ERROS COMUNS AO MONTAR SEU PC
Este artigo tem a finalidade de
informar e alertar os futuros gamers que venham aventurar-se no mundo
do PC gaming e os já usuários sobre erros e negligências comuns que podem comprometer
sua experiência ou vir a te dar dores de cabeça em um futuro
próximo. A partir da experiência e dos erros passados cometidos por
este que vos escreve, espero poder ajudar essa parcela dos jogadores
que hoje volta a crescer e a ocupar espaço significativo nos olhos
da grande indústria, tanto os novatos quanto os velhos de guerra.
[DISCLAIMER: tenha em mente que
algumas das dicas dadas ao longo do artigo devem ser lidas e
realizadas com cuidado e sempre atento aos riscos. Consulte sempre os
manuais e fóruns em caso de dúvidas e eventualidades. Sinta-se
livre para comentar também]
[D2: recomendação de softwares ao
final do artigo]
1 - Unidades de armazenamento –
HDD e SSD.

Há uns anos atrás e, até hoje para
alguns, o HD não parecia ter muita importância quando o assunto é
Gaming, afinal, estes apenas tem a finalidade de armazenar dados, não
é mesmo?
Certo e errado. Sim, o HD é
essencialmente responsável pelo armazenamento e transferência de
dados através dos dispositivos conectados no PC. Porém, um HD de
procedência ruim ou lento demais pode sim vir a ser um fator de
perda de desempenho em jogos, especialmente quando o assunto é
STUTTERING – ou microstuttering – as pequenas travadas que
ocorrem durante o jogo em momentos chave.
O stuttering em si é algo que pode
ser causado por outros fatores também, mas no caso do HD, este
acontece comumente em jogos que dependem massivamente do carregamento
de texturas novas a todo momento – jogos em mundo aberto por
exemplo. Estes jogos, para não sobrecarregar a memória física
instalada com informações que podem ser manuseadas por outros
meios, carregam diretamente do HD algumas das texturas que compõe o
cenário ou então são pré-programados para utilizarem o arquivo de
paginação do sistema – Memória virtual – para funcões
similares e diminuir o uso da RAM.
Por estes fatores, jogos como PUBG,
Forza Horizon e outros Open Worlds podem ter desempenhos muito
superiores quando instalados em um SSD, melhorando não só os tempos
de carregamento mas também reduzindo drasticamente os stuttering.
DICA:
Caso o SSD não seja uma opção viável pelo seu espaço de
armazenamento limitado, busque por um HD com um número maior de
rotações – 7200 rpm por exemplo – e uma taxa de transferência
maior. Outra alternativa são os “SSHD”, díscos rigidos híbridos
que tem uma performance consideravelmente superior.
2 – Placa-Mãe.

A placa-mãe, como o nome sugere é o
componente que permite a comunicação e funcionamento em sincronia
de todos os demais. Ainda que, no caso do PC gaming, a placa de vídeo
e o processador sejam os maiores limitadores, a placa mãe pode vir a
ter um papel importante no desempenho destes, principalmente ao
discutirmos o famoso “Overclocking”.
No
caso do processador, uma placa mãe que esteja a operar muito próximo
do limite das suas especificações técnicas – como o TDP máximo
informado nesta e no CPU – ou então tenha problemas de
superaquecimento pode reduzir consideravelmente a performance do chip
para não ultrapassar o limite seguro de operação.
Quando
o assunto é Overclocking,
esse é um fator ainda mais problemático, pois os problemas acima
podem ser levados ao extremo, até mesmo no caso do “turbo
boost”
- uma feature de overclock automático oferecido em grande parte dos
processadores, pois este apenas poderá chegar limite estabelecido se
as margens térmicas do CPU e placa-mãe permitirem.
DICA:
Não é preciso gastar demais, não também não economize demais.
Busque por uma placa que mantenha uma margem de TDP segura do TDP
máximo exigido pelo processador e que tenha boa reputação em
análises e fóruns. Em casos de overclock, busque
uma que possua um Power
Phase
maior – como 8 + 2) por exemplo – pois esse diminui o stress
causado por maiores voltagens que terá de suportar.
3
- Fontes:

Este
é outro fator que pode ser compreendido em conjunto com o anterior,
pois, se a placa-mãe é o cérebro, a fonte é o coração. As
fontes, de modo geral, possuem uma curva de desempenho. Nesta, é
notável que operam melhor num meio termo, ou seja, com uma margem
segura do limite anunciado.
Se
tal limite é frequentemente alcançando, isso pode gerar
consideravel instabilidade no sistema, pelo fato de que qualquer
oscilação comprometerá todo o conjunto. Uma boa fonte, portanto,
além da segurança que pode proporcionar ao seu pc – pois muitas
possuem proteção contra mudanças bruscas e picos de energia –
são fundamentais para o funcionamento ideal do restante dos
componentes.
Placas
de vídeo e seus overclocks automáticos também podem ser afetados,
pois, essa feature que é implementada em muitos produtos da Nvidia
por exemplo, alcançam números maiores dependendo da margem de
energia e
resfriamento que
tem a disposição.
DICA:
Sempre busque uma fonte que ultrapasse com certa margem o consumo
total de sua máquina. Os cálculos do quando seu PC utilizará e
qual fonte recomendada podem ser feitos aqui:
http://www.coolermaster.com/power-supply-calculato...
Os
selos de bronze, platinum
e etc
ajudam a ter uma ideia da qualidade e
eficiencia do
produto.
4
- Refrigeração
adequada:

Como
dito em alguns dos exemplos desse artigo, o aquecimento excessivo em
alguns componentes é um fator limitador quando discutimos a
performance máxima destes. A
refrigeração do sistema então deve ser feita de forma consciente e
planejada para obter maior eficiência. O
ideal é que o gabinete possua espaço para as ventoinhas produzirem
um fluxo constante de entrada e saída de ar, ou seja, jogar o ar
frio para dentro e o ar quente para fora.
Escolher
um bom gabinete também pode contribuir significativamente para tal.
Algumas
das dicas são: torres que possuem a fonte posicionada na parte de
baixo, pois esta não estará recebendo o ar quente a todo momento já
que a tendência do ar quente é subir. Entradas de ar frontais ou
laterais para instalar as ventoinhas que jogarão o ar frio para
dentro e saidas de ar superiores e traseiras para a exalação do ar
quente.
Sobre
as ventoinhas, procure sempre se atentar ao “fluxo maximo de ar”
anunciado e não necessariamente a velocidade de rotação. Busque
também prestar atenção na direção do fluxo indicado no produto
na hora da instalação.
O
mesmo vale para placas de vídeo e processadores. Placas em modelos
“mini” ou com menos ventoinhas dissiparão menos calor e podem
diminuir os limites da mesma. Para processadores, os coolers padrão
geralmente possuem eficiência consideravelmente baixa, algo que pode
ser compensado por coolers avulsos de maior qualidade – e até
tamanho, pois
possuem mais área para dissipar o calor.
5
– Equilíbrio
é a chave.

Este
é um tópico que pode ser associado a todo o resto. A ideia do
equilíbrio é montar um setup que não possua tamanha disparidade
entre seus componente, pois isso diminuirá a chance de ocasionais
problemas de performance grandes.
O
desempenho da placa de vídeo deve equiparar-se, de certa forma, ao
do processador, a quantidade de memória instalada deve ser
suficiente para suportar os jogos aos quais os outros dois estarão a
par de jogar e assim por diante, pois, se não, em quase todas as
situações haverá algum fator deficitário – o
famoso “Bottleneck”
(“gargalo”).
Alguns
jogos exigem mais da GPU, jogos online geralmente se utilizam mais
dos CPU, jogos de mundo aberto se utilizam de mais memória de vídeo
e RAM. É sempre mais eficiente montar um sistema que esteja a par de
desempenho que um que apenas terá um bom desempenho em algumas
ocasiões.
DICA: para medir de forma simplificada a quantidade de bottleneck de sua configuração, acesse o link: http://thebottlenecker.com/
6
– Configurando o Software e o Hardware

O
principal diferenciador da plataforma do PC é
a liberdade de poder configurar da melhor forma de acordo com suas
preferencias seus
programas e hardware para
levar ao máximo posivel a performance disponível.
Mas
para isso, é preciso gastar um tempo xeretando em todas as opções
que o sistema operacional, os jogos e a BIOS oferece. Então vamos
por parte:
o
Windows (seja qual for a versão) é, no final das contas a principal
plataforma para gaming pela convencionalidade,
compatibilidade e o número de apps e programas disponíveis. Porém,
muitas features inseridas no sistema acabam por limitar a experiência
se não configurados adequadamente. Um
exemplo são os perfis de energia e performance que podem ser
encontrados no painel de controle. Nas configurações avançadas de
cada perfil podem ser encontradas opções de desligamento automático
de portas USB (que pode ocasionalmente dificultar o uso de algumas
das entradas), limite de uso do CPU e desligamento automático do HD
que é recomendado que seja desativado para evitar a constante
mudança de estado do disco.
Há
também um grande conjunto de tarefas que podem ser desabilitados
para reduzir o uso de recursos como serviços de telemetria, cortana
e outros. Uma ferramenta que auxilia neste passo é o Ultimate
Windows Tweaker, disponivel
em: http://www.thewindowsclub.com/ultimate-windows-tweaker-4-windows-10
Com
relação direta ao hardware, as mudanças devem ser feitas na BIOS,
que é o
sistema da placa-mãe acessado ao pressionar a tecla DEL ou DELETE
durante o processo de boot
do PC. Aos já familiarizados com tal, algumas alterações que podem
aprimorar a performance de modo geral é o desligamento de features
de economia de energia como C1E state e Cool n’ quiet para o CPU, o
ajuste dos timings das memórias de acordo com as especificações de
fábrica do seu kit de RAM e assim por diante.
O
último passo são os softwares de gerenciamento da NVIDIA e AMD
disponíveis nos drivers. Nestes, é possível escolher as
prioridades na renderização do jogo – Qualidade ou Desempenho –
economia de energia, forçar o desligamento de opões como
sincronização vertical ou o inverso – ativar efeitos como
Antialiasing em
jogos que não o possuem por padrão – e até mesmo resoluções
personalizadas. No
caso da NVIDIA, a opção de “shader cache” é um setting que se
utiliza diretamente do HD para armazenar
momentaneamente shaders e reutiliza-los quando necessário.
Conclusão:
Somando
todas as dicas e com tempo e dedicação para buscar e pesquisar a
mais informações e tutoriais em fóruns e vídeos, é possível
melhorar consideravelmente sua máquina ou então montar a ideal
diminuindo o máximo as falhas e compromentimentos.
DICAS
DE SOFTWARES:

DFX
Audio Enhancer:
aumentar o volume para além do limite que o sistema permite.
HWMonitor:
Monitoramento de temperaturas e clocks do hardware.
Coretemp:
Monitoramento da temperatura do CPU de forma mais compacta.
CPU-z:
Informação completa das especificações do hardware.
IBT
AVX:
Stress tester para CPU – ideal para testar estabilidade de
overclocks rapidamente.
NovaBench:
app de benchmark para medir desempenho do PC de forma simplificada .
MSI
AfterBurner: monitoramento
e overclock de GPU.
Glary
Utilities:
limpeza do sistema e uma diversidade de recursos diversos.
Ultimate
Windows Tweaker 4:
ideal para modificar e aprimorar o Windows para melhor performance.
Entao cara, q bom q resolveu o problema, mesmo com a má noticia da memória bixada. Sobre os jogos, pior q agora vc precisa copiar um arquivo chamado de APPManifest tb, se não ele não funciona mover as pastas, se vc não copiou esse appmanifest, só baixando de novo mesmo
To nessa batalha tbm. tentei com todas as forças acreditar que era virus ou problema de software ma é alguma peça bichada mesmo U_U
o q diz se o jogo steam está ou não baixado, eh o arquivo .acf. ele fica se nao me engano em steam apps ou steam apps\common, da pasta da biblioteca...
e se vc usar uma pasta de biblioteca q não seja o diretorio padrao do steam, vai ter q adicionar ele antes.