darlyrthsoul

Cursando ensino superior no estudo da alma... estudo da mente.

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  • 2016-05-24 15:18:23 -0300 Thumb picture
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    Post by darlyrthsoul: <p>#img#[293635]</p><p>Quem leu minha postagem ante
    Dark Souls

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    Quem leu minha postagem anterior lembra-se que eu acabei subestimando os chefes de Dark Souls I quando comparados ao de Dark Souls II (já que essa é minha primeira aventura com o tão aclamado Dark Souls, enquanto eu já finalizei o II várias vezes). Pois bem, eu devo dizer que consegui manter minha palavra em respeito a esse julgamento, os chefes até agora foram ridiculamente fáceis, sim, fáceis e pouco motivadores, vou listando abaixo como foi minha experiência.


    Capra Demon: Como posso dizer a respeito dessa luta? Eu fiquei meio nervoso nos primeiros 10 segundos de luta, matei os cachorros e subi as escadas, fiquei esperando a hora certa de atacar, lancei umas piromancias, dei uns golpes fortes de espada e em pouco tempo o demônio caiu, em resumo, nada de mortes, ao contrário da maioria das pessoas que jogam e jogaram Dark Souls I dizem, ele não é nada difícil.

    Seguindo de volta a Firelink Shrine, me deparei com a pobre Rhea of Thorolund... cara, muito triste lidar com a sensação de não poder ajuda-la, minha npc favorita, pobre moça T.T 

    Acabei decidindo ir até Blighttown usando a Master Key, obviamente, seguindo eu me deparei com um terreno bastante irritante, alguns inimigos idiotas usando (acredito eu que seja) caixas de papelão na cara, ou eram sacos, sei lá, o jogo é tão escuro que nem sequer consegui perceber o que aqueles malucos estavam usando, apenas sei que tomei Toxic em menos de 1 minuto, tentei pegar a Firekeeper Soul, morri 3 vezes no maldito processo, sim, 3 fucking vezes. Até que consegui e ainda recuperei minhas almas nessas 3 tentativas, na quarta recuperei e não morri, segui o caminho e desci até a fogueira de Blighttown, eu acho que só há uma, mas enfim, eu resolvi subir e explorar mais, cheguei a uma área onde tinha uma porcaria de um bicho quase indescritível, parecia um polvo, acredito eu, e novamente morri mais 3 vezes, até entender que para mata-lo precisava subir mais uns pilares e atingir seu brioco centro; no fim das contas essa exploração valeu muito a pena, peguei a piromancia Power Within.

    Continuei explorando os arredores e acabei encontrando alguns itens, inclusive um set vermelho muito doido, que de fato não sei o nome e nem estou interessado em saber; morri de novo numa queda ( as malditas quedas de Dark Souls me matam mais do que qualquer boss ou mobs no jogo, nada supera as quedas, nada).

    Ao fim dessa desbravada em Blighttown que, dessa vez concordo em partes com os players, é um lugarzinho complicado, em partes pois mesmo assim não é tão tenso quanto falam, logo como dizem que os chefes de Dark Souls são hard, são difíceis demais, eu fiquei meio com covardia necessidade de convidar outro player, e também dar uma Kindle na fogueira pra garantir mais Estus Flask, invoquei um maluco todo pomposo e fomos da fogueira até a arena da chefe, a tal da Chaos Witch Quelaag.

    O que dizer dessa chefe? Só que ela é demais, não sei vocês, mas eu tinha coragem de convidar ela pra sair... hum... certo, após focar o olhar nos pontos de interesse( ͡° ͜ʖ ͡°) na oponente, fiquei em guarda com cagaço, pois nem estudei o chefe em lugar algum e não sabia nada do moveset dessa lindeza; após dar uma breve analisada, resolvi atacar e então me deparo com uma situação, o moveset dela é muito simples e fácil de se esquivar; mesmo com a movimentação esquisita e travada do primeiro dark souls que deixa qualquer um com os nervos a flor da pele.

    O pikachu invocado me ajudou bastante, lançando vários choques do trovão Lightning Spear retirando uma boa quantia de dano nela, eu, como Piromancer/Warrior foquei só em ataque físico, não estudei o chefe, mas não fui burro de querer usar piromancia com a Quelaag, afinal, quando uma mina sai soltando fogo da boca inferior, umas faisquinhas não vão machucar essa doida... matamos ela de primeira, eu levei apenas 1 golpe dela, um em que ela solta uns peidos cabulosos e tudo em volta explode; um ataque de área muito forte, mas como estava com o brioco na miúda escudo levantado, levei um dano menor, mas serviu pra quase me matar, ficando com menos de 50% de HP (sou daqueles jogadores que quando leva um dano já corre pra recuperar vida, hehehehe, necessidade de ficar com HP preenchido).

    Resultado da luta, solo talvez até tivesse morrido, mas visto que o moveset dela é MUITO PREVISÍVEL, mesmo solo dava pra solar ela (ficou meio estranho essa repetição de "solar ", mas beleza) e ainda sim vencer de primeira, ou no máximo de segunda.

    Adeus Quelaag, até o New Game Plus...

    Atravessando aos domínios da Quelaag, ou área da Quelaag, sei lá, vou chamar de cafofo da Quelaag, vocês ai devem saber o nome da região... Toquei o sininho avisando que chegou a hora do show em Anor Londo, tá saindo da jaula o monstro! A profecia estava se cumprindo.

    Mais a frente, quebrei uma parede invisível, havia uma mensagem bem na frente,  não precisava ser um gênio pra adivinhar o que precisava fazer, encontrei a irmã indefesa da chefe derrotada, a pobrezinha... toda branca e cheia de um tipo de gosma ( ͡° ͜ʖ ͡°)...

     Enfim, entrei na Covenant of Chaos ou coisa do tipo, e ganhei uma piromancia muito louca, Great Chaos Fireball.

    Segui em frente e encontrei uma área Demon Ruins, o que obviamente não significa algo muito bom, e já imaginava o que iria encontrar, eis o chefe que me matou fucking 3 (três) vezes no jogo, sim, pode acreditar, morri três vezes pra esse bostinha projeto de chefe opcional, o tal do Ceaseless Discharge.

    Até decorei o nome desse pequeno grande chefe, após morrer essas 3 vezes,  descobri o método certo e funcional para mata-lo e foi bem simples, fácil e rápido (durante a luta fui inventar de usar o gesto “Well, what is it” e quase me fodi bonito achando que no Dark Souls era como no Dark Souls II onde você pode esquivar e ele cancela a ação do gesto agindo logo em seguida, em resumo, levei um tapão bem no meio da fuça perdendo 90% do HP, ou mais ou menos isso; fora esse pequeno imprevisto foi tudo tranquilo).

    Voltei para Firelink Shrine subindo tudo de novo, Blighttown/ Valley of Drakes/New Londo Ruins e pronto, descansando na fogueira, mas, que fogueira?! 

    Sim, o maldito do Lautrec tinha matado a Firekeeper, se fosse só a Firekeeper que tivesse morrido, beleza, mas isso fodeu a fogueira. Como conheço toda a Lore de Dark Souls, ou penso conhecer, enfim, já sabia que quando o liberta-se em Undead Parish ele iria para Firelink Shrine e que ali ele iria, mais tarde, assassinar a Firekeeper, infelizmente, todavia não sabia que sentir na pele incomodava tanto... enfim, continuo depois minha situação com o primeiro Dark Souls, eu já cheguei até a matar o Seath The Scaleless. sendo que falta muita coisa a contar a respeito do que estou presenciando a respeito do game... se quiser me dar dicas, por favor, facilite a vida de um casul como eu, hehe

    2
    • Micro picture
      jorgegt · about 7 years ago · 1 ponto

      Mas se você está jogando DS 1 após o 2 ele vai ficar mais fácil mesmo. Como eu joguei "na ordem", pra mim os mais difíceis são Demon's Souls > Dark Souls > Dark Souls 2 > Dark Souls 3.

      3 replies
  • 2016-05-18 16:31:10 -0300 Thumb picture

    Preparando-se para a Morte


    "Assim como um dia bem aproveitado proporciona um bom sono, uma vida bem vivida proporciona uma boa morte." Como diz nosso caro amigo Leonardo Da Vinci a respeito da nossa vida, façamos a mesma analogia a respeito do Dark Souls, de fato, eu ainda não quero, não posso e nem me proponho a analisar o jogo, afinal, ainda nem o zerei, estou no início do jogo e já sei da lore completa do jogo, todos os detalhes que qualquer fã da série sabe, logo não há 1 spoiler que eu não vá levar... triste?! Talvez, mas isso me motiva a continuar jogando, enfim, a primeira morte que eu tive no jogo, posso dizer que foi no criador de personagens

    (imagem meramente ilustrativa)
    Brincadeiras a parte, criei meu personagem (o menos feio possível) e fui jogando, logo de início eu senti a jogabilidade do game o que me decepcionou um pouco, sim, me julguem o quanto quiserem eu me decepcionei com a jogabilidade, achei ela muito travada e sinto que preciso maltratar o controle para que o personagem consiga andar, é estranho, diferente de Dark Souls II que eu já havia me acostumado com toda a dinâmica da movimentação. Eu evitei sair atacando qualquer Hollow e segui até o Asylum Demon, obviamente um chefe fácil e ridiculamente simples, eu levei 2 golpes dele e quase não perdi HP, fiquei feliz, obviamente, em seguida peguei o esquema dele, ficando atrás do seu traseiro e atacar, matei em poucos golpes, sem mortes, sem sofrimento. 

    Cheguei em Firelink Shrine e senti a mesma sensação de quando comecei a jogar Dark Souls II, desespero e angustia, o primeiro pois você não sabe de onde diabos começar e para onde ir, o segundo pelo fato de você não saber que tipos de criaturas te esperam, é tenso, não dá pra se garantir sobre nada, ficar com escudo levantado é FUNDAMENTAL na exploração, hehehehe.

    Primeiro fiz o que a maioria dos jogadores fazem quando vão começar um New Game, peguei a Master Key e fui atrás da Astora's Straight Sword e do Dragon Crest Shield. Após conseguir tal item, decidi que estava no momento de começar, sim eu não fui pegar a alma da Firekeeper em New Londo Ruins, eu sei, burrice, eu sei!
    Consegui avançar em Undead Burg (tinha obrigação disso, já "sabia" pra onde ir, pelo menos teoricamente) cheguei a matar um Black Knight inclusive, escapei de umas armadilhas, avancei até a torre onde aguarda o fofo e maravilhoso Taurus Demon, essa luta foi onde testou minha durabilidade com paciência, primeiro haviam dois filhos da puta de arqueiros, enquanto o demônio tentava me descer a lenha, eu consegui de prima, pois percebi o move set do bicho e achei simples de esquivar, mas sério, a mecânica do Dark Souls me deixou muito perplexo, a diferença entre ele e o II é nítida, mesmo quem jogou o II senti dificuldades no primeiro.

    Prosseguindo, enfrentei o cavaleiro Havel, cujo admiro muito a lore, pobre Havel...

    Apesar das expectativas nas alturas, esperando que ele fosse me matar, esperando um desafio além do que meu level baixo pudesse suportar, ele me decepcionou, sim, eu o matei na base do backstab sem levar 1 (um) único Fucking Golpe, hehehe, achei ele EXTREMAMENTE mais fácil do que o Ancient Soldier Varg, se bem que, ambos são estúpidos, mas matar um Havel com level baixo na primeira jogada sem dificuldades?! Turn Down For What bitch!!

    http://alvanista.com/assets/image-not-found-a278b3af...(img)


    hehehehe, brincadeiras a parte, estou adorando jogar o primeiro Dark Souls, eu vi muitos defeitos no jogo, porém as qualidades o tornam fascinante, realmente um jogo viciante e imerso, sim, muito imersivo, muitos mapas grandes, o level design absurdamente foda, caminhos se ligam de forma incrível e facilitam a viagem do jogador, o fato de não haver o fast travel torna o jogo mais penalizante, você precisa pensar antes de sair na doida por ai, fora que os inimigos são bem mais inteligentes do que os de Dark Souls II, isso é óbvio, eles "sabem" a hora certa de atacar, e se você abrir a guardar por 1 misero segundo leva umas porradas no meio da cara, isso me surpreendeu e me deixou puto porém contente, puto pois os inimigos insistem em te mostrar o que o jogo faz questão que você sinta, que você não passa de um pedacinho de carne pronto para ser espancado como uma vadia, isso é tenso, realmente me senti jogando Dark Souls II, porém sinto que o game vai ser mais difícil que o II, eu achei os chefes do Dark Souls até agora bem fáceis, até os gárgulas dos sinos foram EASY, peguei até umas armas deles e o elmo, hehehehe, enfim, a minha opinião até o momento é, os inimigos, os mobs e os caminhos do Dark Souls são mais tensos e perigosos, mas os chefes (até o momento) são fáceis, logo logo vou me arrepender de dizer isso... hehehe

    Logo postarei o resto da minha experiência  atual com Dark Souls

    Dark Souls

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    1
  • 2015-08-29 20:34:30 -0300 Thumb picture

    Dark Souls 2 Lore (Prepare To Know) - O Reino Perdido de Shulva

    Medium 3146820 featured image

    "Essência da Vida"

    Dragões sempre foram considerados intrigantes para a humanidade, com muitos descrevendo-os subjetivamente porem com caracteristicas reciprocas de seus semelhantes, tendenciosamente o homem sempre demonstrara instigante tesão pela compreensão do seu plano existencial, muito além disso, homens são capazes de inclusive mensurar o improvável e o acaso com a causalidade.

    Provas de que mesmo em Drangleic o conhecimento não era limitado, Aldia e Vendrick, acreditavam que os dragões carregavam em seus corpos o próprio segredo da vida. Ambos fizeram experimentos com os dragões, se não bastasse os feitos do nobre rei, junto ao seu irmão, ambos conseguiram reconstituir um dragão ancião.

    Ancient Dragon

    A colossal criatura que possui a habilidade de transcender o próprio tempo, visitando as memórias de outros, ambos, Aldia e Vendrick supostamente exerceram uso deste poder, para que pudessem averiguar o passado, testemunhar reinos emergindo e caindo, aprendendo com seus antepassados.

    Em Dragon Shrine (santuário de dragões), precedente a câmara que um mural com uma estrutura que retrata um dragão, por sua vez repleto de pessoas direcionadas a criatura, possivelmente honrando-a ou orando com afinidade pela/para besta.

    Esta obra, claramente retrata uma civilização antiga, com a abordagem de uma criatura vivendo em meio a humanos, utópico ou não, rastrearemos a história destes a bela ambientação de Majula, descendo pela Grave Of Saints (Túmulo dos Santos) e atingindo as profundezas de The Gutter (A Sarjeta), rastreando o caminho até o ultimo resquício de passagem em Black Gulch (Ravina Negra), por uma porta trancada por dentro, encontramos escombros, porém, uma qualidade incontestável de informações... encontramos Shulva a Cidade do Santuário.

    "Shulva The Sanctum City"

    Esta profunda cidade constituída com afinidade de guardar e proteger um antigo dragão, totalmente única, a cidade possui labirintos e mecanismos demasiado excêntricos se comparados aos povos de seu contexto histórico.

    A cidade construida em torno do santuário, subterrânea e totalmente dispersa do mundo exterior guardava em sua ultima gruta e câmara um segredo, Sinh The Slumbering Dragon (O dragão Adormecido).

    Uma cidade religiosa, Shulva condenava o uso de magias e feitiços como tabu, assim como a igreja católica criticava a ciência, porém, milagres eram vistos por perspectiva benevolente, afinal, as pessoas se agarravam a sua fé, e um santuário é condizente com a fé em divindades.

    O reino possuía seus próprios rituais, um deles era obviamente o idolatrar da besta adormecida, sacerdotes e clérigos cantavam para acalmar e manter a besta dormindo em seu sono profundo, não era devidamente concreto que as canções atingiam a besta, mas as pessoas não questionavam-se sobre isso, a fé prevalecia.

    As pessoas se apegavam firmemente em sua fé, dado isso, os clérigos de Shulva eram de fato, os mais fortes, um dos clérigos de maior destaque fora um respectivo guerreiro que conhecemos bem, o Égide do rei, Velstadt.

    Em Shulva, também existia uma forma totalitária de governar, de fato, a hegemonia era constituída de um rei influente, o Sunken King (Rei Afundado) era um homem com poucos registros, porém sua influencia era inerente no reino (nossa... isso é óbvio não é?! Afinal um rei precisa ser influenciável ao seu povo) calma, não me crucificai, a sua influencia vai além desta relação ortodoxa, enfim, já que ele era o líder daquele povo, e seu guia também, como um patriarca.

    A constituição hierárquica era basicamente formada pelo rei, sua rainha, seus sacerdotes e clérigos, todos fieis ao rei e ao reino, com deveres estabelecidos, desde treinos intensivos dos guerreiros e soldados do santuário criados com uma disciplina rígida para guardar a cidade de quaisquer ameaça e proteger o dragão, desde rituais e cerimônias especificas para os adoradores do grande dragão, todos estes esforços, focados nesta devoção total em zelar a criatura (Sinh) em seu sono profundo, eternamente, temendo-o o despertar deste monstro, que obviamente poderia significar a extinção do reino.

    (exemplo de rituais do reino de Shulva)

    A rainha do Sunken King era uma mulher muito excêntrica, chegando ao reino de um local totalmente desconhecido, rapidamente subiu ao topo conquistando a admiração de todos os habitantes do reino, aparentemente, Elana possuía uma voz tão profunda, que ao cantar conseguia penetrar o próprio dragão, mais intensamente ao qualquer outro que exercera a função semelhante, o próprio rei viu isso, logo entendemos os motivos de esta virar uma rainha ao seu lado. Apesar de beleza e utilidade, Elana (supostamente) era ignorada pelo seu rei, todo o santuário formado de pessoas adeptas as crenças no ser superior (o próprio dragão), todos consistindo em manter sua fé em crenças tão rígidas que o ceticismo com certeza seria punido intensamente por criticar um dogma ferrenho, podemos inclusive lembrar do cristianismo aqui, fazendo uma ponte de entendimento. 

    Toda via, como citado acima, mesmo com todos os pontos benevolentes da criança do abismo (Elana) o rei supostamente a ignorava, focando apenas no zelo pelo seu tão amado dragão, igualmente seu povo, porém, vale ponderar que Elana também era adorada pela gente deste reino, a tal ponto que estátuas foram feitas em sua homenagem, apesar de que a atenção de seu rei jamais se esvaia de Sinh.

    Muito provavelmente por conta da raiva interior, Elana começou junto a sua “canção de ninar” a constituir no interior do dragão, um tipo de miasma extremamente venenoso; que acabou tornando o dragão impuro, claro que isto foi um processo progressivo, levando anos para que o dragão fica-se completamente impuro.

    “Invasão de Shulva”

    Os dragões são famosos, disso não há duvidas, e não são poucos os que admiram os dragões como seres que transcendem o próprio valor da existência; podemos ter como exemplo os próprios irmãos Vendrick e Aldia, porém, a subjetividade é algo que todos como seres racionais e interpretativos possuímos, nossas crenças se situam a partir de nossas concepções, nossos valores regem a nossa moralidade que são refletidos em nosso cotidiano mensurando nossas essências tanto reciprocas quanto éticas, de fato, mas o que gera em questão aqui é somente o valor dos dragões, muitos com crenças semelhantes podem se unir seguindo um caminho que visa semelhanças, buscando liberdade, salvação ou até mesmo desejos, com os Drakeblood Knights esta situação passara indiferente.

    Os DrakeBlood Knights(Cavaleiros De Sangue de Draco) era uma seita formada por adoradores de dragão, porém, diferente dos habitantes da cidade do santuário Shulva, eles não tinham os dragões como deuses para se admirar e agarrar a sua fé, pelo menos, não da mesma perspectiva. Estes homens eram guiados por Sir Yorgh, uma figura que buscava um conceito já proibido pelos próprios sábios do próprio conhecimento, acreditavam que como dragões são seres que podem chegar além e transcender a própria vida, não alegando um valor pleno de existência, eles poderiam chegar a uma linha tênue entre a ignorância e a onisciência (o saber total) assim, obtendo todo conhecimento do mundo, indo além da própria vida; convenhamos que, em um mundo onde a maldição da vida se resume na perda de um propósito, entramos em um paradoxo complicado com estes companheiros, afinal, eles queriam o saber total, esta busca impedia (temporariamente) que os espíritos dos Drakeblood Knights corrompessem tão depressa ao ponto de se tornarem Hollows (vazios) sem valor, e funcionara periodicamente, Sir Yorgh foi a uma missão para Shulva, a fim de encontrar o dragão Sinh, adorado pelo povo de Shulva, então, os guerreiros desceram as passagens necessárias, aprofundaram os caminhos necessários e atingiram o reino, invadiram o a cidade do santuário, se perguntem o que houve com o povo durante a invasão, sim, de fato coisas ruins devem ter acontecido.

    Durante a combate entre duas filosofias diferentes, o reino de Shulva estava sucumbindo, muitos soldados do santuário caíram, e a maldição do Undead estava abalando aquele reino, devoto e destruído, Yorgh derrotou o Sunken King, mas Elana não foi destruída, não se tem exata certeza do que aconteceu com ela, provavelmente se escondeu, ou estava em algum lugar específico fazendo algum ritual, no entanto, tudo que se sabe é que durante a invasão, bandidos e ladrões fizeram a festa, por isso o Chosen Undead encontra baús saqueados, em instância devido ao fato dos saqueadores terem aproveitado da situação de impasse entre as duas ideologias sobre a fé.

    Alguém ai se lembra dos nosso “adoráveis” companheiros Graverobber, Varg & Cerah (da Dlc Crown of The Sunken King), talvez essa imagem traga-os de volta a mente:

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    No ápice do combate dentro da cidade, cheia de armadilhas e durante uma plena destruição intensa, Yorgh conseguiu adentrar na ultima câmara, que guardava dentro a preciosidade e inefável criatura, onde as pessoas de Shulva depositavam sua fé, Sinh o dragão adormecido estava ainda em seu sono profundo.

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    Yorgh fez o maior erro de sua vida, visando a onisciência e a imortalidade buscando talvez, uma cura ou uma saída da maldição que permeia a existência dos homens, Yorgh cravou sua gigantesca lança no peito do dragão, o ataque rasgou o dragão o empalando, neste momento, uma nuvem tóxica tomou conta do ambiente, o veneno interno do dragão esvaziou-o, tornando-o puro novamente, no entanto condenando a cidade e todos que habitavam nela, as pessoas, boa parte delas foram totalmente dizimadas pelas doenças e veneno libertados pelo dragão, vemos então a queda do rei afundado, quando notou que seu dragão estava totalmente tóxico, percebera que Elana o havia enganado, e manipulado o veneno dentro de Sinh, traído por sua esposa e destronado por invasores, com sua fé destruída, seu reino em escombros e toda sua gente em desespero e morrendo aos montes, bem, não é necessário dizer como estaria mente do rei.

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    Teoricamente, o veneno de Sinh era tão intenso e poderoso, que vemos intenso vestígio dele em Black Gulch (Ravina Negra), inclusive, mais a frente, podemos ver atingindo metros a superfície, alcançando os solos e planícies de Harvest Valley (Vale da Colheita) e inclusive Earthen Peak (Pico Terroso), onde até os dias atuais, venenos extremamente tóxicos brotam da terra, onde apenas o aspirar pode levar a morte instantânea (os caçadores de tesouro de Dark Souls II devem ter experimentado a morte entre estas caças)

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    (Harvest Valley e Earthen Peak respectivamente)

    Elana ficou furiosa, provavelmente ela começou a exercer sua total força do abismo a partir deste momento, todo seu reino e até seu rei fora sucumbido pelo dragão, e o veneno que ele possuía fora esvaído, não há certezas sobre o que Elana pretendia com a infecção de Sinh, ou se ela desejava tomar o lugar do trono para si, mas que há uma certeza é de que, no mínimo, Elana é parcialmente responsável pela queda do reino, que no meu ver, é de fato a verdadeira responsável pela queda de seu povo, afinal, mesmo com Yorgh ferindo Sinh, se ele nunca tivesse sido infectado antes, não teria dizimado toda cidade, e talvez, o reino não tivesse se extinguido de forma tão deplorável, então, é mais do que claro que ela é de fato extremamente culpada, indiretamente, porém com uma porcentagem gradualmente intensa.

    Um fato que implica que Elana não era discreta sobre tal fato, era que o povo de Shulva chega a culpar a rainha pela questão específica, lembrando-se das estátuas em sua homenagem, enfim, elas são encontradas em The Gutter (A Sarjeta) e Black Gulch (Ravina Negra), aquelas mesmas de Shulva são encontradas nestas dadas localizações, com exatamente a mesma função, cuspir veneno em qualquer ser que atravesse sua “linha de visão” (não encontrei um termo melhor para descrever sua frente, perdão). 

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    Nestes locais, encontramo-las, exclusivamente em The Gutter, há uma localização específica, onde encontramos uma das estátuas que representam Elana (adorava pelo povo de Shulva), uma delas “teoricamente” enforcada, provando que sim, alguns dos habitantes de Shulva, provavelmente poucos acreditam que de fato Elana era responsável pela queda do reino do santuário.

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    Recapitulando, Sir Yorgh nunca mais fora visto desde as situações desastrosas com Sinh, a crença que seguiam onde beber o sangue de dragões os levaria a onisciência acabara com ele, igualmente a fé em manter a besta adormecida destronou e devastou o reino de Shulva, agora mergulhado em veneno e repleto de Hollows, grande parte destes seguindo as suas ordens iniciais de proteger o santuário mesmo depois de centenas (talvez milhares de anos) após os combates com os Drakeblood Knights, os soldados continuam suas rotas, ainda com vestígios que os mantém seguindo, ainda com sua simples e dizimada fé, acredito que este seja o castigo por segui-la cegamente sem duvidar do que é o correto a fazer.

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    Velstadt peregrinou de seu reino em escombros, não há relatos de sua incidência em batalha ou sobre o que fez, provavelmente deve ter protegido a rainha Elana, afinal, quando a encontramos ela pode criar uma réplica podre (literalmente falando) da mão direita do rei, este provavelmente buscou um caminho diferente do que encontrara em Shulva, seguindo seu caminho sozinho, em busca de um novo rei e um novo reino, para quem sabe, fazer diferente de seus irmãos, ou quem sabe, aquele nem sequer era o mesmo Velstadt que conhecemos, não é certo, mas que sabemos de onde vêm as características do nosso adorado clérigo dos sortilégios, nós sabemos.

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    No fim das contas, Elana continuou no reino totalmente em destroços, habitado por hollows guerreiros zelando o santuário; permanente atrás do grande mural, cantando para o dragão, que descansa sobre sua antiga câmara, cujo também vagueia livre sobre todo o reino, habitando-o tranquilamente, é inexistente prova sobre Sinh exercer algum tipo de pensamento malicioso, ou insano como seu irmão Seath The Scaleless (Sem Escamas)

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     porém seu encontro com os homens não fora agradável, quero dizer, uma lança cravada no peito nem deve doer ( ¯\_(ツ)_/¯ ), brincadeiras a parte, Sinh possui algum tipo de repudia para com os homens, e o próximo que se atrever a adentrar seu ambiente de descanso será severamente castigado pelo dragão que procura apenas o descanso.

    "Fragmentos Dos Destroços Vivos"

    Porém, a história não para aqui como muitos devem ter acreditado, é verdade que a cada ciclo, quatro grandes seres emergem das sombras, com almas gigantescas cumprindo um destino incontestável, depois de um tempo, o reino de Shulva encontrara em destroços fragmentos da alma de um grande lorde antigo, a Lord Soul que veio para significar a morte, o primeiro dos mortos, um dos 4 antigos inefáveis, Nito.

    Com este fragmento da alma lendária, o Sunken King agora totalmente destruído e desprovido, cego pela sua fé encontra nesta alma uma suposta solução para sua situação deplorável de um undead corrompido, porém, como um grande rei, ele não desejava tornar-se sozinho, então, junto ao seu povo tentou recuperar suas forças, no entanto, não saiu como ele desejava, eles renasceram diferente, em uma forma grotesca, horripilante e assustadora, The Rotten (O Apodrecido) nasce:

    http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)

    Surgiram para um novo caminho, tornando-se apenas mais um, parte do reino de Shulva se encontra ainda, com o rei em seu domínio, visando proteger a entrada para Shulva, “corrigindo” um erro do passado, para proteger o dragão sagrado, e seu reino totalmente em ruínas, a maldição de um rei, sobre um reino e seu estado... vemos aqui que a fé incondicional, e disputas ideológicas podem nem sempre resultar de algo realmente bom, mas é assim, certo?! Guerras nunca trazem bons resultados, e se o trazem, podes ter certeza de que os sacrifícios foram imensuráveis, vemos aqui uma tragédia triste e meticulosamente amaldiçoada, até mesmo Elana acabou por perecer, a questão é, quem dirigia os DrakeBlood Knights?

    http://media.alvanista.com/uploads/timeline_image/20...(img)

    (Yorgh's Ring e Drangleic's Shield... emblemas parecidíssimos)

     Se olharmos atentamente para o símbolo no anel de Yorgh, vemos um emblema que conhecemos, o emblema de Drangleic, vamos recapitular, quem era o rei de Drangleic, obviamente Vendrick, e Vendrick era um homem que seguia cegamente seu amor, seu amor por uma mulher chamada, Nashandra, que igualmente Elana era uma das filhas da escuridão, talvez Nashandra não deseja-se que sua irmãs e torna-se tão poderosa quanto ela, ou, talvez Drangleic nem sequer existisse neste período, e os Drakeblood Knights eram constituídos por uma monarquia diferente de Vendrick, lembrando que o Reino de Shulva é esquecido, enfim, seja qual for a verdadeira resposta, esta é uma boa história!

    Leia também as outras Lores:

    http://alvanista.com/douugr/posts/3133170-dark-souls-2-lore-prepare-to-know-o-corvo-e-egide-do-rei/comments/2540589

    Inspirado pelo canal Vaativydia

    https://www.youtube.com/user/VaatiVidya

    Introdução:

    http://alvanista.com/darlyrthsoul/posts/3133025-da...

    Dark Souls II

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  • 2015-08-10 00:26:47 -0300 Thumb picture

    Desabafo de um Gamer

    Não sei dizer, mas ultimamente, nestes últimos tempos, tudo que eu gosto é motivo de Haters e inferioridade.
    Eu gostava demais da série Fable, me interessei por jogar o segundo jogo, gostei muito, porém ele é alvo de críticas gigantescas, como se ele fosse um game totalmente horrível, assim como seu sucessor. Nos consoles não foi diferente, antes eu ouvia maravilhas sobre o Xbox 360 e Play Station 3, eu consegui o primeiro, e o segundo é o melhor (muitos dizem isto), mas o pc é superior em tudo que os consoles (eu tenho pc, óbvio :p). Mesma coisa com Dark Souls II, nunca havia jogado a série até mês passado quando resolvi por ironia do destino experimentar, então eu me viciei profundamente, amei o game de verdade, ele era super bem falado, no entanto depois de pesquisar mais só ouço todos, exatamente TODOS diminuírem ele como sendo fraco, sem graça, pior que o primeiro, ovelha negra da família. Eu me pergunto se isso é ironia, quero dizer, não é só com estes exemplos que isto aconteceu comigo, só não vou prolongar o assunto, todavia, quando eu pego algo que é venerado por muitos, como jogos igual a GTA V ou Battlefield, Resident Evil, etc, etc... sendo sincero considero uma bosta, simplesmente não consigo jogar, não por ser ruim, porque não me prendo, acho um universo fraco e vazio, sem atração, nem mesmo Skyrim me prendeu, jogos que são super massa pra muita, mas muita gente, e os que são famosos que eu gosto são alvos de críticas intensas, como Assassin's creed III, considerado muito pior que os seus antecessores (não sei como)... enfim, dizem maravilhas de Dark Souls I, será mesmo que ele é tão bom quanto dizem, eu adorei a história do game, sua complexidade, mas comparado ao II, graficamente e mecanicamente ele parece muito inferior, não sei se vale a pena adquiri-lo atualmente... enfim, se alguém puder me dar alguma dica, eu agradeceria... foi só um desabafo :v

    Dark Souls II

    Platform: XBOX 360
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      slashgoodboy · almost 8 years ago · 1 ponto

      Passando pela mesma situação, mas só passei pra dizer que sim. Dark Souls 1 é muito, mas MUITO bom mesmo!
      Acho os Bosses de DKS1 mais épicos e assustadores, a luta contra o Nito nunca mais saiu da minha cabeça. Jogo grandioso!

      1 reply
  • 2015-08-09 16:55:01 -0300 Thumb picture

    Dark Souls 2 Lore (Prepare To Know) - O Corvo e Égide Do Rei

    Medium 3133170 featured image

    "Prospero, Grandioso, Belo, Magnífico"...estas qualidades se davam as terras do reino denominado Drangleic, guiado por um poderoso e habil rei denominado como Vendrick.
    O Rei Vendrick seria o atual senhor da luz, o rei constituiu sua força em seu reino ao cerca-se de aliados com quem poderia contar, favorecendo guerreiros que batalhavam como sua forma de sobrevivência e caminho para um bem maior. Assim como seu irmão Aldia, Vendrick também se apegou com o conhecimento, sendo obviamente um adepto da magnitude do que é possível se compreender pelo mundo e sobre o mundo, valorizando a sabedoria acima de tudo.

    "Meu lorde fez descobertas magnificas em Almas... Uma recompensa pelos tempos.
    Ele derrotou os quatro grandiosos e construiu este reino com suas almas"

    Chancellor Wellager

    Logo, afirma-se que Vendrick construiu o reino de Drangleic com as almas dos grandes lords de sua época, isto é curioso, pois prova que Vendrick também é um Chosen Undead (o grande monarca), afinal, quando o novo escolhido aparece, existem novos 4 grandes lords, no caso de vosso Chosen Undead, sãos os lords ( Lost Sinner, Old Iron King, The Rotten e Duke's Dear Freja).
    Como dito antes, todo ciclo é uma repetição do anterior.

    "Nascemos para governar"

    Vendrick era um grande rei, logo, Drangleic sob seu domínio prosperaria, então, Vendrick mandou seus homens para as ruínas de um reino antigo,  Brume Tower, pensando reivindicar estas terras repletas de ferro.

    Porém, um dos fatores que importam é o fator de que um dos fragmentos de Manus (o pai do abismo) tomou forma, se tornando a cria da vontade, buscando o poder necessário para tomar sua forma e o poder para reivindicar as trevas herdeiras de seu sangue... Nashandra se direcionava para Drangleic.

    A mulher avisou de uma possível ameaça a Drangleic, chegando ao reino de uma terra desconhecida, a mulher seduziu Vendrick, induziu-o a premeditar um ataque aos gigantes, assim destruindo qualquer empecilho para suas terras.  Sabendo o quanto o reino de Drangleic significava para Vendrick, não é difícil imaginar que fora obviamente uma afronta para ele, perder seu reino seria como perder sua alma, e isto ele não permitiria.

    O Rei viajou com a rainha ao seu lado, junto de seus subordinados e aliados, ao fim deste confronto, Vendrick foi induzido a pegar um artefato, roubando-o dos gigantes e levando-o para seu reino. 

    Petrified Egg (Ovo petrificado), este artefato tinha o poder de conceder vida a Golens, com este, Vendrick construiu um grandioso castelo, e como satisfação, Nashandra foi denominada rainha... o reino prosperou, o nome da rainha era conhecido por todo o povo, e todos saldavam a paz que ela trouxa, no entanto ao passar do tempo, a paz que Nashandra havia proporcionado era tão grande que mais parecia escuridão.

    "The Royal Aegis & The Raven"


    O rei possuía dois grandes guerreiros acima de todos os outros para servi-lo, Raime era considerado o braço esquerdo do rei,  o guerreiro via Vendrick como uma legitima figura paterna, leal ao seu rei e a seu reino, em seu escudo era estampada um grande corvo, que viria simbolizar a morte, ave favorita do guerreiro, também o único vestígio que sobrara dele no reino.

    O braço direito do rei era Velstadt, um homem poderoso, conhecido por seus milagres, um clérigo  que servia Vendrick se baseando em sua enorme fé pela monarquia, seguiria seu rei ao abismo se fosse necessário.
    Velstadt vem de uma terra distante, rastreando a Lore, encontramos vestígios de Velstadt em Shulva Sanctum City (Cidade do santuário), em ruínas, o reino afundado encontrou-se também com um dos fragmentos de Manus, Elana a rainha esquálida, que invoca a imagem do servo leal do rei, uma réplica de Velstadt.

    Se Velstadt de fato peregrinou de Shulva, então, ele poderia ter conseguido perceber a situação se repetindo em Drangleic, afinal, Nashandra assim como Elana, era uma cria do abismo.

    Ambos os irmãos eram diferentes, Raime era o contraposto de Velstadt. assim como a luz e a escuridão, Velstadt era eternamente leal a coroa, o que o cegou da realidade. Raime também era leal, porém, lealdade ao reino e ao rei são dois patamares diferentes, logo, apenas um conseguiu compreender a realidade dos fatos, enquanto outro estava cego pela fé.

    Declarado como traidor, por questionar a coroa e lutar pelo seu reino, mas contra o rei e a rainha, Raime foi sentenciado. Velstadt totalmente movido por sua fé em seu rei e rainha não hesitou, os braços direito e esquerdo do rei se cruzaram em uma feroz batalha. 

    A declaração de traição do único capaz de parar a rainha extinguiu com as esperanças de salvação, não havia alternativas, nada que pudesse impedir a querida "Shandra" do rei de tomar o controle total sobre a situação o que vinha procurando desde seu surgimento, a mulher havia eliminado qualquer ameaça ao seu reino e seu rei cego pelo amor, estando totalmente posicionada para tomar o trono. A falha do Rei e de Velstadt foram as mesmas, seu amor e sua fé irracional.

    Ambos os reis de Velstadt foram manipulados por filhas da escuridão, ele deveria ter reconhecido o padrão semelhante em seu antigo reino e rei, porém, novamente sua confiança inefável em seus lordes o deixou cego a realidade, uma fé absoluta.

    Raime e Velstadt batalharam entre si, ambos eram leais aos seus objetivos, ambos possuíam força, ambos queriam o bem maior para seus respectivos pontos, mas Velstadt prevaleceu.

    Ao contrário do que pode-se imaginar, Raime não foi condenado a morte, fora exilado.

    Raime descobriu que sem força necessária, o fato de estar certo não é o único pilar para se apoiar, como Velstadt havia vindo de um reino que apenas restara uma rainha, então Raime viajou para reinos onde não houvera rainha alguma governado, talvez para descobrir o passado dos reinos para entender como Drangleic poderia se situar, Raime chegou a Brume Tower.

    A névoa negra que se encontrava neste lugar repelia qualquer um que ousa-se adentrar, no entanto, Raime foi capaz de rastrear o que era o amedrontador, possivelmente para comprovar ao Rei Vendrick o perigo que estava ao seu lado, o que ele encontrou lá o abalou, Nadalia a rainha das cinzas.


    Dentro de destroços e escombros de um reino devastado pela ganância de um rei que um dia fora conhecido como o Rei de ferro. Sem qualquer alternativa, Nadalia fez de Brume Tower seu lar. A cria do abismo chegou atrasada no reino em que deveria ter reinado ao lado de seu rei, porém, o tolo já havia sucumbido e seu reinado havia acabado com sua ambição.

    A intenção inicial de Raime, possivelmente era de destruir Nadalia e voltar para seu reino natal com provas suficientes, todavia, em algum momento ao se aprofundar em sua busca pelos fragmentos de alma de Nadalia, algo o transformou.

    Nadalia não tinha um rei ou um reino, igualmente a Raime, a semelhança dos dois manteve-os em uma união, Raime então possuíra uma greatsword imbuída com um tipo de miasmo. Renascido como um novo guerreiro, servindo a uma mãe que o acolheu depois de ser largado por um pai ingrato e cego por seu amor, agora o guerreiro da ave negra protege os restos de Nadalia. Enquanto seu antigo irmão Velstadt protege seu rei Vendrick dentro da cripta pela eternidade, até que alguém apareça procurando respostas...

    Poderia Nadalia não ser cruel como Nashandra? ou será que Raime foi apenas mais um pobre tolo iludido por uma filha das trevas?
    Obrigado pela leitura...


     Inspirado pelo canal Vaativydia

    https://www.youtube.com/user/VaatiVidya

    Introdução:

    http://alvanista.com/darlyrthsoul/posts/3133025-da...

    Dark Souls II - Scholar of The First Sin

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      douugr · almost 8 years ago · 1 ponto

      Não seria a ègide real e o corvo? Ravina é um tipo de campo aberto :)

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  • 2015-08-09 12:52:10 -0300 Thumb picture

    Dark Souls 2 Lore (Prepare to Know) - Introdução

    Medium 3133025 featured image

    Tudo tem um fim, logo, sempre há um início.
    Antes do fogo, o mundo era habitado por apenas dois planos, o plano superior presenciava uma habitação totalmente cinzenta, composta por enormes árvores gigantes e dragões imortais habitando este plano, não havia vida ou morte, luz ou trevas, etc... assim como abaixo, criaturas sem significação existiam, mas tudo estava por terminar, o que iria dar o surgimento da era dos gigantes.

    Após o surgimento da primeira chama, sabemos bem o que aconteceu, da chama vieram os quatro grandes Lords, suas almas sustentaram suas significações.
    Gwyn (o senhor da luz solar) - Na luta contra os dragões, perdeu muitos guerreiros, porém com a traição de Seath the Scaleless(sem escamas) se saiu vitorioso.
    Seath, invejoso pela imortalidade de seus irmãos, renegou sua raça e revelou o ponto fraco dos seus irmãos, então o senhor da luz lanço de relâmpagos para atacá-los (o ponto fraco dos dragões é a eletricidade) destruindo as escamas de pedra dos dragões e revelando a fraqueza em sua carne.

    Nito (o primeiro dos mortos) - responsável pela degradação da vida dos dragões na batalha, maculando o mundo com sua chuva de pragas e miasmo, Nito adoeceu as bestas de fogo.


    Bruxa de Izalith ( A senhora da chama e da vida) - Destruiu junto com suas filhas as casas dos dragões (Arch Tree) com fortes poderes pyromance.

    e por ultimo

    Pygmy (o primeiro humano)
    portador da ultima alma, esta fraca e pequena, conhecida como Dark Soul, conteve este singelo fragmento, diferente dos outros lords que absorveram o poder da primeira chama para se tornarem grandiosos.

    Bem, esta introdução de Dark Souls é essencial para compreender  o ciclo em que o fogo transcendeu , precedendo deste condiz a maldição, a maldição do Undead (Morto-Vivo). 

    Dentro e preso em uma estrada sem retorno, o chosen undead se encontra na tênue entre o que profundará a vida ou a morte, a luz ou a escuridão. Quando surgiu a primeira chama ela permitiu que a luz viesse a tona, logo as trevas também presencia a existência, como se um necessita-se do outro, compreensivelmente elementar.

    Durante a hegemonia dos lords primordiais, quatro reis governaram um reino chamado New Londo, porém, foram seduzidos pelo poder do dreno de vida apresentados pelas forças do abismo (Kaathe, uma das serpentes primordiais), então vieram os darkwraiths, em suma, para não focar no primeiro game, New Londo foi destruída, para conter o mal que havia surgido, pessoas boas e pessoas más foram todas sentenciadas a morte pela inundação da cidade trancada para conter um dos piores erros e traições que haveria acontecido. Estes são acontecimentos de muito tempo atrás, os nomes destes reis foram esquecidos, no entanto a história se repete dentro de um ciclo, e mais 4 reis perderam seus reinos para o abismo, um destes reis foi o rei do grandioso reino chamado Drangleic, seu nome era Vendrick.

    Lore's seguintes:

    http://alvanista.com/darlyrthsoul/posts/3133170-dark-souls-2-lore-prepare-to-know-a-ravina-negra-e-o-egide-do-rei

    Enfim... esta foi a introdução deste maravilhoso game, induzindo mais conteúdo para o primeiro game da série, no entanto é impossível negar que a ciência dos fatos no predecessor é essencial pra se entender o segundo, eu gostaria de falar sobre os dois, tem tanta coisa ainda pra citar, no entanto, existe conteúdos do primeiro de um colega aqui, vou mandar o link dele pra vocês visitarem as Lores de Dark Souls I abaixo.

    http://alvanista.com/darksouls/posts/2641080-dark-...


    Dark Souls II

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  • 2015-08-06 11:11:20 -0300 Thumb picture

    Dark Souls 2 Lore (Prepare To Know)

    Medium 3130997 featured image

    Pessoal, eu estive bastante intrigado com uma ideia... pra ser sincero, não sei se vai ser tão interessante, apesar de que para os curiosos seria muito significativo, bem indo direto ao ponto; gostaria de postar "Lores" sobre Dark Souls 2, não sei se há alguma regra ou sentença para tal ato... se não tiver problemas, então irei postá-las, tentarei começar por Drangleic, depois passar para as dlc's... e se possível por npc's interessantes também, enfim, obrigado!

    Bem... atualmente (12/08) já posso dizer obviamente que as Lores estão sendo postadas, click no link para acompanhar a história de Dark Souls II
    Introdução:

    http://alvanista.com/darlyrthsoul/posts/3133025-da...

    Dark Souls II - Scholar of The First Sin

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