Novos ares, quem sabe a Marvel faça a diferença entre os jovenzinhos!
Em paralelo ao sucesso das adaptações cinematográficas, muita coisa tem mudado no universo de histórias em quadrinhos da produtora Marvel nos últimos anos. A divindade Thor agora é representada pela figura de uma mulher; o herói patriota Capitão America passou a ser ilustrado como um homem negro e uma nova heroína, Riri Wiliams, é uma garota negra genial que veste a armadura milionária de Tony Stark, substituindo-o como Homem de Ferro.
Conhecida por ambientalizar histórias de super heróis em lugares do “mundo real”, a produtora também trouxe uma personagem bem realista para uma de suas capas: Ariell Johnson, a primeira mulher negra a ser dona de uma loja de HQs nos Estados Unidos. Ela aparece ao lado de Riri na edição mais recente de “Invincible Iron Man” (foto).
Nenhuma dessas mudanças são por acaso. Uma pesquisa da Duke University comprova que diversidade faz diferença nas vendas, e a Marvel quer fidelizar seu público, além de atrair novos compradores. A empresa é detentora de 40% do mercado de quadrinhos nos Estados Unidos, antes tão direcionados à homens brancos. Em 2015, este setor cresceu 7.17% como resultado da inclusão de novos personagens nos anos anteriores.
A empresa de Stan Lee também continua investindo na parceria de sucesso com a Netflixque adapta HQs cujos direitos a Disney ou a Sony, responsáveis pelos filmes, não obtêm. O herói cego Marvel - Demolidor, a forte Marvel - Jessica Jones e o homem negro com pele à prova de balasMarvel - Luke Cage, por exemplo, já têm suas próprias séries disponíveis online pelo serviço de streaming. Estes roteiros, somados à nova série sobre Danny Rand, o Marvel - Punho de Ferro, que estreia em março de 2017, darão origem à outra série: Marvel - Os Defensores.
Ciente de que a série sobre Jessica atraiu novos leitores e levantou questões feministas, a empresa também consertou um erro histórico na primeira tradução para o português do volume 1 de Os Defensores, onde uma fala da heroína saiu com a ideia oposta da original. A Marvel escolheu uma mulher para traduzir a nova edição, onde, agora, Jéssica diz: “Eu não odeio os homens, apenas sei que sou tão boa quanto eles”, ao invés da errônea “Não odeio os homens, sei apenas que não sou tão boa quanto eles”.
Mais um destaque para o trabalho de normalização do conteúdo da Marvel está na contratação de Roxane Gay, autora feminista, para o roteiro das próximas edições do herói Pantera Negra. Ela será a primeira negra a liderar a criação de uma história do estúdio.
O que eu acho triste nos quadrinhos é POR QUE NÃO COMEÇAM SÉRIES NOVAS! Pra que esta merda de tudo ligado e unido? As vezes eu até penso em ler quadrinhos novamente mas já tá tudo andado e vou ver onde tenho que começar para entender tenho que pegar coisa dos anos 70... ai é foda... Por isto que gosto de mangá, cada um é seu universo e DEU, pega o número 1 e seja feliz.
Concordo. A Marvel tem realmente se esforçado para ter uma maior diversidade nos quadrinhos como também nas produções da casa para as telonas ou telinhas. Sei que isso é questão de vendas, mas mesmo assim é legal ver essa diversidade.
Não dá para ficar parado enquanto o mundo muda. Ou muda junto ou você entra em extinção.
Também, acho que essa diversidade combina mais com o perfil dos heróis da Casa das Ideias. Na DC são heróis que se disfarçam de pessoas comum. Já na Marvel, são pessoas comuns que tem que ser heróis. Alguns heróis de uma só cidade ou até só de um bairro. A diversidade explora bem a questão de que qualquer (não importando gênero, etnia, credo ou sexualidade) pode ser herói.
Só ficou um pouco confuso o quarto parágrafo.
As séries, tanto a da Netflix como da ABC (eu acho), tem conexão (fracas, mas tem) com os filmes, então, acho que elas são da Disney.
E acho que a Sony só tem direito pelo Homem-Aranha.
Como a Fox, tem direito pelos X-Men e Quarteto Fantástico. E aqui vale a pena citar, que dizem que a editora Marvel tem sabotado a família fantástica nos quadrinhos, para diminuir sua popularidade, fazer a Fox ter pouca renda com os filmes (coisa que a Fox consegue fazer sozinha) e os direitos voltarem para a Marvel.
Aqui tem um infográfico que detalha de quem é cada direito.
http://ahoradofilme.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Salada-Marvel.png