Sair loucamente pelo tráfego é sempre divertido, mas é claro que nem
sempre na mesma proporção. Burnout é uma das minhas séries favoritas de
corrida e tem títulos excelentes, mas é claro que mesmo ela teve seus
altos e baixos durante os anos.
A série surgiu em 2001, criada pela Criterion e publicada pela Acclaim,
depois de dois jogos passou a ser publicada pela EA Games e
eventualmente foi deixada de lado porque a EA perdeu o juízo.
Sério, deixar Burnout morrer foi uma decisão estúpida demais.
Inicialmente até fez um certo sentido colocar a Criterion para fazer
Need For Speed, mas depois de um tempo reduziram o trabalho deles para
ajudar no desenvolvimento de outros jogos, como Star Wars Battlefront e
Battlefield V, o que é uma baita mancada!
Mas estamos divagando. Eu já fiz as análises de (quase) todos os
Burnouts existentes, então venham comigo e confiram quais deles devem
ser aclamados e quais devem ser jogados na fogueira!
8º lugar - Burnout Crash! (PlayStation 3, Xbox 360 e iOS)

Não seria certo dizer que Burnout Crash é decepcionante, afinal na hora
que qualquer um de nós viu o jogo pela primeira vez já era óbvio que
seria uma grande piada perto dos outros da série. Claro, era muito mais
barato e nunca tentou ser mais que um spin-off, mas ainda assim não há
motivos para perder tempo com ele.
Digo, todo o jogo é baseado no modo Crash que vimos nos Burnouts do PS2,
mas o fato é que o modo Crash desses jogos é MUITO mais interessante,
sendo que é apenas um modo dentro de algo muito maior.
Burnout Crash está mais um jogo bobinho de navegador ou de celular (ele
até foi lançado para celulares, na verdade) e só serve para ser a ovelha
negra da franquia. A EA teria gasto seu dinheiro muito melhor num DLC
do modo Crash Para o Burnout Paradise, uma coisa que realmente faria
sentido e seria bem-vinda pelos fãs.
Aliás, eu sempre achei que o Crash tinha sido feito por outro estúdio,
mas realmente foi a Criterion! Ora diabos, não esperava isso deles!
7º lugar - Burnout Legends (PSP e Nintendo DS)

Se for para esquecer completamente a existência de um jogo da série,
Legends provavelmente será a vítima. E não é por acaso, pois ele não tem
nada de especial.
Lançado para os portáteis da Sony e Nintendo, Legends só junta pistas e
carros dos três primeiros jogos e reproduz o gameplay do Burnout 3. Se
você estivesse doido para jogar um Burnout portátil e não ligasse para
os sacrifícios técnicos (principalmente no DS), Legends seria uma boa
pedida, mas em todos os outros casos não existe motivo para se importar
com ele.
6º lugar - Burnout (PlayStation 2, GameCube e Xbox)
Veja a análise completa aqui

Sem querer desrespeitar o começo humilde dessa grande série, mas diabos, era humilde demais!
Não há nada de extremamente errado nesse primeiro jogo, mas ao mesmo
tempo ele não tem nada do que faz a série ser tão especial nos jogos que
vieram depois. Ao jogá-lo ele me parece aqueles jogos meio genéricos de
fliperama, que diverte por um tempo mas que não é o tipo de jogo que eu
me dedicaria por horas e horas.
As características mais marcantes da série surgiram depois, como o modo
Crash (no Burnout 2) e os takedowns (no Burnout 3), então esse primeiro
jogo só traz a fórmula mais básica mesmo, com as corridas no meio do
trânsito.
5º lugar - Burnout Dominator (PlayStation 2)
Veja a análise completa aqui

Dominator foi o único jogo principal da série que não foi feito pela
Criterion, ficando nas mãos de outro estúdio da EA enquanto a Criterion
fazia Paradise.
Obviamente o jogo não arrisca muita coisa, mas ainda assim toma uma
mudança considerável em relação ao 3 e ao Revenge ao ressuscitar o
estilo original do turbo, onde temos que usar tudo de uma só vez e
podemos encaixar longos combos.
Os únicos deslizes que Dominator comete são tirar o modo Crash (o que
não faz sentido, já que a ideia do jogo era juntar os elementos
principais da série) e dedicar uma parte muito grande do modo carreira
para desafios variados, ao invés de eventos mais legais como corridas e
Road rages. Fora isso ele tem um gameplay divertido, as corridas se
tornam bem
alucinantes quando estamos dentro do combo e a presença dos takedowns
também contribui bastante.
4º lugar - Burnout 2: Point of Impact (PlayStation 2, GameCube e Xbox)
Veja a análise completa aqui

A partir daqui as coisas ficam realmente boas!
Burnout 2 vem antes da pegada mais agressiva da série e é um jogo de
corridas mais padrão, mas é muito alucinante e consegue estar entre os
mais legais do PS2.
Sua fórmula não tem nada a mais que no primeiro jogo, mas ele executa
tudo de uma maneira muito melhor. Os combos de turbo vêm numa facilidade
bem maior, o que cria velocidades absurdas e torna os obstáculos muito
mais perigosos. Atravessar rodovias cheias de carros com um combo
alcançando os x10 ou mais e saber que é preciso se arriscar para
continuar esse combo é realmente empolgante.
Até dá dó de colocá-lo só em quarto lugar, pois ele é muito bom, mas a
verdade é que a série alcançou outro patamar a partir do terceiro jogo,
então essa posição é justa para ele.
3º lugar - Burnout Revenge (PlayStation 2, Xbox e Xbox 360)
Veja a análise completa aqui

Depois de introduzir o gameplay agressivo em Burnout 3, a Criterion
pensou "será que dá para deixar AINDA MAIS agressivo?" e o resultado foi
Revenge, o jogo da série com mais carcaças de carros por metro
quadrado.
Revenge faz uma grande mudança que não conquistou todos os jogadores,
mas que é divertida pra diabo: poder bater no carros do tráfego, desde
que não estejam na contramão ou sejam grandes demais. Ver uma fileira de
carros e então passar por ela como se fossem feitos de papelão é
absurdamente satisfatório!
Essa novidade é implementada no sistema de takedowns - ver um carro
dando sopa e jogá-lo diretamente para um inimigo é espetacular - e
também dá espaço para um novo evento, o Traffic Attack, que é exclusivo
desse título e um dos mais divertidos da série.
Além disso temos pistas perfeitamente desenhadas, ótimas tanto para a
velocidade como para o combate, e que ainda possuem caminhos
alternativos, dando um novo nível de complexidade nas corridas. Com tudo
isso Revenge é diversão garantida e consegue ser bem mais que um clone
do terceiro jogo.
2º lugar - Burnout Paradise (PlayStation 3, Xbox 360 e PC)
Veja a análise completa aqui

Mesmo não tendo tantos títulos, a série Burnout experimentou diversas
ideias ao longo de seus jogos. A base de Burnout 1 e 2 eram as corridas
no tráfego os combos de turbos, o 3 introduziu os takedowns e o Revenge
veio com a ideia dos caminhos alternativos e de sair batendo em tudo.
Paradise veio depois de todos eles, sendo o último jogo sério da
franquia, e conseguiu a incrível façanha de juntar todas essas coisas
num só jogo!
Os takedowns e o tráfego continuam sendo a marca da série, os combos de
turbo aparecem nos carros mais velozes, os simples caminhos alternativos
evoluíram para um mapa totalmente aberto e até o Traffic Check consegue
retornar, aparecendo de forma menos absurda nos carros mais fortes.
Mas mesmo sem conhecer a série para entender como isso é impressionante,
Paradise ainda é um baita jogo. As corridas são frenéticas, o controle
dos carros é ótimo, independente do tipo, e Paradise City é um
playground muito divertido, tanto para correr como para encontrar os
trocentos colecionáveis que a equipe colocou no jogo.
De fato, diria que Paradise é o pacote mais completo da série Burnout. O
gameplay tem muita variedade, o número de eventos é enorme e os
desafios e colecionáveis têm o potencial para tirar muitas outras horas
da nossa dedicação. É sem dúvida uma das melhores experiências de
corrida tanto da série Burnout como da sétima geração!
1º lugar: Burnout 3: Takedown (PlayStation 2 e Xbox)
Veja a análise completa aqui

Considero Burnout 3 O MELHOR JOGO DE CORRIDAS
QUE JÁ FIZERAM, então não tinha como ser diferente. Além de ser o melhor
jogo da série, ele é também o mais ambicioso e arriscado.
Digo, a principal mecânica dos dois primeiros jogos eram os combos de
turbo, mas ao fazer Burnout 3 a Criterion pensou "Nah, a gente não
precisa disso" e o fato era que eles realmente não precisavam, pois a
introdução dos takedowns foi perfeita e o jogo ficou excelente!
Aqui foi onde Burnout passou de uma série boa para um ícone dos jogos de
corrida arcade. Os cenários e pistas são sensacionais, a sensação de
velocidade é alucinante e fazer takedowns é viciante, tanto que muitas
vezes ficamos bem mais focados em destruir os inimigos do que em vencer a
corrida.
Takedowns continuam divertidos
no resto da série, mas diria que nenhum deles dá uma sensação tão boa
quanto o 3. O peso do carro, a velocidade e o contato com os outros
carros é combinado de forma excelente!
E eu disse que Paradise é o maior pacote pelo tanto de conteúdo, mas o 3
também tem uma penca de coisas para fazer e diria que são coisas que
conquistam mais a nossa dedicação. 173 eventos no World Tour, recordes
no modo Crash e os Signature Takedowns, que são ótimos desafios!
Aliás, é claro que não fizeram isso porque daria muito mais trabalho,
mas esse é o jogo que merecia ser remasterizado! Também envelheceu muito
bem, mas faz muito mais sentido que o Paradise! Ele é simplesmente a
experiência suprema do universo Burnout!
Joga o Revenge tbm (pra min os dois empatam em qualidade)
Esse jogo eu parei nos 80% por conta de uma corrida de F1 que nunca consegui passar
Bom saber que a versão 1.6 finalmente consertou esse jogo tenho que rejogar qualquer dia