niltondeoliveira

É muito bom comparado aos anteriores mas não os supera. Nem ao menos os iguala.

Prova de uma vez por todas a excelência gráfica do jogo anterior; as diferenças entre esses dois estão longe de ser grandes, sendo de gerações distintas, mostra que o Santa Monica e a Sony usaram absolutamente todo o potencial do ps2 para o segundo game. Todo, sem restar uma gota.

Esse caminho até o parlamento tá me lembrando muito a fase na cidade de The Evil Within - até o ângulo da câmera é muito parecido; agora que fui apresentado aos bichinhos (a parte tutorial acabou) a coisa começa a esquentar.

Joel também tem sua "visão de detetive", mas a mira treme que é uma beleza; juntando itens desde já para dar o upgrade nisso.

Oi.

Você está há meses aqui na minha prateleira trocando olhares comigo. Eu olho para você, você me olha, mas nenhum dos dois tem coragem de chegar.

Seja difícil, não punitivo. Pelo menos não agora. A gente tá recém se conhecendo direito.

FINALIZADO

Pois bem, antes de tudo preciso reforçar o que falei anteriormente: gráficos ruins até para a época. Não capricharam no trabalho. Chega até a ser um vexame, tendo em vista que os anteriores são muito mais bonitos e com um contraste decente: cansei de, em um ponto escuro, pegar sem querer algum item (principalmente ervas). HORRÍVEL.

É o primeiro fora da sequência regular que jogo. Com certeza possui muito mais espírito de RE do que o 4 e o 5, por exemplo - sendo que o 4, como game em um todo, é muito melhor, claro.

Algo fácil de se perceber desde o início é o tom melancólico do jogo, que difere da trilogia original que mistura horror com ação - dando prioridade ao primeiro elemento - (2 e 3) e o 1 com seu clima de constante mistério. Code Veronica tem aura triste do início ao fim (auxiliado por uma trilha sonora braba), uma trama que gira em torno de relações pouco convencionais entre um casal de irmãos e que dá margem para algumas interpretações mais escabrosas sobre - apesar de para mim parecer que não havia algo mais ali, por conta do estilo e postura do irmão Ashford.

Fui obrigado a derrotar a primeira transformação da Alexia na faca. Deu trabalho, confesso que tive de ir atrás para saber quantas no meio dela eram necessárias. Passei, segui até o fim guardando tudo que era munição para a Claire - pensei que ia finalizar com ela - e quando chego no final tenho 1 bala de shotgun e 18 de pistola para matar o bicho. E dá para matar só com isso? Dá, mas eu não tava com saco. Recomecei no save anterior, tive de refazer algumas tarefas (incluindo a primeira Alexia, mas agora mais fácil) e fui para a "trocação" armado até os dentes.

Precisa de remake ao estilo do que foi feito do 2? Precisa. E se assim um dia fizerem, tem tudo para ser um jogaço.

(pois é, Steve, pois é...)

Papai Chris  (Redfield, não Ronaldo) chegou à ilha com seu barquinho e com ele surgiram as criaturas mais asquerosas da franquia  (depois da Ashley, claro): OS HUNTERS. E aqui os bichos tão filhos da puta demais; se você pensa que um tiro de shotgun á queima roupa na cara pode ser o suficiente para matá-los de uma vez ou causar dano o suficiente para consegui-lo em uma segunda tentativa a média distância, está enganado.

Feito o que tinha que fazer, o bonitão já partiu de CAÇA - sem nenhuma surpresinha no ar - para a Antártida. Agora já tá todo mundo lá. Vamos ver o que a loira venenosa - e o Wesker - nos reserva além de seus tentáculos.

Claire e seu amante cabaço acabam de chegar à Antártida. Não sei se aquele Tyrant vai voltar, mas o travecão é certo.

Os zumbis desse jogo só parecem ser muito lentos; um descuido e eles grudam no seu pescoço. E aquelas mutações gosmentas - mistura de William Birkin e Dhalsin do SF - são sacanas demais, mas nada que umas poucas flechas de fogo não resolvam.

Primeiras impressões

Graficamente é feio e grosseirao. Tanto na gameplay quanto nas cutscenes. Até chuvisco e má definição flagrantes há. Neste aspecto fica a impressão de que fizeram de qualquer jeito. Aquelas letras enormes que enchem a tela de forma exagerada, até míope entende aquilo a 100 metros de distância. Gráficos prerenderizados  (que nem sei se de fato podem ser chamados assim) horríveis. Feiura também causa desconforto.

Ok, eu sei que foi game de início de geração, mas dava para ter segurado um pouco a onda de querer deixar muita coisa da geração anteriora para trás. O 2 e o Nemesis são muito mais bonitos, refinados, definidos e agradáveis.

A mecânica da mira não compromete mas incomoda um pouco, e a Claire aqui não parece ser muito afeita a esmagar cabeças, limita-se a chuta-las.

Por enquanto fico nisso, até porque até agora não encontrei nada além de um doido tentando me matar com fuzil e um pivete retardado. Nada de monstros.

Finalizado.

Gostei. É bem diferente, mistura misticismo, uma beleza visual até poética com momentos bastante específicos de ação, estratégia e paciência  (o último colosso que o diga). Honra o padrão exclusivo Sony pela sua estória e momentos cinematográficos. Os cenários grandiosos - assim como os colossos - chamam atenção ate os dias de hoje, mas os pedaços de gameplay da remasterizacao de play 4 me obrigam a desejar joga-la também; em termos de gráficos não havia possibilidade de não ficar algo lindo, e a imersão deve ser ainda melhor por conta disso.

É um mundo vasto, muito belo, que em algumas partes te deixa a impressão de haver alguma criatura ou algo a mais escondidos, mesmo sabendo-se não ter nada além dos gigantes. Mundo aberto grande mas vazio; para a proposta do jogo não é um defeito, muito pelo contrário, pois casa perfeitamente com a narrativa; mas para o player não deixa de ser frustrante ver tudo aquilo sem nada, além do mais estando nós acostumados com games em mundo aberto que são diametralmente opostos.

Shadow of The Colossus cabe sim em uma lista de melhores de todos os tempos, mas dependendo de quantos games podem ser incluídos nela. Para uma mais vasta e aberta a mais vagas com certeza está. Para um menor, mais restrita, não, porque no meu entender, apesar de tudo, o jogo está longe de apresentar novidades conforme a gameplay avança. Isso não tira seus méritos nem o desmerece. 

Eu recomendo e to muito a fim de pegar o remaster da (ainda) atual geração. Ficou muito bonito.