edfalcao

A primeira vez que eu joguei Breath Of The Wild no meu novo Switch merece um Check-In com mais carinho.

Lembro que em 2017 eu segurava o controle de um Switch pela primeira vez no Museu do Videogame Itinerante, que estava de passagem aqui em Recife. Nos 5min que me deixaram jogar BoTW, eu lembro que eu não consegui desgrudar os olhos da tela e precisava lembrar a mim mesmo de piscar. O jogo explodiu minha cabeça de um jeito incrível, e eu sabia que um dia eu precisaria começar a jogar. E esse dia chegou.

Eu já havia feito a introdução graças a @cloundhunter, que aqui e ali me deixava catucar no Switch dele. Mas começar o meu jogo salvo, com o meu perfil, no meu console teve um gostinho diferente. 

"Wake up, Link"

Novamente, eu estava hipnotizado.

Depois de conversas com amigos, acho que eu consegui descrever o sentimento.  BoTW não se apoia na história pra construir narrativa e mecânicas, mas o caminho inverso: nos primeiros 30 segundos, você entende o sentimento do jogo através das mecânicas. Solitude e exploração vão te acompanhar nessa história. E aí você vai. O sentimento é de ser criança e conhecer um jogo. Hoje em dia, a gente abre um jogo de mundo aberto meio que sabendo onde ir e o que fazer lá, e o sentimento de ser desafiado pelo mundo some aos poucos. A última vez que eu senti isso foi ao jogar Bloodborne pra zerar.

Sinto que minha história de descobertas com BoTW vai ser longa e cheia, e isso me faria meu eu do passado extremamente feliz.

Falar que eu "comecei" seria forte demais, já que já tô jogando desde, no mínimo, semana passada!

Sinceramente, tô me divertindo muito mais do que eu esperava. A dinâmica de controlar "dois" personagens ao mesmo tempo é interessantíssima, e a conexão entre o player e sua legião vai além da corrente! Bem interessante.
;)

Tomara que esse realmente seja melhor que as outras versões!!

Não aguentei ir em frente.

Eu fazia em Bravely Second a mesma coisa que eu faço na vida real: procurar jobs (HUEEEE), mas a história deu uma infantilizada tão grande que cruzou a barreira que eu poderia relevar. Em Bravely Default, a aproximação entre os personagens era construída mais lentamente, o que a tornava mais plausível. Em Second, personagens que se conheceram a algumas horas falam sobre "o poder da amizade" e sobre "como estaremos juntos, não importa o que aconteça". Não consegui engolir, como eu também não encarei com bons olhos uma súbita criação de um povo mega tecnológico vindo DA LUA, que estava lá o tempo todo.

Mais novo vício descoberto: rounds!

Na época que eu jogava o Revelations, a história me segurava a ponto de eu manter distância do Mercenaries 3D.

Hoje isso mudou e eu fiz os 5 níveis em uns dois dias.

Pena que não tem ninguém pra jogar no modo duo, porque sozinho às vezes fica monótono.

:/

Piso 83 (resgatei a segunda pessoa de agosto) e cheguei na lua cheia.

Como não amar esses personagens?