Terminado!

É bem curtinho, levando no máximo umas 4h se vc ficar perdendo tempo fuçando o mapa atrás dos trocinhos brilhantes que dão cartas e perdendo muitas partidas contra os amigos do Sotha que nem eu.
Aliás, que lance genialmente infantil esse de transformar os amigos em "serviçais" e "enfeitiça-los" usando "ppalavras mágicas" quando os derrota no jogo de cartas.
O autor realmente teve uma infância de verdade.hehe
Nunca vou esqueçer as palavras o feitiço do Sotha:
“Jiwa-jiwa, guru-guru, doron-doron, fall down dancing” ^^

O jogo funciona como se fosse um conto interativo, narrado em japonês pela Sa-chan a menina novata pela qual o Sotha (que tbm é novato na cidade) tem uma queda mas não percebeu ainda (são crianças afinal ^^) e a cada pequeno episódio ela continua a narração.

A história dos monstros aparecerem toda sexta-feira é genial, bem como a forma como as crianças e adultos se comportam e no final tem uma surpresa meio deus ex machina bem legal.
É um game com uma atmosfera inocente e criativa que não lembro de ter visto ah muito tempo.

Terminando a história abre o modo "saturday extra" que permite continuar explorando a cidade e desafiando mais pessoas pra ganhar cartas novas na coleção do card game de pedra papel e tesoura (que é bem legal por sinal).
Recomendo MUITO pra quem curte boas histórias e sente saudade da infância, daquele tempo que tudo era uma grande descoberta e fantasia.
O game é uma daquelas joias escondidas do console. Pra quem gosta de dizer que o mercado "japa morreu", que não existe mais "criatividade' no mercado de game tai uma amostra de qual falsa é essa ideia.
Pena que coisas assim ficam relegadas a projetos de baixíssimo custo de produção que a maioria não dá bola (a mesma maioria que reclama da estagnação da industria, vai entender) hehe
Esse é maravilhoso, poucos jogos conseguem passar a sensação da infancia como ele. O novo jogo do Shin Chan pro Switch lembra bastante visualmente.