Devil May Cry HD Collection
Platform:
Playstation 4
51
Players
10
Check-ins
Devil may cry 3 é o último dessa coletânea em HD, comecei o jogo logo na sequência do 2 e a diferença já é gritante, tanto graficamente, quanto na jogabilidade e enredo.
Vamos falar sobre esses pontos separadamente.
A evolução gráfica do DMC3 é impressionante e claro o que chama a atenção primeiro.
É como comparar jogos do ano 1 do ps2 com seus jogos finais, o que talvez de fato seja verdade, devido ao tempo de produção dos jogos.
Jogar DMC 3 é algo gostoso, o rock constante ainda faz parte do clima do jogo, os combos foram aprimorados de uma maneira incrível, é possível emendar praticamente todos os golpes disponíveis no momento, o que deixa o ato de derrotar inimigos, algo bonito de se ver.
Há uma gama de armas novas com gameplays distintos, além de um novo botão de Estilo, que varia o modo de jogo.
Porém apenas uma forma de Devil Trigger, o que não é ruim, já que não está associado às armas.
Armas essas na sua maioria conseguidas após derrotar algum boss, que são o ponto alto do jogo.
As batalhas contra os bosses são interessantes e forçam o jogador a conhecer o padrão e usar seu melhor, beeeeeem diferente do visto no jogo DMC 2 e bem mais justos que no DMC1.
O enredo volta num Dante quase adolescente, antes dos eventos do primeiro jogo, mostrando um personagem mais brincalhão e fanfarrão, eu particularmente acho que exageraram demais nessa personalidade dele, felizmente ele amadurece no decorrer do jogo, mas ainda mantendo o bom humor.
A história em si exige isso, Dante enfrenta seu irmão que com a ajuda de Arkham faz surgir uma torre no meio da cidade, Dante escala essa torre, indo de encontro ao seu irmão gêmeo Vergil, que consegue ser mais badass que o protagonista.
No decorrer da história, Dante e Vergil se enfrentam no topo da torre, sendo pra mim de longe o momento mais épico do jogo, superando até a batalha final.
Seguimos com aquela mesma ladainha de juntar os colares e ter o poder de Sparda.
Mas Vergil é traído por seu ajudante Arkham com cara de psicopata, quem imaginaria?
Esse psicopata também é pai de Lady, a encarnação da Milla Jovovich no jogo, sério, se um dia for existir um filme de DMC, já temos uma atriz perfeita para o papel.
Ela é bem impulsiva, vamos dizer assim, em todo encontro com Dante, ela insiste em atacá-lo, mesmo depois de ele não mostrar ser uma ameaça e inclusive a salvar algumas vezes.
Apesar de ter seus dramas, achei uma personagem bem superficial, ela segue uma linha reta e vai e nada muda seu pensamento.
Perto do fim do jogo os irmão se unem para enfrentar o mal comum, meio frustrante pois o boss abandona a forma fodona e vira uma bolha de tentáculos.
O momento da chegada do Vergil é bem legal e a interação entre os irmãos é ótima.
Por fim os irmãos lutam mais uma vez, e eu achando que eles estavam "brothers" agora, mas não, ser o "preferido" é mais importante.
Dante aqui mostra que ele, apesar de brincalhão, o completo oposto do irmão que é todo sério, ele é o irmão mais sensato, luta contra Vergil mas ainda o ama, o tentando salva e derramando lágrimas por imaginar que nunca mais o veria.
"-Você está chorando?
-Não, é a chuva.
-Mas a chuva já parou.
-Demônios nunca choram.
-Talvez demônios possam chorar quando perdem alguém de quem gostem."
Adorei ter jogado não só o 3, mas todo o começo da série e finalmente entendi porque Dante é tão querido.
Após terminar o jogo, é possível jogar com Vergiei, infelizmente não tive paciência de repetir todo o jogo de novo por duas animações de 1 minuto cada.
Senti falta de mostrarem como Vergil saiu de um Street Samurai, para um guerreiro medieval de armadura. Sei que a sua versão Dangelo está presente no jogo, mas gostaria de ter visto uma ceninha que fosse dele colocando a armadura na campanha principal.
Bom, já iniciei o próximo jogo no estilo hack n slash e digamos que ainda estou em casa.
Bom, é isso, até a próxima e abraços para todos.
Boa, DMC 3 é um exemplo de sequencia que literalmente salvou a série. Desde a intro narrada pela Lady ao son de 'devils never cry" ao final épico tudo no jogo é espetacular pra mim.
Curiosamente a equipe que fez ele é praticamente a mesma do DMC 2. Os caras aprenderam a atender o feedback ao mesmo.hehe
Gosto demais do enredo dele tbm, a forma como Dante vai amadurecendo de um muleque overpower a um defensor da terra ciente de suas responsabilidades mas sem perder o bom humor como vc ressaltou.
Só discordo da superficialidade da Lady. Ela tem grandes motivos pra ser impusliva e só querer matar demonios de qq maneira, afinal o pai transformou a mãe dela em um emna frente da moça e a instigou a ir atrás dele (o motivo vc viu no final), dai ela vê o Dante tão demonio quanto qq outro bicho na torre, até ele conseguir quebrar o gelo e convence-la.
Virgil e Dante ficam naquele clichê de irmãos rivais opostos que brigam mas no fundo só precisavam de uma mãe pra fazer eles se entenderem, coisa que japonês adora...mas quanto ao final fica claro o que acontece com ele. Nelo angelo não é o Virgil de Armadura, é o que restou do Virgil após ser derrotado por Mundus e ter virado um fantoche dele qe só consegue se libertar graças aos enconstro com Dante.
No 5 dão um jeito loko de fazer ele voltar atrav´s do Nero.ehhe
Onimusha é ótimo tbm, mas é mais um RE melee com menos puzzle que um hack n slash nos moldes de DMC (até pq saiu antes)
Devil May Cry 3 é o meu jogo favorito do PS2, jogar ele logo depois de jogar o 2, dá um contraste de qualidade muito grande kkkkkkkkk