The Last of Us Part II
Platform:
Playstation 4
853
Players
271
Check-ins
FINALIZADO! 🎮
Vai ter spoiler mais pra baixo, do ponto de vista de alguém que não é um dos haters do jogo e nem um dos que idolatram cegamente.
Demorei um bocado, pois antes da metade comecei a jogar apenas em live pra que a @mandy pudesse acompanhar, e como eram sempre lives entre 2 e 3 horas, e não todo dia, levou um tempo.
SIC PARVIS MAGNA! Gostei da referência, embora não faça muito sentido o anel do Drake estar ali.
No geral gostei bastante do jogo, mas achei que os combates da Abby são mais voltados pra ação como um bom e velho Uncharted, o que acaba sendo um problema, já que lá os recursos são abundantes e aqui nem tanto. Não são poucos os momentos em que o combate sem stealth é forçado. Em contrapartida, nas partes da Ellie consigo ir muito mais sorrateiro na maior parte das vezes.
Quanto à profundidade dos personagens, aquela turminha da Abby soou pra mim com o mesmo impacto dos NPCs de Horizon Zero Dawn: quase todos desinteressantes, e eu simplesmente não me sentia ligado à história deles. Além disso, sinto que o jogo com o ponto de vista da Abby é só pra que não tenhamos a visão de que ela é uma vilã, o que certamente aconteceria se tivéssemos apenas a visão da Ellie. Permitir que o jogo tenha os dois pontos de vista foi muito bom pra mostrar que as pessoas não são totalmente boas ou totalmente más, e é tudo dependente de contexto.
Quando cheguei na mesa de RPG da imagem abaixo tive que tirar essa screenshot. Ok que o jogo tem uns PS3s espalhados por aí, uns quadrinhos e até o anel do Drake, mas uma mesa de RPG? Por essa eu não esperava. E tudo está muito bem preservado pra ser uma mesa abandonada no apocalipse em 2013. Ta com cara de que foi usada por sobreviventes recentemente.
E aqui abaixo, que bela vista pra um momento de assassinato, não? E isso porque a Abby tem que fazer tudo nessa birosca! O pivete arqueiro é míope e não atira uma flecha sequer.
Outros personagens que acompanham a nossa marombeira também são igualmente inúteis e mais atrapalham do que ajudam, ficando na frente nos locais onde tento usar o cover. No primeiro jogo o auxílio de NPC era mais inteligente, então o que houve aqui?
No começo eu até achava que eles eram assim só porque eu tentava muito jogar em stealth, mas notei que até em momentos de tiroteio eles ficam apenas zanzando de lá pra cá.
Na imagem abaixo não dá pra ver direito, mas a Abby está desafiando a gravidade se mantendo em pé além da borda do penhasco. Ela não tem apenas um baita braço, tem também um equilíbrio absurdo!
"O mundo parece ter virado de cabeça pra baixo."
Jogo bonito, jogo formoso, jogo bem feito, mas não um jogo perfeito, assim como nenhum é. Gostei bastante da história e o conflito entre as personagens, e gostei até mesmo da Ellie ter perdido dois dedos no final. Isso só mostra que não jogamos com um boneco invencível e nos faz perceber que qualquer combate pode ser decisivo, não necessariamente causando a morte (pois a protagonista vai até o final), mas possivelmente deixando alguma sequela.
Jogar com um personagem invencível é chato, monótono, tedioso. Saber que na sala a seguir você pode ficar aleijado dá mais profundidade não só pra personagem, mas também pro contexto geral ao qual ela está inserida.
Ai sim!! A parte da Abby é bem mais ação mesmo, o q deixa menos estratégico q jogar com Ellie.
E sobre a Ellie perder os dois dedos: é foda pq ela podia ter ouvido a Dina e ter ficado na porra da casa kkkk, e o engraçado q na minha primeira run o q eu mais queria ela q ela fosse atrás da Abby, mas depois, só bate o arrependimento mesmo. Perdeu tudo o q Joel ensinou pra ela sobre violão...