me cansava as vezes (foram 110h). Algumas coisinhas que me
agradaram: o texto avança sozinho, não tem a chatice de ter que ficar apertando
botão para cada frase; os personagens falam rápido e com sotaque inglês (ao
invés de americano); mapas grandes e com biomas próprios; inúmeras sidequests;
afinidades e como elas influenciam na jogabilidade.
2º - Might and Magic: The World of Xeen

A combinação do IV e V é uma sequência direta e conclui o arco iniciado no
primeiro jogo, embora eu também não ligue para a história aqui. A engine é a
mesma do jogo anterior, mas com DIVERSAS melhorias, apenas o gerenciamento de
itens continua triste. Depois de entender as mecânicas ainda no jogo
anterior, consegui me acostumar e fui pegando gosto, tanto que viciei neles.
Explorar o mapa todo aberto é gostoso e recompensador.
1º - Bravely Default

RPG com jogabilidade
focada em jobs. A história gira em torno de quatro guerreiros e quatro
cristais, praticamente um ode à Final Fantasy, tanto que começou seu
desenvolvimento como uma sequência de um spin-off de FF. Foi bem recebido pela história, gráficos,
músicas e mistura de mecânicas tradicionais e novas, e criticado pela excessiva
repetição nas últimas horas de jogo ("Not yet, just a little longer! More!
Keep going! Still not enough! You can do this!"). Ainda assim é
muito viciante e traz a (necessária) possibilidade de desligar os encontros
aleatórios e acelerar as batalhas.
Parabéns por mais um Grindingcast bem produzido, nobres membros desse refugio para os fãs de Jrpg e Rpgs ocidentais em geral.
Bravely Default estou bem perto do final, diria que 88% do jogo acredito eu, mas dei uma breve parada pois também estou jogando World of Final Fantasy (Ou Final Fantasy "Pokemon" Edition ou Kingdom Hearts sem ser confuso como costumo chama-lo) por ter começado esses games na mesma época e a saga dos irmãos Lann e Renn foi a mais curta. Que é um bom jogo, mas torra a paciência ter de usar tal magia para capturar tal "Mirage". (Que seriam os monstros normais do game ,até mesmo as summons classicas dos FF passados, até mesmo o mecha Weltall de Xenogears pode ser uma Mirage a ser capturada numa dungeon após game )
O que me atraiu ao game além das reviews positivas sobre o game, fora o visual ao estilo FF Tatics aos personagens, mas em 3D e por esse relembrar os FF clássicos e pela personagem Agnes e a angústia permanente dela na sua jornada que conforme se vai avançando no game, ao ponto dela desabar de chorar(Palmas para a dubladora americana da personagem nessa parte) num certo trecho do game que o jogador fica com pena dela e me motivou ainda mais a purificar os cristais. A melhor personagem é a Edea e meio que a considero a "protagonista moral do grupo" que assim como a princesa Ashe no FFXII, onde tudo girava ao redor dela, Ao contrário do Tiz, que ele deveria ser o "héroi da estória", o acho muito apagado na trama e o Ringabell que o acho um figura por ser metido a Don Juan que não pega nem gripe e me divirto de ver ele e a Edea discutindo e sempre levando cortada dela.
Eu tenho de discordar um pouco que um dos nobres bachareis desse cast falou sobre as Jobs dos personagens. Sim, faria mais sentido se a Agnes pegasse classes que correspondem a magia ou que a classe Red Mage seria exclusiva do Ringabell por ser metido a galã, seria legal, mas acho muito util cada um poder tal habilidade de um Job. Eu mesmo, toda a minha party, tem de lutar de duas espadas do Spell Fencer, ou eu ia penar muito para vencer os bosses nesse jogo. Resolvi seguir a "Escola de Muletas do Grindingcast " e ficar nessa Job até o fim do jogo e tem funcionado até aqui e meus personagens estão no LV 86, então não tenho do que me queixar nesse caso.
Acho que minha unica critica ao game seriam as Summons , Onde embora sejam legais e diferentes, não achei tão interessantes quanto um Ifrit, Shiva, Diabolos ou Famfrit, de fato, acredito que peguei a maioria deles, e nunca precisei usar algum deles num boss em momento de desespero, mas isso é bom, ao contrário do FFVIII, onde nós dependiamos deles para vencer batalhas dificeis.
E sim, agradeço pelo spoilers de haver "mais um Necron" (deve ser marca registrada deles, num é possivel) num game da Square, não estou desmerecendo vocês, não dou a minima para spoilers contando que o mesmo vale a pena. .Pelo menos já sei qual final fazer. E vou ficar bem longe desse Brave Second e o Brave Defalut 2, agradeço pelo aviso dessas duas bombas.
Aguardo o próximo Gringdingcast e até o Natal, terei zerado "Bravura por Padrão" e vou iniciar Xenogears para estar pronto quando o Cast chegar.
Ouvi o cast tem um tempo já e esqueci de dar o feedback.
O legal é que a galera não conseguia se segurar dos spoilers da segunda parte do jogo, de tão gritante que ela é. Foi o que realmente azedou completamente a experiência. Se ele tivesse um final normal, ninguém ia ter do que reclamar desse jogo.
Outro ponto que achei que foi massa na discussão foi a questão de desligar os encontros aleatórios. Apesar de ser uma inclusão interessante, ela foi mal implementada. Desligar totalmente o combate tirou qualquer desafio que as dungeons ofereciam. Tem lugar que tem lava, veneno e tals, eu simplesmente ignorava. Desligava o combate, andava na lava, pegava o baú e só voltava para a vila para me recuperar. Eu comecei a fazer isso um pouco mais pra frente no jogo, mas assim que comecei a usar esse recurso, o jogo ficou mais chato.
Claro eu podia só voltar com o combate normal, mas não existia motivos lógicos para não usar um recurso nativo do jogo.
O cast ficou perfeito. Edição top, discussões pontuais nas partes mais importantes que o jogo oferece (job, arte, história, personagens, etc.), tudo muito redondinho. Vocês são fera mesmo (tipo do X-Men).