
Procurando um jogo no qual daria o pontapé inicial em uma
nova série de finalizações, acabei por encontrar Chrono Trigger (recomendado
pelo meu irmão). Por razões de ser acostumado pelos jogos da nova geração,
queria começar a jogar uns mais antigos, experimentar o Super Nintendo,
Playstation 1, Game Boy Advance e por aí vai, embora já tivesse jogado certos
jogos, como: Castlevania, Super Mario, Mega Man, Donkey Kong, The Legend of
Zelda, entre outros, nunca entrei no clima, no espírito gamer de finalizar e
transformar aquilo nostálgico.
Pensando bem, não poderia começar melhor, se não por Chrono
Trigger.
História:
Histórias de viagem no tempo sempre são complicadas, caso
não bem-feita, poderá acabar em gafe total, mas podemos dizer que sim, Chrono
Trigger acertou no enredo. Podendo viajar para 7 momentos específicos do tempo,
contendo a era pré-histórica até o fim dos tempos.
- Fim dos tempos
- 2300 D.C
- 1999 D.C.
- 1000 D.C.
- 600 D.C.
- 12.000 A.C.
- 65.000.000 A.C.
Começando pelo primeiro milênio, encontramos os primeiros
personagens jogáveis, Crono, Lucca e Marle. Crono nosso protagonista, é um
jovem com incríveis habilidades, usando nas batalhas uma katana, embora não
fale muito, podemos ver em suas ações, o quanto é carismático e divertido.
Lucca, amiga de Crono, depois de um acidente ocorrido quando criança envolvendo
máquinas, resolveu dedicar-se sua vida construindo máquinas e invenções
inovadoras, sendo assim, um gênio da mecânica. Marle (princesa Nádia), gosta de
ocultar sua verdadeira identidade para poder sair do castelo de Guardia, procurando descontrair um pouco.

Em uma feira, Lucca e seu pai, estão demonstrando sua mais
nova invenção, o teleportador. Perguntam quem quer testar, Crono aparentemente
é o primeiro voluntário, ao testar tudo ocorre como planejado (Oba, funcionou),
Crono estava acompanhado por Marle, que também quis testar o teleporte,
contudo, seu colar mexe com o teleportador, gerando assim um portal misterioso
que acaba por sugá-la, Crono e Lucca não perdem tempo e vão atrás dela. O
portal misterioso, nada mais era um portal que levava ao passado, exatamente o
ano 600 D.C.
Ano 600, aparece um novo personagem jogável, um sapo, que já
foi um humano chamado Glenn, embora transformado em sapo por Magus, que também
matou seu amigo Cyrus. Glenn é um escudeiro, cujo objetivo é proteger a vida da
rainha Leene, mas também busca vingança pela morte de seu amigo. Nessa parte do
jogo, Crono e Lucca, juntam-se a Glenn, para tentar salvar a vida da rainha. Aí
se encontra a primeira parte interessante do jogo sobre viagem no tempo, como a
vida da rainha está em perigo, Marle que é a princesa Nádia, até então descendente
da rainha Leene, também estar em perigo, por isso, para salvar Marle que
desapareceu por deixar de estar existindo, Crono precisa salvar Leene.

Após uma jornada de muitas batalhas, conseguem salvar a rainha, com
isso restauram a história. Ao voltarem para o presente, Crono é acusado de
sequestrar Marle (princesa Nádia), condenado à morte pelo chanceler de Guardia.
Crono consegue fugir de sua sentença, em sua fuga junta-se à Marle e Lucca.
Ainda perseguidos pelos guardas, encontram-se encurralados, mas de repente um
novo portal misterioso aparece, sem demora, pulam no portal na tentativa de
escapar dos guardas. O portal leva ao ano de 2300 D.C.
Ano 2300, encontramos um Robô humanoide, que para nossa
surpresa é o mais novo integrante do grupo. Bobb (vou colocar o nome que
coloquei no jogo) vive em um futuro destruído em 1999 por uma entidade chamada
Lavos. Após alguns eventos um Guru do tempo, chamado Gaspar, ajuda Crono e seus
amigos com uma nova habilidade, chamada MAGIA (quando o jogo realmente fica
interessante) Gaspar abre outros portais, para que Crono possa salvar o futuro
destruído por Lavos. Próxima jornada, enfrentar Magus, suspeito pela ascensão
de Lavos.

Após enfrentar Magus, Crono e seus amigos são teleportados ao
ano 65.000.000 A.C., onde encontram Ayla, (mulher forte, junta amigo Crono,
lutar contra Lavos, Crono ser forte, Ayla gosta de gente forte, haha). Descobrem a
origem de Lavos, que na verdade é uma entidade de outro planeta que chegou a
terra há milhares de anos e começou a absorver sua energia, despertando com sua
força total em 1999, causando o futuro destruído.

Ano 12.000 A.C., existe um reino chamado Zeal, no qual
descobriu a existência de Lavos e com isso pretendem usar o seu poder para
encontrarem a imortalidade. A líder Zeal, seguidas pelos conselhos de um
oráculo, expulsa Crono e seus amigos, bloqueando também o único portal que
levava àquele tempo.
Voltando à 2300 D.C., Crono e seus amigos adquirem uma
máquina do tempo. Agora podendo viajar no tempo sem problemas, voltam à 12.000
A.C., na tentativa de impedir Zeal de concretizar seu desejo de imortalidade.
Chegando em Zeal, Lavos desperta e o oráculo revela ser na verdade Magus, que
buscava enfrentá-lo. Na tentativa de salvar seus amigos, Crono nosso querido
protagonista morre, após tais acontecimentos, Lavos destrói Zeal (o lugar) e
novamente aparece um portal negro misterioso, que acaba por sugar os amigos de
Crono.
Os amigos de Crono acordam em um vilarejo e procuram por
Magus, que ao encontrarem, explica ser o príncipe Janos de Zeal e planejava
enfrentar Lavos, ainda que não soubesse o quão poderoso essa entidade era.
Magus também é um personagem jogável (sempre pensei ser Magnus, haha) porém é
opcional, você escolhe se quer ele ou não.

Para reviver Crono, o Guru Gaspar, dá-lhes o artefato Chrono
Trigger, que permite trocar Crono na hora de sua morte por um clone. E para
última parte dessa incrível jornada, Crono e seus amigos lutam contra Zeal e Lavos,
assim derrotados, salvam a humanidade.
Jogabilidade:
O sistema de batalhas é sensacional, sem aqueles encontros aleatórios
que encontramos nos matinhos do Pokémon ou em outros jogos de RPG e o simples
fato de que inimigos são enfrentados em tempo real, sem ser preciso carregar a
tela especifica de batalha (eles só se posicionam em volta do inimigo) deixa o
jogo mais dinâmico e divertido. No meu ponto de vista, antes jogar o jogo,
parecia só mais um simples jogo de RPG, com os sistemas de combate de sempre,
porém traz novas opções, muitas delas inovadoras, a ideia de poder fazer combos
em dupla ou em trio, foi excelente. No início achava a ideia do mapa aéreo meio
decepcionante, embora com o tempo achei a ideia muito boa, até por causa dos
momentos do jogo em que viajamos no tempo, deixando assim, os caprichos aos
lugares importantes como as florestas, cavernas e casas.
Pesquisando um pouco mais sobre o sistema utilizado nas batalhas, Chrono
Trigger usa um sistema Active Time
Battle, marca registrada dos jogos Final Fantasy, criada por
Hiroyuki Itõ para Final Fantasy IV. Onde cada personagem tem uma barra de
espera e só atacam quando essa barra for preenchida. Magias e técnicas físicas,
utilizam um sistema chamado "Techs". Techs consomem os pontos de magia do personagem e
possuem áreas de efeito especiais.

Música:
Sem dúvida, muito marcante. Um jogo pode ser até magnifico
por si só, mas somente a música completa um jogo. E meu amigo, Chrono Trigger
acertou em cheio nas músicas, principalmente nas batalhas, deixando assim o jogo
mais divertido e fluente. Caminhando pela cidade com uma música alegre e lutando
com uma desafiadora (e não, você não cai na porrada com a música e sim com os
monstros)
Parabens. Esse é pauleira. Da uma olhada no chronicles do ps1. É o meu remake favorito do castle 1.
Cara, parabéns. Esses Castlevania antigão são osso.