O Ano independente??? Os melhores jogos de 2016 até agora.
Novamente estou aqui para compartilhar uma ou duas ideias com vocês. Não sei se perceberam ou se compartilham de minha opinião, mas estou achando este ano meio fraquinho em termos de lançamentos triple A. Até o momento, só o Xcom 2, Doom, Overwatch, Uncharted 4 e Deus Ex Mankind Divided me chamaram a atenção, sendo que só o Uncharted 4 que eu realmente compraria ... se tivesse um PS4. Ok e pq isto está ocorrendo? A minha resposta é pelo fato de ser um ano de mudanças de tecnologias, com as versões slim dos consoles e o PS4 Neo, Xbox Scorpio, Oculus Rift, e etc. Então as principais empresas estão dedicando as suas forças para tais mudanças.
O Hagazo, até postou um novo vídeo enfatizando os motivos de não comprar um PS4 (um Xbox One tb) explicando os porquês detalhadamente:
Acho que por ai já sabemos o que esperar né? Um ano que vai ser fraco para os blockbusters e que os indies estão se destacando bastante.
Não me levem a mal: não estou dizendo que está ruim, só que está mediano, para os triple A. Poucos jogos realmente bons e a maior parte na média, como é o caso do Mirror’s Edge Catalyst, Quantum Break, Hitman (lançado em episódios ...), Street Fighter V (sem modo história de verdade no lançamento), Far Cry Primal ( Far Cry 3 e 4 com skin de homens das cavernas), The Division, Homefront Revolution (injogável por causa dos bugs) entre outros. Não ruim e decepcionante, como foi 2014 ... apenas medíocre.
E isso também não quer dizer os indies estão de fora, afinal, No Man´s Sky também foi uma decepção (se não a maior!) e outros que também prometiam muito, no final foram só "ok, nada de novo" como é o caso do belíssimo Unreal. Eles só foram menos decepcionantes.
Mas este artigo não é só para esculhambar os lançamentos não. Vou fazer como uma série de vídeos e artigos que achei na internet, e também fazer uma lista de indicações de jogos, só que sem triple A, só alguns indies que eu estou curtindo bastante. Ainda não zerei nenhum, então não é uma análise resumida de cada, mas impressões que tive até o momento. Sigam-me os bons!
6º) Stardew Valley
Em primeiro lugar, eu não dava absolutamente NADA por este jogo. Gráficos datados, aparentemente sem objetivo ... Mas que bom que me enganei. Tem tanta coisa para se fazer e modos de se investir na sua fazendo que sequer consigo imaginar aonde isto vai parar. E olha que não suporto qualquer jogo de fazendinha, desde Colheita (in)Feliz a aclamada série Haverst Moon .
5º) ABZÛ
É o Journey do pc, com muito mais azul, mais quadradão e com um oceano para explorar. Preciso dizer mais alguma coisa? Não tinha como não me apaixonar na hora.
4º) Firewatch
Agora está ficando bom, já que eis um "walking simulator" com excelente história e personagens maduros. Alem de seus belíssimos gráficos, trama envolvente, o diferencial deste jogo é a excepcional interação com a chefe do Henry, a Delilah, que o jogador pode comentar sobre quase tudo com ela, via walk-talk, o que rende o melhor do game: os diálogos realistas e divertidos. Só poderia ter umas legendas em português, já que o jogo é dependente de leitura.
3º) INSIDE
O jogo com a MAIOR MÉDIA do ano até então, tanto pelo Gamerankings, quanto pelo Metacritics. O sucessor espiritual de Limbo faz o que se espera da Playdead: mundo sombrio, no controle de uma criança, resolvendo puzzles, com mortes brutais, sob uma narrativa ausente de diálogos e um bom e charmoso 2,5 D fazem deste jogo uma experiência única, digna de suceder um dos melhores indies de todos os tempos que é o Limbo. Arrisco a dizer, que pelas médias, pode até concorrer ao jogo do ano (e GANHAR!) em alguns sites.
2º SUPERHOT
Que jogo diferente! Que jogo divertido! Que jogo desafiador! E que jogo único! Um jogo de puzzle, cujo objetivo é derrotar seus inimigos que só se movem quando o jogador se move, enquanto acompanha uma trama hilária sobre um game que não quer ser crackeado, sendo que quando resolvido, um replay (editável dentro do jogo!) digno de qualquer filme de ação surge na tela! E agora ainda está em português! Simplesmente imperdível, @#$%&!!!!!
1º) The Witness
Jonathan Blow é o cara! O segundo game do criador de Braid pode ser descrito simplesmente como "um jogo de exploração de quebra-cabeças em uma ilha deserta", segundo o próprio. Mas eu prefiro dizer que é uma obra-prima. Pense numa mistura da saudosa série Myst, com um pouco de mistério, existencialismo, desafio, satisfação e é claro, labirintos. A ilha é aberta deste o início e cabe ao jogador ir solucionando os labirintos espalhados pela ilha, sem nenhuma pista ou diálogo. O resultado é não só uma experiência única, mas sim a melhor no gênero puzzle que já tive. Melhor do que Portal 1 e 2, Tetris ou até mesmo o Superhot. Cada área, os puzzles são diferentes, intuitivos sem facilitar e instigantes. Poderia facilmente ser o jogo do ano de 2016 se não fosse uma experiência que é aproveitável por poucos.
E o que esperar do resto do ano?
Bom, como de costume, em setembro as coisas devem melhorar e ir numa ascendente até final de novembro, quando começa a temporada das férias, festas e premiações.
Os "novos consoles" e periféricos darão as caras, o que poderá dar uma cara nova na indústria. Por isso não quero comentar nada sobre eles.
Creio que agora os lançamentos blockbusters irão se destacar mais, como é o caso do recente Deus Ex Mankind Divided, sendo menos medíocres que os do 1º semestre, sendo algumas promessas:
Setembro: Recore, Forza Horizon 3
Outubro: Gears of War 4, Mafia 3, The Last Guardian (Adiado: dezembro 2016), Civilization VI, Battlefield 1, Titanfall 2 e o próprio Playstation VR
Novembro: Dishonored 2, GT Sport, Watch_Dogs 2, Pokemon Sun & Moon e o que eu mais aguardo, Final Fantasy XV!
Dezembro: South Park: The Fractured But Whole (Adiado: 2017), Dead Rising 4, The Last Guardian
Tenho certeza que pelo menos 5 destes serão jogos excepcionais, mas por hora, fiquemos com os indies.
The Witness
Platform:
PC
124
Players
25
Check-ins
É uma boa ideia para @desafio. Vou ver se faço a minha lista pra postar durante a semana.