Wolfenstein: The New
Order finalizado!
Faz um bom tempo que não posto direito aqui na Alva, e isso não é
bom.
Tsc tsc tsc..
Então resolvi fazer um post decente pra variar, com uma mini
review/análise do jogo. Vamos lá!
Estória:
Vou evitar contar spoilers aqui, só que alguns poucos do início do
jogo são inevitáveis, mas nada de muito grave.
Bem, você é o protagonista fodão/badass porradeiro de sempre,
Capitão William Blazkowicz

(Blazkowicz, após a cirurgia plástica para colocar silipixels e a
pixelescultura)
e a treta é a seguinte: tem um mané, o Wilhelm
"Deathshead" Strasse, que faz experimentos malucos tentando desenvolver
super soldados e criando um ciborgues absurdamente apelões.

(Sim, o Deathshead conseguiu cumprir seu objetivo de fazer soldados mais
feios do que o Frankenstein)
Basicamente as
criações dele tem o potencial de mudar o rumo da guerra e seu objetivo inicial
é destruir a base dele.
Tudo vai indo
bem até que... surpresa!

(Deathshead
espiando sorridente da janelinha e nosso amigo Fergus espantado com tamanha
feiura)
Não vou contar
o que acontece especificamente, mas basicamente você se fode. E o Deathshead
continua ferrando com tudo e o resultado disso é que os nazistas dominaram o
mundo.

(A alegria de
Deathshead após ajudar os nazistas a cumprir seu objetivo)

(Sim, os
nazistas mandaram pintar todo o chão da Europa de vermelho)
Depois de um tempo, você volta à ativa e tem que dar um jeito de
reverter essa situação. Só que agora em condições muito mais adversas.
Muita gente fala que FPS não precisa de ter
história, mas não concordo muito com isso... Acho que é bom o jogo tem que ter
uma motivação, e tem que motivar o jogador. Gostei do que fizeram no
Wolfenstein, a história é muito boa, não chega a ser excepcional, mas gostei da
liberdade que tomaram pra fazer uma coisa bastante viajada, fugindo do padrão
de FPSs que são fiéis à história da segunda guerra. Tenho que assumir que
fiquei um pouco perdido no meio das coisas, do tipo de eu chegar num lugar e me
perguntar por que mesmo eu tinha ido pra ali, mas é porque na estória você
acaba tendo que dar mais voltas do que o necessário. Mas nada tão grave assim
não, é só prestar atenção no que acontece. Quando zerei pela segunda vez as
peças foram se encaixando melhor e vi que tudo realmente faz sentido.
A única decepção foi que a história do jogo é dividida em duas "Timelines". Em um certo momento você tem que tomar uma decisão que teoricamente mudaria muito. A princípio a idéia é bacana, dá a impressão que sua escolha vai mudar bastante coisa e que realmente o jogo seria dividido em duas linhas do tempo completamente distintas. Na prática não ficou legal. Se você escolhe salvar uma pessoa ao invés da outra não muda basicamente nada na história, os capítulos e objetivos continuam os mesmos, as cutscenes são quase todas as mesmas simplesmente substituindo o modelo de um personagem sobre o outro. A mudança real é que você ganha habilidades diferentes, ou de fazer lockpick (abrir algumas portas) ou de fazer hotwire (dar curto e abrir alguns cofres). Mas afeta muito pouco no jogo.
Jogabilidade:
Mais uma vez um jogo
que te dá liberdade para jogar de diversas formas diferentes. Isso está virando
uma tendência nos grandes jogos atuais e acho que é muito positivo.
Basicamente todas as armas do jogo tem “dual
wield”, o que significa que se você achar duas pode carregar uma em cada mão.
Sim, dá pra equipar um rifle de assalto em cada mão, uma shotgun em cada mão,
um rifle sniper em cada mão. E é uma alternativa bastante útil pros momentos em
que você quer entrar na porradaria e matar antes de dar tempo de reação para os
inimigos.
Usar as armas em uma mão só também é vantajoso,
principalmente porque te permite dar um zoom pela mira. É bom para os momentos
em que você tem que ir mais devagar, principalmente contra inimigos de armadura
mais pesada. Nesses casos é fundamental abusar do sistema de cover e ir
eliminando os inimigos aos poucos.
O stealth também é uma alternativa muito viável,
não é obrigatório basicamente em hora alguma, mas, com certeza, se tiver um
pouquinho de paciência, é uma mão na roda e ajuda em diversos momentos. Me lembrou bastante o Dishonored. Como opções
stealth você tem faca que você nunca perde e te permite matar os inimigos silenciosamente
de perto. Se você achar mais facas no cenário você pode atirá-las. E a
alternativa para uma distância um pouco maior é a pistola com silenciador.

(Bandido nazista morto em pose ligeiramente desconfortável. Se
reparar bem verá que foi alvejado na nuca pela faquinha mágica de Blazkowicz.
Na verdade tamanha mira foi apelação, já que o poder da faca sagrada é tão
supremo que mata qualquer soldado de armadura leve com um hit, mesmo se acertar
na perna)
Extras:
O jogo tem diversos colecionáveis, mas não
adicionam tanto assim ao jogo não. Eu tentei zerar pegando de primeira tudo que
podia, peguei mais ou menos 70%, foi bom porque explorei bastante todos os
ambientes, mas dá pra jogar perfeitamente sem eles.
Tem os upgrades de
sangue e de escudo que são os mais relevantes, e pra pegar todos tem que jogar
as duas timelines. Tem os objetos dourados, que são os mais inúteis,
basicamente não servem pra nada mesmo. E tem os códigos, que vão liberando nos
extras um criptograma. Se você resolver abre novos modos de jogo, tipo jogar na
ultima dificuldade sem poder pegar qualquer item de recuperar sangue ou escudo.

(Os nazistas com sua mania de provar que são superiores e que conhecem toda a
tabuada e sabem somar)
O jogo tem outros extras também que são desbloqueados
automaticamente, tipo artes dos cenários ou informações de personagens.
Uma coisa extra bem bacana também é que entre os capítulos, às vezes
dá pra ir pra a “base” da resistência, e quando vai dormir você é transportado
para o mundo de Wolfenstein 3D e dá pra jogar um pouquinho lá.

(Poster de Blazkowicz antes de sua cirurgia, ele ainda tem pesadelos
com seu passado
negro)
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